O NACIONALISMO NÃO SIGNIFICA ADMIRAÇÃO PELOS POLÍTICOS, QUE SÃO PASSAGEIROS, MAS AMOR PELA PÁTRIA E PELO SEU POVO, QUE SÃO A RAIZ DA TERNURA E O MOTIVO DE NOSSA EXISTÊNCIA.

sábado, 13 de dezembro de 2025

INFORMAÇÃO DE GEOPOLITICA EM PRIMEIRA MÃO SÓ NA VAMOS TV

Hoje à noite, pontualmente às 19 hs, a VAMOS TV vai trazer uma notícia sobre geopolítica que a mídia brasileira não apura e  desconhece totalmente. A mais recente revolução colorida (golpe) COMPROVADAMENTE patrocinada pelos Estados Unidos, bem ao lado da China e da Índia. Não perca! 

A VAMOS TV é o primeiro canal brasileiro a divulgar essa informação, citando expressamente os órgãos do governo estadunidense que participaram dessas ações. 

Não seja você também mais um chapéu ou chifre de alumínio. Geopolítica é na VAMOS TV, um dos canais nanicos no YouTube. 

Lembre-se que somente saberemos mais de nós mesmos e do Brasil se conhecermos e soubermos o que acontece no mundo, sem maquiagem! 

TRUMP. BOLSONARO E BRASIL.

Trump cede em tarifas para o Brasil, exceto para alguns itens comerciais, e por fim à aplicação de sanções ao Ministro do STF Alexandre de Moraes e esposa. 

Talvez agora já dê para perceber que a possibilidade levantada por este Blog de Trump ter entregue a iminência de fuga de Bolsonaro ao governo brasileiro ser mais que uma mera teoria da conspiração. 

Bolsonaro está inelegível e preso, não sendo capaz de defender os interesses dos Estados Unidos. Há vários outros candidatos capazes disso. Assim, Bolsonaro teria se tornado um peso morto ao governo dos EUA, não lhe convindo criar rusgas com o Brasil por conta dele e sua família. 

Se este blogueiro estiver certo, os EUA, em questão de poucos meses, deportarão ou entregarão muitos dos foragidos que lá se encontram. Se Eduardo aprontar, pode vir até a "desaparecer" por ação da inteligência dos EUA. Seria questão de tempo. Se essas hipóteses se confirmarem,  pode ter certeza de que Bolsonaro, como todo traidor da pátria, foi rifado pelo país para quem tinha vendido a alma e muitos dos interesses do Brasil.

Palestinos e ucranianos, o que têm em comum?

O que os semitas palestinos e os eslavos ucranianos têm em comum? 

Ambos são vítimas de guerras desproporcionais onde interesses financeiros e geopolíticos gritam mais alto. 

Morreram mais de 90 mil palestinos, se forem contabilizados os mortos e os desaparecidos que se encontram sob escombros. A morte através de execuções e de fome, dentre outros crimes de guerras, caracterizam o conflito como o primeiro genocídio transmitido 24 hs ao vivo. Por outro lado, informações não confirmadas apontam para a morte e baixa de cerca de 1 milhão e meio de soldados ucranianos, um número assustador e que refletirá economicamente numa futura Ucrânia pacificada.

Em ambos os casos, Estados Unidos e países da OTAN, com raras exceções, foram os responsáveis pelo fornecimento de armas e dinheiro que prorrogou as duas guerras, uma comandada pelo inexperiente Zelensky e outra por Netanyahu, um experiente primeiro-ministro extremista. Ambos têm em comum o fato de estarem ligados a grupos de extrema direita e serem sionistas.

O resultado econômico da guerra é catastrófico para os palestinos, mas também atinge muito de perto Israel e Ucrânia. O resultado humanitário, por sua vez, é único e caracteriza o momento que vivemos, o de esconder fatos e de mentir sobre dados e  eventos, formas da extrema direita de agir, como já denunciava o ex-agente de inteligência Edward Snowden em seu livro "Eterna Vigilância". 

A tentativa dos extremistas é de alterar fatos e dados, algo facilmente possibilitado pelas Big Techs. 

Outra coincidência entre Ucrânia e Israel é que a Israel de 1948 foi a terra delimitada para os judeus pela ONU. Na Ucrânia, a península da Criméia, hoje declarada russa pelo governo desse país, foi destinada, de forma autônoma, a agricultores  judeus soviéticos, à época da União Soviética, antes da Segunda Guerra Mundial.

sexta-feira, 12 de dezembro de 2025

BAIA DE GUANTÁNAMO - DA PRISÃO MILITAR E DA BASE NAVAL MILITAR

 

A baia de Guantánamo se situa em território cubano, mas os Estados Unidos ocupam parte dela há 122 anos, com uma base naval militar.

Falaremos da Base Naval e do seu histórico, que é interessantíssimo, ao final. Vamos, agora, tratar da prisão militar que foi destinada a presos supostamente terroristas, fato que é mais conhecido pelos brasileiros.

 

Da prisão militar

A partir de 2001, depois do chamado 11 de setembro, a prisão militar existente na base de Guantánamo começou a ser utilizada para a detenção de estrangeiros acusados de terrorismo, na chamada guerra ao terror, iniciada pelo ex-presidente estadunidense Bush II, principalmente contra membros da Al Qaeda, ainda existente e atuante no Oeste da Ásia e África.

A utilização da prisão da base tinha como pretexto de que seria mais seguro aos estadunidenses de que terroristas permanecessem presos fora dos Estados Unidos continental.

A maior parte dos detidos é de iraquianos e afegãos e há relatos de que adolescentes a partir de 13 anos se encontram detidos na base.

A ONU já pediu o fechamento da prisão de Guantánamo e de todas as prisões que a CIA estadunidense mantém ao redor do mundo, pedindo o fim das torturas.

Como são secretas, as prisões da CIA, voltadas principalmente para a detenção dos chamados inimigos dos Estados Unidos, são de difícil apuração pela imprensa. Segundo o site https://www.opensocietyfoundations.org/, tais centros de detenção se encontrariam no Iraque, na Jordânia, no Paquistão, Tailândia, Egito, Marrocos e até em países europeus. Até aviões e navios serviriam de local para interrogatório e detenção inicial dos prisioneiros da agência de inteligência estadunidense.

Em 2005, os Estados Unidos, descaradamente, solicitaram ao Brasil que recebesse prisioneiros uigures chineses que estavam detidos em Guantánamo como refugiados. O país se negou a recebê-los por duas perspectivas, creio. A primeira é que o recebimento como refugiados seria uma burla à legislação internacional sobre refugiados. A segunda é que isso muito possivelmente criaria uma rusga com o governo chinês.

Afinal, se eram refugiados como afirmava o governo, porque os Estados Unidos os mantinham presos ilegalmente, ainda mais em Guantánamo?

Em 2009, o ex-presidente Barack Obama promete fechar a prisão de Guantánamo, mas ela continua a abrigar presos até hoje.

 

Da Base Naval

Em 1492, o primeiro estrangeiro botou os pés na Baía de Guantánamo. Era Cristóvão Colombo em sua “descoberta” da América.

A Base Naval militar estadunidense na Baía de Guantánamo tem 117 quilômetros quadrados, o equivalente a duas cidades de Osasco. E é nessa imensidão que, ao lado de enorme pista de pouco, porto com navios de guerra, centros de treinamento e alojamentos também se encontram os centros de detenção militar, conhecidos por Prisão de Guantánamo.

Cerca de 5.300 pessoas, entre civis e militares, trabalham na Base.

A pergunta que você deve estar se fazendo é como os Estados Unidos têm uma base tão grande em um país que é considerado inimigo e que sofrem embargos há mais de sessenta anos.

Lembre-se que Cuba está a cerca de 120 quilômetros de distância do território continental dos Estados Unidos, ou seja, é muito perto.

Cuba era vista como imprescindível à defesa territorial dos Estados Unidos, inclusive por Thomas Jefferson, que foi o terceiro presidente estadunidense, de 1801 a 1809, e um dos responsáveis pela Declaração de Independência.

Em 1823, um ano após a independência do Brasil, o então presidente estadunidense James Monroe apresentava a doutrina imperialista de América para os estadunidenses.

Ainda como colônia espanhola, Cuba tinha sérios receios de ser anexada pelos Estados Unidos. Em 1897, após iniciar sangrenta guerra contra o colonizador espanhol, consegue certa autonomia, mas a sua “independência” em relação aos espanhóis viria em 1898, após a intervenção militar dos Estados Unidos contra os soldados da Espanha na ilha. Foi com o Tratado de Paris que Cuba passou ao domínio temporário dos Estados Unidos.

Antes, os Estados Unidos já usufruíam certo prestígio econômico e social na ilha e com a independência, a influência dos Estados Unidos aumentou muito.

Nesse mesmo ano de 1898, os Estados Unidos se apropriaram de Porto Rico e Filipinas, até então colônias espanholas.

Até o advento da Revolução cubana, Cuba era um Estado vassalo dos Estados Unidos, servindo inclusive para o lazer, com prostituição e jogos de azar e os Estados Unidos intervieram militarmente algumas vezes em Cuba.

E é nesse contexto de poderio estadunidense sobre Cuba que em fevereiro de 1903 é assinado um Convênio, entre os presidente cubano, Estrada Palma, e estadunidense, Theodore Roosevelt, para a instituição da base naval dos Estados Unidos na Baia de Guantánamo, onde é previsto que a ocupação se dará pelo “tempo necessário”. Ainda em julho do mesmo ano é assinado um termo aditivo, chamado de Convênio Complementar, prevendo o pagamento anual de 2 mil pesos em moedas de ouro dos Estados Unidos.

Com a Revolução Cubana, em 1959, Cuba passou a exigir nos foros internacionais a devolução do seu território e a saída imediata dos estadunidenses, sem êxito. E desde então o aluguel só foi cobrado uma única vez pelo governo cubano.

O aluguel, segundo cálculos do governo dos Estados Unidos em 1973, estaria em US$ 4.085 por ano.

 

Dicas de livros sobre o tema:

La Base Naval de Guantánamo, de Olga Miranda, Ciencias Sociales, Cuba

Diário de Guantánamo, de Mahvish Rukhsana Khan, Larousse, Brasil

La Guerra Secreta – Proyecto Cuba, de Fabian Escalante Font, Ciencias Sociales, Cuba

quinta-feira, 11 de dezembro de 2025

A ERA DA INFORMAÇÃO SUCEDIDA PELA ERA DOS NEGÓCIOS DE INFORMAÇÃO, INTELIGÊNCIA ARTIFICIAL E O ESTOURO DA BOLHA E DO NEOLIBERALISMO

Vivemos ainda na Era da Informação, certo? Não. A Era da informação deu lugar à Era  dos negócios de informação. Explico.

Nunca a humanidade teve acesso a tanta informação. Muito se deveu à internet, que permitiu acesso a informações de todo o globo e a que muitos produzissem informação, conhecimento.

Só que essa nova era não é mais de conhecimento da informação, mesmo, e sim sobre cada indivíduo, de negócios envolvendo o que se sabe sobre cada um e o próprio mundo. Comercializam-se dados.

Tudo o que fazemos no mundo virtual é conhecido pelas grandes plataformas. Tudo o que falamos em casa, no trabalho e na rua também, se estivermos ao lado de um celular. Os trajetos que percorremos quando usamos aplicativos ou fazemos uma pesquisa de localização também é sabido. As empresas vendem parte dessa informação a empresas de marketing, para conhecimento de nosso perfil. Dizem que as agências de inteligência estadunidenses a tudo monitoram de forma automática, com o consentimento tácito das grandes "big techs" dos Estados Unidos. 

As nossas imagens nas diversas câmeras instaladas nas ruas e estradas ou até obtidas por drones são controladas pelos sistemas de segurança.

Nossa movimentação bancária também é controlada, ainda que indiretamente.

Agora, o conhecimento adquirido pela humanidade é utilizado pelos sistemas de informação para suas inteligências artificiais, que podem criar imagens e vídeos falsos com base em uma enorme base de dados e calcular tendências, rotas também com base no banco de dados existente. Obviamente, aí tem um critério subjetivo daquele que manipulou os dados para o negócio. O restante é objetivo, matemático, muito longe da capacidade de percepção e intuição humanas, de nossa inteligência. É, tão somente, um grande negócio que está criando uma enorme bolha financeira e pode estourar a qualquer momento, levando consigo a economia estadunidense a um enorme buraco, com reflexos danosos no mundo inteiro.

No neoliberalismo, nada mais lógico que perceber o conhecimento não como uma conquista da humanidade, mas como algo a ser utilizado por poucos para ganhos financeiros e controle social. Seja bem vindo a uma das últimas etapas do neoliberalismo.

Todo o controle e comércio sobre informações e a inteligência artificial que utiliza todos os dados existentes e previamente  fornecidos, estão criando amarras mentais, econômicas e sociais nos indivíduos, e também no que resta dos Estados-Nação. A explosão da bolha financeira é questão de pouco tempo. O afundamento dos Estados Unidos e do neoliberalismo parece estar mais próximo a cada dia. 

A consequência imediata será uma crise econômica no ocidente, com possíveis reflexos no mundo inteiro, e uma posterior libertação dos Estados e das pessoas para uma nova Era, não ditada mais por interesses imperialistas e financistas.

Ainda estamos longe de uma sociedade liberta das amarras dos poderes econômico e imperial, mas nos aproximamos do caminho.

quarta-feira, 10 de dezembro de 2025

URGENTE. UMA PARCELA DO CONGRESSO SEQUESTROU A CÂMARA E AGE CONTRA O PAÍS

Há muito tempo denunciei que o Brasil já estava sob continuo ataque, mas errei a data. Está sob contínuo ataque desde 2013, muito tempo antes, e continua, sem qualquer trégua. 

2013 foi o ano da revelação das escutas ilegais de Dilma e de dirigentes da Petrobras por agências de espionagem estadunidenses.

Mas o ataque iniciado pelos EUA continuou por ações internas de brasileiros, muitos deles congressistas e servidores públicos. 

A lava-jato serviu de instrumento jurídico para perseguir um partido político em especial e destruir empresas brasileiras de ponta. A Petrobrás só sobreviveu por que era gigante. Enormes empreiteiras, que inclusive participavam do projeto de desenvolvimento do nosso submarino de propulsão nuclear, quebraram. Projeto de submarino, esse, boicotado, temido e repelido pelos EUA. Os meios utilizados, os resultados e a participação de órgãos dos Estados Unidos na saga judicial evidenciam as ilegalidades e os fins.

Há denúncias formais de que Desembargadores do TRF 4 sofreram chantagem. O silêncio reina no tribunal. Se for verdade, será motivo para a abertura imediata de vários processos cíveis e penais contra o hoje Senador Sérgio Moro, antigo juiz e estrela da Lava Jato.

A morte de um Ministro do STF, extremamente sério e avesso a holofotes, também entra no radar. 

Na madrugada de hoje, a Câmara aprovou o texto base para diminuir as penas de todos os processados contra o Estado de Direito no 8 de janeiro, mas não só eles. Não fizeram uma lei para favorecer pessoas determinadas, pois iria contra o princípio da impessoalidade, mas abriram as portas para beneficiar chefes de quadrilhas, corruptos e outros perigosos condenados, como alertou a deputada federal Tabata Amaral. Uma vergonha. Um acinte à ética, aos serviços de segurança, ao Judiciário Brasileiro e ao povo deste país. 

Quando uma das casas do próprio Congresso age contra o Brasil, não vivemos um ataque estrangeiro, mas interno. É uma espécie moderna e kafkiana de guerra civil, onde parcela de um dos poderes visa minar o Estado Brasileiro e os princípios de ordem e progresso estampados em nossa bandeira, beneficiando vários tipos de organizações criminosas, muito além do 8 de janeiro.

A negociata é clara. Chefões do PCC e do CV, grandes sonegadores e perigosos financistas de organizações criminosas  devem estar a soltar rojões. Essa Câmara dos Deputados mostrou quem é quem e os interesses defendidos. Os manifestantes e baderneiros do 8 de janeiro nunca foram o alvo desse projeto. Utilizou esses peixes pequenos para beneficiar gente muito graúda e  perigosa.

O Brasil não pode ser o paraíso de criminosos, pouco menos de delinquentes de organizações criminosas, como a Câmara pretendeu fazer com a aprovação desse projeto inconstitucional. O Senado há que barrar, não apenas pelas inconstitucionalidade e ilegalidades existentes, mas pelo sério risco à segurança pública, bem como aos interesses públicos dos entes federados, à própria ética e pelo Brasil.

Os que participaram do 8 de janeiro foram massa de manobra, como os eleitores desses deputados que aprovaram esse odioso e abjeto projeto. É hora do povo brasileiro dar o troco e não reeleger nenhum desses  deputados que demonstraram estar a serviço de organizações criminosas muito poderosas e perigosas. 

BOLSONARO DESISTE DA CANDIDATURA. QUAL SERÁ O MOTIVO?

De repente, do nada, Bolsonaro desiste da candidatura à presidência, mesmo estando preso e inelegível. 

A que isso se deve?

Não se pode esquecer que Bolsonaro é extremamente personalista e jamais admitiu que alguém ao seu redor começasse a crescer e a aparecer sem o seu aval. 

Mesmo condenado e inelegível, Bolsonaro manteve sua pré candidatura e a formulação de anistia para os crimes pelos quais foi processado, sentenciado e preso. 

O apoio ao Senador Flávio Bolsonaro se deve à personalidade deste de político tradicional? Com certeza, não. Nem à sua habilidade de negociação. Porém, após ser indicado, Flávio já confessou que pode abrir mão da candidatura, dando a entender que apoiaria o governador de São Paulo nessa empreitada. Então por que Bolsonaro teria indicado Flávio e não Tarcísio, de uma vez? 

Por qual motivo a família Bolsonaro, de repente, contrariamente a tudo o que sempre almejou, abre mão de ocupar a presidência, novamente?

Será que Bolsonaro percebeu que já não conta com o apoio de setor importante? Será esse o mercado financeiro? Ou será dos próprios Estados Unidos, que já considerariam Bolsonaro e família um peso morto e desnecessário às pretensões imperialistas, o que pode ter motivado, até mesmo, a entrega do plano de fuga de Bolsonaro ao governo brasileiro por setores do governo dos Estados Unidos (uma possibilidade apenas aventada por esse blog)?

Pode ser coincidência ou muita coincidência para ser apenas coincidência, mas não podemos deixar de analisar o contexto e os fatos envolvidos. Obviamente, jamais Bolsonaro, governo Lula e Trump falarão a respeito. A verdade resplandecerá um dia, mas ainda tardará. 

terça-feira, 9 de dezembro de 2025

EXCLUSIVO: TÓRIO E A NOSSA SOBERANIA


imagem: ReserchG/ate

Quando o Brasil caminha rumo à soberania, ou o presidente da República se afasta, ou é afastado ou perde a vida.

Assim foi com Getúlio Vargas, com João Goulart e com Dilma Roussef.

Bastou Getúlio Vargas proibir a venda para o exterior de tório e urânio para meses depois perder a vida. Logo em seguida, em 1955, o seu sucessor fez negociações secretas com o governo dos Estados Unidos para permitir a exploração de tório e urânio, em parceria, entre Brasil e Estados Unidos, com prioridade de compra pelos Estados Unidos e a preços muito módicos.

Àquela época, Estados Unidos e a então União Soviética disputavam a hegemonia nuclear.

Hoje, o Brasil enfrenta forte pressão dos Estados Unidos em relação às nossas terras raras, sendo o Brasil o detentor da segunda maior reserva de todo o globo.

Os Estados Unidos ameaçam invadir a Venezuela, sob o pretexto de combate ao narcotráfico. Muitos analistas citam o petróleo como causa principal das ameaças e pretensa invasão. Porém, além de ter as maiores reservas de petróleo do mundo, a Venezuela também possui uma importante reserva de tório, como se vê no mapa em destaque.

Considerando-se o histórico de pressão estadunidense, o povo brasileiro deve ficar alerta e, nas eleições a ocorrerem em 2026, prestigiar candidaturas que priorizem os interesses do Brasil e do povo brasileiro.

O Brasil perdeu, legal e também ilegalmente, muito tório desde final do século XIX, quando franceses, britânicos e estadunidenses usavam esse elemento radioativo para iluminar as ruas de suas cidades. Navios aportavam nos estados da Bahia e do Espírito Santo levando legal e ilegalmente toneladas de areias com tório.

Posteriormente, descobriu-se que tório era um elemento radioativo potente. Muitos países, então, começaram a preparar armamentos nucleares com base no tório, e não no urânio. Hoje, o único país que utiliza o tório para armamentos atômicos é a Índia.

Em março deste ano, a China descobriu uma reserva enorme de tório na Mongólia interior, região chinesa, capaz de suprir as necessidades energéticas da China por até 500 mil anos. Sim, quinhentos mil anos. A China já utiliza usinas nucleares a base de sal de tório para a produção de energia. Com essa descoberta, a China deve ter ultrapassado o Brasil na liderança de reservas desse elementos radioativo.

Daí a importância do tório para a China, mas também para o Brasil.

Tório é um elemento radioativo mais potente, menos poluente e mais abundante na natureza. O Brasil possui as maiores reservas estimadas de Tório, encontradas principalmente em Minas Gerais, Amapá, Paraíba, Espírito Santo e Bahia.

Considerando-se a necessidade energética, o Brasil não pode abrir mão da exploração de petróleo, mas como há finitude nessa exploração, além da questão ambiental e do aquecimento global, o Brasil já deve começar - e com urgência - a desenvolver o enriquecimento de tório para a produção de energia elétrica.

Quanto à questão de desenvolvimento de armas nucleares, há uma limitação constitucional. Creio que a questão deva ser devidamente discutida e posteriormente submetida ao voto popular. O Brasil não precisa usar armas nucleares, mas precisa conhecer todo o procedimento de enriquecimento de urânio e também de tório, e possuir um número suficiente de artefatos a dissuadir qualquer país de ameaçar ou tentar invadir ou praticar atos contra o país.

Ainda que optemos por não termos armas nucleares, o desenvolvimento energético pelo tório é questão estratégica e vital para o Brasil ser competitivo e liderar o hemisfério sul nessa tecnologia.

Tório, seja como elemento energético ou de artefato nuclear, é hoje um elemento de soberania nacional para o Brasil e os brasileiros.

segunda-feira, 8 de dezembro de 2025

CANDIDATURAS, MAS E O BRASIL?

Flavio Bolsonaro mal foi indicado pelo pai à candidatura à presidência da República e já diz que pode deixar o projeto de ser candidato à presidência.

Isso decorreria da falta de apoio popular à sua candidatura ou foi uma articulação para afastar Michele da candidatura bolsonarista?

Penso que foi uma articulação para afastar Michele e forçá-la a uma candidatura ao senado. Flávio dificilmente deixará de se candidatar, mas a deputado ou senador. Não desejará ficar sem mandato e vendo os resultados das pesquisas, pode ter ficado desmotivado a tentar a presidência.

Enquanto Flávio cita o governador do Estado de São Paulo, o governador do Paraná recebe apoio do centrão e da centro direita à candidatura à presidência. 

Independentemente dos candidatos, a eleição dever ser de um projeto nacionalista, pensando no Brasil e nos brasileiros, na reindustrialização, na tecnologia, na educação, na cultura, na saúde, na segurança pública, na defesa das fronteiras e dos interesses do Brasil. O Brasil não pode se apequenar!

Na terça sairá uma matéria bomba sobre o Brasil, exclusiva aqui do Blog, que você não pode perder!


 

domingo, 7 de dezembro de 2025

BRASIL. DIREITA, CENTRO E ESQUERDA DEVERIAM SE UNIR PELA DEFESA DO BRASIL.

A extrema direita, a direita e parte da esquerda adotam valores defendidos e divulgados pelos partidos Republicano e Democrata dos Estados Unidos, que nada têm a ver com o Brasil, a sua formação cultural e o seu povo.

O Brasil foi povoado inicialmente por povos vindos dos continentes africano, asiático e da Oceania, muito provavelmente nessa ordem. Estudos apontam genes de nossos povos originários ligados a povos da Oceania e da Ásia. Embora não haja ligação genética, estudiosa brasileira defende que há 30 mil anos povos africanos vieram de barcos ao Brasil, quando os oceanos eram muito mais baixos. Esses povos devem ter sido extintos quando em contato com povos vindos posteriormente, possivelmente em maior número. 

Posteriormente vieram os portugueses, que trouxeram, à força, e como escravizados, povos africanos, em seguida vieram outros europeus e mais recentemente gente do mundo inteiro.

Os Estados Unidos, ao contrário, têm pouca miscigenação, em comparação ao Brasil. A colonização por lá foi espanhola e inglesa e os povos originários são oriundos da Sibéria, pertencente hoje à  Rússia. 

A religião predominante de lá é cristã, mas não católica, e sim evangélica.

Os estadunidenses são os famosos falsos moralistas. Já os brasileiros têm menos pudor e enxergam melhor seus defeitos. 

Mas a extrema direita brasileira tem seguido a cartilha da supremacia branca, dos neonazistas, do conservadorismo religioso e moral adotado pelos estadunidenses. Parte da esquerda brasileira, do centro e da direita também adotam o discurso estadunidense, mas dos democratas, mais preocupados com a defesa do capital do que com as pessoas e o próprio  país. 

A esquerda dita raiz, que se preocupa principalmente com questões sociais, o desenvolvimentismo e a defesa do país, é tratada como anacrônica pela mídia hegemônica, alinhada aos pensamentos dos partidos democrata e republicano dos Estados Unidos. 

O neoliberalismo defendido pelos democratas fracassa em todo o mundo. Os Estados Unidos e a Europa estão visivelmente decadentes. Trump tenta defender um nacionalismo xenófobo, com ódio aos imigrantes e uma busca pouco analisada de reindustrialização e a falsa impressão de que os Estados Unidos ainda são a superpotência dos anos 60 e 70. 

O Brasil, nesse contexto, é a bola da vez. Tem tudo para assumir a liderança continental, seja pelo volume de sua população, sua economia, sua extensão territorial e sua capacidade de diálogo. Porém, por outro lado, os Estados Unidos cobiçam nossas riquezas, em especial petróleo, água e minerais, em especial as chamadas terras raras.

Assim, não precisa de altos estudos geopolíticos para perceber que o Brasil precisa, com urgência, se armar com o que há de mais barato e eficiente, como mísseis e drones, como defende parcela significativa de nossos militares, principalmente com produção local, para assegurar fornecimento e avanço tecnológico próprios. E no quesito nuclear, a direita (MBL) e a esquerda (PT, PDT e PSOL) concordam que o Brasil deve ter direito de ter seus armamentos nucleares próprios, para evitar e dissuadir ataques de potências e superpotências.  

Temos grande capacidade de desenvolver  urânio em nossas centrífugas, mas precisamos aprender com os indianos sobre o uso do tório como armamento nuclear e com os chineses sobre o uso desse mesmo elemento radioativo para a produção de energia, muito eficiente, ainda menos poluente e mais barata que o urânio, hoje usado em nossas usinas nucleares.

O Brasil tem um caminho que deveria seguir para proporcionar melhorias significativas a todos. Cabe à população, assim, votar em quem defenda efetivamente o Brasil, sua cultura, seus valores e interesses. 

sábado, 6 de dezembro de 2025

O SER NARCÍSICO E ABJETO

Vivemos a era dos extremos. Extremismos nas religiões, na política, no capitalismo e até nas relações humanas e, porque não dizer, na sexualidade.

O extremismo nas religiões é visível, esquecendo-se muitos do amor e da caridade e partindo para o discurso de ódio, da supremacia e até para ações de decapitação do diferente.

O extremismo na política ocorre com maior visibilidade no Brasil e nos Estados Unidos, com uma extrema direita com discurso de ódio a tudo e uma ala da esquerda que se distancia das questões primárias e urgentes, as sociais. 

O capitalismo extremista se vê no neoliberalismo, uma espécie de feudalismo moderno, com enfraquecimento do Estado, e o fim de políticas sociais. Esse capitalismo extremista esquece-se do ser humano, a razão maior de qualquer agrupamento de pessoas.

As relações humanas estão extremadas. Procuram-se seres "perfeitos" nas redes sociais, mas o desejo não é o de admiração, mas de consumo imediato. Enquanto houver perfeição e interesse as relações continuam. Quando não, descarta-se automaticamente. 

A sexualidade, tão aflorada e tão valorizada, deixou de ser algo particular, mas de interesse coletivo. Com exposição massiva da sexualidade nas redes sociais, nas conversas entre amigos e até para desconhecidos, todos valorizam o ser belo, construído em academia, de traços finos e sensual e, ao mesmo tempo vulgar. Quanto mais vulgar, mais exposto, mais aumenta-se o desejo. Em uma falsa ideia de liberdade de ser, valoriza-se o predador sexual e não o comedimento. Valoriza-se a exposição, a superficialidade e o marketing sexual e não a sexualidade efetivamente  aprofundada.

Nessa Era do não ser, mas do querer, o ser humano, sem um autoconhecimento básico ou profundo, se afunda no materialismo e no consumismo, ao mesmo tempo como carrasco, vítima e objeto de manipulação. 

A profundidade do ser, por detrás da Espiritualidade, cede ao modismo e superficialismo.

O ser que se julgava inteligente e à semelhança do Criador tornou-se um ser profundamente vazio, narcísico e abjeto.

sexta-feira, 5 de dezembro de 2025

O BUMERANGUE DA GEOPOLÍTICA E A VENEZUELA

Geopolítica, hoje em dia, com líderes fracos, não é bem um jogo de xadrez, sempre calculado, com movimentos imaginados e críveis, mas um lançamento de bumerangue, a depender da sorte do lançamento correto para que retorne da forma esperada. Caso a força de lançamento seja menor ou maior que a necessária, a rota e a velocidade de retorno poderá colocar o lançador em maus lençóis.

Feita essa introdução, vamos à análise da questão da Venezuela.

Os Estados Unidos querem as riquezas da América Latina. O que acontecer na Venezuela pode ser apenas o início do que virá a ocorrer, em pouco tempo, em todo o continente, incluindo aí o Brasil.

Trump, que foi financiado pelas petroleiras estadunidenses, almeja o petróleo e gás bolivariano, venezuelano, possivelmente para permitir que essas empresas dos Estados Unidos explorem tais riquezas. e ganhem muito dinheiro, ao mesmo tempo em que os Estados Unidos possam repor suas reservas estratégicas.

Trump já efetuou o cerco econômico e monetário com as sanções e também os cercos aéreo e naval com seus navios estacionados à margem do país venezuelano. Contudo, nada aponta que efetuará uma invasão terrestre. Poderá, no máximo, em se tratando de invasão territoria, efetuar operações especiais com grupos de militares estadunidenses que poderão efetuar ataques pontuais ou tentar eliminar autoridades de destaque. Uma invasão com ocupação exigiria um número superior a 500 mil militares, beirando 1 milhão, o que é absolutamente inviável, hoje, para os EUA.

O mais provável, porém, será ocorrer ataques aéreos e navais, com mísseis lançados por aviões ou navios, a pontos determinados (mais restritamente) ou, de forma mais ampla, a vários pontos nevrálgicos, a fim de minar o poder de Maduro.

Os Estados Unidos de hoje, porém, não calculam suas jogadas. Faltam-lhes assessores e técnicos à altura daqueles existentes há meio século.

Eventuais derrubadas de caças estadunidenses ou afundamento de navio(s) por parte de forças venezuelanas poderão colocar Trump na parede. Ele tem pequeno apoio popular, a economia dos Estados Unidos não vai bem, e militares já começam a se manifestar contrariamente a essas ações na Venezuela. Parte de sua base de apoio é contrária a qualquer participação em guerras, e se Trump der início a ataques, poderá angariar a antipatia não apenas da maior parte da população que já não lhe é favorável, mas também de parte significativa de seus apoiadores, o que significa perda de apoio popular e político.

A jogada de Trump poderá marcar o reinício do tacão estadunidense nas riquezas da América Latina e também o próprio afundamento daquele e da economia e da hegemonia estadunidenses.

China, Irã e Rússia não devem estar assistindo isso de braços cruzados. Geopolítica, para os asiáticos, não se mede com régua linear nem com alardes e ameaças.

Quanto ao Brasil, a situação é delicada. Se houver ataques, aumentará o número de refugiados que buscarão refúgio no Brasil. Uma guerra continuada poderá afetar a nossa economia e criar problemas de segurança em nossas fronteiras com a Venezuela. O Brasil tem que se preparar para o futuro. Armar-se de forma econômica e inteligente é de rigor. Mísseis, drones e submarinos nucleares, ao lado do fortalecimento de nossas indústrias bélicas, satélites nacionais e sistemas de comunicação nacionais são de rigor. São para ontem!

quarta-feira, 3 de dezembro de 2025

O SEPULCRO NEOLIBERAL DO BRASIL-NAÇÃO

Não se faz um Brasil forte do dia para a noite, ainda mais quando desde sempre o país teve que sobreviver às artimanhas de desestabilização política e econômica dos Estados Unidos e a uma elite em boa parte entreguista.

Alguns nacionalistas conseguiram criar e fortalecer as universidades públicas, fomentar pesquisas acadêmicas e científicas, arquitetar nossa indústria de defesa, incentivar a industrialização, fortalecer a classe trabalhadora, trazer a mulher ao mesmo patamar político e social do homem, garantir a estabilidade e eficiência do serviço público, assegurar a cidadania e criar laços políticos e econômicos além dos países da OTAN. 

Muitos desses nacionalistas eram de esquerda, uns poucos de direita, de centro e centro esquerda, mas a enorme parte era de trabalhistas historicos, do PTB de Getúlio Vargas e do PDT de Brizola. 

É urgente que se dê andamento às conquistas de nossos antepassados e que se ensine às claras nos bancos escolares iniciais sobre o Brasil, seu histórico, sua formação, as guerras havidas, as conquistas feitas e os heróis de cada época. A formação é a base do Nacional e de identidade com a terra e o povo. Sem ela, restará a construção de uma individualidade trazida por plataformas estrangeiras, onde as pessoas se tornam objeto de manipulação de interesse externo que buscam apenas consumo e ideias paranóicas de um ego supervalorizado.

O ensino é  a base e o alicerce de uma Nação. Ao Brasil, com tantos entreguistas à vista, resta patente que falta fortalecer o ensino básico e de história do Brasil. Essa é a base, mas não podemos abrir mão de conquistas heróicas que o neoliberalismo entreguista visa desconstruir, aniquilar e sepulcrar.

terça-feira, 2 de dezembro de 2025

A JAULA DE CADA UM

Nascemos e já damos um choro. Nossa primeira recepção na vida não é lá a mais cordial. Poderia ser um colo, mas não é. Muitas vezes é um tapa ou um forte puxão do cordão umbilical.

A sociedade nos aprisiona em jaulas morais e criativas, criando rótulos e delimitando comportamentos e personalidades, além de pensamentos. Além dos dez Mandamentos que teriam sido recebidos por Moises, a sociedade nos impõe centenas de outros, o que nos afasta de nossos instintos primitivos de descobertas, inclusive da Espiritualidade. 

Os que têm problemas cognitivos e distúrbios são rotulados cientificamente, mas pouca atenção lhes é dada.

A sociedade, tão limitadora e castradora, desumaniza o indivíduo, criando um ser ideal patético, pasteurizado. As diferenças, essenciais para o crescimento evolutivo da humanidade, não são aproveitadas, mas objeto de escárnio público.

O indivíduo frágil sob qualquer aspecto, que se submete aos ditames da sociedade, mas sofre por ela, tem à sua frente a jaula moral reforçada como um inferno mental que o faz sofrer diuturnamente.

O ser que se liberta dessa jaula está livre para ser o que quiser.

Quando a outra jaula é física, e não mental, o ser que está lá ou é um bicho que serve ao deleite humano, um escravizado da natureza pelo homem, sem direito a território e suas próprias regras, ou um humano preso por castigo, pois caráter de ressocialização obviamente não há em qualquer jaula materializada.

Mas há os que invadem a jaula alheia, seja por surto, seja por revolta. A esses a condenação é a regra. Poucos tentarão compreender cada um, sua individualidade e suas dores. Os seres humanos são, portanto, meros objetos de outros seres humanos, escravos de todas as ordens, física e mental.

Poderia falar sobre os males que a inteligência artificial fará ao humano, aprisionando-o aos pensamentos de poucos, mas essa é outra jaula, a dos limites mentais.

Para refletir:

Para viver, sinta, sonhe e ame.
Não deseje apenas coisas materiais.
Deseje o bem e multiplique as boas ações.
Sorria, sim. Mas ame mais.

Ame a si, aos outros, a quem está próximo e distante.
Ame quem errou e quem acertou.
Não diferencie.

O amor não julga. O amor não pune. O amor aceita.
Pense nisso e aceite a vida.

Vamos brincar com as palavras?



Postagens populares

__________________________________________________________________________
___________________________________________________________________________________
NOTÍCIAS, OPINIÕES, ARTIGOS E MEROS ESCRITOS, POR CYRO SAADEH
um blog cheio de prosa e com muitos pingos nos "is"

___________________________________________________________________________________