O NACIONALISMO NÃO SIGNIFICA ADMIRAÇÃO PELOS POLÍTICOS, QUE SÃO PASSAGEIROS, MAS AMOR PELA PÁTRIA E PELO SEU POVO, QUE SÃO A RAIZ DA TERNURA E O MOTIVO DE NOSSA EXISTÊNCIA.

sábado, 27 de setembro de 2025

O QUE ESPERAR DA REUNIÃO DE TRUMP COM LULA? E O FUTURO DA EXTREMA DIREITA NO BRASIL?

A extrema direita brasileira está enfrentando derrotas seguidas, a começar pelo arquivamento no Senado da proposta da emenda legislativa para a blindagem dos políticos. Mas a derrota também foi nas ruas, com manifestações que a imprensa disse ser da esquerda, mas abrangeu também pessoas do espectro político do centro e até da centro direita e da direita, todos clamando pela ética e contra a corrupção.

A extrema direita, que vomita palavras de ordem, como bandido bom é bandido morto, Brasil acima de tudo e Deus acima de todos e que se autointitulam baluartes da ética e do combate à corrupção, começam a revelar não a sua cara (de pau), mas o seu espírito (falseado e maligno). 

Por falar em corrupção, alguns dirigentes partidários da direita (a que se denomina "centrão"), estão sendo acusados de corrupção e de ligação com a organização criminosa PCC.

Muitas falas alarmantes e falsas de deputados extremistas também visavam proteger movimentação não rastreável do crime organizado. O absurdo Projeto de blindagem visava, como é óbvio, proteger deputados de acusações de corrupção e de outros crimes. Eles só poderiam ser processados ou investigados se houvesse autorização do presidente da Casa.

O líder maior da extrema direita foi condenado a mais de 27 anos de prisão e sem pleitear que ela morra ou vá para a Papuda (penitenciária em Brasília), querem a Anistia do chefe e também de generais que desvirtuaram a carreira militar em prol de projeto individual de poder. A absurda anistia pleiteada visa anular as penas de crimes gravíssimos, contra o patrimônio público, contra a integridade física de autoridades, contra a Democracia e o Estado de Direito, contra a pátria e muitos outros. Agora, movimentação da centro direita golpista visa modificar o projeto para abrandar as penas, o que descontentou a ala extremista. 

Não bastasse a vergonha de carregar uma bandeira enorme dos Estados Unidos, o país mais opressor do mundo em relação a outros povos, no dia da independência do Brasil, a extrema direita agora vê Trump pretendendo conversar com o presidente brasileiro. Sim, o presidente atual, Lula, e não o ex-presidente, que foi condenado.

Não se sabe o que acontecerá na reunião entre Trump e Lula. O histórico de Trump revela o seu tom arrogante que ama deixar convidados de honra em situação constrangedora, principalmente aqueles que se demonstram submissos e subservientes. Mas também há o lado negociante de Trump, que ama fazer bons negócios e que muda de postura a depender do interesse comercial existente. Sua postura na presença dos líderes de Israel, da Coreia do Norte, da China e da Rússia sempre foi de respeito e admiração. O mesmo não se pode dizer dos líderes europeus e da África do Sul, que foram constrangidos em público.

Tudo indica que Trump irá apresentar novas exigências, possivelmente quanto às Terras Raras brasileiras, questão das águas, energia elétrica e de polícia de Foz do Iguaçu e Itaipu, e até compra de armamentos desatualizados estadunidenses pelo Brasil. Lula é hábil e sabe ceder, mas também exigir. A tendência é que os Estados Unidos levem vantagens, mas parem de impor novas sanções ao Brasil e às autoridades brasileiras. 

Trump não é amigo de Lula, do Brasil ou do Bolsonaro. Ele tem interesses. E é nisso que o Brasil precisa prestar atenção.

Seja qual for o resultado da reunião, a extrema direita poderá sair alegre ou de rabo baixo por alguns dias, mas perderá força e contingentes de asseclas e eleitoral Muitos ditos bolsonaristas não raiz podem migrar para partidos do dito centrão. O núcleo duro continuará a existir, mais fraco, diminuto e com telhado de vidro já rachado, já exposto e já prestes a cair de vez. Não será agora que a extrema direita será enterrada e sepultada, mas tudo indica que esse é o seu destino para daqui poucos anos.

Todo pesadelo tem fim. E nenhuma traição à Pátria, ainda que não seja punida pela Justiça dos homens, sairá ilesa. A falta de caráter dos traidores revelarão outras podridões, pois, para chegar ao nível de traidor, a pessoa já não deve ter o mínimo pudor ou respeito pelo direito alheio, revelando falta de ética, falsa Fé, imoralidades e ilegalidades. Isso não é previsão, mas dedução lógica. A extrema direita como força eleitoral está com os anos, meses e dias contados. 

quarta-feira, 24 de setembro de 2025

NEOLIBERALISMO, O MODELO DE COLONIZAÇÃO E DE IMPERIALISMO MODERNOS

Antes de iniciarmos a abordagem do tema neoliberalismo, convém citar que o Brasil se desenvolveu com o nacional desenvolvimentismo varguista, seguido por Juscelino Kubitschek, João Goulart, Ernesto Geisel e Dilma Roussef.

Nos anos 1980, quando a economia brasileira era 5 vezes o tamanho da chinesa, uma comissão daquele país veio ao Brasil para tentar compreender a capacidade que o Brasil tinha de montar veículos, produzir combustível a base de álcool e ter uma indústria de defesa então competitiva.

O Brasil deixou de seguir o nacional desenvolvimentismo e hoje, passados 40 anos, é uma economia 9 vezes inferior à chinesa.

O modelo econômico do nacional desenvolvimentismo, com o Estado organizando a economia, foi criado no Brasil, copiado pela China e é exemplo de incomparável sucesso.

Já o neoliberalismo só começou a ser adotado no Brasil com Fernando Collor de Mello, seguido por Fernando Henrique Cardoso, Michel Temer e Jair Bolsonaro. Nos dois governos Dilma adotou-se uma economia com intervenção do Estado, visando ao desenvolvimento de indústrias nacionais e à promoção, aprimoramento e desenvolvimento de novas tecnologias nacionais. Lula não pode ser chamado de neoliberal, propriamente dito, mas não foi enfático na adoção de uma economia nacional desenvolvimentista, como o fez corajosamente Dilma Roussef.

Mas o que é neoliberalismo?

O termo teria sido cunhado pela primeira vez em 1898 pelo economista francês Charles Gide. Porém, até hoje há indefinição quanto ao que exatamente é o neoliberalismo.

Segundo o Instituto Mises, uma ThinThank liberal voltada à produção e à difusão de estudos econômicos e de ciências sociais que promovam os princípios de livre mercado e de uma sociedade livre, neoliberalismo não seria algo ruim, ao contrário do que a extrema direita europeia e as esquerdas latino americana e europeia apregoam.

Considerando a natureza do instituto Mises, sua concepção sobre o neoliberalismo deve ser lida e devidamente interpretada, considerando-se o viés favorável existente.

De forma geral, segundo os seus defensores, o neoliberalismo tende a provocar uma transformação social resultante de políticas de reformas orientadas para o mercado. Esse consenso permite definir que o neoliberalismo é voltado aos interesses do mercado e não ao do Estado Nação ou das pessoas. Daí advém as desregulamentações e até formulação de monstruosas teorias jurídicas que muitas vezes contrariam princípios constitucionais garantidores de dignidade mínima, da função social da propriedade privada e do bem maior coletivo, que é o da Nação brasileira, que nos une e que deveria ser o fim (objetivo) de todos. Muitos estudiosos, apontam que o neoliberalismo propicia a plutocracia, onde poucos grupos milionários ditam todos os rumos, incluindo os políticos e econômicos, do país. O jornalista e historiador Breno Altman bem definiu a plutocracia ao citar os Estados Unidos em uma entrevista recente no YouTube.

Os críticos apontam que o neoliberalismo provoca uma desestrutura sócio-econômica em países periféricos, levando à miséria de muitos e a uma fragilidade política, geopolítica e militar, além de uma desindustrialização do país periférico, e uma enorme concentração de rendas, o que se verifica à saciedade hoje em dia. A fragilidade provocada seria de interesse das potências imperialistas ocidentais, mas não dos demais países.

O instituto Mises cita Alberto Mingardi, diretor do Instituto Bruno Leoni, que escreveu o livro La verità, vi prego, sul neoliberalismo (que seria “A verdade, por favor, sobre o neoliberalismo”, em tradução livre). O autor italiano, extremamente crítico ao meio acadêmico e à dita esquerda, afirma que o neoliberalismo não é um sistema dominante, pois nunca “os gastos, a tributação e a regulamentação governamentais foram tão elevados na história das nações modernas como hoje”.

Para o escritor italiano, neoliberalismo seria uma variável no processo de desenvolvimento econômico, que teria sido imaginado inicialmente pelo jornalista americano Walter Lippmann, que em 1937, em seu livro The Good Society, alertou sobre os perigos de uma economia centralmente planejada e as vantagens de um mercado totalmente livre e competitivo, onde a economia moderna poderia ser regulada sem “ditadura”, como apontava John Maynard Keynes.

Em Paris de 1938, um grupo de acadêmicos liberais europeus se reuniu para discutir a obra de Lippmann. A esta reunião se seguiu a segunda guerra mundial, onde os Estados ditavam os rumos da economia e das empresas existentes, para produção de armas de guerra. Assim, a intervenção do Estado na economia era uma regra no período.

Para o autor Alberto Mingardi, o livre mercado permitiria uma onda de criatividade, inovação e prosperidade. E cita para tanto Alemanha, França e Itália nas décadas de 1950 e 1960.

Para o autor, no pós guerra, o país de Margareth Tatcher seguia o assistencialismo e o sindicalismo e teve uma recuperação mais lenta. Ainda segundo o doutrinador, o Japão teria se desenvolvido no pós-guerra não pela definição de rumo e de planejamento de longo prazo pelo Ministério do Comércio Internacional e Indústria daquele país.

Posteriormente, na década de 1980, considerados como revolucionários neoliberais, Margaret Thatcher e Ronald Reagan, cortaram benefícios sociais e investimentos públicos em áreas prioritárias, mas não implementaram a desregulamentação sistemática. Foi nessa mesma época que foi adotado o Consenso de Washington, em 1989, que estabelece 10 indicações de política econômica neoliberal, supostamente visando a promoção do crescimento econômico e da estabilidade macroeconômica, para os países em desenvolvimento, em especial aos da América Latina.

Foi com a adoção do neoliberalismo por Reagan que os EUA cortaram investimentos na produção naval, advindo daí a a debilidade hoje existente na produção de navios de guerra pelos Estados Unidos, como afirma o analista de geopolítica brasileiro Comandante Robinson Farinazzo, ex-oficial da Marinha Brasileira. Hoje, a produção naval comercial dos Estados Unidos é muito inferior à da China (que produz sozinha pouco mais da metade dos navios lançados anualmente), Japão e Coreia do Sul, sendo os Estados Unidos capazes de produzir apenas 1% dos navios mercantes do globo.

O autor italiano afirma que “de meados do século XIX até hoje, as funções do Estado aumentaram drasticamente”.

A crítica do instituto se bate no caráter protecionista de muitos acordos multilaterais e na regulamentação do mercado e nos gastos sociais dos países, como se Nações tivessem apenas robôs e não população formada por pessoas que precisam de moradia, água, comida, lazer, acesso à informação e cultura e ao trabalho.

É de livre consenso que a política neoliberal impõe, necessariamente, uma onda de privatizações, desregulamentação do mercado, flexibilização do mercado de trabalho, globalização econômica, livre comércio e austeridade fiscal.

O Brasil seguidamente tem sofrido influência direta na mídia, no Congresso Nacional e no meio acadêmico de institutos ligados aos Estados Unidos para a promoção do neoliberalismo, seja por campanha de convencimento ou até financiamento, como denunciou um estudo recente da Universidade Federal de Santa Catarina, trazida a público pelo renomado jornalista investigativo Bob Fernandes. 

O Chile implementou políticas neoliberais na década de 1980, por determinação do ditador Augusto Pinochet.

Essas políticas neoliberais foram adotadas por inúmeros países, dentre os quais dou destaque aos Estados Unidos, ao Brasil e ao Chile, Enquanto esses dois países nunca se tornaram uma potência econômica, os Estados Unidos, hoje, que já eram a maior potência do globo antes da adoção do neoliberalismo, estão decadentes política, social e economicamente e a Inglaterra segue o mesmo caminho.

Rússia, China, Índia, Vietnã e Indonésia jamais adotaram políticas neoliberais e são potências que não param de crescer social e economicamente.

Hoje, enquanto o ocidente neoliberal ostenta uma decadência sob todos os aspectos, o anarcocapitalismo do presidente argentino Milei, do ideal de capitalismo totalmente sem freios ou regulação, implementou, na íntegra, a política do neoliberalismo, com corte nos serviços públicos e programas sociais, além de demissões. Embora a grande mídia financiada por grandes empresas e pelo sistema financeiro não mostre, o desemprego é crescente na Argentina. A inflação diminuiu, mas continua alta. O poder de compra existe para poucos. A crise social, política e econômica persistem por lá.

A decadente Europa, em crise econômica e social, tende a cortar os benefícios sociais, não por adesão maior ao neoliberalismo, mas para poder fazer frente à imposição de comprar mais e mais armas dos Estados Unidos e por ter uma economia mais frágil que a de grande parte dos países asiáticos.

O presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, ao contrário, aplica política tarifária para a importação de produtos, investe dinheiro em empresas que considera vitais, fazendo tudo o que o neoliberalismo condena. Ou seja, os Estados Unidos pregam o neoliberalismo para os outros países, acreditando na grande escala de sua produção industrial, permitindo controlar mercados afora, mas internamente vem adotando política econômica intervencionista, evitando a concorrência. Mesmo assim, por ficar refém do mercado, os Estados Unidos permitiram que a lucratividade fosse o guia da produção industrial, sem qualquer planejamento, hoje sendo incapaz de fazer frente à capacidade de produção de armamentos pela Rússia e China, que são capitalistas, mas não são neoliberais e ditam os rumos, sempre necessários.

A China, mais intervencionista, impõe orientações e sérios limites ao setor privado, priorizando sempre o interesse nacional. Com tudo isso, a China tem uma capacidade ímpar de desenvolvimento de tecnologia e de produção em larga escala, não havendo um único país capaz de fazer concorrência.

Com tudo isso, o que o Brasil deve fazer, entregar todos os seus recursos ao sistema financeiro e ficar refém eterno do agronegócio, sem poder crescer e dar renda à população, ou investir pesadamente em indústrias nacionais com incentivo e orientação do Estado, criando esse mercados mundo afora? A resposta do que é melhor ao país e à população parece ser óbvia, mas há muitos interesses envolvidos.

Neoliberalismo é coisa do passado. Deu errado em todos os países que o adotaram.

Nós tínhamos um modelo próprio, que foi abandonado pelos governos desde 1989, com exceção à presidente Dilma, e que foi copiado pela China e podemos ver como ela está, hoje!

Temos a Petrobrás e podemos gritar que o petróleo é nosso. Também podemos gritar que o pentacampeonato no futebol é nosso. A MPB é nossa. A criação do avião é nosso. A Embraer é nossa. O modelo econômico a ser seguido não precisa vir do exterior. Temos que olhar para o passado e ver que o modelo econômico, que até a China copiou, é nosso!

segunda-feira, 22 de setembro de 2025

EUA, A PERDA DE ALIADOS E A AMÉRICA LATINA

Os EUA criam tantas inimizades através de seus atos beligerantes e autoritários que muitos parceiros começam a se aproximar da China, rival econômico e militar daquele. 

Não seria impossível a Europa também se aproximar da China, assim como já o fazem a Coreia do Sul e a Índia, antigos aliados dos Estados Unidos.

A tendência é os EUA se isolarem e manterem como aliados países e ilhas insignificantes, além de Israel, Austrália e Reino Unido. 

Um dilema é o chamado quintal dos Estados Unidos, o continente latino americano. Para manter sua primazia na área, os EUA já começam a utilizar de intimidação, como fizeram com o Brasil e o México, e até com ameaça de agressão militar, como ocorre com a Venezuela. Golpes de Estado e revoluções coloridas patrocinadas por agências dos Estados Unidos parecem ser uma tendência, inclusive e principalmente contra o maior e mais importante país da região, o Brasil.

Dessa forma, é importante que votemos em políticos comprometidos com o Brasil e que não se verguem aos interesses do império. Também devemos investir em indústrias de defesa nacionais e armamentos que permitam a proteção da nossa frota comercial no Atlântico, com pequenos submarinos, principalmente de propulsão nuclear e mísseis de longo alcance, além de drones. Para isso devemos conversar com Rússia, China, Turquia, Irã e Coreia do Norte, que possuem alta tecnologia missilística e em drones. 

A defesa dos nossos interesses não permite omissão ou prevaricação. 

domingo, 21 de setembro de 2025

A CONSTATAÇÃO DE CORRUPÇÃO QUE PODE POR FIM À GUERRA EM GAZA

A guerra em Gaza completará dois anos em pouquíssimos dias. Mas por quê Israel, que tem um arsenal bélico grandioso e altamente tecnológico, apoio militar, financeiro e de inteligência dos Estados Unidos e de alguns países Europeus não derrotou o combalido Hamas na pequenina Faixa de Gaza?

Afinal, Israel é incompetente ou há interesse na perpetuação do conflito na região?

Há de tudo um pouco. Incompetência para esse tipo de guerra pelo exército de Israel, resistência heroica dos palestinos, interesses pessoais e de grupo no prolongamento da guerra, inclusive com envolvimento de outros grupos ou países.

O interesse financeiro das grandes indústrias militares israelenses na prorrogação do conflito é indubitável. Quanto mais produz e vende, mais fatura. 

Mas há outras três questões envolvidas, sendo que duas delas pouco são abordadas.

A prorrogação da guerra, como muitos já disseram, beneficia Netanyahu, que consegue fugir das barras da Justiça do seus pais, onde é na usado de corrupção.

Mas há uma questão muito delicada e que poderá começar a ser analisada muito em breve, inclusive pelos Estados Unidos, a acobertada corrupção israelense. Europeus e os EUA enviam armas e dinheiro para Israel, que é amplamente financiado pelo ocidente 

Os EUA e os países europeus mandam muito dinheiro a Israel e, sob um estado de guerra, o controle da movimentação de recursos pelo congresso israelense fica diminuído. Com isso, o desvio de parte do dinheiro é possível. E se considerarmos o histórico de Netanyahu e de alguns de seus Ministros, é também provável, já que Netanyahu tenta fugir de eventual condenação nos processos em que é acusado nada mais e nada menos que 'corrupção".

O último fator é o mais delicado de todos. A prorrogação da guerra favorece o extermínio de um número grande de palestinos, o que facilitaria ações israelenses na remoção de pessoas e no controle da pequena Gaza e da fragmentada Cisjordânia. 

Ou seja, além da incompetência israelense, o prolongamento da guerra envolve interesses pessoais de Netanyahu, uma possível corrupção que envolveria cifras bilionárias e a facilitação do ideal sionista radical de apropriação definitiva de territórios palestinos. Sob todos os ângulos, a guerra continuada é criminosa. 

Crimes de guerra, crimes contra a humanidade e crime de genocídio foram e estão sendo praticados contra os palestinos, e expostos sob a luz do dia a quem quiser constatar. Não se precisa de coragem para fazer tais afirmações, mas de desumanidade para negá-las.

Se os crimes de guerra, contra a humanidade e de genocídio não foram capazes de fazer essa guerra ter fim, talvez a verificação de corrupção bilionária possa fazer com que europeus e o governo estadunidense parem de enviar recursos, estancando a sangria de dinheiro e de almas.

O tempo, que trabalha contra a vida dos palestinos, nos revelará a verdade, ainda que tardiamente. 

sábado, 20 de setembro de 2025

ESTAMOS DE PASSAGEM

Estamos de passagem, literalmente. 

Sim, a vida material é passageira, mas não me refiro a isso. Me refiro a uma passagem para outra... dimensão.

As mudanças que estão próximas serão tão grandes nas áreas científicas, social, de saúde e de geopolítica que não conseguiremos associar tais fatos à mesma vida que vínhamos levando. A mudança será enorme em todas as áreas. Será revolucionário. Francisco Cândido Xavier, o nosso Chico Xavier, já havia falado sobre isso.

Para mim isso é o que pode justificar termos uma divisão tão grande na sociedade, uns apoiando guerras, Estados genocidas e as mais absurdas barbáries, enquanto outros procuram defender a vida humana e o Estado de Direito. 

Começamos a vivenciar a mudança onde alguns querem viver o pior da humanidade, enquanto outros já despertaram para uma Era de evolução tecnológica e humana, onde os ensinamentos de Cristo, Buda e também filosóficos se tornam mais que palavras, realizações.

A vida não será igual ao que já vivenciamos. Não haverá limites nas descobertas e auto-descobertas. Será a Era das revelações. A evolução não será apenas de e ordem tecnológica, mas Espiritual.

A verdadeira Espiritualidade, que se liga ao conhecimento próprio, do outro e do Universo, será algo presente em toda a humanidade, de norte a sul e de leste a oeste, e não se prenderá a determinada ordem religiosa. Será quase de conhecimento comum, baseada de certa forma na Ancestralidade, mesmo valor cultuado por povos originários e por filosofias e religiões orientais. 

A Espiritualidade, que não se confunde com religiosidade, simplesmente, é comum no dia a dia entre os orientais, mas profundamente recriminada no ocidente coletivo. 

O mundo mudará. Mudará a forma como o vemos e como nos vemos. Mudará a percepção e a compreensão sobre tudo. É uma revolução, mais que Evolução. Viveremos numa outra espécie de Dimensão de conhecimento próprio, quanto mais nos aprofundarmos na Espiritualidade que, repito, não se limita apenas à  religiosidade, sendo muito diferente de qualquer religião, entrando mais próxima das raízes filosóficas e das percepções dos povos originários.

O que antecede a evolução e essa Revolução, é o desespero dos que não enxergam o que está por vir, mas ficarão no passado. 

Os que veem já estão com passagem para o futuro, que pode ser condensado em uma frase: a redescoberta da humanidade, da sua percepção e de seus valores. 

Estamos de passagem, alguns. 

sexta-feira, 19 de setembro de 2025

FREIOS INIBITÓRIOS E A INFANTILIZAÇÃO DA POLÍTICA

O inconformismo é próprio dos resultados judiciais. Podemos tentar mudar as decisões utilizando os recursos próprios no sistema jurídico, mas jamais podemos atacar quem profere a decisão, o órgão judiciário ou a instituição a que pertencem.  Pouco menos podemos utilizar termos chulos e tentar nos socorrer de meios políticos para anular a decisão e menos ainda buscar apoio de nações estrangeiras. Tudo isso caracteriza figuras penais graves.

O que temos visto no Brasil é surreal e escancara a falta de pudor ético, de limites psicológicos e de freios inibitórios da extrema direita brasileira, infantilizada e inconsequente, assim como parcela de seus torcedores.

Quem nada respeita, jamais será respeitado e tende a desaparecer como fumaça em qualquer noite de neblina intensa do frio político instaurado.

quinta-feira, 18 de setembro de 2025

A RAIZ DO MAL

Certo dia desses entrei em um Uber e percebi uma certa agressividade do motorista estampada em seu olhar fixo, desafiador e repleto de soberba, superioridade, sem que desse qualquer motivo para isso.

Fui educado e fui respondendo mensagens que havia recebido, ao mesmo tempo em que ouvia a rádio que ele havia escolhido.

Ele ouvia uma certa rádio que naquele programa narrava muito sobre nacionalismo, mas nunca fez nada por ele, ao contrário. Além de só trazer músicas internacionais de massa, apoia o governo Yankee e só vomita palavras de ódio a quem não seja de extrema direita.

Normalmente não converso sobre política, mas não aguentei, pois a energia do ambiente estava densa demais.

Perguntei qual era a rádio que ele havia sintonizado e colocado para "nós" ouvirmos, como se eu já não soubesse.

Em seguida eu fiz uma pergunta que ele não esperava. Ele cria que eu ou começaria a falar de política favorável ao posicionamento dele ou seria agressivo, mas perguntei se eles, da rádio, eram nacionalistas.

Ele, meio que gaguejando, tentando pensar a respeito, disse "acho que sim", ao que respondi: não, eles nunca foram nacionalistas. Exploram nossas mulheres para deleite de certa classe brasileira e até internacional. Não prestigiam bandas e cantores brasileiros. Enaltecem o radicalismo político e não fazem jornalismo. Fazem pregação ideológica. 

Ele ouviu e perguntou: "você é petista né?". Respondi de pronto. Não. Nunca fui, mas admiro alguns políticos daquele partido, sou nacionalista e que o problema não está em ser de direita ou esquerda, mas sim em não saber o que se defende.

Perguntei se a enorme bandeira dos EUA na manifestação passada da extrema direita havia sido acertada. Ele disse que achava que não. Aí expliquei quem havia levado, que o dito sujeito havia recebido auxílio social do governo federal e perguntei se isso não era uma contradição. E perguntei, o que havia de nacionalismo entre os ditos "patriotas" naquela manifestação, ao que ele respondeu que eram anticomunistas.

Aí emendei um pergunta sobre o que há de nacionalista em ser contra algo e, pior, algo que não está presente em nossa política ou sociedade. A resposta veio através de uma pergunta: o que era nacionalismo para mim.

Discorri, então, sobre Getúlio Vargas, Juscelino, Geisel, João Goulart, Itamar e Dilma. Pontuei que alguns deles eram de direita, outros de centro e alguns de esquerda, mas todos tinham preocupação com a nossa industrialização e os direitos trabalhistas. Preocupavam-se com a sociedade brasileira e o progresso do país e o defendiam de agentes internacionais.

Ele insistiu em dizer que Vargas era um ditador da Era militar. Que Maduro deveria ser extirpado pelos Estados Unidos e que Israel com Netanyahu tinha nobreza. 

Descobri que nem o discurso nacionalista era capaz de levar àquele jovem enclausurado em seu desconhecimento um mínimo de coerência. As bolhas que se formam criam falsas verdades, em um mundo paralelo, onde a história e a verdade não chegam.  Há apenas estórias, ficções e um mundo imaginário por detrás do que aquele olhar revelava, a soberba. E contra tudo isso não há argumentos capazes de convencer. 

O mal tem que ser extirpado pela raiz, mas aonde está a raiz desse problema da radicalização de parte de nossas sociedade? Creio que esteja na geopolítica, nos interesses engendrados dos Estados Unidos com massificação de parcela de sociedades mundo afora e daí o movimento internacional "conservador" (na verdade oportunista). 

Decadente em todos os aspectos, apenas a insurgência interna em outros países ocidentais permitiria que os EUA sobrevivessem por mais algumas décadas como o império que já foi. Daí o movimento fomentado.

Mas eles estão errados, pois a divisão da sociedade também existe lá, onde é mais forte ainda. A secessão é questão de tempo. A guerra civil idem. A decadência já está a caminhar pela longa estrada do tempo.

Os EUA e Israel sempre soberbos, sem olharem as outras realidades, serão devorados por eles mesmos, pelas maldades que criaram e cultivaram.

A raiz do mal está lá, onde se matará.

Os árabes, os persas e os chineses, sempre pacientes, de cultura milenares, sabem disso. O tempo, que agora corre, adiantará o destino da soberbia.

quarta-feira, 17 de setembro de 2025

ESTADOS UNIDOS

Os Estados Unidos são potência militar e econômica há mais de 100 anos e tornaram-se o maior império da humanidade com o fim da primeira guerra mundial e início da segunda.

Não há um ser humano vivo no dito ocidente expandido que não tenha aprendido que os Estados Unidos são uma potência em tudo. Só não o foram no futebol masculino. 

Ninguém comovia mais a humanidade dita ocidental que as histórias da Disney e de Hollywood. 

Ninguém encantou mais diversas gerações que as músicas variadas como o jazz, o rock, o pop e outras variações musicais dos EUA.

As Universidades dos Estados Unidos, os Centros de Pesquisa e Tecnologia e a NASA sempre fizeram crer que os EUA estavam centenas de anos à frente. Eram imbatíveis.

Até as Forças Armadas dos Estados Unidos eram consideradas moralmente elevadas e exerciam o bom policiamento do mundo. Seus inimigos é que eram maus e sanguinários.

O nazismo foi derrotado. O muro de Berlim caiu. A União Soviética se desintegrou. A linha de produção industrial foi para a  China, atrás de mais lucro e mão de obra barata. E tudo parecia fazer crer que os EUA dominariam hegemonicamente a humanidade por mais um século.

De repente, a internet, invenção militar dos Estados Unidos, e forte meio de manipulação mundial, serviu para mostrar que os EUA não  eram tudo isso.

Saúde pública inexistente, número assustador de pessoas sem teto, número estarrecedor de dependentes de droga largados nas ruas, declínio social e econômico, com diminuição da classe media e aumento da pobreza, surgimento de doenças de países pobres nos EUA, corrupção e lobbies poderosos em setores vitais, radicalismo político e pequenas e sucessivas rupturas da ordem democrática. Tudo isso em um país repleto de armas atômicas, população civil armada até com tanques de guerra e grandes grupos privados atuando nas Forças Armadas e dominando parte de seu poderio bélico. Tudo isso junto não poderia dar boa coisa. O caos estava dominando os próprios Estados Unidos. A tendência era e é a sua implosão e deterioração como Estado e automática fragmentação em pequenos territórios.

A grande potência hegemônica neoliberal passou a dividir poder com a sucessora da União Soviética comunista, a Rússia capitalista, e com a China capitalista com forte intervenção estatal. A Europa, decadente desde a Primeira Guerra Mundial, perdeu seu poder imperial e colonizador. Formava-se o que a China chama de Sul Global, um conjunto de países periféricos com economias emergentes, dentre eles o Brasil, a Índia, a Indonésia e a África do Sul, todos membros do BRICS que tanto assusta Donald Trump.

Uma nova formação geopolítica era evidente, ao mesmo tempo em que se revelava que quem venceu os nazistas, de fato, foram os soviéticos, que os EUA e europeus perdoaram diversos nazistas de seus crimes e os contrataram como cientistas, principalmente para o desenvolvimento de novos armamentos, que os EUA praticaram crimes de guerra no Japão, no Vietnã, no Iraque, na Síria e em diversos outros países. Que os EUA insuflaram golpes de Estado mundo afora, que os organismos internacionais foram arquitetados para controlar outros países, mas não os Estados Unidos, que tudo o que encantou boa parcela da humanidade por décadas era um meio de exportar o modo de vida estadunidense e de cativar, cegar e comprar corações, mentes e almas. As agências de notícia ocidentais eram armas poderosas para as inteligências e também de ordem geopolítica e de manipulação de massas.

A decadência moral dos EUA é também evidente ao prender quem denuncia ou se manifesta contra o genocídio em Gaza, enquanto permite e protege manifestações de nazistas. É a revelação da face maléfica escondida pelo poder da manipulação. 

O encantamento começa a se esfacelar juntamente com a estagnação econômica e ruína social.  Os Estados Unidos estão decadentes. China e Rússia surgem no cenário como novas potências, dividindo poder com os Estados Unidos.

A influência chinesa, com sua cultura pacífica e milenar, é crescente. Doramas, arte, filosofia, religiões, TikTok e seu poderio industrial impregnam países e os hábitos de bilhões de pessoas mundo afora, inclusive dentro dos EUA. 

Nesse cenário, o que restará dos EUA nesse mundo que eles próprios criaram? Terão o mesmo destino da União Soviética ou dos nazistas que tanto protegeram?

terça-feira, 16 de setembro de 2025

O. TEMPO, OS EUA E O BRASIL

Nos tempos da globalização, com o início da decadência do imperialismo da aversão aos ensinamentos de Cristo, amar virou pecado dos mais graves.

A usura, a orgia, o ódio, o narcisismo, o materialismo e o consumismo doentios, ao contrário, tornaram-se "hábitos saudáveis" e engrandecedores" das pessoas, aos olhos dos poderosos que ditam, a seu bel prazer, costumes, regras e valores.

Daí, sem  preocupação com o convívio social, a perda de valores verdadeiros e eternos, como o da compaixão e da verdadeira Fé em todo o ocidente expandido.

A extrema direita hoje encarna perfeitamente os valores do império, com o seu ódio a tudo, inclusive ao próprio país de origem, à Pátria materna. O uso de símbolos externos evidencia isso.

A decadência do império, de qualquer império, traz consigo o aprofundamento do caos, antes de se dar início às mudanças necessárias. Como muitos dizem, os Estados Unidos cairão fazendo guerras, ao invés de dialogar e manter-se em situação menos incômoda.

Muitos não enxergam e outros não querem ver as mudanças que já ocorrem.

A geopolítica indica uma nova formação em andamento, onde o Sul Global (expandido) participará ativamente das decisões no mundo multipolar, tendo a China como a maior potência econômica e militar do globo.

Os Estados Unidos, mesmo como potência decadente, ainda continuará a  criar muitos problemas à humanidade, por certo tempo. Alguém duvida?

Que o tempo voe em prol da China, do Sul Global, do Brasil e da Humanidade.

segunda-feira, 15 de setembro de 2025

A NOVA INDEPENDÊNCIA!

Com a independência, nos libertamos do colonizador português, mas não do jugo europeu, hoje substituído em parte pelo poder dos Estados Unidos. 

O tempo passou e precisamos de uma nova independência, agora do tio do norte.

Muitos no nosso país se viam como europeus. Hoje, muitos se veem como estadunidenses. Só mudou a localização daquele que nos tutela.

Precisamos nos libertar e ver nossas origens indígena, europeia, negra da África e de tantos povos de outros paises. Somos o sul global, uma mistura de etnias com características próprias, localizados na periferia do neoliberalismo.

Podemos continuar escravos do tio do norte ou dos avós europeus ou, então, nos integrarmos mais ao grupo de países que foram colonizados ou, ao longo dos últimos séculos, subjugados pelos impérios dominantes. 

Temos interesses comuns com esses, o de libertação.

Não possuímos armamentos modernos nem nucleares que possam nos defender exitosamente. Possuímos apenas o nosso soft power e a nossa vontade de crescermos economicamente em prol de uma sociedade mais moderna e justa. E é isso o que nos une ao sul global e ao BRICS.

O BRICS, hoje, simboliza a possibilidade de uma nova independência cultural, social e econômica e também de um futuro mais justo para os brasileiros. É um novo mundo, como foi a América para os Europeus há 500 anos.

Que declaremos, com força e vontade, a nossa integração total e definitiva a esse grupo. 

O mundo multipolar com caracteristicas de multilateralismo está em formação. O quanto antes rumarmos no novo caminho, maiores serão as chances de um futuro mais promissor, sem vassalagem, exploração e submissão.

Os nacionalistas gritarão novamente e com mais firmeza: independência ou morte. Mas, e os vassalos do imperialismo, nos impedirão?

domingo, 14 de setembro de 2025

QUINTAS COLUNAS

Não faltam quintas colunas na sociedade civil brasileira. 

Quintas colunas são os entreguistas, os que facilitam a vitória, numa guerra, ao rival do país a que pertencem.

Esse termo surgiu e foi utilizado na Guerra Civil Espanhola, e desde então tornou-se popular.

Mas, como reflexo próprio da sociedade brasileira, há muitos quintas colunas no serviço público, nas Forças Armadas e em todos os poderes, principalmente no Legislativo, Judiciário e até no próprio Executivo. Dizem que até na Maçonaria também o há, ela que já foi, no passado, o Templo do nacionalismo heróico, com nomes que entraram para a história brasileira.

Hoje, os quintas colunas são um mal dos países da América Latina, e um sério risco aos interesses próprios do Brasil.

sábado, 13 de setembro de 2025

O PASSO EM FALSO DE ISRAEL

Através de Netanyahu, Israel tem se excedido, atacando os palestinos em Gaza e na Cisjordânia, o Iêmen, o Líbano, a Síria, o Irã, o Catar e a Tunísia.

No Catar, Israel invadiu o espaço aéreo, com o apoio dos EUA, e atingiu o prédio onde estavam sendo feitas tratativas de paz em Gaza. 

O resultado? Nenhum alvo pretendido por Israel foi atingido. 

Israel, além de não alcançar o seu objetivo, deixou claro que não quer diálogo ou acordo de paz. Mas praticou algo grave a toa, a invasão de um espaço aéreo e bombardeio à capital de um país com quem mantém relações. 

Israel se isola cada vez mais, e não é a toa. Seus atos levam a um isolamento inédito para o Estado sionista. Seus aliados próximos são o grupo terrorista que domina a Síria, o rei decadente e impopular da Jordânia e o presidente que se transformou em ditador dos Estados Unidos.

Os Estados Unidos estão decadentes e em pouco tempo - possivelmente em questão inferior a uma década - deixarão de exercer poder no mundo afora. O rei da Jordânia está mais impopular a cada dia que passa e pode sofrer um golpe militar em breve. Quanto à Síria, Israel poderá beber do próprio veneno. Israel deu apoio discreto ao grupo terrorista que tomou o poder naquele país e mantém canal de diálogo com a sua liderança em Damasco. Mas, caso Israel sofra ataque em solo e seja invadido por um forte grupo ou um exército, o oportunismo inerente a grupos terroristas poderá levar ao grupo que domina Damasco, ou até mesmo a insurgentes desse grupo, invadir Israel para tomar o território que pertenceu por mil anos aos árabes e turcos.

Os passos errados subsequentes de Israel, ansioso por demonstrar força e poder, podem levar o Estado sionista a um fim próximo.

Parece que Netanyahu e Trump são especialistas em dar passos em falso e aproximarem-se da decadência e do fim.

sexta-feira, 12 de setembro de 2025

ENTRANDO NA HISTÓRIA

Um julgamento do Supremo Tribunal Federal entrará para a história da Democracia brasileira e para os bancos da graduação e pós graduação do Curso de Direito.

O Brasil, que tanto sofreu com golpes militares, muitos deles com apoio civil, desde a proclamação da República, conseguiu, na data de ontem, condenar todos os que, em um mais alto patamar,  participaram dos recentes atos antidemocráticos, golpistas e até com intenção de assassinatos de autoridades. O Brasil faz Justiça à história das togas do STF, como bem lembrou o Ministro Dino. E também faz Justiça a tantos que sofreram com golpes, inclusive militares legalistas, as primeiras vítimas de seus pares golpistas.

Cada um dos Ministros que votaram entrarão para a história, assim como o Presidente da Corte. Os Ministros enfrentaram manifestações contrárias promovidas por políticos, muitos travestidos de religiosos, enfrentaram palavras de baixo calão, ameaças, e até pressão direta do presidente dos Estados Unidos. Os Ministros se mantiveram firmes e exerceram o seu papel com coragem, altivez e imparcialidade.

O Brasil se torna uma das maiores democracias do globo, ou até mesmo a maior.

quinta-feira, 11 de setembro de 2025

O TEMPO SE APROXIMA DOS EUA E DE ISRAEL

Netanyahu e Trump ultrapassaram há tempos qualquer limite ético, moral e do razoável com sanções, ataques, provocações e assassinatos seletivos. Agora, juntos, perpassam o fino fio das relações internacionais com aliados próximos.

O Emirado do Catar é um país que mantém boas relações com Israel, muito embora a catarense Aljazeera seja proibida em território israelense, e ótimas com os Estados Unidos, abrigando a maior base militar estadunidense do Oriente Médio.

Isso pouco importou para Israel, que bombardeou a capital do Catar, visando atingir dirigentes do grupo palestinos Hamas, que negociavam a paz na região, a pedido dos próprios Estados Unidos.

E os Estados Unidos, o que fizeram? Aprovaram o ataque israelense e mentiram ao dizer que avisaram o Catar, que negou qualquer comunicação nesse sentido. E Trump, ainda, no alto de sua prepotência, disse que isso não se repetiria, como se fosse dono do louco Netanyahu e se fosse argumento hábil a amenizar o ódio provocado no Catar.

O perigo da inconsequência disso, que já deve ter sido alertado pelo Pentágono, é que no pequeno Emirado está sediada uma base enorme dos Estados Unidos. E se os militares estadunidenses reagissem? Mais. E se o Emirado determinar a retirada da base, em retaliação? Mas tem mais, ainda. E se o Catar resolver sair de vez e rasgar o sonhado Acordos de Abraão, de viés político, econômico e estratégico desenhado pela primeira administração Trump, envolvendo os países do golfo?

Trump e Netanyahu são dois loucos desesperados que praticam atos inconsequentes, um risco imensurável aos outros países e aos próprios Estados Unidos.

Na véspera, Israel ainda havia promovido um atentado a um dos barcos da flotilha que se dirige a Gaza, visando romper o bloqueio humanitário imposto por Israel, violando a soberania da Tunísia.

Mas não foi só. Israel ainda bombardeou um veículo em Beirute, em plena capital do Líbano.

E continua com suas ações ofensivas na Cisjordânia e no genocídio em Gaza e com ataques pontuais na Síria.

Em um só dia Israel afrontou a soberania do Líbano, da Tunísia e do Catar. E continua, desde sempre, afrontando a ONU com ataques verbais e militares a seus prédios na Palestina e com ataques a pontos de interesse na Síria.

Netanyahu não tem limites, assim como Trump, que lhe fornece dinheiro, armas, informações de inteligência e apoio e proteção irrestritos.

A relação existente permite evidenciar que a queda de um importará na automática queda do outro, assim como no fim da própria existência, e aí está o perigo não para os líderes políticos que pouco se importam, mas para os cidadãos de ambos os países.

Os Estados Unidos podem se tornar colcha de retalhos com uma guerra civil rumo à secessão. Os fatos e protestos evidenciam que o Tio Sam está corroído internamente, em todos os aspectos. E, sem aquele, Israel pode rapidamente desaparecer, da mesma forma como surgiu. O tempo, que não vemos, se aproxima.

quarta-feira, 10 de setembro de 2025

O BRASIL DE AMANHÃ E TRUMP

Após a declaração de independência, o Brasil se tornou um gigante que os Estados Unidos sempre viram como uma ameaça. Por isso, esse pais evitou, a todos custo, o nosso desenvolvimento tecnológico. 

As taxações de Trump são uma benção, para que repensemos nossas parcerias estratégicas e possamos assumir o papel que nos é reservado pela geografia e história. 

O Brasil é grande demais para ser mero quintal, colônia ou tão somente um grande exportador de commodities. Temos que ir em busca do desenvolvimento. A educação é um passo importante. O investimento estatal é outro. O comprometimento da elite é fundamental. Que ela, elite, passe a ver o Brasil como sua pátria, e não mero local de moradia temporária. Sem uma elite comprometida com o futuro, o Brasil, como foi até agora, estará fadado ao fracasso.

O texto já estava pronto quando tomei conhecimento da ameaça dos Estados Unidos de ação bélica contra o Brasil. Trump é destemperado. O que pode ocorrer é um bloqueio naval, prejudicando nossas importações e exportações, principalmente para a China. Invasão terrestre exigiria mais de dois milhões de soldados estadunidenses. Outra medida que poderia ser adotada é o bombardeio de áreas estratégicas ou de interesse político. De uma forma ou outra, isso traria um colapso econômico ao Brasil e um desgaste dos Estados Unidos, com prejuízo ao fornecimento de armas para Israel, Ucrânia e Taiwan. Contra a agressão bélica há medidas que ainda podem ser adotadas pelo Brasil. Como já escrevi outras vezes, Fernando de Noronha pode se tornar uma base aeronaval internacional, de países aliados, como dos BRICS, América Latina ou somente da China, por exemplo. Essa base serviria para impedir o bloqueio naval e, consequentemente, econômico. Mais. O Brasil já tem que comprar, para ontem, com prioridade por ser membro do BRICS mísseis e drones iranianos, russos, indianos e chineses. Isso persuaria os Estados Unidos a desistir de agressões, já que poderia sofrer danos em seus aviões e navios. E os estadunidenses odeiam sofrer baixas de equipamentos bélicos. Isso é recorrente. O Brasil também tem que fabricar, com urgência, minisubmarinos e para isso pode montar parceria com a Coreia do Norte ou o Irã, que possuem tecnologia para isso e ainda tem que comprar aviões russos ou chineses baratos e eficientes.

E se o Brasil se preparar rapidamente e se os Estados Unidos vierem, poderão eles sofrer uma baixa jamais esperada. Se perderem um porta aviões ou navio no Atlântico Sul será uma humilhação sem fim.

Se os Estados Unidos já querem afundar no quesito hegemonia, que venham. Se querem passar humilhação, que venham. Se quiserem conversar, serão bem recebidos, mas se vierem com agressões sofrerão consequências que jamais imaginariam. O Brasil é grande demais para os Estados Unidos. Eles nunca enfrentaram um país do nosso tamanho.

O Brasil tem condições de se defender se planejar e agir para isso. Do jeito que está, seremos eliminados com um sopro. Mas com mísseis e drones, os EUA sofrerão as consequências de uma guerra moderna. Nossa FEB foi heroica. Temos história. Temos garra. e estaremos defendendo nosso território. Grande parte dos nossos militares são muito bem preparados. E se ocorrer uma guerra, todos os traidores da pátria, todos eles, sem qualquer exceção, poderão ser fuzilados ou mortos por outro meio, quase que imediatamente, como permite o direito interno em casos de guerra. O tiro sairá pela culatra dos traidores e de Trump. Trump poderá cair antes disso vir a acontecer. Os extremistas poderão ir para os Estados Unidos para fugir da pena capital em caso de conflito bélico.

Que o esgoto trumpista e de extrema direita brasileira se encontrem no inferno e sofram lá as consequências do grande garfo do reino escaldante.

terça-feira, 9 de setembro de 2025

O BURACO DE ENXOFRE DA EXTREMA DIREITA

É lastimável a defesa de golpes de Estado, assim como é assustador que se defenda a impunidade a quem praticou crimes contra o Estado Brasileiro, um crime contra a essência do Brasil.

Não há crime mais grave e de maior repercussão que o praticado contra o Estado Brasileiro, qualquer que seja o delito. Dentre eles, o que mais repercute e reverbera é contra o Estado Democrático de Direito, a essência da Nação brasileira, que forma a base do Brasil. Ele atrai o atraso e o descaso.

Quem desconsidera o país e suas instituições é traidor da Pátria e um criminoso que deveria receber a maior pena prevista nas legislações. 

Mas, no Brasil a extrema direita pratica crimes horrendos, dentre eles o da corrupção, o da sonegação de impostos e contra as instituições democráticas. Se acham pertencentes a outro mundo, a um local alienígena, repleto de fascistas, falsos profetas e carregam bandeiras de países que, ou ameaçam o Brasil, ou praticam crimes de guerra, contra a humanidade e de genocídio. 

O Brasil não é canarinho, é Harpia, muito maior e mais forte que a águia careca engrandecida nas cabeças dos chifres de alumínio que idolatram o que há de pior nos Estados Unidos.

A extrema direita é intragável. Sempre planejou contra o Brasil, e permanecemos quietos por todo o tempo, e o que vemos é eles reiterarem os crimes e afrontarem diuturnamente a soberania brasileira.

Não dá mais para nos aquietarmos. O silêncio é complacência. O Brasil não suporta nem merece mais esses grupos que devem ser apagados da história.

Gerações futuras, nossos filhos e netos sofrerão se silenciamos! O apagamento definitivo do golpismo se impõe.

Mas como faze-lo? Com o enfrentamento moral e com a aplicação das leis. Dependemos, assim, dos brasileiros que ainda são Magistrados na essência da palavra, e que tenham coragem de julgar os seus iguais não de pensamento, mas de classe social. 

Em paralelo, devemos voltar a investir no ensino de humanas, para que se valorize a história do Brasil e da solidariedade, o berço das civilizações.

Extrema direita é o fim, o fim do razoável, o fim da nossa Nação, o fim da essência humana e, propriamente, o fim da picada! 

Que a extrema direita volte ao buraco de enxofre de onde saiu e de lá nunca mais saia e queime até virar fuligem! Assim, os brasileiros, o Brasil, a brasilidade, a Natureza, as verdadeiras Religiões, a Fé autêntica e o Universo não sentirão falta! A Paz, o Progresso, a Solidariedade, a Vida e a Verdade voltarão a reinar.

O Brasil poderá respirar e crescer como merece e se tornar uma das três ou quatro maiores potências de todo o globo.

domingo, 7 de setembro de 2025

7 DE SETEMBRO, DIA DE COMEMORAÇÕES E REFLEXÕES DIANTE DA HISTÓRIA E DO QUE REPRESENTAMOS PARA O NOSSO PAÍS: LIBERDADE OU ENTREGUISMO?

O Brasil é rico em história, em abusos, superações, heróis e vilões, mas poucos conhecem, sequer, o básico da história brasileira, suas lutas, revoltas e conquistas históricas.

Foi a partir de Getúlio Vargas que a história começou a ser narrada com maior vigor e o nacionalismo pode ser evidente. As tentativas de golpes, por pessoas alinhadas aos Estados Unidos, foram inúmeras e sucessivas, apoiadas muitas vezes por uma ala do empresariado, por parte dos militares, por setores da Igreja Católica e outras ramificações religiosas. O povo, como sempre, foi massa de manobra desprovida de crítica e do sentimento de amor ao Brasil, aos brasileiros e à brasilidade.

A ausência de conhecimento, inclusive histórico, pelo brasil, a noção do que é ser brasileiro e a vivência da brasilidade, é um componente precioso aos interesses do império para manobrar e insuflar revoluções coloridas.

A educação, o conhecimento, a cultura, o desenvolvimento tecnológico e a pacificação não interessam aos Estados Unidos nem aos políticos que a ele se alinham em desserviço ao Brasil.

O Brasil continua sendo vítima desses atos e desses grupos.

O 7 de setembro, mais do que dia para comemorar, é dia para refletir sobre o Brasil de antes, de hoje e do amanhã, diante da história e do que representamos para o nosso país: liberdade ou entreguismo?

sexta-feira, 5 de setembro de 2025

SOUNDS OF THE SOUTH NA VAMOS TV. LANÇAMENTO

Hoje tem lançamento mundial de uma música chinesa em homenagem ao Sul Global. Sounds Of The South. E você vê em primeira mão na VAMOS TV, a partir das 19hs de hoje. Clique aqui para assistir.

quinta-feira, 4 de setembro de 2025

AFINAL, POR QUAL MOTIVO O BRICS NÃO ROMPE RELAÇÕES COM ISRAEL?

Com aprofundamento, Breno Altman, do canal Opera Mundi, no YouTube, analisa o motivo do BRICS não romper relações com Israel, mesmo com o genocídio de palestinos em curso. 

Crítico, Breno verifica questões internas dos países integrantes do BRICS, principalmente da China, Índia e Rússia, para que o BRICS não adote sanções ou rompa relações com Israel.

É imperdível! Breno é um dos maiores jornalistas brasileiros.

quarta-feira, 3 de setembro de 2025

AVIBRÁS - EMPRESA ESTRATÉGICA PARA A DEFESA E TAMBÉM PARA O DESENVOLVIMENTO BRASILEIRO EM CURSO.

Leia abaixo trechos de uma importante matéria publicada no site Sputnik Brasil (https://noticiabrasil.net.br/20250902/crise-na-avibras-atrasos-de-salarios-e-risco-a-tecnologia-de-defesa-do-brasil-42887550.html) a respeito de uma das mais importantes indústrias de defesa brasileiras, a AVIBRÁS, que está em recuperação judicial (antigo processo falimentar), prestes a encerrar atividades ou a ser vendida a estrangeiros. É necessário que todos os entes federativos brasileiros se unam em um momento tão sensível para a história do Brasil. 

O Brasil já foi um grande fabricante de armamentos e exportava para países com grande força militar. O tempo passou e, hoje, a missilística é a base de guerras tecnológicas a um baixo custo. O Brasil não pode perder todo o conhecimento que adquiriu ao longo de décadas. e a chance de se defender a baixo custo com tecnologia nacional.

Leia trechos da matéria abaixo ou clique aqui para ler a íntegra na página da Sputnik Brasil.


Crise na Avibras: atrasos de salários e risco à tecnologia de defesa do Brasil

Avibras, referência da indústria de defesa brasileira, enfrenta um novo capítulo — sem precedentes — em sua recuperação judicial. Após a homologação do plano que prevê destituição de seu proprietário e a nomeação de um interventor, a empresa busca retomar atividades essenciais enquanto negocia dívidas trabalhistas com centenas de funcionários.
São mais de 900 trabalhadores em greve há mais de dois anos e salários atrasados há quase 30 meses.
Entre as alternativas para a crise, estão possibilidades de fusões com empresas como a Akaer, uma eventual estatização ou mesmo a venda para empresas estrangeiras — o que é visto com maus olhos por especialistas da área ouvidos pela Sputnik Brasil, que entendem que isso pode gerar fissuras na soberania nacional brasileira.
(...)

Quem protege o Brasil em caso de guerra?
No Brasil, a defesa em caso de guerra é garantida pelas Forças Armadas — Exército, Marinha e Força Aérea, coordenada pelo Ministério da Defesa. O fortalecimento dessas forças depende também de empresas estratégicas como a Avibras, segundo José Alexandre Altahyde Hage, professor de Geopolítica da Universidade de São Paulo (USP).
À Sputnik Brasil, ele criticou a falta de planejamento estratégico do país nas últimas décadas "Há uma impressão, que não é só minha, de que nós deixamos de pensar a partir de planos de ação, a partir de cenários, a partir de uma visão longa daquilo que o Brasil gostaria de ser ou de evitar os problemas que sempre surgem."
(...)
O professor explicou que a Avibras integra sistema de tecnologia e defesa iniciado no governo Getúlio Vargas, centrado no Vale do Paraíba, com empresas como Engesa e Embraer, e fundamentado pelo Instituto Tecnológico de Aeronáutica (ITA). "A Avibras era uma das peças de algo que eu chamo de uma placa-mãe."
Ele narra que durante o governo João Figueiredo, último do período da ditadura militar, iniciou-se um processo de sucateamento das Forças Armadas, intensificado pelas crises do embargo de petróleo de 1979 devido à guerra Irã-Iraque, além da moratória do México, e por um descrédito crescente dos militares. "Não havia mais tanta gordura para queimar assim na proteção do sistema."
(...)

Como ficou a venda da Avibras?
O professor da USP, José Alexandre Altahyde Hage, critica a possibilidade de vender a Avibras para o capital estrangeiro. Segundo ele, a estatização da empresa pode injetar recursos e tentar manter o patrimônio de conhecimento já existente.
"A maior preocupação seria a continuidade da Avibras, por isso já é um ataque, digamos, à soberania brasileira, ao setor de defesa. [...] Quando eu falo gasto, não é econômico. É conhecimento mesmo, de você alienar o que você fez durante 50 anos, tudo por água abaixo."
O professor de Engenharia Aeroespacial da Universidade Federal do ABC (UFABC), Annibal Hetem Junior, comenta que a nacionalização poderia resolver problemas fiscais e contábeis, mas não resolveria a limitação tecnológica da empresa. "A estatização não resolveria o problema de criar novos produtos. O principal produto deles, o lançador de foguetes, mantém o mesmo desenho há mais de 40 anos. Isso é bom, mas outros concorrentes avançaram tecnologicamente."
Segundo ele, também há riscos de venda para grupos estrangeiros: "Se for uma empresa estrangeira a controlar, a equação não fecha. São segredos e contratos exclusivos do Ministério da Defesa. A solução ideal é que a empresa permaneça sob controle nacional."
(...)

terça-feira, 2 de setembro de 2025

TRUMP SANCIONARÁ EM CASO DE CONDENAÇÃO DE BOLSONARO? PENSO QUE NÃO!

A grande mídia, de direita, e também as mídias alternativas, de extrema direita e também de esquerda, têm repetido incessantemente que Trump poderá aplicar tarifas maiores, sanções e até embargos por conta da possível condenação de Bolsonaro. Particularmente, não creio. Trump gosta muito de criar medo, ameaçar, e logo depois volta atrás. Se Trump for aplicar algum tipo de sanção, penso eu, e posso estar certo ou errado, quando muito, seria aplicar sanção limitada aos Ministros que condenasse, mas acho improvável. Essa narrativa dos vendilhões que estão nos Estados Unidos serve para atemorizar os Magistrados da Suprema Corte Brasileira. Tentam criar temor. Mas qual seria a lógica de Trump fazer isso, agora? 

Estou sozinho e posso errar, mas não vejo que a condenação de Bolsonaro obrigue Trump a adotar algum tipo de retaliação. Ele pode dar entrevistas contra a decisão, mas não creio que ele vá, efetivamente, aplicar alguma medida de caráter sancionatório. Isso apenas o desgastaria ainda mais. Bolsonaro não é seu amigo, embora tenha vivido situação muito similar à sua.

Porém, por cautela, a ABIN e as nossas Forças Armadas devem ficar alertas em nossas fronteiras, também por conta dos navios estadunidenses que estariam na costa venezuelana, mas não só. Repito. O Brasil está lidando com bandidos e terroristas. Muitos estão soltos e podem agir.

segunda-feira, 1 de setembro de 2025

O DESTINO DOS ESTADOS UNIDOS

Há consenso entre os analistas de geopolítica sérios que os Estados Unidos estão acelerando a sua decadência econômica, militar e estratégica. 

Trump não é um bom estrategista e, em um momento delicado como o atual, prefere criar rusgas, inimizade e sentimento de vingança em muitos, inclusive com apoio de muitos traidores da pátria, principalmente brasileiros.

Os Estados Unidos poderiam decair mas manter alguma relevância, caso mantivessem respeito aos seus aliados tradicionais. Mas, não. Desesperados, os Estados Unidos tentam demonstrar força e truculência, prejudicando o amigos e muitos aliados importantes.

Com a decadência que se aproxima cada vez mais, os Estados Unidos poderão permanecer sozinhos ou com poucos aliados, todos insignificantes, e dessa forma decair mais ainda, a ponto de não estarem no rol das cinco grandes potências mundiais dentre alguns anos, ultrapassados por China, Rússia, Índia, Japão... O Brasil, se investir em tecnologia, indústrias de ponta e de defesa, poderá estar entre as cinco maiores economias do mundo, ao mesmo tempo em que os Estados Unidos decaem. Mas temos problemas, uma elite desligada dos interesses nacionais, uma direita e extrema direita entreguistas, e uma grande parte do povo massificada pelas notícias tendenciosas de nossas mídias informativas.

Quanto mais guerras os Estados Unidos assumirem, mais rapidamente decairão, devido aos gastos astronômicos envolvidos, que poderiam, ao contrário, ser direcionados em desenvolvimento industrial ou tecnológico do próprio país.

Vivemos a queda de um império que se manteve pelas guerras, assassinatos seletivos, manipulações das elites de países periféricos, apropriação de riquezas minerais de outros países, provocações de revoluções coloridas e apoio financeiro e logístico ao tráfico de entorpecentes em vários países. Internamente, defendeu por muitos anos a  segregação racial, o preconceito nada velado a negros, islâmicos, asiáticos e árabes, a Klu Klux Klan, a livre manifestação de nazistas, acolhimento de centenas de militares e cientistas nazistas, a proibição de manifestação contra a guerra na Faixa de Gaza, que quem não tenha condições financeiras não receba atendimento de saúde e tantas outras barbaridades. 

Os Estados Unidos, decaindo, possivelmente entrem em guerra civil, se desintegrando. É o que indicam a existência de um extremismo e um radicalismo cada vez mais crescentes, a animosidade entre os republicanos os e democratas, o armamentismo, a notória desintegração social e a poderosa indústria de armas, que sempre foi e continuará por muitos anos sedenta por lucro. 

Para refletir:

Para viver, sinta, sonhe e ame.
Não deseje apenas coisas materiais.
Deseje o bem e multiplique as boas ações.
Sorria, sim. Mas ame mais.

Ame a si, aos outros, a quem está próximo e distante.
Ame quem errou e quem acertou.
Não diferencie.

O amor não julga. O amor não pune. O amor aceita.
Pense nisso e aceite a vida.

Vamos brincar com as palavras?



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