O NACIONALISMO NÃO SIGNIFICA ADMIRAÇÃO PELOS POLÍTICOS, QUE SÃO PASSAGEIROS, MAS AMOR PELA PÁTRIA E PELO SEU POVO, QUE SÃO A RAIZ DA TERNURA E O MOTIVO DE NOSSA EXISTÊNCIA.

quarta-feira, 3 de setembro de 2025

AVIBRÁS - EMPRESA ESTRATÉGICA PARA A DEFESA E TAMBÉM PARA O DESENVOLVIMENTO BRASILEIRO EM CURSO.

Leia abaixo trechos de uma importante matéria publicada no site Sputnik Brasil (https://noticiabrasil.net.br/20250902/crise-na-avibras-atrasos-de-salarios-e-risco-a-tecnologia-de-defesa-do-brasil-42887550.html) a respeito de uma das mais importantes indústrias de defesa brasileiras, a AVIBRÁS, que está em recuperação judicial (antigo processo falimentar), prestes a encerrar atividades ou a ser vendida a estrangeiros. É necessário que todos os entes federativos brasileiros se unam em um momento tão sensível para a história do Brasil. 

O Brasil já foi um grande fabricante de armamentos e exportava para países com grande força militar. O tempo passou e, hoje, a missilística é a base de guerras tecnológicas a um baixo custo. O Brasil não pode perder todo o conhecimento que adquiriu ao longo de décadas. e a chance de se defender a baixo custo com tecnologia nacional.

Leia trechos da matéria abaixo ou clique aqui para ler a íntegra na página da Sputnik Brasil.


Crise na Avibras: atrasos de salários e risco à tecnologia de defesa do Brasil

Avibras, referência da indústria de defesa brasileira, enfrenta um novo capítulo — sem precedentes — em sua recuperação judicial. Após a homologação do plano que prevê destituição de seu proprietário e a nomeação de um interventor, a empresa busca retomar atividades essenciais enquanto negocia dívidas trabalhistas com centenas de funcionários.
São mais de 900 trabalhadores em greve há mais de dois anos e salários atrasados há quase 30 meses.
Entre as alternativas para a crise, estão possibilidades de fusões com empresas como a Akaer, uma eventual estatização ou mesmo a venda para empresas estrangeiras — o que é visto com maus olhos por especialistas da área ouvidos pela Sputnik Brasil, que entendem que isso pode gerar fissuras na soberania nacional brasileira.
(...)

Quem protege o Brasil em caso de guerra?
No Brasil, a defesa em caso de guerra é garantida pelas Forças Armadas — Exército, Marinha e Força Aérea, coordenada pelo Ministério da Defesa. O fortalecimento dessas forças depende também de empresas estratégicas como a Avibras, segundo José Alexandre Altahyde Hage, professor de Geopolítica da Universidade de São Paulo (USP).
À Sputnik Brasil, ele criticou a falta de planejamento estratégico do país nas últimas décadas "Há uma impressão, que não é só minha, de que nós deixamos de pensar a partir de planos de ação, a partir de cenários, a partir de uma visão longa daquilo que o Brasil gostaria de ser ou de evitar os problemas que sempre surgem."
(...)
O professor explicou que a Avibras integra sistema de tecnologia e defesa iniciado no governo Getúlio Vargas, centrado no Vale do Paraíba, com empresas como Engesa e Embraer, e fundamentado pelo Instituto Tecnológico de Aeronáutica (ITA). "A Avibras era uma das peças de algo que eu chamo de uma placa-mãe."
Ele narra que durante o governo João Figueiredo, último do período da ditadura militar, iniciou-se um processo de sucateamento das Forças Armadas, intensificado pelas crises do embargo de petróleo de 1979 devido à guerra Irã-Iraque, além da moratória do México, e por um descrédito crescente dos militares. "Não havia mais tanta gordura para queimar assim na proteção do sistema."
(...)

Como ficou a venda da Avibras?
O professor da USP, José Alexandre Altahyde Hage, critica a possibilidade de vender a Avibras para o capital estrangeiro. Segundo ele, a estatização da empresa pode injetar recursos e tentar manter o patrimônio de conhecimento já existente.
"A maior preocupação seria a continuidade da Avibras, por isso já é um ataque, digamos, à soberania brasileira, ao setor de defesa. [...] Quando eu falo gasto, não é econômico. É conhecimento mesmo, de você alienar o que você fez durante 50 anos, tudo por água abaixo."
O professor de Engenharia Aeroespacial da Universidade Federal do ABC (UFABC), Annibal Hetem Junior, comenta que a nacionalização poderia resolver problemas fiscais e contábeis, mas não resolveria a limitação tecnológica da empresa. "A estatização não resolveria o problema de criar novos produtos. O principal produto deles, o lançador de foguetes, mantém o mesmo desenho há mais de 40 anos. Isso é bom, mas outros concorrentes avançaram tecnologicamente."
Segundo ele, também há riscos de venda para grupos estrangeiros: "Se for uma empresa estrangeira a controlar, a equação não fecha. São segredos e contratos exclusivos do Ministério da Defesa. A solução ideal é que a empresa permaneça sob controle nacional."
(...)

Para refletir:

Para viver, sinta, sonhe e ame.
Não deseje apenas coisas materiais.
Deseje o bem e multiplique as boas ações.
Sorria, sim. Mas ame mais.

Ame a si, aos outros, a quem está próximo e distante.
Ame quem errou e quem acertou.
Não diferencie.

O amor não julga. O amor não pune. O amor aceita.
Pense nisso e aceite a vida.

Vamos brincar com as palavras?



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