Através de Netanyahu, Israel tem se excedido, atacando os palestinos em Gaza e na Cisjordânia, o Iêmen, o Líbano, a Síria, o Irã, o Catar e a Tunísia.
No Catar, Israel invadiu o espaço aéreo, com o apoio dos EUA, e atingiu o prédio onde estavam sendo feitas tratativas de paz em Gaza.
O resultado? Nenhum alvo pretendido por Israel foi atingido.
Israel, além de não alcançar o seu objetivo, deixou claro que não quer diálogo ou acordo de paz. Mas praticou algo grave a toa, a invasão de um espaço aéreo e bombardeio à capital de um país com quem mantém relações.
Israel se isola cada vez mais, e não é a toa. Seus atos levam a um isolamento inédito para o Estado sionista. Seus aliados próximos são o grupo terrorista que domina a Síria, o rei decadente e impopular da Jordânia e o presidente que se transformou em ditador dos Estados Unidos.
Os Estados Unidos estão decadentes e em pouco tempo - possivelmente em questão inferior a uma década - deixarão de exercer poder no mundo afora. O rei da Jordânia está mais impopular a cada dia que passa e pode sofrer um golpe militar em breve. Quanto à Síria, Israel poderá beber do próprio veneno. Israel deu apoio discreto ao grupo terrorista que tomou o poder naquele país e mantém canal de diálogo com a sua liderança em Damasco. Mas, caso Israel sofra ataque em solo e seja invadido por um forte grupo ou um exército, o oportunismo inerente a grupos terroristas poderá levar ao grupo que domina Damasco, ou até mesmo a insurgentes desse grupo, invadir Israel para tomar o território que pertenceu por mil anos aos árabes e turcos.
Os passos errados subsequentes de Israel, ansioso por demonstrar força e poder, podem levar o Estado sionista a um fim próximo.
Parece que Netanyahu e Trump são especialistas em dar passos em falso e aproximarem-se da decadência e do fim.