quarta-feira, 12 de março de 2025

DE ONDE VIEMOS E PARA ONDE VAMOS?

De onde viemos? Para onde vamos?
Essas perguntas não se resumem à criação da raça humana e a quem somos, essencialmente. Obviamente esses questionamentos fazem parte da procura de nossa Espiritualidade, da compreensão do Eu, de como o ser humano foi criado, que inclusive foi objeto de um programa na VAMOS TV (O Eu e o Universo), mas vai além.
Essas perguntas também alcançam a história da humanidade - já criada, a de nossos antepassados.
Temos uma ascendência étnica, mas ela não se limita à origem e raiz do nosso sobrenome. Podemos nos definir como apenas humanos, de tão vasto que foi o trajeto dos nossos antepassados por todo o planeta. Somos uma grande mistura de etnias no caldeirão que é o planeta Terra. Isso é algo que começa a ser estudado e revelado pelos testes de DNA, que ainda necessitam de aprimoramento e avanços, principalmente da pesquisa dos dados. 
E é essa mistura o que nos enriquece e nos torna o que somos, apenas humanos, da raça humana.
Existe mais semelhança do que diferença entre nós, humanos, independentemente da cor, da suposta origem, da religiosidade e sexualidade adotadas.
De onde viemos? De uma origem comum, de um mesmo lugar há muitos anos atrás. Para onde vamos depende da crença e Fé de cada um. As religiões mais antigas nos dão caminhos e ensinamentos  para o "pós vida". Possivelmente, então, embora tenhamos uma origem comum, nossos caminhos se desencontrarão, ao menos temporariamente, até um futuro mais longínquo. 

terça-feira, 11 de março de 2025

DO CALVINISMO AO SIONISMO

O sionismo não teria tido início no século XIX, mas muito antes, no Reino Unido, com os calvinistas. O cientista político e consultor político internacional Thierry Meissan explica.

Leia abaixo um trecho do texto do autor ou clique aqui para lê -lo na íntegra

Quem é o inimigo?

Cada um tem sua opinião para explicar os massacres cometidos pelo Estado de Israel em Gaza. Enquanto nas décadas de 1970 e 1980 era visto como uma manifestação do imperialismo anglo-saxão, hoje muitos o interpretam como um conflito entre judeus e árabes. Olhando para um longo período — quatro séculos de história — Thierry Meyssan, consultor de vários governos, analisa as origens do sionismo, suas verdadeiras ambições e determina quem é o inimigo.

segunda-feira, 10 de março de 2025

EUA DE OLHO NO ESPAÇO COMERCIAL DO BRASIL COM A CHINA

O Brasil é um grande exportador de minérios, alimentos, petróleo crú e o nosso maior parceiro comercial, nosso maior comprador, é a China.

Termos boas relações com a China é questão de inteligência. Sem ela seríamos muito mais pobres.

Isso, obviamente, não significa sermos submissos a ela, para continuarmos a ser explorados, mas parceiros, onde as duas partes lucram.

E é exatamente isso o que o Brasil vem fazendo, grandes parcerias benéficas às duas partes.

Os Estados Unidos também são um importante parceiro do Brasil, mas muito menor que a gigantesca potência asiática.

Em questão de armamentos, os Estados Unidos, além de não autorizar a venda de armas modernas ao país, ainda nos vendem armamentos praticamente defasados a um preço caríssimo, além de nos boicotar, como vem fazendo em relação ao nosso submarino nuclear. 

Além disso, os Estados Unidos sempre procuram nos desestabilizar, para criar fissuras políticas e, com isso, provocar, de forma direta, dificuldades econômicas.

E não para aí. Eles também são nossos concorrentes diretos, pois também vendem frango, soja, milho, minério e petróleo para a China. O que eles querem é que rompamos laços comerciais com a China para ganhar espaço e dinheiro. E há políticos que caem nessa, inclusive com narrativas contra os interesses do Brasil. O que eles querem é fazer média e discursos rasos, não tendo nenhum compromisso com o Brasil.

O Brasil é muito maior que a direita e a esquerda, e contra os interesses do Brasil não é lícito trabalhar contra.

sábado, 8 de março de 2025

AINDA SE PODE ACREDITAR NO SENTIMENTO?

Antigamente não se podia acreditar no que se ouvia. Era a fofoca!
Há pouco, não se podia acreditar no que se lia. Eram as "fake news".
Hoje, não se pode acreditar no que se . É a inteligência artificial construindo falsas realidades.
E amanhã, não se poderá acreditar no que se sente? Saudade baseada nas falsas realidades criadas pela fofoca, pela fake news e pela inteligência artificial?

quarta-feira, 5 de março de 2025

O MUNDO PARALELO DOS CHAPÉUS DE ALUMÍNIO

Fala-se muito mal da Venezuela, da Coreia do Norte e de Cuba, como se esses fizessem algum mal efetivo a outro pais. Parece que há muitos cegos que não veem que quem mais faz mal à humanidade são os Estados Unidos com a sua arrogância, prepotência e falta de limites, que são os que interferem nos governos legítimos, quando estes não lhes interessam, ou que apoiam ditaduras, quando essas, mesmo sanguinárias, são carneirinhos em relação aos EUA.

Os que falam mal das ditas ditaduras anti-imperialistas, são os que apoiam o extremismo de Trump, a hipocrisia dos EUA em relação ao seu próprio povo e toda a série de atrocidades, como se vivessem em um mundo paralelo.

segunda-feira, 3 de março de 2025

QUANDO O HOMEM PENSA EM BRINCAR DE DEUS

Vivemos o risco de estarmos muito próximos do fim!

Que vivemos tempos difíceis, todos já sabem! 

Que os humanos estão cada vez mais estranhos, loucos e egoístas também não é novidade para ninguém!

Que a belicosidade, a vaidade e a sede de poder tem crescido, ninguém desconhece!

Mas o perigo não para aí. Ele vai perigosamente mais longe!

Hoje, uma dezena de Países tem arsenais nucleares, capazes de fazer grandes estragos individualmente e que, se somados, podem destruir a maior parte da vida na Terra - e a humanidade por completo - por diversas vezes.

Chefes de Estado desequilibrados com discursos demagógicos representam verdadeiro perigo para a humanidade! Trump, Ellon Musk e tantos outros extremistas, mas não só eles, representam um verdadeiro perigo.

A detonação de armas nucleares e seus efeitos radioativos e magneticos têm reflexo direto em todas as formas de vida, conhecidas e desconhecidas. O perigo de atingirmos vidas ditas inteligentes, além da nossa, não é impossível, com consequências que podem desestruturar em parte o próprio Universo.

Essa questão, então, ultrapassa o âmbito dos nossos interesses e seres de outras dimensões podem estar em ação, seja de forma positiva ou negativa. Daí tanta interferência mental e espiritual, na humanidade, mencionada por tantos espiritualistas por todo o globo.

Já passou da hora de votarmos em pessoas com discursos e ações equilibradas que respeitem as pessoas e outros povos. Quando as nossas ações interferem além de nós mesmos, sempre haverá o risco de haver uma reação inesperada e desproporcional.

O ser humano conhece muito pouco do poder atômico para brincar de poder com tais armas. Mutações genéticas e implicações na própria energia da Alma são algumas das consequências possíveis, além de repercussões magnéticas muito além da Terra. As consequências vão além do tempo e do espaço imaginados.

sexta-feira, 28 de fevereiro de 2025

O AMOR PELO BRASIL E A UNIÃO DE ESQUERDISTAS E DIREITISTAS

Ainda há como unir esquerdistas e direitistas, desde que cada um seja sincero consigo e o Brasil.

O que nos une é o mesmo berço, o Brasil, nossa Pátria em comum. É por ele que muitos de nossos ascendentes para cá vieram voluntariamente. Outros vieram forçosamente, como os escravos, mas cá criaram raízes e laços. Os povos originários, então, escolheram como puderam os melhores cantos e recantos de Pindorama e criaram amor, conheceram curas pelas plantas, arte pela natureza, convivendo harmoniosamente e preservando a Mãe Terra com carinho.

Esse é o Brasil que herdamos e que nos une, um mundo a parte, diante dos Países ditos ocidentais.

No mundo geopolítico, o Brasil sempre foi cobiçado pela sua extensão e riquezas, e sempre foi alvo de ações estadunidenses, onde golpes foram fomentados quase que permanentemente.

Por outro lado, o nosso país tem como poderes não só o Executivo, mas o Legislativo e o Judiciário, onde elegemos os membros dos dois primeiros. Todos eles compõem o Poder Máximo e comandam, de forma necessariamente harmoniosa, a nossa soberania. 

Porém, em nossa história, sempre houve entreguistas, mais ligados aos comandos de Países estrangeiros que aos interesses nacionais. Foi assim desde o princípio. Porém, agora, mesmo se dizendo patriotas, muitos desses ostentam, na verdade, interesses alienígenas, estrangeiros, inclusive carregando bandeiras estranhas ao nosso país, como a dos Estados Unidos e Israel. Políticos brasileiros há que prestam continência à bandeira dos Estados Unidos e que põem a mão no coração ao ouvirem o hino estadunidense, e há até os que imploram pela invasão militar dos Estados Unidos ao nosso território sagrado. Esses não são apenas entreguistas traidores. São sabotadores.

Ainda acredito na união da grande maioria pelo Brasil. Para isso há de se ter discernimento, saber separar viés ideológico daquilo que representa os interesses e necessidades da Pátria. Sem amor pelo Brasil, só restará a divisão calculada por agentes internacionais. O que nos une é muito forte. Com bom senso veremos que há muito mais o que nos une do que o que nos distingue.

quarta-feira, 26 de fevereiro de 2025

PAÍSES COM MAIOR NÚMERO DE ENGENHEIROS EVIDENCIA O DESENVOLVIMENTO DE TECNOLOGIA PRÓPRIA. RÚSSIA E IRÃ SURPREENDEM

O número de engenheiros que um país forma tem muito a ver com o seu desenvolvimento econômico, industrial e tecnológico, nas esferas cível e militar.

Graças aos engenheiros brasileiros foram criadas a Avibrás, Gurgel, Embraer e uma série de construtoras famosas dentro e fora do Brasil, além de permitir a consolidação da nossa Petrobrás, dentre tantas outras empresas.

Se você fizer uma busca rápida no google, encontrará dados defasados sobre o número de engenheiros por país, de 2015 e 2016. 

Numa pesquisa no site Insider Monkey, considerando os dados da UNESCO, foi possível encontrar uma matéria relativamente recente, de janeiro de 2024, com os 20 países que mais formaram engenheiros em 2023. Vamos a eles.

Citamos agora, o países que mais formaram engenheiros em 2023. Começamos pelo 20º até chegarmos ao 1º. São eles: Colômbia, Espanha, Itália, África do Sul, Reino Unido, Alemanha, Turquia, Vietnã, França, México, Ucrânia, Indonésia, Brasil, Índia, China, Coreia do Sul, Japão, Irã, Estados Unidos e Rússia em primeiro lugar.

Como se vê, o Brasil ocupa o 8º posto.

Muitos devem estar surpresos com o Irã ocupando o terceiro lugar, atrás apenas dos Estados Unidos e Rússia. O fato é que o país investe pesadamente em educação (20% dos gastos governamentais, cerca de 5% do PIB). Quanto à graduação em engenharia, setenta porcento dos graduados são mulheres.

Os números do Irã explicam o motivo do país persa ser uma potência no desenvolvimento de tecnologias militares e em tantas outras áreas, com indústria automotiva própria.

Vendo esse panorama, o Brasil deve priorizar os gastos em educação e tecnologia, fazendo parcerias com o setor industrial para promover o avanço nas pesquisas e em tecnologia própria.

terça-feira, 25 de fevereiro de 2025

ESTADOS UNIDOS

Os Estados Unidos são uma potência há mais de um século e não deixarão de sê-lo nos próximos anos. É forte militar e economicamente, possuindo um soft power e inteligências civil e militar inigualáveis, além de uma forte agricultura e produção petrolífera. Porém, isso não será capaz de garantir a sua hegemonia, abalada desde o início da guerra na Ucrânia.

Enquanto os EUA decaem socialmente, com o aumento da pobreza e a divisão política interna, Rússia e China se fortalecem militarmente, enquanto Países do sudeste asiático e do Oriente Médio crescem economicamente.

Dentro de pouco tempo os Estados Unidos já não serão a maior potência econômica do mundo, perdendo para a China, depois para a Índia e podendo ser ultrapassados em décadas por Países do sudeste asiático e até das Américas.

A fragmentação social e territorial dos Estados Unidos parece ser questão de tempo.

Os EUA erram em gastar tanto dinheiro com Israel, assim como gastaram com a Europa. Erram em provocar a China, quando poderiam se aliar a ela. 

A China sempre foi uma potência, um império conhecido no ocidente e que pouquíssimas guerras provocou no mundo afora. Sua muralha histórica revela seu perfil defensivo. Sua capacidade de produção revela seu histórico comercial. Suas artes marciais, e filosofia revelam seu temperamento ponderado e equilibrado.

Os EUA ganhariam mais se não vissem a China como inimiga. Ela ultrapassará econômica e militarmente os EUA, queiram esses ou não. É questão de poucos anos. 

O conflito com ela apenas antecipa a queda violenta dos EUA.

Os EUA economizariam recursos e poupariam vidas se canalizassem energias para áreas industriais específicas, como a tecnológica e de áudio visual, ainda muito fortes. No entanto, preferem gastar recursos em provocações e financiamento de ações contra a China.

Os EUA precisariam voltar-se a si mesmos e corrigir erros fatais, protegendo sua população contra a miséria, manipulação cultural e a falta de tratamento de saúde. 

Mas a elite hoje dominante e aliada de Trump não se preocupa com questões sociais, ainda que tenha discurso nacionalista. Volta-se à demagogia para mascarar a pretensão dos bilionários das áreas de tecnologia se tornarem ainda mais ricos. Os Estados Unidos, para eles, não são uma Nação, mas uma base territorial onde ganham dinheiro, muito dinheiro. O povo de lá é visto apenas como alvo a ser explorado, desumanizados, assim como o fazem com os palestinos da Faixa de Gaza. A elite oportunista há muito perdeu o senso de Nação. Fortaleceram-se os sentimentos de oportunidade e egoísmo!

Os jovens estadunidenses de amanhã tendem a ser mais rebeldes com os seus políticos e a sua elite. Uma guerra civil que venha a retalhar em pedaços o território dos Estados Unidos parece ser mais provável a cada dia que passa. 

Os Estados Unidos que conhecemos em filmes, músicas e enlatados audiovisuais não mais existirão. Desunidos possivelmente, e em pouco tempo, se tornarão.

A única alternativa que parece lhes restar é a mudança de rumo geopolítico e de correção social, para que não desabem ainda mais rapidamente. 

domingo, 23 de fevereiro de 2025

ALEMANHA

A Alemanha é um país que fez história. Ingleses, russos, portugueses e outros têm ascendência de povos que vieram da área hoje pertencente à Alemanha.

A Alemanha, ao mesmo tempo em que possui uma rica cultura, também possui uma forte extrema direita, que, no passado, ao chegar no poder, praticou os absurdos do nazismo. 

Uma das maiores economias do mundo e a maior da Europa, está sofrendo os efeitos da guerra da Ucrânia, com desemprego, venda de indústrias e queda na produção.

A Alemanha que conhecíamos já não é a mesma. E a extrema direita, aproveita do-se do drama da população alemã, cresce com discurso demagógico recheado de ódio.

Uma humorista, diante desse quadro de horrores, retrata a realidade alemã em vídeo. Imperdível! Clique aqui para assistir.

quinta-feira, 20 de fevereiro de 2025

FORTALECIMENTO DA CIDADANIA COMO MAIOR ARMA CONTRA GOLPES

O oito de janeiro de 2023 ainda está presente. Pode não haver uma arquitetura golpista com toda a divisão de tarefas como ocorreu no chamado oito de janeiro, mas há muitos que anseiam ainda hoje por um golpe de Estado. E muitos desses estão no Congresso Nacional e ocupando cargos no Executivo. Se no 8 de janeiro houve ações articuladas para o golpe, hoje, a implosão da Democracia continua a ser um risco. 

De qualquer forma, quaisquer movimentação, ação e atentado à democracia devem ser severamente punidos e servir de exemplo para que não se repita! E nisso o Ministro Alexandre de Moraes está certíssimo!

Se não protegermos o que temos de mais importante, que é o país, estaremos relegados a servirmos eternamente como escravos em uma mera colônia de exploração.

Há que se ater que o 8 de janeiro foi planejado antes de 2023 e a denúncia do Sr. PGR está repleta desses fatos, com robustas provas. E antes mesmo da derrota eleitoral já havia a ideia e a vontade de golpe que vem desde 2013.

A tentativa de golpe do 8 de janeiro liga-se a um golpe anterior, perpetrada contra a presidente Dilma com o apoio expresso do Congresso Nacional, muitos magistrados, inclusive da Suprema Corte, e a grande mídia rasteira brasileira, além de evidente atuação e colaboração de agências internacionais, com destaque à CIA, que culminou no impeachments de Dilma.

Democracia é coisa séria, ou deveria ser. O desmonte do Estado não é sem propósito. Toda a estrutura de proteção social e do emprego, aliada à industrialização  que Vargas e os militares pre-golpe de 64 construíram, querem implodir rapidamente, minando a potencialidade do país. As ações internas recebem evidente apoio do exterior. Obama e Trump têm responsabilidades diretas. Querem que sejamos meros exportadores de grãos e de prostitutas. Aí cabe ao povo fazer escolhas. Ou desenvolveremos nossos potenciais, protegendo nossas indústrias e nosso povo ou permitiremos que o Brasil seja, de uma vez por todas, entregue aos abutres internacionais, sedentos por devorar os grãos e as mulheres que restam.

Por detrás de todo o golpismo está o entreguismo de muitos "brasileiros" e a necessidade presente de pensarmos o Brasil e traçarmos projetos de reindustrialização  e de fortalecimento social e da cidadania.

Para barrarmos os golpes, além de instituições fortes, devemos ter uma efetiva cidadania forte. Isso depende de ações efetivas na Educação, na Justiça, na Segurança Pública, na Saúde. Devemos repensar e fortalecer tais áreas, voltando-as ao cidadão.

Serão os cidadãos críticos os maiores defensores da Democracia, do Estado e do Brasil! Assim já pensavam os constituintes de 1988, com a Constituição Cidadã.

Não temos mais tempo a perder!

quarta-feira, 19 de fevereiro de 2025

COMIDA JUDAICA EM SÃO PAULO

A comida judaica do Oriente Médio me atrai. Há bons restaurantes nos bairros dos Jardins, Higienópolis e Bom Retiro.

Um dos mais famosos e badalados é o Shoshana, em uma região que já teve mais restaurantes e docerias judaicos, mas que, de forma resistente, ainda preserva um pouco da cultura, com centros culturais, Sinagogas e muitas residências de judeus, muitos deles ortodoxos, no Bom Retiro.

domingo, 16 de fevereiro de 2025

HÁ MUITO MAIS O QUE.NOS UNE DO QUE O QUE NOS SEPARA.

Não ser nacionalista não é crime, mas trabalhar contra o Brasil, é.

A extrema direita brasileira beira o ridículo ao flertar com Trump e apoiar medidas contra a economia brasileira e, por consequência, contra o povo brasileiro como um todo.

E ainda há gente que os chama de patriotas. Patriotas aonde? Ao pregar a saída do BRICS, ao prestar continência à bandeira dos Estados Unidos e ao apoiar as medidas de Trump de aumentar a taxação de nossos produtos de exportação agem como verdadeiros quinta colunas.

Ser patriota ou nacionalista não é vestir camisa amarela, mas pensar e também adotar medidas a favor do Brasil, não pensando em ideologia, mas no país e em seu povo.

Getúlio Vargas (de centro), Juscelino Kubitschek (de centro esquerda), Joao Goulart (de esquerda), Ernesto Geisel (de direita) e Dilma Roussef (de esquerda) foram presidentes nacionalistas e que deveriam servir de exemplo a todos os que se dizem patriotas. Impulsionaram o desenvolvimento intelectual, cultural, científico, social e industrial brasileiro.

Mas o império, como era de se esperar, trabalhou contra todos eles, fomentando a oposição.

Os brasileiros precisam parar de defender B contra L e vice-versa e pensar no país. Há muito mais o que nos une do que o que nos separa. A divisão só beneficia quem trabalha contra o país. E não precisamos dizer nomes de políticos e de países aqui.

quarta-feira, 12 de fevereiro de 2025

A USAID COMO ELEMENTO DESESTABILIZADOR DE GOVERNOS ANTI-IMPERIALISTAS

Se discute muito sobre o dito fim e enfraquecimento da USAID. Mas para que serve, efetivamente, a USAID? Seria ela uma agência voltada a valores democráticos e de direitos humanos, como acreditaria Alice no país das Maravilhas?

Não é de hoje que a USAID não serve apenas como agência estadunidense de fomento de valores democráticos. Ela ajudou a financiar ONGS, artistas, jornalistas e políticos no mundo afora, inclusive no Brasil, através do soft power como elemento desestabilizador de governos que não atendiam de perto aos interesses dos Estados Unidos. Ela atua pontualmente na América Latina e em todo o globo. Por aqui as suas maiores vítimas foram Venezuela e Cuba, além do Brasil.

Há quem não acredite nisso, como se os Estados Unidos fossem um país inocente, que não praticasse crueldade nas guerras e não torturasse. Soa como se fosse invenção o fato de os EUA serem o único país do mundo a detonar suas bombas atômicas em áreas habitadas. Há crueldade e maldade, sim. A USAID serve como elemento desestabilizador com custos muito inferiores a uma guerra convencional, ainda que possa redundar em guerras civis, como ocorreu na Siria.

A extrema direita brasileira, patética, que defende o Trumpismo e a segregação de latino americanos, utilizando camiseta da seleção canarinho, mas não tendo nada de nacionalista, evidencia quem está por detrás de sua formatação atual. Essa extrema direita retrógrada e obtusa foi criada como elemento desestabilizador da política de integração da América Latina e também para erradicar políticas nacionalistas que foram adotadas por Vargas, Jango, Geisel e Dilma, todos nacionalistas de primeira grandeza, independentemente de seu posicionamento ideológico.

A USAID é um dos maiores elementos de atuação contra a tão prestigiada cultura brasileira, englobando literatura, música, artes plásticas, novelas, filmes e documentários brasileiros. Serve de forte elemento de desintegração de valores essenciais da Nação brasileira. 

Daí a necessidade de termos agências de contra inteligência que se destinem a apurar qualquer ação efetiva e fomento estrangeiro em setores vitais.

Falta ao Brasil estrutura e preparo para lidar contra esse tipo de interferência. Temos muito a aprender, sobre isso, com Venezuela e Cuba, que resistem a ações mais fortes da USAID há décadas.

Se dependesse dos EUA, o Brasil, com todo o seu potencial para ser uma grande Nação industrial, tecnológica, energética e alimentar, não seria mais que uma pequena, arrasada e faminta Faixa de Gaza, onde sua população, além de ser assassinada, poderia ser removida a força a qualquer instante.

Mas chega de análise pessoal a respeito. Há uma interessante matéria da TELESUR, em português, a esse respeito. 

terça-feira, 11 de fevereiro de 2025

PSDB, DE COVAS AO FIM

Um dos maiores partidos que o Brasil já teve corre o risco de ser extinto. Estamos falando do PSDB, o Partido da Social Democracia Brasileira, inspirado em partidos congêneres europeus.

O PSDB surgiu pelo racha havido no então MDB de Orestes Quercia, que foi senador e governador do Estado de São Paulo. Quércia era acusado de corrupção pela ala que abandonaria o partido para fundar o PSDB. Dentre os fundadores estavam Fernando Henrique Cardoso, Mário Covas, André Franco Montoro, José Serra e Geraldo Alckmin. O primeiro foi presidente da República por dois mandatos e os demais foram governadores do Estado de São Paulo.

Mario Covas marcou o Estado ao governar com firmeza e rapidamente resolver o problema financeiro do Estado mais rico da Nação. Covas também resolveu o grave problema da segurança pública e acabou com as milícias então existentes dentro da Polícia Militar. Como resultado e reconhecimento, Covas foi reeleito e o PSDB viria a governar o Estado por quase 30 anos consecutivos. Em seu segundo mandato, foi publicizado que Covas estava com câncer, morrendo logo em seguida. Em seu lugar assumiu Geraldo Alckmin, seu vice.

Covas era o ícone mais à esquerda dentro do Partido, seguido por José Serra. Ambos tinham amplo conhecimento da máquina pública e sabiam lidar com os problemas sociais existentes.

Covas era enérgico e sabia negociar, e era respeitado pelos partidos mais à esquerda, ao centro e à direita. 

Fernando Henrique é criticado por ter vendido empresas vitais ao estado brasileiro e ter privatizado a telefonia. Todos os líderes do PSDB assumiram posturas neoliberais e privatizadoras. 

Alckmin tinha uma postura mais conservadora e atraiu ícones políticos que hoje estão situados na direta (João  Dória, que foi prefeito de S. Paulo e governador do Estado) e também na extrema direta (Ricardo Salles, que foi Ministro do Meio Ambiente do Bolsonaro e hoje é deputado federal). O resultado é que o PSDB, além de não ter lideranças nacionais, perdeu o rumo ideológico e desagradou o eleitorado.

O Partido que tinha a maior parte das prefeituras do Estado de São Paulo, hoje está reduzido a pó e está à beira da extinção.

segunda-feira, 10 de fevereiro de 2025

AINDA ESTOU AQUI BRILHA SOB TODOS OS ASPECTOS.

Ainda estou aqui é uma obra de arte conduzida pelo brasileiríssimo Walter Salles e conta uma história de amor sem a eternidade dos romances e contos de fadas. É realista. É um documentário. 

Eunice, uma mulher forte e sonhadora, é casada com Rubens, um deputado federal do antigo PTB de Vargas cassado pela ditadura militar. Juntos, eles têm 5 filhos e formam uma família unida, amorosa e feliz, até que Rubens é convocado para prestar um depoimento sigiloso, o mesmo ocorrendo com Eunice e uma de suas filhas.

A partir daí advém o sofrimento da família diante dos excessos de agentes do Estado. Ainda que nada lhes seja dito, os filhos de Eunice, então crianças e adolescentes, percebem o ocorrido. 

O filme é da modalidade documentário e retrata o drama da família Paiva durante a ditadura, a partir do período de seu agravamento, a partir de 1970.

Rubens era um deputado nacionalista, ligado ao varguismo e ao nacional desenvolvimentismo. Nunca foi comunista nem atuou ou apoiou a luta armada (não que a resistência ou um posicionamento ideológico, como ser comunista, justificasse tortura e as perseguições praticadas pela ala radical das Forças Armadas). Mesmo assim, Rubens Paiva sofreu os horrores dos excessos da ditadura. E como herói nacional, não se vê ruas, avenidas ou praças com o seu nome.

Os militares não informam sobre o paradeiro de Rubens, uma pessoa brincalhona, feliz e amável. Muitos demonstram discretamente o descontentamento com o rumo adotado pela ala conservadora e extremista das Forças Armadas e a solidariedade a Eunice e família.

Todos os atores foram impecáveis, principalmente o personagem da Eunice, vivido por Fernanda Torres.

É um documentário que dignifica o cinema brasileiro e o eleva a um patamar histórico, com possibilidades de ultrapassar os resultados do consagrado Pagador de Promessas.

Muitos não sabem, mas o Brasil tem destaque internacional e é protagonista respeitado no segmento de documentários. Somos realmente muito bons em contar históricas verídicas.

O filme nos faz repensar sobre a política e as suas interferências no rumo do país. Também nos faz perceber que a dor da tortura e dos assassinatos atinge de forma indelével esposas, maridos, filhos e genitores.

Não houve ditabranda. A ditadura no Brasil foi o que o próprio nome diz, ditadura. O problema foi e é a falta de punição. 

É possível que muito em breve venhamos a saber de agentes do Estado, jornalistas e órgãos de imprensa que receberam dinheiro dos Estados Unidos para tirar do poder nacionalistas que estavam promovendo um "perigoso" desenvolvimento cultural, industrial e social do Brasil. Vivíamos um período glorioso nos esportes, na cultura, na educação, nas indústrias, inclusive cinematográfica.

Porém, sempre tivemos entreguistas e falsos nacionalistas nas forças armadas, no serviço público e nas elites política e empresarial, o que causou e ainda vem causando o atraso no desenvolvimento do nosso país.

Por ter tido a oportunidade de participar de um Conselho Estadual de Ex-Presos políticos, vi de muito perto a dor de muitos torturados e de seus familiares. Não é uma página que possa ou deva ser apagada da história. Muito pelo contrário. Tem que ser registrada e divulgada internamente na administração pública, na mídia e nos bancos escolares, para que nunca mais se repita.

Golpes e ditaduras não são crimes contra um partido ou grupo de pessoas. São crimes contra a democracia, contra o Estado e contra o povo brasileiro. É um crime de lesa pátria. Assim, os processos que apuram e condenam tais práticas deveriam ter prioridade de julgamento. O Estado deveria dar o bom exemplo na apuração e julgamento de tais crimes e ser rigoroso na defesa da Democracia e da cidadania.

Voltando ao filme, Ainda Estou Aqui é imperdível sob todos os aspectos. É uma película brilhante que conta parte da história do Brasil sob os olhares da jovem Eunice. Walter Salles, como sempre, compõe poeticamente a história que comove do início ao fim. Um verdadeiro show.

domingo, 9 de fevereiro de 2025

AS GUERRAS E AS DORES DE MUITOS E OS LUCROS DE POUCOS

As guerras promovem dores e catástrofes humanitárias, mas trazem lucros a alguns poucos.

As guerras na Síria, Líbano, Gaza e Ucrânia, isso sem falar na África, promovem chances reais de investidores ganharem muito dinheiro com a reconstrução das áreas destruídas. Isso sem contar com o enriquecimento promovido ao longo dos anos de fabricantes e traficantes de armas.

Alguns poucos estadunidenses, britânicos, turcos e sauditas podem vir a ganhar muito dinheiro com a reconstrução das áreas e dos países destroçados. Os países em reconstrução, porém, ficam endividados, perpetuando o sofrimento econômico de cada um deles.

Dizem que os sírios e os libaneses estavam cansados das guerras sem fim e que qualquer perspectiva de reconstrução soa como vitória e recomeço. Aguardemos para ver.
 
Trump deverá se reunir a portas fechadas ou até secretamente com alguns líderes planejando dividir o mapa da reconstrução das áreas destruídas, isso obviamente sem ouvir a população local.

A ganância falará mais alto ou a comunidade internacional será capaz de dizer não, em alto e bom som, para os excessos de desumanidade de Trump, como pretende fazer em Gaza, com a expulsão dos palestinos?

sábado, 8 de fevereiro de 2025

TRUMP É O PRESIDENTE, MAS QUEM MANDA, EFETIVAMENTE, NOS EUA?

Que os EUA são o país do faroeste, quase uma terra sem lei, todos já imaginavam.

Mas em uma área de terras tão grande e com tanta importância geopolítica, em grande parte pelo seu poderio bélico, quem realmente manda naquele país?

Banqueiros, empresários do ramo de tecnologia e das indústrias bélicas seriam os únicos que mandam efetivamente nos Estados Unidos? Parece que não. A voz mais ativa é do importante lobby sionista, que atua em todas as áreas estratégicas dentro dos Estados Unidos, comandando grande bancos, algumas das principais empresas de tecnologia e tendo participação acionária importante em indústrias militares estadunidenses. Esse lobby atua mais em favor de Israel do que dos interesses propriamente estadunidenses. Aí a explicação da atuação dos Estados Unidos no genocídio perpetrada na Palestina e em tantas ações pró Israel.

sexta-feira, 7 de fevereiro de 2025

O CONTROLE ENERGÉTICO DO ORIENTE MÉDIO

Trump desejar o canal do Panamá e o território da Groenlândia a lógica até explicaria, em razão do poder geopolítico que as áreas significam, mas Trump não para aí. Ele já disse que tomará posse da Faixa de Gaza e realocará os seus habitantes para um grupo de países.

O que Trump pretende com isso? Redesenhar o Oriente Médio, como já antecipou Netanyahu? Também.

Causar um caos humanitário? Idem! 

Trump pretende tomar posse dos recursos energéticos da pequenina Faixa de Gaza ou deixá-los para Israel? Igualmente.

Mas a questão também é geopolítica. Trump possivelmente planeja construir lá um grande duto maritimo de petróleo e gás ou até um grande porto. Israel, assim, serviria de ponte para o petróleo e gás do Oriente Medio em direção à Europa e aos Estados Unidos, enfraquecendo o Canal de Suez egípcio e as rotas marítimas hoje controladas pelo Irã e seus aliados.

O gás e o petróleo viriam de países do golfo, como já foi tentado no antecedente e fracassado acordo de Abraão.

Com isso, Israel ganharia importância estratégica, controlando grande parte dos recursos energéticos mundiais.

Mas a Arábia Saudita, o Catar e os Emirados Árabes Unidos, os produtores se fato da maior parte desse gás e petróleo,  se submeteriam ao controle energético israelense, como parece crer ou impor os Estados Unidos?

quinta-feira, 6 de fevereiro de 2025

A AMAZÔNIA É IMPORTANTE. MAS, SOZINHA, É INCAPAZ DE BARRAR OU REVERTER O AQUECIMENTO GLOBAL QUE JÁ ESTÁ ÀS CLARAS, MESMO COM ELA EM PÉ.

Muito se fala na Floresta Amazônica como se a preservação dela fosse suficiente para reverter o aquecimento global. Não. Infelizmente não é. Se o fosse, já não estaríamos vendo o aumento do calor e das catástrofes ambientais em todos os continentes. 

O ser humano, ao lado da preservação dos mares, rios e matas, vital para evitar um agravamento do que já não está bom, têm que diminuir a emissão de poluentes e respeitar o ecossistema. Repensar o materialismo da produção incessante e do consumo irracional é vital. O ser humano, ao invés de impor ao mundo as suas leis econômicas, tem que compreender a natureza e respeitá-la. Somente assim poderá sobreviver no planeta.

Porém, com discursos bonitos, mas vazios de conteúdo, virou moda falar na preservação da Amazônia como arma suficiente a por fim ao aquecimento global. Não. A preservação pode evitar um agravamento mais intenso e rápido, mas não é capaz de amenizar o que já estamos vendo.

Como dito acima, apenas a reversão da produção e do consumo desenfreados, o despertar da consciência ecológica e a preservação de todos os rios, mares, lagos e matas poderá ajudar a mudar o quadro real. A Amazônia isoladamente não é a salvação da humanidade, embora a sua preservação seja uma medida importante, desde que aliada a outras ações ambientalmente corretas. A salvação exige a adoção de medidas muito mais contundentes, mas que afetam os interesses das potências ocidentais (como a diminuição do consumo e da produção).

O que há no mundo é muitos querendo ajudar na sobrevida humana, enquanto outros, ardilosamente, escolheram a Floresta Amazônica com um intuito muito claro, retirar do Brasil e dos demais países latino americanos a soberania sobre a Amazônia, rica em petróleo, gás, minérios do mais diversos tipos e água. Nem todos agem em prol do bem. Muitos querem impor à América do Sul o tacão do colonialismo e imperialismo, repassando aos países ocidentais o verdadeiro controle de uma área que nos pertence, mas que devemos proteger, mantendo, ao mesmo tempo, a adoção de medidas que causaram o mal que presenciamos (produção desenfreada, com extração inconsequente e consumo irracional), mas que é muito "lucrativo" a alguns.

O melhor a fazer seria preservar a natureza como um todo, extraindo menos, produzindo menos e consumindo apenas o absolutamente necessário. Mas a qual potência mundial ou país em desenvolvimento isso interessa? Por isso, adota-se o discurso vago e ardiloso da Amazônia. Por mais que seja importante a sua preservação, ela não é capaz de, sozinha, salvar o que resta do planeta.

quarta-feira, 5 de fevereiro de 2025

O RARO ALINHAMENTO DE TANTOS PLANETAS.

O Universo parece estar comemorando algo. O alinhamento de tantos planetas não apenas diverte nossas mentes, mas parece indicar mudanças significativas. Que elas sejam para o nosso bem! 

Veja aqui ou abaixo, na matéria da National Geographic.

Raro alinhamento de planetas está iluminando o céu de fevereiro – veja como ver esse fenômeno https://www.nationalgeographicbrasil.com/espaco/2025/02/raro-alinhamento-de-planetas-esta-iluminando-o-ceu-de-fevereiro-veja-como-ver-esse-fenomeno

terça-feira, 4 de fevereiro de 2025

MUDANÇAS CULTURAIS À VISTA. TEMPOS DA SEDA

Desde a nossa infância fomos impregnados por músicas, filmes e "enlatados" (séries) dos Estados Unidos.

Nos bancos escolares, aprendemos sobre a dita história universal, mas que na verdade limitou-se ao hemisfério ocidental. Sabemos os nomes dos grandes rios europeus, mas não chineses. 

As emissoras de televisão e jornais tem correspondentes em países ocidentais e nenhum no oriente.

Mas qual o motivo disso?

Parece ser óbvio. Sempre valorizamos os costumes ocidentais e nos ligamos, historicamente, a potências ocidentais, como Inglaterra, França e Estados Unidos.

Porém, os tempos, sejam econômicos, sejam militares, sejam geopolíticos, estão em mudança lenta e contínua. Dentro de alguns anos, os bancos escolares voltar-se-ao, também, sem exclusão, à história e geografia da China e da Ásia.

Filmes chineses, notícias vindas da China, costumes e filosofia chineses inundarão o nosso dia a dia.

Mas os chineses, ao contrário dos europeus e estadunidenses, não são imperialistas econômica e culturalmente, e permitirão que o Brasil exporte a eles a nossa brasilidade.

A rota da Seda, leve como o nome indica, será não apenas comercial, mas cultural, do verdadeiro mundialismo que a esquerda francesa propunha em contraposição ao globalismo estadunidense.

Até lá, enfrentaremos adversidades advindas da decadência europeia e estadunidense. A arrogância e a beligerância costumeiras serão constantes por um tempo. Esperemos que por pouco tempo e que rapidamente a Grande China, como historicamente  sempre foi, volte a florescer, mas agora definitivamente para a humanidade que anseia por tempos leves como a seda tão bem representa!

segunda-feira, 3 de fevereiro de 2025

A INCÓGNITA DA SÍRIA

A Síria foi o território onde o cristianismo se espalhou para o mundo, com o judeu religioso Saulo convertido no cristão Paulo de Tarso. 

O caminho de Damasco, desde então, reserva surpresas à humanidade. Abrigou o império Cristão Bizantino e depois foi a sede do império islâmico durante parte significativa da idade média. 

Depois, se rendeu aos otomanos, se transformou em colônia europeia e só se tornou independente após a segunda guerra mundial, poucos meses antes da criação do Estado de Israel.

Viveu décadas sob o domínio da família alauita nacionalista Assad e em 2024 foi dominada por extremistas membros da antiga Al Qaeda, que cortava as cabeças de quem não era islâmico sunita.

Hoje o ocidente perdoou os crimes da organização, recomendou o uso de roupas ocidentais pelos seus lideres e, assim, a Síria teria voltado à normalidade. Não. A Síria não voltou à normalidade. 

O grupo, apoiado diretamente pela Turquia e Catar, se opõe aos curdos, que antes eram apoiados pelos Estados Unidos, e que dominam parte do norte e do Leste da Síria. 

Israel ampliou o seu domínio ilegal sobre as colinas sírias de Golã, contando com a concordância silente dos Estados Unidos.

Os cristãos sírios, herdeiros diretos do caminho de Damasco de Paulo de Tarso,  estão apreensivos.

A Síria é um caldeirão de religiões antigas desconhecidas e de etnias diversas. Nem Turquia, nem Estados Unidos nem a Rússia são capazes de compreender a dimensão e complexidades sírias.

domingo, 2 de fevereiro de 2025

A QUARTA REVOLUCAO INDUSTRIAL DE TRUMP

O presidente estadunidense, Donald Trump, planeja fazer os Estados Unidos crescer na indústria de Inteligência Artificial, o que é chamado por alguns de quarta revolução industrial.

Para isso, criou o projeto Stargate, onde já foram investidos cem bilhões de dólares, com previsão de mais 400 bilhões nos próximos anos, com a ajuda da Oracle americana, da Starbank japonesa e de outras empresas financiadoras da área.

A China investe muito menos, mas é mais rápida nos avanços tecnológicos, inclusive na inteligência artificial. Prova disso foi o tombo de 1 trilhão de dólares que provocou em empresas da área de desenvolvimento de inteligência artificial.

Ellon Musk, que participa do governo Trump, crítica o projeto e diz que as empresas não têm todo esse dinheiro.

O neurocientista brasileiro Miguel Nicolellis critica a onda da inteligência artificial, termo cunhado em 1960. E diz que "se tudo o que você vai fazer daqui pra frente é baseado em um banco de dados do que já foi feito, você não tem futuro". Para ele é uma bolha sugadora de dinheiro que irá estourar em breve. 

Se for assim, a ruína dos EUA será antecipada e sem a terceira guerra mundial à vista.

De qualquer forma, tomara que a guerra saia do plano militar e fique na corrida tecnológica civil. Se for assim, a inteligência artificial, ainda que não vingue, já se sagrou vencedora para a humanidade.

sábado, 1 de fevereiro de 2025

TRUMP AMOLECE NO DISCURSO CONTRA A CHINA

Trump ameniza o tom com a China porque sabe que se elevar as tarifas de importação de produtos chineses, onde é fabricada grande parte dos produtos de indústrias dos Estados Unidos, o aumento da inflação será muito alto, além de ainda provocar recessão no consumo dos estadunidenses.

Uma guerra militar com a China, hoje já não é um passeio para os Estados Unidos. A China, hoje, tem a maior marinha do mundo e cresce em tecnologia militar. Embora os Estados Unidos possuam uma força aérea mais forte e tenha um número muito superior de ogivas nucleares, um confronto bélico seria uma aventura incerta e arriscada.

Trump, que é pragmático, já deve ter sido informado sobre isso e resolveu adotar, agora, um tom mais conciliador com a Grande China.

sexta-feira, 31 de janeiro de 2025

2025, O ANO DA SERPENTE DA MADEIRA

O Ano Novo Chinês, no calendário lunar teria começado no dia 29 de janeiro. No calendário solar, terá início entre os dias 3 e 5 de fevereiro.

Será o Ano da serpente de madeira, um período de transformação, onde a inteligência e mudanças internas ocorrerão. 

A serpente é um dos animais do zodíaco chinês. Já a madeira representa um dos cinco elementos.

Por coincidência, no dia 29, juntamente com o Ano que se avizinhava, nasceram os dois filhotinhos da pequena ave que fez o ninho em minha minúscula sacada. 

Repare ao seu redor. Mudanças sutis já devem ter começado a ocorrer.

Será um ano de revelações, como tem sido este período da humanidade! E possivelmente um período de menos desequilíbrio e de início efetivo de possibilidades que ficavam no plano mental.

quinta-feira, 30 de janeiro de 2025

PERCEBEMOS OS MALES CAUSADOS À NATUREZA, MAS NÃO OS PROVOCADOS E POTENCIALIZADOS NA SOCIEDADE

Muitos intelectuais, artistas e até missionários sofrem de depressão. 

A causa é biológica, química, mas também decorre do estilo de vida da sociedade, desalinhada tanto da compaixão como  do desapego.

No exercício de um papel que não é humano, mas que nos foi imposto por aqueles que ditam os rumos da sociedade, ou seja, sem direito ao silêncio interior e sempre à procura de dinheiro, com trabalhos estafantes e estresses nos espaços públicos, a sociedade humana não poderia dar certo. A consequência é a potencialização do estresse e da depressão a níveis alarmantes, além da ruína ao espaço em volta, atingindo sem qualquer limite a natureza.

O cuidado com outros seres humanos é não só a base do convívio social, mas também um remédio e alívio à alma, tão sedenta por um espaço em que possa se libertar das amarras impostas.

Liberdade, compaixão e cuidado são aliados importantes no trato da depressão, que ainda depende de elementos químicos para o seu controle.

Enquanto o ser humano é capaz de perceber o mal que causou à natureza com o aquecimento global, desmatamento e matança generalizada de espécies, é incapaz de perceber os males que potencializa e cria no próprio seio social.

quarta-feira, 29 de janeiro de 2025

O FRUTO DA MODA É SABOROSO E FAZ BEM À SAÚDE

Um fruto seco caro que não é produzido no Brasil está na moda. Estamos falando do pistache, originário do Oriente Médio, que agora, além de sabor de sorvete, está em diversos doces, coberturas e pratos.

O Brasil não o produz, mas há estudos para que o Ceará se torne o primeiro estado brasileiro a planta-lo.

Os maiores produtores do mundo são Estados Unidos, Irã, Turquia, China e Síria. E o Brasil o importa, principalmente, de países como Estados Unidos, Argentina e Irã. 

O melhor pistache, mais saboroso e graúdo vem do Irã. É diferenciado e disparado o mais saboroso.

O quilo do fruto, com casca, facilmente ultrapassa os 130 reais em locais mais populares e está muito mais caro que isso em supermercados refinados.

Estudos dizem que esse fruto é muito benéfico à saúde se ingerido em quantidades adequadas, equivalentes a cerca de 30 gramas diárias em especial aos sistemas imunológico, digestivo e cardiovascular, visão, sangue, ossos e até como regulador do colesterol.

Libaneses, sírios e iranianos têm o habito de comer pistache a qualquer horário do dia, como se fosse a nossa pipoca. Seco e salgado, vai muito bem como um aperitivo, seja acompanhado de uma cerveja gelada ou uísque.

sábado, 25 de janeiro de 2025

DIA DE SÃO PAULO. MUDANÇAS NECESSÁRIAS

Às vésperas do aniversário da cidade de São Paulo, uma tempestade tumultua o final do dia dos paulistanos.

Ao mesmo tempo, cai a produção brasileira de laranja e de café por causa da seca e do calor intenso.

O culpado? O homem, que provocou o rápido aquecimento global.

Esse Blog já vem alertando há anos sobre os efeitos do clima para a produção de alimentos. Daí a importância de se investir na Embrapa para que se possibilite uma adaptação das plantas a esse novo clima.

Por outro lado, as cidades devem se adaptar, a fim de evitar danos maiores com as secas e chuvas torrenciais.

É necessário inovar. E inovação não é copiar modelos existentes, porque não há. Agora, mais do que nunca, se faz imprescindível a insuperável criatividade de adaptação do brasileiro. 

quinta-feira, 23 de janeiro de 2025

PODERIA SER FICÇÃO, MAS NAO É.

As análises geopolíticas normalmente têm que ser diárias, à medida em que os fatos ocorrem e em que dados são revelados ou descobertos.

Hoje já é possível dizer que o nazismo se sagrou vencedor em alguns países ocidentais e aos que aderem ao "modus vivendi" e estrutura de poder deste.

O que morreu foi Hitler, mas não as ideias e ideais supremacistas nazistas.

A eugenia tão defendida pelos nazistas surgiu nos Estados Unidos, o mesmo país que evitou o julgamento de muitos nazistas, incluindo aí muitos cientistas, que os ajudaram a desenvolver tecnologias militares e espaciais na disputa que travavam com os então soviéticos.

Os Estados Unidos, que ontem sofriam grande influência da Ku Klux Klan, passaram a sofrer influência nazista logo após a segunda a guerra mundial, no campo científico e, em parte, no cultural.

Hoje, vemos secretários do governo Trump utilizarem cumprimentos nazistas em público, o governo adotar política segregacionista contra os imigrantes igual aos nazistas e defender discursos de supremacia em relação a outros países e povos. Diferença com os nazistas? Algumas. Por enquanto não há utilização de gás para matar opositores e os judeus não são mais perseguidos, desde que sejam sionistas, ou seja, não falem mal de Israel. A perseguição ainda prossegue, de forma não velada, contra minorias, sejam ciganos, comunistas e os que são denominados transgêneros.

Muitos europeus guardam discretamente símbolos nazistas em suas casas e a Ucrânia possui abertamente organizações paramilitares neonazistas - que atuaram e atuam contra ucranianos de etnia russa - que foram absorvidas por suas forças armadas.

A extrema direita mundial, em regra, aderiu aos pensamentos nazistas de supremacia e de subjugação de quem pensa diferente.

No mundo atual há algumas diferenças substanciais dos atores, o que confunde os leigos, mas a essência é praticamente mesma.

O resultado disso é que a votação na ONU contra a glorificação do nazismo recebeu votos contrários de 53 Nações, dentre eles dos Estados Unidos, Ucrânia, Alemanha, França, Japão e Canadá, um insulto a todos os que realmente defendem os "ditos valores ocidentais", como o da liberdade!

quarta-feira, 22 de janeiro de 2025

O CAMINHO DA VIDA!


Muitos insistem no ódio, na difamação, na falsidade, na fofoca, na perseguição e em tudo o que representa o contrário da vida.

Mas a natureza, com sua sabedoria e simplicidade, insiste em mostrar o caminho da Luz, como se fosse um milagre Divino.

A grandeza da Natureza não se mede pela força e decibéis, mas por sua capacidade de tocar e transformar.

O caminho da Luz, como não poderia deixar de ser, é o da Vida!

terça-feira, 21 de janeiro de 2025

OS PEQUENOS, GRANDES E OS LAMENTÁVEIS GESTOS

No mundo há os pequenos gestos, inspiradores, e os grandes gestos, que marcam a humanidade!

De outro lado, há gestos idiotas, como o da saudação nazista feita por Ellon Musk, que apenas serve para ilustrar a imbecilidade persistente de parcela de seres assemelhados a nós!

De gesto em gesto como esse, o mundo fica a cada dia mais indigesto!

quinta-feira, 16 de janeiro de 2025

O GRANDE ESTADOS UNIDOS. A GRANDE ISRAEL

O Grande Estados Unidos incluiria não apenas o Havaí, Porto Rico e Alasca, mas a Groenlândia, Canadá e o Canal do Panamá. Trump segue a mania de grandeza do seu amigo Netanyahu, que não quer só Gaza e Cisjordânia para a Grande Israel, mas parte dos territórios da Jordânia, Arabia Saudita, Síria, Líbano e o deserto do Sinai egípcio até o Canal de Suez.

Esses imperadores do capitalismo neoliberal querem terras, petróleo, gás, minério e o controle das rotas comerciais.

Com tudo isso, eles terão mais poder do que já tem? 

Ambos se esquecem que no ocidente o poder não está mais com os Estados, mas com o poder financeiro e as Big Techs, ultrapassando fronteiras. Para esses, as fronteiras pouco importam. Eles ditam as regras.

A China permanece silente, fortalecendo laços comerciais e suas forças armadas.

2025 não será um ano fácil!

quarta-feira, 15 de janeiro de 2025

EUA CONTRA CHINA. BRASIL SOFRE

O mundo que se prepare. Os Estados Unidos não permitirão que a China os desbanquem da liderança econômica e militar sem, antes, tramar armadilhas mortais.

Assim como colocaram a Rússia em uma guerra quase interminável com a Ucrânia, tentando desgasta-la, moral, militar e economicamente, farão algo parecido com a China, podendo ser, até mesmo, guerras internas com grupos rebeldes ou terroristas treinados e financiados pelas inteligências ocidentais. Fechamento de acessos a rotas marítimas também serão uma alternativa que poderá vir a ser utilizada.

A América Latina será fonte interminável de revoluções coloridas e golpes políticos, com instabilidade regional, prejudicando os interesses chineses na região. Bases estadunidenses podem se ampliar ainda mais na região. Os EUA fomentarao ainda mais a extrema direita e o sentimento anti-China.

Israel é o país que os EUA usam para tentar reverter as articulações chinesas na região do Oeste Asiático e norte da África. Se conseguirão mudar algo em seu favor é outra questão.

O Brasil que se prepare. O sucateamento do que resta de nossas indústrias será a prioridade do Tio Sam. A vigilância de nossos mares e a ocupação da Amazônia para alegados fins de preservação e proteção poderão ser uma realidade em pouquíssimo tempo. Ou o Brasil se torna altivo desde já ou se tornará uma espécie de protetorado dos Estados Unidos em questão de poucos anos.

Na guerra contra a China, o Brasil será um dos alvos preferenciais.

terça-feira, 14 de janeiro de 2025

O FIM DAS NAÇÕES PREGADO PELAS BIG TECHS

As Nações, hoje, são reféns não só do imperialismo, mas do sistema financeiro e das Big Techs, como o X, o Facebook e o Instagram. Nesse mundo das Big Techs, o Google e o TikTok são, ao menos por enquanto, os mais respeitosos com as leis e os usuários.

Não é só o imperialismo que é capaz, hoje de desestabilizar Nações, mas também o Sistema Financeiro, como vimos na Argentina e vemos hoje no Brasil, e as Big Techs, como vimos nas chamadas Primaveras Árabes já há pouco mais de 10 anos. 

Graças ao Neoliberalismo, os Estados perdem cada vez mais espaço e poder e se tornam fracos perante organizações.

Se o neoliberalismo não for contido, em breve viveremos uma nova espécie de feudalismo, com o poder enfraquecido das Nações e o poder de fato sendo exercido por organizações as mais diversas, rompendo o sistema democrático e de representatividade conhecido.

Como sempre, as vítimas serão os mais pobres os seguidores de algumas religiões e membros de certas etnias, além de minorias.

Essas organizações que detêm cada vez mais poder se "legitimam" perante determinados grupos extremistas não apenas com a divulgação das chamadas fake news, mas também com a promoção do ódio. E o ódio, o racismo e as perseguições tendem a aumentar conforme aumenta o poder dessas Big Techs.

segunda-feira, 13 de janeiro de 2025

A QUEM INTERESSA UM BRASIL SEGURO? AOS EUA, NAO.

A nossa indústria bélica não vai nada bem, ao contrário do que já foi até o início dos anos 1990.

Em decorrência disso, precisamos adquirir as coisas mais simples e mais complexas, no que se refere a armamento militar, de países ocidentais, o que custa muito caro.

O resultado é que o Brasil, hoje, gasta muito e está mal aparelhado diante de suas necessidades defensivas, em especial na Amazônia azul, onde, além de suas riquezas energéticas, também passa mais de 90% do que exporta.

Um meio óbvio, rápido e barato de aumentar as suas defesas e também a sua indústria defensiva é fazer acordos de compra de equipamentos e de transferência de tecnologia com as poderosas China e Rússia, parceiros de longa data do BRICS. Com isso teremos armamentos de ponta a preços muito mais baixos e a possibilidade de recebermos alta tecnologia para fabricarmos equipamentos modernos por nossas indústrias aqui dentro do Brasil. E o interesse deles em armar o Brasil é óbvio: a garantia de segurança da rota de exportação dos nossos minérios, energia e alimentos.

domingo, 12 de janeiro de 2025

IMPERIALISMO CRESCENTE

Há fortes boatos na área de análise geopolítica estrangeira, com base em informações de inteligência, que Trump não tem interesse apenas na Groenlândia e no Canadá, áreas com grandes fontes de minério, petróleo e gás, mas em pontos estratégicos de rotas comerciais, como o Canal do Panamá e também no Canal de Suez, no Egito. Trump pretende, assim, controlar fontes energéticas e rotas comerciais, a fim de sufocar países emergentes e a China.

A clara intenção imediata de Trump é frear o avanço da rota da Seda e a ascensão dos BRICS.

Se os analistas internacionais estiverem certos, o Iêmen, o Iraque e o Irã poderão ser alvos de ataques pesados estadunidenses e israelenses.

Quanto ao Egito, talvez uma tentativa de revolução colorida naquele país ajudasse Israel a controlar o Sinai e o canal de Suez, sem a intervenção direta dos EUA.

Resta cada vez mais evidente que Israel e os EUA são parceiros no colonialismo do Oriente Médio e no Imperialismo global.

sábado, 11 de janeiro de 2025

ESTADO É VÍTIMA OU VILÃO?

Afinal, o Estado é vilão ou vítima?

Em um Estado Democrático de Direito, o Estado cumpre um papel previsto na Constituição Federal e no arcabouço legal, não sendo vilão, como atualmente prega a extrema direita, nem vítima.

O Estado cobra tributo, sim, mas o emprega em políticas públicas, muitas delas voltadas à saúde, educação e segurança pública. Outra parte vai para obras, seja com fins eleitoreiros ou não. Tudo com previsão legal.

A questão é que, hoje, tenta-se fazer um desmonte do Estado-Nação. Terceiriza-se quase tudo, tornando a regra do concurso público, de amplo acesso à população, letra morta, privilegiando-se a contratação de conhecidos e apadrinhados. A igualdade de acesso, assegurada desde Vargas, por meio de concurso público, está em desuso, com a complacência dos tribunais.

Mas o desmonte não para aí. Ações em áreas vitais, dificultando ou privatizando parcialmente serviços, também é uma clara ação de desmonte.

A desregulação é um privilégio concedido a grupos enormes e de grande influência, como as Big Techs.

As Big Techs e o Sistema Financeiro não suportam um Estado forte. Para eles, o Estado deve ser fraco, cabendo às grandes empresas fazer a auto regulação.

Crises sociais, diminuição da classe média e aumento da pirâmide social tendem a ser regras nesses novos tempos. Nem os EUA sobreviverão a essa Era. Aliás, os EUA já sofrem com a inexistência de um sistema de saúde público e de política de moradia.

Nessa nova Era, o Estado não é o culpado, mas a sociedade se torna vítima do poder excessivo do chamado mercado. Esse, sim, é o culpado! Só o defende os sem noção e os que têm interesse nisso - ganhando muito dinheiro com a morte por asfixia dos Estados-Nação.

sexta-feira, 10 de janeiro de 2025

DIREITA E ESQUERDA...

Para o governo extremista de Israel e seu poderoso lobby, qualquer crítica às ações israelenses são taxadas de antisemitismo.

Antisemita é todo aquele que promove ações que prejudiquem o judaísmo ou qualquer outro povo semita, como o árabe, no qual se incluem os palestinos. Nisso, o governo de Netanyahu é líder. Suas ações odiosas trabalham contra os árabes, palestinos e judeus, gerando ressentimento e discriminação no mundo afora.

Netanyahu é extremista de direita, neocolonialista e expansionista, e tem apoio de países como os Estados Unidos, Grã-Bretanha, França e Alemanha por conta de interesses comuns e do poderoso lobby do Estado de Israel.

O direitista Le Pen, recém falecido, era pró palestinos. O esquerdista que governa a Alemanha é pró Israel. As denominações esquerda e direita estão confusas. Há quem se diga de esquerda e é neoliberal. O que define uma pessoa de esquerda é ser anti imperialista e ter preocupação social. O que define uma pessoa de direita é ser conservadora nos costumes. O nacionalismo é uma característica capaz de unir esquerda e direita. O que as separa são interesses mesquinhos de certos líderes, muitas vezes a serviço de interesses estrangeiros de enfraquecer o Brasil. O nacionalismo desses é apenas a cor da vestimenta, sem qualquer brasilidade e respeito ao Brasil e aos brasileiros.

quinta-feira, 9 de janeiro de 2025

O BRASIL GIGANTE É POSSIVEL E PARECE JÁ DAR OS SEUS PEQUENOS PASSOS

O Brasil vive um momento único, com condições de se tornar uma das grandes potências energéticas e econômicas do planeta.

Infelizmente, o crescimento não se dá sem ataques diretos e indiretos de países imperialistas, inclusive aliados.

O Brasil importa mais à China e à Rússia como um importante aliado e fornecedor de matéria prima e alimentos. Para tanto, o fortalecimento militar do Brasil se torna imprescindível e eles são, hoje, aliados não aproveitados. Contudo, o seu desenvolvimento tecnológico (do Brasil) lhes é indiferente. 

De outro lado temos Reino Unido e Estados Unidos, onde o crescimento do Brasil não lhes é benéfico, seja, como economia e produtor de alimentos e matéria prima, seja militar e tecnologicamente. O Brasil é visto como concorrente e o seu potencial de crescimento incomoda, como sempre incomodou.

A participação do Brasil no BRICS também incomoda os Estados Unidos e não é difícil imaginar que o Brasil já esteja sob ataque velado, não militar. Ações contra a economia (vide o preço crescente do dólar) e empresas de ponta brasileiras, incitações a protestos, divisão interna da sociedade. Essas são algumas medidas possíveis de já estarem ocorrendo, mas não as únicas.

Os BRICS são um importante bloco político que se pretende transformar em econômico e possivelmente até militar que incomoda o poderio imperialista dos Estados Unidos.

De outro lado temos três grandes blocos. 

Um deles é dos países aliados aos Estados Unidos. Dentre eles temos potências econômicas que já estão sendo alvo de ações de desestruturação econômica, visando os EUA abocanhar fatia da economia desses países. Dentre eles estão Reino Unido, França, Alemanha, Japão e Coreia do Sul. Há também países menos importantes na esfera econômica que se tornam importantes aliados estratégicos, como Canadá, Austrália, Israel e Filipinas.

Há o bloco de países anti imperialistas mais ativos, como Irã, Coreia do Norte, Venezuela, Afeganistão e Nicarágua. Um bloco mais moderado, como Cuba, Índia, Bolivia e Argélia.

Outro bloco é formado por países até então aliados aos EUA, mas que perceberam os riscos que correm e já adotam posições de proximidade com outros blocos de países. Dentre eles estão Turquia, Arabia Saudita, Emirados Árabes Unidos, África do Sul, Indonésia, Malásia e Vietnã, dentre tantos outros.

Obviamente, os países não são estáticos e mudam gradativamente de posições, a depender do interesse nacional.

E é no bloco países não aliados aos Estados Unidos que o Brasil tem maior receptividade e possibilidade de celebrar importantes parcerias, inclusive militar e de inteligência, visando aprimorar seus serviços internos de inteligência, espionagem e contra inteligência.

Hoje, o Brasil é um país sem produção bélica significativa, com Forças Armadas sucateadas e extremamente vulnerável a ações de interferência estrangeira. 

Há grandes chances de nos tornarmos a terceira ou quarta maior potência econômica do globo, atrás apenas da China e dos Estados Unidos.

Não podemos deixar de aproveitar as oportunidades.

O estrategista ímpar Celso Amorim já incluiu a Indonésia aos BRICS. Mas serão os próximos passos, graduais, como é típico do Brasil, os mais importantes.

quarta-feira, 8 de janeiro de 2025

NÃO HÁ PLANETA QUE SUPORTE 8 BILHÕES DE HUMANOS

Com mais de 8 bilhões de habitantes, sendo 2,9 bi deles só na China e Índia, o mundo deveria parar de promover o que temos feito nos últimos séculos, em especial nos últimos 200 anos, que é a expansão agrícola e industrial, com fomento do consumismo.

Por outro lado, pouco se tem dito, mas o planeta não aguenta mais tanto consumismo humano nem tantos humanos! Somos demais. 

Não é necessário pandemias ou guerras ou qualquer outro tipo de atrocidade para reverter esse crescimento sem fim do homem, mas o mero controle de natalidade!

A ciência há de mostrar qual é o número ideal de humanos para que possa viver em harmonia com a natureza no nosso planeta, sem provocar danos como o aquecimento global. Obviamente isso também depende de aspectos culturais e comportamentais, que devem restar bem claros, para que não repitamos a exploração sem fim e o consumismo inconsequente.

Por enquanto, esse é o único planeta habitável e é o nosso abrigo, sendo assim nossa responsabilidade cuidar dele para as outras espécies animais e nossas futuras gerações.

terça-feira, 7 de janeiro de 2025

O ERRO ESTRATÉGICO DO IRÃ

O Irã, mesmo com todas as adversidades e sanções, conseguiu ter uma indústria nacional moderna e desenvolver tecnologia em âmbitos civil e militar. É uma potência regional asiática.

Porém, caso queira se resguardar de ataques israelenses e estadunidenses, deverá fabricar artefatos nucleares para ontem.

Embora particularmente não seja a favor do expansionismo de artefatos nucleares, observo que a situação do Irã é delicadíssima.

A negativa do Irã em desenvolver armas nucleares poderá levá-lo a ser alvo de ataques militares intensos dos Estados Unidos e aliados.

Não serão os seus avançados mísseis o que impedirá ataques ocidentais, mas sim algumas dezenas de modernos artefatos nucleares prontos a serem lançados contra o ocidente, caso se faça necessário.

O ocidente não quer a paz, mas a conquista territorial e o desmantelamento de economias, inclusive de países aliados.

Aos adversários, o ocidente quer o esmagamento político, econômico e militar. Vide o que aconteceu com o Iraque, a Líbia e a Síria.

Nesse panorama, o Irã não poderá se dar o direito de ser varrido do mapa, como querem Trump e Netanyahu.

sábado, 4 de janeiro de 2025

A EUROPA COMO CONHECÍAMOS ESTÁ NO FIM!.

Há quase três anos que este blog fala da crise que assolaria a Europa, em especial a Alemanha, muito em razão da guerra da Ucrânia e suas consequências econômicas ao bloco europeu.

Para quem duvidava, uma matéria recente da BBC não deixa dúvidas. Clique aqui para acessar. 

Agora, ao que parece, o Japão e a Coréia do Sul serão as próximas vítimas dos Estados Unidos.

O Brasil que se cuide!

Os EUA não têm amigos quando se trata de economia. Eles servem estritamente aos interesses dos lobbies políticos e dos grupos econômicos que os dominam.

sexta-feira, 3 de janeiro de 2025

RÚSSIA CONTRA JAPÃO E CORÉIA. A QUEM INTERESSA?

2025 começa com a imprensa ocidental, incluindo aí a indiana, dizendo que a Rússia tem 160 alvos no Japão e na Coreia do Sul. 

Uma análise imparcial vê isso como improvável, já que a Rússia está assoberbada na Ucrânia e não lhe interessaria outro conflito.

Isso mais parece vazamento da inteligência dos Estados Unidos, país interessado não só na crise de países europeus, mas também do Japão e da Coreia do Sul, para que assim, sem outra potência alinhada ao ocidente, possa crescer e ainda se contrapor à gigante China.

Um conflito no extremo oriente não interessa nem à Rússia nem à China, mas econômica e geopolíticamente aos Estados Unidos. As razões econômicas explicamos acima. As razões geopolíticas são de forçar China e Rússia a concentrarem esforços em suas fronteiras, debilitando-as militar e, de certa forma, economicamente.

A Ucrânia e os países europeus foram usados pelos EUA, como eles parecem querer fazer, agora, com o Japão e a Coreia do Sul.

Os seguidos acidentes aéreos na Coreia do Sul e a tentativa de golpe do presidente Sul coreano, hoje afastado, não parece ter sido sem propósito.

A crise nas gigantescas indústrias automobilísticas japonesas, que planejam uma unificação, indicam que há algo no ar, até agora não identificável.

O ocorrido na Síria, mais que golpe de mestre dos Estados Unidos, parece querer distrair a população mundial de eventos já em formação.

O Brasil, na distante América Latina, parece estar a salvo das jogadas dos Estados Unidos, ao menos por enquanto.

quinta-feira, 2 de janeiro de 2025

TURISMO. HÁ O QUE SE COMEMORAR E MELHORAR.

Escrevi em 2024 alguns poucos artigos realçando a importância do investimento no turismo e a sua repercussão direta na melhoria de indices sociais. 

Para a minha surpresa, uma matéria publicada ontem revelou que o Brasil teve crescimento, ainda que bem modesto, nessa área. Chegamos a 7 milhões de turistas ao ano. Porém, ainda estamos bem distantes do chamado Top Five. O primeiro lugar ultrapassa a marca dos 90 milhões de visitantes estrangeiros ao ano. Estamos falando da França.

Quem mais visita o Brasil, disparado na frente, são os argentinos, seguidos dos estadunidenses. 

Esse aumento é êxito direto da política do atual governo, mas ainda resta muito por fazer em todas as áreas, de segurança, hoteleira, línguas e infraestrutura.

Com o BRICS temos chances reais de atrair muitos turistas russos, chineses e indianos, além de árabes. E isso se refletirá em aumento astronômico, considerando a elevadíssima população de alguns desses países.

Contudo temos que tomar cuidado com o turismo sexual promovido hoje por alguns homens europeus e estadunidenses, que ao contrário do turismo de qualidade, fazem aumentar os índices negativos sociais, com o aumento da circulação de drogas e até da criminalidade.

Embora poucos tenham coragem de alegar, um dos gargalos sociais do país é o crime organizado, que desestrutura o Estado e a própria sociedade.

quarta-feira, 1 de janeiro de 2025

A carga de vida é que qualifica o Ano Novo

Quando um novo Ano inicia, há tudo a se desbravar, como se houvesse um reinício.
O primeiro sorriso é importante, assim como o primeiro amor (que pode ser o mesmo do ano que se finalizou).
Mas é a carga de vida que damos às coisas e ao dia a dia desse ano que inicia que tornará o Ano Novo mais ou menos incrível.

Para refletir:

Para viver, sinta, sonhe e ame.
Não deseje apenas coisas materiais.
Deseje o bem e multiplique as boas ações.
Sorria, sim. Mas ame mais.

Ame a si, aos outros, a quem está próximo e distante.
Ame quem errou e quem acertou.
Não diferencie.

O amor não julga. O amor não pune. O amor aceita.
Pense nisso e aceite a vida.

Vamos brincar com as palavras?



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