O ocidente está decadente e, devido à sua fraqueza, os seus crimes começam a aparecer.
Netanyahu é a ponta de lança do interesses do dito ocidente no Oriente Médio, mas não está só. Os grupos terroristas - criados, treinados e financiados por Estados Unidos, Inglaterra, Israel, Turquia e países do golfo - que cortaram cabeças de cristãos, xiitas e minorias étnicas e religiosas no Iraque e na Síria, começam a dar as caras.
O grupo terrorista salafista que conquistou Damasco é ligado à Al Nusra, que tem como origem a tão propalada Al Qaeda, sempre acolhida nos quartéis e hospitais israelenses durante a guerra civil síria, fatos amplamente divulgados neste blog.
O líder terrorista que sequestrou Damasco e sua população foi repaginado pelos governos ocidentais e sua midia, e o seu governo, agora, é chamado de Democrático, ainda que continue a matar cristãos, xiitas, drusos, alauitas e outras minorias.
A limpeza étnica por lá não é sem propósito. Parece se alinhar com a que ocorre em Gaza, onde palestinos cristãos, palestinos ateus e palestinos muçulmanos são assassinados em um genocídio repleto de crueldade, onde a fome é usada como arma de guerra. E mesmo assim há cristãos que apoiam cega e impunemente os crimes do governo de Israel.
A reunião entre representantes dos governos israelense e terrorista sírio ocorreram secretamente, promovidos pelos Emirados Árabes Unidos. E quem divulgou isso não é a mídia russa, iraniana ou do Iêmen, mas o resistente e tradicional jornal independente Haaretz, de Israel.
Me nego a chamar o grupo terrorista que dominou a Síria de governo. Eles fizeram o povo sírio de refém e são ligados umbilicalmente aos interesses da OTAN, e não à causa síria.
Os governos dos países da OTAN, com destaque a Estados Unidos e Turquia, vão mostrando a sua verdadeira face. Israel, desesperado com o risco de prisão de Netanyahu e o franco desmoronamento estadunidense, se apressa em criar a grande Israel sionista, antes que seja tarde demais.