A regra do concurso público no Brasil só foi instituída com Getúlio Vargas, há quase um século. Hoje, manobras legais permitem a terceirização e contratações de apadrinhados por essa forma.
Por outro lado, algumas classes privilegiadas do funcionalismo chegam a ganhar duas centenas de milhares de reais mensais. Um avilte!
Enquanto isso, professores, médicos e pesquisadores são mal remunerados no serviço público. Afinal, que desorganização é essa? A quem interessa um Estado assim? Penso que aos que querem o fim do Estado, com a implementação do dito Estado mínimo. Mínimo para a população e máximo para algumas classes ligadas ao poder, incluindo banqueiros e a elite do serviço público, numa espécie de República Aristocrática.
Ser bem remunerado é uma coisa. Ultrapassar limites legais, éticos e morais é outra coisa bem diferente!
Precisamos de um serviço público de qualidade, bem estruturado e remunerado dentro dos limites éticos e legais, que fiscalize e aja eficazmente e, acima de tudo, esteja a serviço do País!