O NACIONALISMO NÃO SIGNIFICA ADMIRAÇÃO PELOS POLÍTICOS, QUE SÃO PASSAGEIROS, MAS AMOR PELA PÁTRIA E PELO SEU POVO, QUE SÃO A RAIZ DA TERNURA E O MOTIVO DE NOSSA EXISTÊNCIA.

quarta-feira, 17 de setembro de 2025

ESTADOS UNIDOS

Os Estados Unidos são potência militar e econômica há mais de 100 anos e tornaram-se o maior império da humanidade com o fim da primeira guerra mundial e início da segunda.

Não há um ser humano vivo no dito ocidente expandido que não tenha aprendido que os Estados Unidos são uma potência em tudo. Só não o foram no futebol masculino. 

Ninguém comovia mais a humanidade dita ocidental que as histórias da Disney e de Hollywood. 

Ninguém encantou mais diversas gerações que as músicas variadas como o jazz, o rock, o pop e outras variações musicais dos EUA.

As Universidades dos Estados Unidos, os Centros de Pesquisa e Tecnologia e a NASA sempre fizeram crer que os EUA estavam centenas de anos à frente. Eram imbatíveis.

Até as Forças Armadas dos Estados Unidos eram consideradas moralmente elevadas e exerciam o bom policiamento do mundo. Seus inimigos é que eram maus e sanguinários.

O nazismo foi derrotado. O muro de Berlim caiu. A União Soviética se desintegrou. A linha de produção industrial foi para a  China, atrás de mais lucro e mão de obra barata. E tudo parecia fazer crer que os EUA dominariam hegemonicamente a humanidade por mais um século.

De repente, a internet, invenção militar dos Estados Unidos, e forte meio de manipulação mundial, serviu para mostrar que os EUA não  eram tudo isso.

Saúde pública inexistente, número assustador de pessoas sem teto, número estarrecedor de dependentes de droga largados nas ruas, declínio social e econômico, com diminuição da classe media e aumento da pobreza, surgimento de doenças de países pobres nos EUA, corrupção e lobbies poderosos em setores vitais, radicalismo político e pequenas e sucessivas rupturas da ordem democrática. Tudo isso em um país repleto de armas atômicas, população civil armada até com tanques de guerra e grandes grupos privados atuando nas Forças Armadas e dominando parte de seu poderio bélico. Tudo isso junto não poderia dar boa coisa. O caos estava dominando os próprios Estados Unidos. A tendência era e é a sua implosão e deterioração como Estado e automática fragmentação em pequenos territórios.

A grande potência hegemônica neoliberal passou a dividir poder com a sucessora da União Soviética comunista, a Rússia capitalista, e com a China capitalista com forte intervenção estatal. A Europa, decadente desde a Primeira Guerra Mundial, perdeu seu poder imperial e colonizador. Formava-se o que a China chama de Sul Global, um conjunto de países periféricos com economias emergentes, dentre eles o Brasil, a Índia, a Indonésia e a África do Sul, todos membros do BRICS que tanto assusta Donald Trump.

Uma nova formação geopolítica era evidente, ao mesmo tempo em que se revelava que quem venceu os nazistas, de fato, foram os soviéticos, que os EUA e europeus perdoaram diversos nazistas de seus crimes e os contrataram como cientistas, principalmente para o desenvolvimento de novos armamentos, que os EUA praticaram crimes de guerra no Japão, no Vietnã, no Iraque, na Síria e em diversos outros países. Que os EUA insuflaram golpes de Estado mundo afora, que os organismos internacionais foram arquitetados para controlar outros países, mas não os Estados Unidos, que tudo o que encantou boa parcela da humanidade por décadas era um meio de exportar o modo de vida estadunidense e de cativar, cegar e comprar corações, mentes e almas. As agências de notícia ocidentais eram armas poderosas para as inteligências e também de ordem geopolítica e de manipulação de massas.

A decadência moral dos EUA é também evidente ao prender quem denuncia ou se manifesta contra o genocídio em Gaza, enquanto permite e protege manifestações de nazistas. É a revelação da face maléfica escondida pelo poder da manipulação. 

O encantamento começa a se esfacelar juntamente com a estagnação econômica e ruína social.  Os Estados Unidos estão decadentes. China e Rússia surgem no cenário como novas potências, dividindo poder com os Estados Unidos.

A influência chinesa, com sua cultura pacífica e milenar, é crescente. Doramas, arte, filosofia, religiões, TikTok e seu poderio industrial impregnam países e os hábitos de bilhões de pessoas mundo afora, inclusive dentro dos EUA. 

Nesse cenário, o que restará dos EUA nesse mundo que eles próprios criaram? Terão o mesmo destino da União Soviética ou dos nazistas que tanto protegeram?

Para refletir:

Para viver, sinta, sonhe e ame.
Não deseje apenas coisas materiais.
Deseje o bem e multiplique as boas ações.
Sorria, sim. Mas ame mais.

Ame a si, aos outros, a quem está próximo e distante.
Ame quem errou e quem acertou.
Não diferencie.

O amor não julga. O amor não pune. O amor aceita.
Pense nisso e aceite a vida.

Vamos brincar com as palavras?



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