Cidades, Estados, países, cargos políticos e dinheiro são criações humanas. E como tais, deveriam estar a bem da população como um todo e não em prol de interesses diminutos e egoísticos.
Como Espiritualista, me espanto com a individualidade exacerbada e as mentiras em prol de interesses mesquinhos.
Como jurista com formação em direito público e apaixonado pelo Brasil, me espanto com o desmantelamento do Estado (em todos os níveis) como estrutura de equilíbrio da sociedade e o fortalecimento de grupos particulares de poder, antagônicos ao próprio conceito de democracia. É a apropriação do público pelo particular. Ocorre isso quando o Estado cede seguidamente tudo o que há (para tentar utilizar termos neutros sem apontar exatamente o que) para grupos privados e quando o Estado valoriza mais a repressão em seus mais diversos atos que o cuidado com as pessoas! Isso é o desmantelamento do Estado e a sua fragmentação em benefício de grandes grupos econômicos, deixando o Estado de poder defender os interesses legitimamente nacionais, passando os gigantes grupos privados a defender interesses transnacionais. Assim, em curto espaço de tempo, o Estado deixa de poder defender os interesses da população e até de fazer a defesa dos interesses nacionais e de seu território.
Um Estado forte (presente, mas não autoritário) e que respeita as pessoas e o individuo, sempre com e em harmonia, facilita o crescimento Espiritual de cada um e deveria ser uma proposta de todos os verdadeiros Espiritualistas.