segunda-feira, 19 de maio de 2025

A HISTÓRIA DA PALESTINA, ISRAEL E A SUA DEFESA POR PAÍSES IMPERIALISTAS

Nenhum povo pode justificar seus direitos na sua Fé! Não precisa ser inteligente para perceber que, se isso acontecer, haverá uma sobreposição de sua religião sobre as demais, sem possibilidade de diálogo e contestação. Seria claramente uma espécie de imperialismo da Fé contra a ciência e a verdade!

Mas ainda que isso seja possível, a Bíblia que conhecemos fala que na Terra Santa, Canaã, antes do povo judeu, viviam os cananeus, o mesmo povo ancestral que vivia no Líbano e do qual os fenícios e os atuais libaneses são descendentes.

Depois colocaram por lá os filisteus, dos quais os palestinos seriam originários. Verdade? Relativa. Os palestinos são descendentes de todos os povos que por lá passaram, sejam cananeus, filisteus, babilônios, judeus, persas, gregos, árabes, europeus, turcos e gregos.

Os palestinos são um caldeirão étnico, mas que, com o passar dos tempos, aderiu à língua, costumes e cultura árabes, em razão de sua influência por séculos. A religião predominante foi mudando com o passar dos tempos, do politeísmo inicial a, hoje, islamismo e cristianismo. Os judeus palestinos, assim como muitos judeus sírios, judeus libaneses e judeus de outros países, emigraram para o hoje Israel. Ainda existem judeus sírios e judeus libaneses, nesses respectivos países, mas desde a criação deo Estado de Israel se desconhece a existência de judeus palestinos, ou seja, que moram em território palestino.

Palestinos são o povo que, mesmo com as guerras, por questão de fé e costumes, optou por permanecer na Terra Santa. 

A Palestina e o atual Israel eram, na verdade, um pedaço de Canaã, como diz a Bíblia e como dizem estudos científicos e arqueológicos. 

Os judeus não foram os primeiros a lá habitar, mesmo segundo a Bíblia.

Os palestinos sempre permaneceram por lá e hoje são majoritariamente ou, face à miscigenação, praticamente totalmente semitas, assim como o são os judeus dos países árabes. Discute-se, por óbvio, se aqueles que foram convertidos ao judaísmo na Europa são, verdadeiramente, semitas.

Lembre-se que semitas, inclusive biblicamente, são os descendentes de Sem, filho de Noé, e que habitaram regiões do Oeste da Ásia, equivocadamente chamado de Oriente Médio. Assim, para ser semita é necessário descender de povo do Oriente Médio, algo que europeu efetivamente não é. 

Por isso, muitos questionam a presença de judeus europeus (convertidos e não aqueles que foram fruto da diáspora) em Israel sendo chamados de semitas! 

É o que se chama de ocidentalização do Oriente Médio como medida imperialista com interesses energéticos da região, leia-se petróleo.  Embora Israel não seja um grande produtor, ele está localizado estrategicamente ao lado dos maiores produtores históricos  de petróleo (Arábia Saudita, Iraque e Irã...).

Israel não é fruto só do sionismo, mas dos interesses imperialistas nas fontes energéticas da região. E aí está o motivo de Israel ser tão protegido pelas potências ocidentais, ainda que cometa excessos, crimes de guerra, crimes contra a humanidade e genocídios. 

Para refletir:

Para viver, sinta, sonhe e ame.
Não deseje apenas coisas materiais.
Deseje o bem e multiplique as boas ações.
Sorria, sim. Mas ame mais.

Ame a si, aos outros, a quem está próximo e distante.
Ame quem errou e quem acertou.
Não diferencie.

O amor não julga. O amor não pune. O amor aceita.
Pense nisso e aceite a vida.

Vamos brincar com as palavras?



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