QUEM É O AUTOR DESSE BLOG?

ANTES DE MAIS NADA, UM BRASILEIRO QUE AMA O BRASIL E PENSA DIUTURNAMENTE EM UM BRASIL MAIOR E MELHOR PARA TODOS OS BRASILEIROS. FORMADO EM DIREITO, TRABALHA COM O DIREITO PÚBLICO. TAMBÉM É JORNALISTA, ESCRITOR E DOCUMENTARISTA. É, ACIMA DE TUDO, UM PENSADOR DE BRASIL.

domingo, 21 de dezembro de 2025

CAPACIDADE DE DISSUASÃO E DE REPELIR QUALQUER TENTATIVA DE NOS INVADIR OU BLOQUEAR.

O que ocorre na Venezuela já deveria preocupar o Congresso Nacional, o Poder Executivo e os militares das Três Forças aqui no Brasil

O bloqueio naval à Venezuela pode se repetir no Brasil, evitando que exportemos muitos de nossos produtos e importemos itens imprescindíveis às nossas indústrias. A China, principal rival dos Estados Unidos, compra muita soja, milho e minérios do Brasil. Sem acesso a tais itens, a China teria dificuldade de alimentar seus porcos que servem de alimento para a população e de fabricar muitos produtos de elevado valor comercial. Demoraria até conseguir mercados que fossem capazes de substituir o grande fornecimento brasileiro.

Ainda que o Brasil seja um país pacifico e tenha boas relações com todos os países do globo, isso não é fator impeditivo de os Estados Unidos nos atingirem diretamente para, indiretamente, provocar danos à China.

Um bloqueio desse tipo é capaz e quebrar a economia brasileira, uma das maiores do mundo.

Já passou da hora de haver um consenso de que o Brasil deve investir em indústria bélica nacional e priorizar o desenvolvimento de tecnologia brasileira, para que não dependamos de fornecedor externo.

Devemos acelerar a produção de nosso submarino nuclear, planejar produtos necessários para as três forças, como mísseis e drones que possam ser fabricados por indústrias brasileiras como Akaer e Avibrás, que passam por dificuldades financeiras, fomentar a produção de pequenos jipes e caminhões para as forças armadas por indústrias brasileiras, fazer parcerias com países da Ásia para o lançamento de satélites e de sistema global de geolocalização. Além disso deve ser avaliada a produção de mini submarinos convencionais ou de propulsão nuclear, a fim de salvaguardar a nossa costa.

Há até a necessidade de discussão sobre o desenvolvimento de armas nucleares, a fim do país dispor de uma poderosa arma dissuasória.

Há muito a fazermos e o tempo está correndo. O Brasil sofrerá uma ação dos Estados Unidos, e isso parece ser indiscutível. Só não sabemos quando. Muito possivelmente essa ação se dê por um bloqueio naval. Isso pode ocorrer daqui um mês, um ano ou em cinco anos, mas não podemos esperar de braços cruzados. Temos que ter capacidade de nos defendermos e afastar os inimigos de nossos ares, mares e terra.

sábado, 20 de dezembro de 2025

EUA QUEREM O PETRÓLEO. A DROGA ERA SOMENTE UM PRETEXTO, MAS ATÉ ONDE VAI O BLEFE?

Os Estados Unidos invadirão ou atacarão  com mísseis e aviões a Venezuela? É possível, mas duvido.

Uma invasão será um cenário incerto e com baixas incalculáveis. A guerra de guerrilha pode levar os EUA a enfrentarem um segundo Vietnã, com muitas mortes, perda de material e alto custo.

Um ataque aéreo ou com mísseis é mais razoável e com menos baixas, podendo acarretar uma reação venezuelana com ataques aos navios e aeronaves estadunidenses, com possibilidade dos EUA sofrerem afundamentos de equipamentos  nunca antes vistos. 

O mais certo, creio, é os EUA continuarem com o bloqueio aéreo e naval, sufocando a economia venezuelana. O custo é infinitamente menor, seja de material ou vidas. 

Porém, a China está de olho. Um movimento errado dos EUA pode levar o gigante chinês a fazer o mesmo em Taiwan. 

O chinês é discreto e não ameaça e os EUA já devem estar ponderando isso. Seria um prêmio às China e sem a possibilidade de pronta reação dos EUA.

Os EUA são um gigante militar, mas a China e a Rússia também o são.  Até onde o Trump estará blefando em relação à Venezuela? Talvez nem ele saiba direito, sempre dependendo do cenário e dos interesses do momento.

SEGURANÇA PÚBLICA É DIREITO HUMANO FUNDAMENTAL

A direita defende a segurança pública? Creio que não, no geral. Explico.

Os deputados federais de direita aprovaram um projeto de lei que altera a lei de execuções penais e o próprio código penal que diminui tanto o tempo de cumprimento em regime mais severo como a pena para alguns crimes, dispondo sobre concurso formal próprio e vedando o cômputo cumulativo de penas.

Falaram que beneficiaria quem praticou os atos de vandalismo e participação do 8 de janeiro, mas vai muito além. 

As regras não se aplicam somente a quem participou no 8 de janeiro de 2023, mas alcança uma série de criminosos. As regras do concurso formal se aplicam somente aos crimes contra as instituições democráticas, mas as regras de progressão de regimes beneficia uma série de crimes, os mais diversos.

A bandidagem comemora. E a direita, hipócrita, posa de moralista e defensora da população. Sei!

Quando o governador do Rio de Janeiro executou mais de 120 pessoas em uma comunidade, houve uma comemoração geral, como se o problema da segurança tivesse sido resolvido. Foi ação para desviar a atenção pública. O Comando Vermelho cresce como nunca e tem ligações diretas com várias autoridades do Rio de Janeiro. O ex-governador Anthony Garotinho acusa o atual governador do Rio e o presidente da Assembleia Legislativa do Rio de Janeiro de fortes ligações com o crime organizado. A Polícia Federal está investigando.

Segurança Pública atua para diminuir a criminalidade, seja nos pontos de ônibus, nas ruas, nas casas, atuando firmemente também contra quem financia e qualquer um que lucre com a ocorrência de crimes.

Lula foi infeliz ao dizer que o verdadeiro culpado pelo tráfico é o usuário, mas a verdade é que o usuário fomenta e estimula o crime. Sem o usuário não haveria mercado para tráfico. Sem o usuário não haveria venda.

A cultura a ser adotada deveria ser tanto a do tratamento dos dependentes quanto uma forte campanha publicitária contra o uso de drogas nos meios de comunicação e redes sociais. A verdade é que as pessoas usam drogas nas ruas impunemente, não existe o automático tratamento dos dependentes nem campanha publicitária contra as drogas.

Mas a direita, de forma demagógica, acha que matar os chamados aviões do tráfico resolve. Resolveria acabar com o financiamento, a produção da droga e diminuir eficazmente o número de usuários e dependentes. A segurança pública tem que agir em várias vertentes e com o apoio de outros setores dos entes federados. Nesse quesito, a polícia federal possui expertise única e deve ser valorizada.

A direita que critica tanto os direitos humanos, tem que lembrar que segurança Pública é tema ligado aos direitos humanos. Estar seguro e protegido é um direito humano e dever do Estado. Cabe ao Estado agir com inteligência, eficiência e eficácia e nunca de forma atabalhoada.

sexta-feira, 19 de dezembro de 2025

DOS FARELOS PARA A POPULAÇÃO

Quando o direito vira discussão de botequim e o Congresso Nacional afronta princípios basilares, e não falo aqui de ética e transparência, mas da impessoalidade das leis, é porque a situação está dramática.

Não se pode aprovar lei que beneficie pessoas específicas, sob pena de se estar perante uma das maiores inconstitucionalidades do processo legislativo.

A lei tem que ter o caráter de impessoalidade e atendimento à finalidade pública. É o que se ensina nos bancos da graduação e é o que registra o livro empoeirado chamado Constituição Federal. 

Mas o direito, ora o direito... Imagine-se, então, em relação às leis. 

Nessa aristocracia brasileira há cidadãos de primeira classe, acima da ética, das leis e do direito e também acima do Estado, que para eles deve servir à classe dominante na política, no serviço público e no grande empresariado.

Se há uma ou outra decisão do judiciário que me assusta, posso dizer que o Congresso me assusta muito mais. 

E a tendência é piorar por culpa exclusiva do eleitor. Quem está no congresso foi colocado pelo voto popular. Assim, antes deles, nós eleitores é que temos que nos emendar.

Enquanto o eleitor brincar, a Aristocracia brasileira, de poucos e para poucos, continuará a concentrar privilégios, direitos e renda. À grande população sobrarão farelos e querelas perdidas. 

O CONGRESSO E AS AMEAÇAS AO BRASIL

As ameaças e os ataques dos EUA à Venezuela são ameaças ao Brasil?

O Brasil é o maior país em extensão territorial, o mais populoso e a maior economia da América Latina. Também possui as maiores fontes de água potável do mundo, uma das maiores reservas de hidrocarbonetos, uma das maiores reservas de terras raras e tório, a maior produção de carne industrializada, a segunda maior produção de alimentos agrícolas, é vizinho da Venezuela, teve pequenas rusgas com os Estados Unidos de Trump, que alguns dizem já ter sido superadas, e autorizou a exploração de petróleo em local bem próximo de onde a esquadra americana está ancorada.

Assim, as ameaças à Venezuela, por óbvio, também são ao Brasil, que não possui condições defensivas de seu território e de seus mares. Os EUA facilmente interromperiam o fluxo de saída e entrada de nossos portos e mares.

Enquanto isso ocorre, o Congresso não se preocupa em criar, com urgência, melhores condições defensivas ao Brasil, mas se restringe à discussão da preservação dos cargos políticos a condenados e presos e foragidos, e à redução de penas a condenados por crimes contra o Brasil. Uma vergonha!

Depois da PEC da bandidagem, a Câmara dos Deputados tenta aprovar um projeto de lei que beneficia não só os que praticaram crimes contra a democracia, mas contra o Estado brasileiro, corruptos e até estupradores. Os parlamentares de direita e de extrema direita se enterram ao defender criminosos que praticam crimes graves, todos eles.   A ação foi intencional e deve ser rechaçada por completo. 

Parte dos congressistas trabalha contra o Brasil e os interesses da nossa Nação! Só  não vê os mentalmente enfermos, os idiotas e de má fé. Basta!

quinta-feira, 18 de dezembro de 2025

BRASIL OU BRASIL. NÃO HAVERÁ PERDÃO À OMISSÃO E AO SILÊNCIO!

Adoraria falar em paz, mas os tempos indicam guerras. 

Ficar quieto evitaria que falasse em armas, mas não posso permitir que o Brasil, nossa terra tão linda, com a Natureza divina tão abundante e diversa e o nosso povo tão sofrido possam ser objeto de chantagem e desumanidades que se iniciam e parecem se avolumar por ações de impérios decadentes.

Os Estados Unidos ricos, extremamente belicosos, mas com população desamparada e empobrecida e importância geopolítica em declínio, ao lado de uma Europa sem colônias e povo e economia em vias de  empobrecimento e relevância decrescente, não indicam boa coisa ao mundo. Vide as provocações aos países da África e das Américas e à soberba do então dito ocidente, com exclusão às regiões periféricas, como a América Latina.

Hoje, os Estados Unidos chamam de região ocidental as Américas, incluindo a América do Sul. Dizem querer proteger o "ocidente", mas com o claro objetivo de assegurar a eles as nossas riquezas, reavivando de forma expressa a doutrina Monroe.

Para se proteger do mal que se aproxima cada vez mais, não há alternativas se não proteger-se, e isso exige muitos mísseis, drones e submarinos nucleares e já pensar em estratégias de atuação e proteção. Temos que proteger o país e os brasileiros pensando no presente e no nosso futuro. O silêncio caracteriza uma omissão inconcebível e pouco ética.

Lutemos pela paz e defesa do Brasil e dos brasileiros. Saibamos lutar com determinação, se nescessário. Fomos abençoados com tudo o que há e o que ainda se revelará sob as águas e terras e o que, ainda que esteja visível, não enxergamos ou compreendemos. Há  muito o que defender. Não somos o povo escolhido, mas vivemos em uma Terra indubitavelmente abençoada. A omissão e o silêncio não serão perdoados pelas gerações futuras, se houver.

A PIRATARIA DOS ESTADOS UNIDOS

Os maiores piratas dos mares foram os britânicos e o maior prejudicado à época foi a Coroa espanhola.

Hoje, o herdeiro do império britânico, os Estados Unidos, adota o mesmo método de pirataria, algumas vezes no mar e muitas em solo.

Rouba barcos de petróleo da Venezuela e Irã, mas muito óleo preto em solo sírio e iraquiano, sem pudor.

Não se contentam com o que acumulam com as big Techs, os aplicativos de transporte e entrega, o cinema, a música, os programas e seriados, canais de streaming, e cartões de crédito. Querem sempre mais. Não para investir no bem estar do mundo ou de sua própria população, mas para enriquecer quem financia os políticos locais, sem qualquer vergonha. 

A coroa britânica tentava se manter afastada dos piratas, ao menos em público. Os Estados Unidos, não. Praticam a pirataria através dos próprio governo, sem qualquer inibição, em um descaramento que evidencia as doenças que os assolam, o da impunidade e a da falta de interesse em maquiar suas ações, de se passar por bom moço. 

Os EUA já se mostram como efetivamente sempre foram, mas há ainda quem acredite em conto de fadas à américana, e que haverá um final feliz. Sim, dentro de pouquíssimas décadas haverá um final, e feliz, mas certamente não será para os Estados Unidos.

O povo daquele país, se não fosse tão manipulado, poderia fazer diferente e manter certa relevância estratégica dos Estados Unidos. Se não agir, o futuro de demolição total ocasionado pelo governo e elite já está traçado. 

quarta-feira, 17 de dezembro de 2025

O ACORDO HAAVARA, ENTRE SIONISTAS ALEMÃES E NAZISTAS, EM 1933, E A DECLARAÇÃO BALFOUR, DE 1917

O jornalista judeu Edwin Black já escreveu livros fantásticos, como o aclamado A Guerra contra os Fracos, que revela que a eugenia, como ideia de superioridade genética e de raça, adotada nos campos de concentração, teve início nos Estados Unidos.

Ele também escreveu “Haavara, O Acordo de Transferência”, onde revela um esquecido acordo denominado “Haavara”, entre representantes sionistas e nazistas, em 1933. A própria CONIB, Confederação Israelita do Brasil, que tem sido forte representante do sionismo no Brasil, revela a importância do livro em seu site.

Haavara significa transferência, em hebraico.

Mais crítico, o escritor espanhol IVAN GOMEZ AVILES, denuncia em seu livro ainda não publicado no Brasil, “El Acuerdo Haavara”, o acordo que um grupo de sionistas alemães fez com o governo nazista recém empossado, para salvar judeus ricos e povoar a então palestina sob o Mandato Britânico. Com o acordo, 60 mil judeus sairiam da Alemanha, com apenas parte de seus bens, para a Palestina britânica, com o compromisso de aquisição de produtos e matérias primas alemãs a serem exportadas para a Palestina. Com as mercadorias em mãos, já na Palestina britânica, os judeus alemães poderiam vendê-las e assim recuperar o dinheiro investido.

Esse tratado revela: 1) que o sionismo alemão agiu para beneficiar a emigração da Alemanha de judeus ricos, com recursos financeiros, sem negociar a saída de todos os judeus alemães do país, cuja maioria foi submetida aos horrores da perseguição e dos campos de concentração; 2) que o sionismo alemão agiu articuladamente com o governo britânico para aumentar a pequena população judaica da Palestina britânica; 3) que o nazismo, de certa forma, ainda que bem limitada, e graças à ação dos sionistas alemães, incentivou a formação do futuro Estado de Israel, que até então era ideia contida entre os sionistas e os britânicos (Declaração Balfour, de 1917). 

A Declaração Balfour é uma carta datada de 2 de novembro de 1917, escrita por Arthur James Balfour, que ocupava o cargo de secretário dos Assuntos Estrangeiros da Grã-Bretanha, e que foi endereçada ao Barão de Rothschild, então milionário e líder sionista e da comunidade judaica do Reino Unido, onde era declarada a intenção do governo britânico de estabelecer uma Nação Judaica na Palestina até então otomana. O mandato britânico da Palestina se estabeleceu de 1920 a 1948.

Para os racistas e antissemitas europeus, criar um estado para judeus longe de lá, e se verem livres dessa etnia, era uma oportunidade que julgavam ser grandiosa. Mas viram mais que isso, outra oportunidade, a de colocar brancos, europeus, no meio das bacias de petróleo dos morenos árabes e controlar, pela força, os países produtores, garantindo, assim, energia para o capitalismo estadunidense e europeu. Oportunidade social e geopolítica rara, na concepção do imperialismo. Os soviéticos também apoiaram a ideia, crentes de que pensionistas de esquerda seriam líderes eternos de Israel. Foi a origem do caos,  da catástrofe para os palestinos e de tantos problemas políticos e sociais para os demais povos da região. 

terça-feira, 16 de dezembro de 2025

OS EUA SE REVELAM E INICIAM O LONGO PROCESSO DE DECLÍNIO E DESINTEGRAÇÃO

Roubo de combustíveis. Assassinato de civis em águas internacionais. Invasão a países, seguido de destruição e apropriação de riquezas, sem o consentimento da ONU, único uso de bombas atômicas contra populações civis, prática de tortura de presos, escuta ilegal de presidentes de países aliados, assassinatos seletivos em países estrangeiros, treinamento e financiamento de grupos terroristas, utilização de narcotráfico para financiar ações no exterior, golpes e revoluções coloridas articuladas em diversas nações do Sul Global e até na Europa. Controle global pela internet e comunicações em geral. Utilização das Big Techs e difusão de fake news quando lhe convém. Não. Não estamos falando de nenhuma ditadura do chamado Oriente Médio, da Venezuela ou da Coreia do Norte. Estamos falando dos Estados Unidos que muitos idolatram e chamam de maior democracia do globo, de o país das liberdades. Será?

Segundo o Irã, o governo dos EUA é o demônio na Terra. Muitos povos sofreram e ainda sofrem por conta de ações do governo dos Estados Unidos.

Mas, e dentro dos EUA? Saúde por conta própria de cada cidadão. Se não tiver dinheiro, morre sem que lhe seja prestado socorro. Educação voltada aos interesses financistas. Caça e prisão forçada de imigrantes, assassinato de negros já rendidos por policiais, perseguição política, pressão contra juízes e promotores, afastamento de servidores, assassinatos em escolas e locais de culto. Presidentes assassinados. Proibição de manifestações pró Palestina e defesa de manifestações neonazistas e de supremacistas brancos. País originário das idéias eugenistas de Hitler.

Hitler perdeu a guerra não por ação somente dos Estados Unidos, mas principalmente pelo heroísmo e sacrifício do povo soviético que enfrentava o grosso das forças nazistas. Os Estados Unidos herdaram os projetos e os cientistas nazistas, criaram à OTAN com oficiais nazistas e após terem o próprio apartheid que teve fim nos anos 60 e 70, abraçaram o apartheid do sionismo. 

Os Estados Unidos surgiram como ideia de Nação e se tornaram o império do Mal, controlando o mundo à força e provocando tragédias inenarráveis. O seu destino somente poderia ser e é a desintegração, divisão em vários países sem muita relevância. Não ocorrerá em um ou dois dias, mas em até uma ou duas décadas. O seu afundamento coincide com o progresso humano, tecnológico e civilizacional. O fim do império do mal já estava escrito desde antes dos EUA surgirem como país e simboliza o fim simbólico dos ditos povos escolhidos, da supremacia, da eugenia, do financismo, do neoliberalismo e das guerras sem fim. Os Estados Unidos entraram para a história como exemplo daquilo que não deve ser seguido, daquilo que não se deve ser ou fazer. O seu declínio é o recomeço do longo caminho da humanidade e esperança dos Céus de que a Espiritualidade surja forte nos seres humanos, não pelas religiões em si, mas pela redescoberta do Eu, do Nós e dos Eles por nós humanos, de uma nova mentalidade e concepção. Novos tempos se avizinham, mas antes deles advirá o desespero e as crueldades finais daquele que desaba. 

segunda-feira, 15 de dezembro de 2025

MOTTA, ACORDOS E CRIME ORGANIZADO

Carla Zambelli renuncia a mandato, mas por qual motivo faria isso agora, antes mesmo de esperar a decisão se Hugo Motta, ouvido o corpo jurídico da Câmara, a respeito de se deveria cumprir a determinação do STF?

Você pode não gostar do Ministro Alexandre de Moraes, mas ele está corretíssimo ao determinar a perda imediata do mandato de Zambelli. Ela foi condenada a pena alta de e de regime inicial fechado e não teria como comparecer às sessões da Câmara. A Lei, assim, determina a perda do mandato nessas condições. Não é abuso de poder. Quem teria praticado abuso de poder teria sido Motta por descumprir a decisão anterior de Alexandre de Moraes e a própria legislação em vigor. Cabe ao Sr. PGR avaliar a propositura de ação penal pública por desobediência a ordem judicial. 

Mas, ao contrário do que apregoa a extrema direita, o STF e a PGR estão muito tolerantes com os excessos do legislativo. E isso enfraquece a Democracia.

Parece ser óbvio que Zambelli quis evitar um desgaste a Hugo Motta. O cumprimento da decisão do STF, agora, por ele, seria uma desmoralização ainda maior ao presidente da Câmara. 

Então, tudo leva a crer que houve, sim, um prévio acordo entre ele e Zambelli, bem como possivelmente a  outros envolvidos.

Desta forma, está certíssimo o presidente Lula ao temer a Câmara dos Deputados em 2026. Motta mostrou estar claramente a serviço da extrema direita.

Se, por um lado, o bolsonarismo tende a sangrar e perder força já nas próximas eleições, o centrão, eternamente corrupto e corruptor, tende a se aliar com a direita e parte da extrema direita.

Dois presidentes de partidos do centrão estão sendo investigados por ligações com o PCC. No Rio, há denúncias de que o governador é aliado muito próximo não apenas do presidente da assembleia, já afastado, mas dos chefões do Comando Vermelho.

E são esses mesmos políticos que comandam e tentam fazer alardes sobre segurança pública, mas que em seus projetos legislativos promovem a proteção explícita e também discreta das organizações criminosas, com enfraquecimento de nossa principal força policial, a Polícia Federal. Foi assim na PEC da bandidagem, na PEC da segurança pública e até no projeto de lei da dosimetria da pena. 

A quem atendem o centrão, grande parte da direita e a extrema direita? A eles mesmos e aos comandos criminosos. 

Parte do centro e da centro direita ainda é confiável. São os deputados e senadores que não se renderam a Hugo Motta nem ao discurso fácil, tosco e radical. É o grupo ético do centro e da direita.

Cabe ao eleitor expurgar o velho e pernicioso centrão corruptor do Congresso Nacional já nas próximas eleições! Esse centrão sempre fez mal ao Brasil e aos brasileiros.

BRASIL, PAÍS DESTINADO A SER HOSPITAL DE ALMAS E ESCOLA DA HUMANIDADE?

Se você vive no Brasil, sua Alma não nasceu aqui ou para cá migrou por acaso.

O Brasil é um hospital de Almas que cura a humanidade para a nova Era que já está se formando.

Por aqui passaram grandes seres humanos, geniais e pouco compreendidos, libertários e revolucionários e também aqueles que difundiram o Amor e a Espiritualidade sem troca por dízimos, mas com ternura gratuita.

O Brasil é uma terra sofrida, com povos indígenas dizimados, escravizados e descendentes tratados como objetos, mulheres vistas e valorizadas apenas como objeto sexual, moradores de ruas sem direitos, e poderosos com todo dinheiro, regalia e falta de percepção humana. 

Mas como somos hospital e Escola, por quê não, vamos, aos poucos, nos curando das feridas. Mas não há milagres. Há sacrifícios. A iluminação não advirá de um simples raio enviado dos Céus, mas da compreensão dos fatos históricos e da seriedade e respeito com o nosso povo e o país. São os outros, os Eles que devemos compreender e respeitar e, assim, nos libertar. O conhecimento leva ao caminho da libertação e da cura, mas são as nossas ações que ditarão o nosso destino. 

domingo, 14 de dezembro de 2025

UMA LEITURA POSSÍVEL DA CRIAÇÃO DA VIDA COMO A CONHECEMOS

Existia o chamado vazio, que jamais foi vazio, e era repleto de almas que viviam um mundo mental.

A expressão da linguagem era o Amor e o Criador era sentido por todos.

Àquela época já existia energia, que criava e permitia a existência de cada Alma. A realidade era sem limites, o que nos lembra os sonhos mais malucos e gostosos. 

O físico não existia e o que se sentia era a energia vibratória de cada Alma. Os encontros, que redundavam em espécie de sonhos, era quase um treino de filosofia, diga-se assim. 

Não existia maldade nem sentimento de posse ou luta pelo poder. Tudo o que acontecia era para o bem coletivo. Não existia a matéria e sequer a ideia de possuir. Era tudo imaginação.

O Criador não impunha nada, apenas sentia. Não existia hierarquia na forma que conhecemos. Era tudo natural, sem peso, dor ou vergonha.

A energia acumulada por cada Alma era inimaginável, de tão grande.

Não sei o motivo, mas uma porção das Almas, após condensar energia, sofreu um processo de implosão atômica e se expandiu rapidamente e de forma continuada sem parar. A energia intensa gerou gás que permeou todo o  Universo criado, posteriormente havendo a solidificação de partículas e, mais tarde, algumas liquefazendo-se. Criaram-se planetas, estrelas, galáxias. Nessa escala, alguns desses planetas deram origem a alguns tipos de vidas minúsculas, como bactérias. Em alguns planetas, as condições permitiram que as bactérias evoluissem até se transformarem, ao longo do tempo, em outras formas de vida material. O que era ideia e sonho verbalizou-se.

Todos os seres materiais carregavam uma espécie de centelha divina do Deus dos Céus, oriunda da energia já existente antes da "explosão". Bactérias tinham uma espécie, assim como moluscos, aves, animais, plantas, peixes, minerais, mares, ar, montanhas.

Mas o mundo, antes do Caos, continuava a existir e muitos deram a ele o nome de Céus, esse local que, para muitos, hoje, seria quase imaginário.

Aí alguns religiosos dizem que o Deus de Cristo era diferente do Deus que criou os mundos e os homens.

O Primeiro era Amor concentrado. O Deus de Buda e de Jesus. O segundo sentiu o poder da energia e começou a sentir sua força e o poder que ela acarretava, e essa aura energética impregnou os seres. Esse outro era o Deus do Velho Testamento, à imagem (personalidade) dos humanos, vingativo, explosivo, soberbo, vaidoso, cruel e que teatralizava as ações 

Os Mandeus explicam que o Primeiro é o verdadeiro Deus. O Segundo, ao contrário, ao criar os mundos e o mundo material, teria propiciado o próprio surgimento e a existência e permanência do mal.

Talvez o mal não tenha propriamente sido criado, mas se manifestado no contraste do mundo puro e espiritual com a decorrente sedução da matéria e a possibilidade de sua exploração, em seus vários sentidos.

sábado, 13 de dezembro de 2025

INFORMAÇÃO DE GEOPOLITICA EM PRIMEIRA MÃO SÓ NA VAMOS TV

Hoje à noite, pontualmente às 19 hs, a VAMOS TV vai trazer uma notícia sobre geopolítica que a mídia brasileira não apura e  desconhece totalmente. A mais recente revolução colorida (golpe) COMPROVADAMENTE patrocinada pelos Estados Unidos, bem ao lado da China e da Índia. Não perca! 

A VAMOS TV é o primeiro canal brasileiro a divulgar essa informação, citando expressamente os órgãos do governo estadunidense que participaram dessas ações. 

Não seja você também mais um chapéu ou chifre de alumínio. Geopolítica é na VAMOS TV, um dos canais nanicos no YouTube. 

Lembre-se que somente saberemos mais de nós mesmos e do Brasil se conhecermos e soubermos o que acontece no mundo, sem maquiagem! 

TRUMP. BOLSONARO E BRASIL.

Trump cede em tarifas para o Brasil, exceto para alguns itens comerciais, e por fim à aplicação de sanções ao Ministro do STF Alexandre de Moraes e esposa. 

Talvez agora já dê para perceber que a possibilidade levantada por este Blog de Trump ter entregue a iminência de fuga de Bolsonaro ao governo brasileiro ser mais que uma mera teoria da conspiração. 

Bolsonaro está inelegível e preso, não sendo capaz de defender os interesses dos Estados Unidos. Há vários outros candidatos capazes disso. Assim, Bolsonaro teria se tornado um peso morto ao governo dos EUA, não lhe convindo criar rusgas com o Brasil por conta dele e sua família. 

Se este blogueiro estiver certo, os EUA, em questão de poucos meses, deportarão ou entregarão muitos dos foragidos que lá se encontram. Se Eduardo aprontar, pode vir até a "desaparecer" por ação da inteligência dos EUA. Seria questão de tempo. Se essas hipóteses se confirmarem,  pode ter certeza de que Bolsonaro, como todo traidor da pátria, foi rifado pelo país para quem tinha vendido a alma e muitos dos interesses do Brasil.

Palestinos e ucranianos, o que têm em comum?

O que os semitas palestinos e os eslavos ucranianos têm em comum? 

Ambos são vítimas de guerras desproporcionais onde interesses financeiros e geopolíticos gritam mais alto. 

Morreram mais de 90 mil palestinos, se forem contabilizados os mortos e os desaparecidos que se encontram sob escombros. A morte através de execuções e de fome, dentre outros crimes de guerras, caracterizam o conflito como o primeiro genocídio transmitido 24 hs ao vivo. Por outro lado, informações não confirmadas apontam para a morte e baixa de cerca de 1 milhão e meio de soldados ucranianos, um número assustador e que refletirá economicamente numa futura Ucrânia pacificada.

Em ambos os casos, Estados Unidos e países da OTAN, com raras exceções, foram os responsáveis pelo fornecimento de armas e dinheiro que prorrogou as duas guerras, uma comandada pelo inexperiente Zelensky e outra por Netanyahu, um experiente primeiro-ministro extremista. Ambos têm em comum o fato de estarem ligados a grupos de extrema direita e serem sionistas.

O resultado econômico da guerra é catastrófico para os palestinos, mas também atinge muito de perto Israel e Ucrânia. O resultado humanitário, por sua vez, é único e caracteriza o momento que vivemos, o de esconder fatos e de mentir sobre dados e  eventos, formas da extrema direita de agir, como já denunciava o ex-agente de inteligência Edward Snowden em seu livro "Eterna Vigilância". 

A tentativa dos extremistas é de alterar fatos e dados, algo facilmente possibilitado pelas Big Techs. 

Outra coincidência entre Ucrânia e Israel é que a Israel de 1948 foi a terra delimitada para os judeus pela ONU. Na Ucrânia, a península da Criméia, hoje declarada russa pelo governo desse país, foi destinada, de forma autônoma, a agricultores  judeus soviéticos, à época da União Soviética, antes da Segunda Guerra Mundial.

sexta-feira, 12 de dezembro de 2025

BAIA DE GUANTÁNAMO - DA PRISÃO MILITAR E DA BASE NAVAL MILITAR

 

A baia de Guantánamo se situa em território cubano, mas os Estados Unidos ocupam parte dela há 122 anos, com uma base naval militar.

Falaremos da Base Naval e do seu histórico, que é interessantíssimo, ao final. Vamos, agora, tratar da prisão militar que foi destinada a presos supostamente terroristas, fato que é mais conhecido pelos brasileiros.

 

Da prisão militar

A partir de 2001, depois do chamado 11 de setembro, a prisão militar existente na base de Guantánamo começou a ser utilizada para a detenção de estrangeiros acusados de terrorismo, na chamada guerra ao terror, iniciada pelo ex-presidente estadunidense Bush II, principalmente contra membros da Al Qaeda, ainda existente e atuante no Oeste da Ásia e África.

A utilização da prisão da base tinha como pretexto de que seria mais seguro aos estadunidenses de que terroristas permanecessem presos fora dos Estados Unidos continental.

A maior parte dos detidos é de iraquianos e afegãos e há relatos de que adolescentes a partir de 13 anos se encontram detidos na base.

A ONU já pediu o fechamento da prisão de Guantánamo e de todas as prisões que a CIA estadunidense mantém ao redor do mundo, pedindo o fim das torturas.

Como são secretas, as prisões da CIA, voltadas principalmente para a detenção dos chamados inimigos dos Estados Unidos, são de difícil apuração pela imprensa. Segundo o site https://www.opensocietyfoundations.org/, tais centros de detenção se encontrariam no Iraque, na Jordânia, no Paquistão, Tailândia, Egito, Marrocos e até em países europeus. Até aviões e navios serviriam de local para interrogatório e detenção inicial dos prisioneiros da agência de inteligência estadunidense.

Em 2005, os Estados Unidos, descaradamente, solicitaram ao Brasil que recebesse prisioneiros uigures chineses que estavam detidos em Guantánamo como refugiados. O país se negou a recebê-los por duas perspectivas, creio. A primeira é que o recebimento como refugiados seria uma burla à legislação internacional sobre refugiados. A segunda é que isso muito possivelmente criaria uma rusga com o governo chinês.

Afinal, se eram refugiados como afirmava o governo, porque os Estados Unidos os mantinham presos ilegalmente, ainda mais em Guantánamo?

Em 2009, o ex-presidente Barack Obama promete fechar a prisão de Guantánamo, mas ela continua a abrigar presos até hoje.

 

Da Base Naval

Em 1492, o primeiro estrangeiro botou os pés na Baía de Guantánamo. Era Cristóvão Colombo em sua “descoberta” da América.

A Base Naval militar estadunidense na Baía de Guantánamo tem 117 quilômetros quadrados, o equivalente a duas cidades de Osasco. E é nessa imensidão que, ao lado de enorme pista de pouco, porto com navios de guerra, centros de treinamento e alojamentos também se encontram os centros de detenção militar, conhecidos por Prisão de Guantánamo.

Cerca de 5.300 pessoas, entre civis e militares, trabalham na Base.

A pergunta que você deve estar se fazendo é como os Estados Unidos têm uma base tão grande em um país que é considerado inimigo e que sofrem embargos há mais de sessenta anos.

Lembre-se que Cuba está a cerca de 120 quilômetros de distância do território continental dos Estados Unidos, ou seja, é muito perto.

Cuba era vista como imprescindível à defesa territorial dos Estados Unidos, inclusive por Thomas Jefferson, que foi o terceiro presidente estadunidense, de 1801 a 1809, e um dos responsáveis pela Declaração de Independência.

Em 1823, um ano após a independência do Brasil, o então presidente estadunidense James Monroe apresentava a doutrina imperialista de América para os estadunidenses.

Ainda como colônia espanhola, Cuba tinha sérios receios de ser anexada pelos Estados Unidos. Em 1897, após iniciar sangrenta guerra contra o colonizador espanhol, consegue certa autonomia, mas a sua “independência” em relação aos espanhóis viria em 1898, após a intervenção militar dos Estados Unidos contra os soldados da Espanha na ilha. Foi com o Tratado de Paris que Cuba passou ao domínio temporário dos Estados Unidos.

Antes, os Estados Unidos já usufruíam certo prestígio econômico e social na ilha e com a independência, a influência dos Estados Unidos aumentou muito.

Nesse mesmo ano de 1898, os Estados Unidos se apropriaram de Porto Rico e Filipinas, até então colônias espanholas.

Até o advento da Revolução cubana, Cuba era um Estado vassalo dos Estados Unidos, servindo inclusive para o lazer, com prostituição e jogos de azar e os Estados Unidos intervieram militarmente algumas vezes em Cuba.

E é nesse contexto de poderio estadunidense sobre Cuba que em fevereiro de 1903 é assinado um Convênio, entre os presidente cubano, Estrada Palma, e estadunidense, Theodore Roosevelt, para a instituição da base naval dos Estados Unidos na Baia de Guantánamo, onde é previsto que a ocupação se dará pelo “tempo necessário”. Ainda em julho do mesmo ano é assinado um termo aditivo, chamado de Convênio Complementar, prevendo o pagamento anual de 2 mil pesos em moedas de ouro dos Estados Unidos.

Com a Revolução Cubana, em 1959, Cuba passou a exigir nos foros internacionais a devolução do seu território e a saída imediata dos estadunidenses, sem êxito. E desde então o aluguel só foi cobrado uma única vez pelo governo cubano.

O aluguel, segundo cálculos do governo dos Estados Unidos em 1973, estaria em US$ 4.085 por ano.

 

Dicas de livros sobre o tema:

La Base Naval de Guantánamo, de Olga Miranda, Ciencias Sociales, Cuba

Diário de Guantánamo, de Mahvish Rukhsana Khan, Larousse, Brasil

La Guerra Secreta – Proyecto Cuba, de Fabian Escalante Font, Ciencias Sociales, Cuba

quinta-feira, 11 de dezembro de 2025

A ERA DA INFORMAÇÃO SUCEDIDA PELA ERA DOS NEGÓCIOS DE INFORMAÇÃO, INTELIGÊNCIA ARTIFICIAL E O ESTOURO DA BOLHA E DO NEOLIBERALISMO

Vivemos ainda na Era da Informação, certo? Não. A Era da informação deu lugar à Era  dos negócios de informação. Explico.

Nunca a humanidade teve acesso a tanta informação. Muito se deveu à internet, que permitiu acesso a informações de todo o globo e a que muitos produzissem informação, conhecimento.

Só que essa nova era não é mais de conhecimento da informação, mesmo, e sim sobre cada indivíduo, de negócios envolvendo o que se sabe sobre cada um e o próprio mundo. Comercializam-se dados.

Tudo o que fazemos no mundo virtual é conhecido pelas grandes plataformas. Tudo o que falamos em casa, no trabalho e na rua também, se estivermos ao lado de um celular. Os trajetos que percorremos quando usamos aplicativos ou fazemos uma pesquisa de localização também é sabido. As empresas vendem parte dessa informação a empresas de marketing, para conhecimento de nosso perfil. Dizem que as agências de inteligência estadunidenses a tudo monitoram de forma automática, com o consentimento tácito das grandes "big techs" dos Estados Unidos. 

As nossas imagens nas diversas câmeras instaladas nas ruas e estradas ou até obtidas por drones são controladas pelos sistemas de segurança.

Nossa movimentação bancária também é controlada, ainda que indiretamente.

Agora, o conhecimento adquirido pela humanidade é utilizado pelos sistemas de informação para suas inteligências artificiais, que podem criar imagens e vídeos falsos com base em uma enorme base de dados e calcular tendências, rotas também com base no banco de dados existente. Obviamente, aí tem um critério subjetivo daquele que manipulou os dados para o negócio. O restante é objetivo, matemático, muito longe da capacidade de percepção e intuição humanas, de nossa inteligência. É, tão somente, um grande negócio que está criando uma enorme bolha financeira e pode estourar a qualquer momento, levando consigo a economia estadunidense a um enorme buraco, com reflexos danosos no mundo inteiro.

No neoliberalismo, nada mais lógico que perceber o conhecimento não como uma conquista da humanidade, mas como algo a ser utilizado por poucos para ganhos financeiros e controle social. Seja bem vindo a uma das últimas etapas do neoliberalismo.

Todo o controle e comércio sobre informações e a inteligência artificial que utiliza todos os dados existentes e previamente  fornecidos, estão criando amarras mentais, econômicas e sociais nos indivíduos, e também no que resta dos Estados-Nação. A explosão da bolha financeira é questão de pouco tempo. O afundamento dos Estados Unidos e do neoliberalismo parece estar mais próximo a cada dia. 

A consequência imediata será uma crise econômica no ocidente, com possíveis reflexos no mundo inteiro, e uma posterior libertação dos Estados e das pessoas para uma nova Era, não ditada mais por interesses imperialistas e financistas.

Ainda estamos longe de uma sociedade liberta das amarras dos poderes econômico e imperial, mas nos aproximamos do caminho.

quarta-feira, 10 de dezembro de 2025

URGENTE. UMA PARCELA DO CONGRESSO SEQUESTROU A CÂMARA E AGE CONTRA O PAÍS

Há muito tempo denunciei que o Brasil já estava sob continuo ataque, mas errei a data. Está sob contínuo ataque desde 2013, muito tempo antes, e continua, sem qualquer trégua. 

2013 foi o ano da revelação das escutas ilegais de Dilma e de dirigentes da Petrobras por agências de espionagem estadunidenses.

Mas o ataque iniciado pelos EUA continuou por ações internas de brasileiros, muitos deles congressistas e servidores públicos. 

A lava-jato serviu de instrumento jurídico para perseguir um partido político em especial e destruir empresas brasileiras de ponta. A Petrobrás só sobreviveu por que era gigante. Enormes empreiteiras, que inclusive participavam do projeto de desenvolvimento do nosso submarino de propulsão nuclear, quebraram. Projeto de submarino, esse, boicotado, temido e repelido pelos EUA. Os meios utilizados, os resultados e a participação de órgãos dos Estados Unidos na saga judicial evidenciam as ilegalidades e os fins.

Há denúncias formais de que Desembargadores do TRF 4 sofreram chantagem. O silêncio reina no tribunal. Se for verdade, será motivo para a abertura imediata de vários processos cíveis e penais contra o hoje Senador Sérgio Moro, antigo juiz e estrela da Lava Jato.

A morte de um Ministro do STF, extremamente sério e avesso a holofotes, também entra no radar. 

Na madrugada de hoje, a Câmara aprovou o texto base para diminuir as penas de todos os processados contra o Estado de Direito no 8 de janeiro, mas não só eles. Não fizeram uma lei para favorecer pessoas determinadas, pois iria contra o princípio da impessoalidade, mas abriram as portas para beneficiar chefes de quadrilhas, corruptos e outros perigosos condenados, como alertou a deputada federal Tabata Amaral. Uma vergonha. Um acinte à ética, aos serviços de segurança, ao Judiciário Brasileiro e ao povo deste país. 

Quando uma das casas do próprio Congresso age contra o Brasil, não vivemos um ataque estrangeiro, mas interno. É uma espécie moderna e kafkiana de guerra civil, onde parcela de um dos poderes visa minar o Estado Brasileiro e os princípios de ordem e progresso estampados em nossa bandeira, beneficiando vários tipos de organizações criminosas, muito além do 8 de janeiro.

A negociata é clara. Chefões do PCC e do CV, grandes sonegadores e perigosos financistas de organizações criminosas  devem estar a soltar rojões. Essa Câmara dos Deputados mostrou quem é quem e os interesses defendidos. Os manifestantes e baderneiros do 8 de janeiro nunca foram o alvo desse projeto. Utilizou esses peixes pequenos para beneficiar gente muito graúda e  perigosa.

O Brasil não pode ser o paraíso de criminosos, pouco menos de delinquentes de organizações criminosas, como a Câmara pretendeu fazer com a aprovação desse projeto inconstitucional. O Senado há que barrar, não apenas pelas inconstitucionalidade e ilegalidades existentes, mas pelo sério risco à segurança pública, bem como aos interesses públicos dos entes federados, à própria ética e pelo Brasil.

Os que participaram do 8 de janeiro foram massa de manobra, como os eleitores desses deputados que aprovaram esse odioso e abjeto projeto. É hora do povo brasileiro dar o troco e não reeleger nenhum desses  deputados que demonstraram estar a serviço de organizações criminosas muito poderosas e perigosas. 

BOLSONARO DESISTE DA CANDIDATURA. QUAL SERÁ O MOTIVO?

De repente, do nada, Bolsonaro desiste da candidatura à presidência, mesmo estando preso e inelegível. 

A que isso se deve?

Não se pode esquecer que Bolsonaro é extremamente personalista e jamais admitiu que alguém ao seu redor começasse a crescer e a aparecer sem o seu aval. 

Mesmo condenado e inelegível, Bolsonaro manteve sua pré candidatura e a formulação de anistia para os crimes pelos quais foi processado, sentenciado e preso. 

O apoio ao Senador Flávio Bolsonaro se deve à personalidade deste de político tradicional? Com certeza, não. Nem à sua habilidade de negociação. Porém, após ser indicado, Flávio já confessou que pode abrir mão da candidatura, dando a entender que apoiaria o governador de São Paulo nessa empreitada. Então por que Bolsonaro teria indicado Flávio e não Tarcísio, de uma vez? 

Por qual motivo a família Bolsonaro, de repente, contrariamente a tudo o que sempre almejou, abre mão de ocupar a presidência, novamente?

Será que Bolsonaro percebeu que já não conta com o apoio de setor importante? Será esse o mercado financeiro? Ou será dos próprios Estados Unidos, que já considerariam Bolsonaro e família um peso morto e desnecessário às pretensões imperialistas, o que pode ter motivado, até mesmo, a entrega do plano de fuga de Bolsonaro ao governo brasileiro por setores do governo dos Estados Unidos (uma possibilidade apenas aventada por esse blog)?

Pode ser coincidência ou muita coincidência para ser apenas coincidência, mas não podemos deixar de analisar o contexto e os fatos envolvidos. Obviamente, jamais Bolsonaro, governo Lula e Trump falarão a respeito. A verdade resplandecerá um dia, mas ainda tardará. 

terça-feira, 9 de dezembro de 2025

EXCLUSIVO: TÓRIO E A NOSSA SOBERANIA


imagem: ReserchG/ate

Quando o Brasil caminha rumo à soberania, ou o presidente da República se afasta, ou é afastado ou perde a vida.

Assim foi com Getúlio Vargas, com João Goulart e com Dilma Roussef.

Bastou Getúlio Vargas proibir a venda para o exterior de tório e urânio para meses depois perder a vida. Logo em seguida, em 1955, o seu sucessor fez negociações secretas com o governo dos Estados Unidos para permitir a exploração de tório e urânio, em parceria, entre Brasil e Estados Unidos, com prioridade de compra pelos Estados Unidos e a preços muito módicos.

Àquela época, Estados Unidos e a então União Soviética disputavam a hegemonia nuclear.

Hoje, o Brasil enfrenta forte pressão dos Estados Unidos em relação às nossas terras raras, sendo o Brasil o detentor da segunda maior reserva de todo o globo.

Os Estados Unidos ameaçam invadir a Venezuela, sob o pretexto de combate ao narcotráfico. Muitos analistas citam o petróleo como causa principal das ameaças e pretensa invasão. Porém, além de ter as maiores reservas de petróleo do mundo, a Venezuela também possui uma importante reserva de tório, como se vê no mapa em destaque.

Considerando-se o histórico de pressão estadunidense, o povo brasileiro deve ficar alerta e, nas eleições a ocorrerem em 2026, prestigiar candidaturas que priorizem os interesses do Brasil e do povo brasileiro.

O Brasil perdeu, legal e também ilegalmente, muito tório desde final do século XIX, quando franceses, britânicos e estadunidenses usavam esse elemento radioativo para iluminar as ruas de suas cidades. Navios aportavam nos estados da Bahia e do Espírito Santo levando legal e ilegalmente toneladas de areias com tório.

Posteriormente, descobriu-se que tório era um elemento radioativo potente. Muitos países, então, começaram a preparar armamentos nucleares com base no tório, e não no urânio. Hoje, o único país que utiliza o tório para armamentos atômicos é a Índia.

Em março deste ano, a China descobriu uma reserva enorme de tório na Mongólia interior, região chinesa, capaz de suprir as necessidades energéticas da China por até 500 mil anos. Sim, quinhentos mil anos. A China já utiliza usinas nucleares a base de sal de tório para a produção de energia. Com essa descoberta, a China deve ter ultrapassado o Brasil na liderança de reservas desse elementos radioativo.

Daí a importância do tório para a China, mas também para o Brasil.

Tório é um elemento radioativo mais potente, menos poluente e mais abundante na natureza. O Brasil possui as maiores reservas estimadas de Tório, encontradas principalmente em Minas Gerais, Amapá, Paraíba, Espírito Santo e Bahia.

Considerando-se a necessidade energética, o Brasil não pode abrir mão da exploração de petróleo, mas como há finitude nessa exploração, além da questão ambiental e do aquecimento global, o Brasil já deve começar - e com urgência - a desenvolver o enriquecimento de tório para a produção de energia elétrica.

Quanto à questão de desenvolvimento de armas nucleares, há uma limitação constitucional. Creio que a questão deva ser devidamente discutida e posteriormente submetida ao voto popular. O Brasil não precisa usar armas nucleares, mas precisa conhecer todo o procedimento de enriquecimento de urânio e também de tório, e possuir um número suficiente de artefatos a dissuadir qualquer país de ameaçar ou tentar invadir ou praticar atos contra o país.

Ainda que optemos por não termos armas nucleares, o desenvolvimento energético pelo tório é questão estratégica e vital para o Brasil ser competitivo e liderar o hemisfério sul nessa tecnologia.

Tório, seja como elemento energético ou de artefato nuclear, é hoje um elemento de soberania nacional para o Brasil e os brasileiros.

segunda-feira, 8 de dezembro de 2025

CANDIDATURAS, MAS E O BRASIL?

Flavio Bolsonaro mal foi indicado pelo pai à candidatura à presidência da República e já diz que pode deixar o projeto de ser candidato à presidência.

Isso decorreria da falta de apoio popular à sua candidatura ou foi uma articulação para afastar Michele da candidatura bolsonarista?

Penso que foi uma articulação para afastar Michele e forçá-la a uma candidatura ao senado. Flávio dificilmente deixará de se candidatar, mas a deputado ou senador. Não desejará ficar sem mandato e vendo os resultados das pesquisas, pode ter ficado desmotivado a tentar a presidência.

Enquanto Flávio cita o governador do Estado de São Paulo, o governador do Paraná recebe apoio do centrão e da centro direita à candidatura à presidência. 

Independentemente dos candidatos, a eleição dever ser de um projeto nacionalista, pensando no Brasil e nos brasileiros, na reindustrialização, na tecnologia, na educação, na cultura, na saúde, na segurança pública, na defesa das fronteiras e dos interesses do Brasil. O Brasil não pode se apequenar!

Na terça sairá uma matéria bomba sobre o Brasil, exclusiva aqui do Blog, que você não pode perder!


 

domingo, 7 de dezembro de 2025

BRASIL. DIREITA, CENTRO E ESQUERDA DEVERIAM SE UNIR PELA DEFESA DO BRASIL.

A extrema direita, a direita e parte da esquerda adotam valores defendidos e divulgados pelos partidos Republicano e Democrata dos Estados Unidos, que nada têm a ver com o Brasil, a sua formação cultural e o seu povo.

O Brasil foi povoado inicialmente por povos vindos dos continentes africano, asiático e da Oceania, muito provavelmente nessa ordem. Estudos apontam genes de nossos povos originários ligados a povos da Oceania e da Ásia. Embora não haja ligação genética, estudiosa brasileira defende que há 30 mil anos povos africanos vieram de barcos ao Brasil, quando os oceanos eram muito mais baixos. Esses povos devem ter sido extintos quando em contato com povos vindos posteriormente, possivelmente em maior número. 

Posteriormente vieram os portugueses, que trouxeram, à força, e como escravizados, povos africanos, em seguida vieram outros europeus e mais recentemente gente do mundo inteiro.

Os Estados Unidos, ao contrário, têm pouca miscigenação, em comparação ao Brasil. A colonização por lá foi espanhola e inglesa e os povos originários são oriundos da Sibéria, pertencente hoje à  Rússia. 

A religião predominante de lá é cristã, mas não católica, e sim evangélica.

Os estadunidenses são os famosos falsos moralistas. Já os brasileiros têm menos pudor e enxergam melhor seus defeitos. 

Mas a extrema direita brasileira tem seguido a cartilha da supremacia branca, dos neonazistas, do conservadorismo religioso e moral adotado pelos estadunidenses. Parte da esquerda brasileira, do centro e da direita também adotam o discurso estadunidense, mas dos democratas, mais preocupados com a defesa do capital do que com as pessoas e o próprio  país. 

A esquerda dita raiz, que se preocupa principalmente com questões sociais, o desenvolvimentismo e a defesa do país, é tratada como anacrônica pela mídia hegemônica, alinhada aos pensamentos dos partidos democrata e republicano dos Estados Unidos. 

O neoliberalismo defendido pelos democratas fracassa em todo o mundo. Os Estados Unidos e a Europa estão visivelmente decadentes. Trump tenta defender um nacionalismo xenófobo, com ódio aos imigrantes e uma busca pouco analisada de reindustrialização e a falsa impressão de que os Estados Unidos ainda são a superpotência dos anos 60 e 70. 

O Brasil, nesse contexto, é a bola da vez. Tem tudo para assumir a liderança continental, seja pelo volume de sua população, sua economia, sua extensão territorial e sua capacidade de diálogo. Porém, por outro lado, os Estados Unidos cobiçam nossas riquezas, em especial petróleo, água e minerais, em especial as chamadas terras raras.

Assim, não precisa de altos estudos geopolíticos para perceber que o Brasil precisa, com urgência, se armar com o que há de mais barato e eficiente, como mísseis e drones, como defende parcela significativa de nossos militares, principalmente com produção local, para assegurar fornecimento e avanço tecnológico próprios. E no quesito nuclear, a direita (MBL) e a esquerda (PT, PDT e PSOL) concordam que o Brasil deve ter direito de ter seus armamentos nucleares próprios, para evitar e dissuadir ataques de potências e superpotências.  

Temos grande capacidade de desenvolver  urânio em nossas centrífugas, mas precisamos aprender com os indianos sobre o uso do tório como armamento nuclear e com os chineses sobre o uso desse mesmo elemento radioativo para a produção de energia, muito eficiente, ainda menos poluente e mais barata que o urânio, hoje usado em nossas usinas nucleares.

O Brasil tem um caminho que deveria seguir para proporcionar melhorias significativas a todos. Cabe à população, assim, votar em quem defenda efetivamente o Brasil, sua cultura, seus valores e interesses. 

sábado, 6 de dezembro de 2025

O SER NARCÍSICO E ABJETO

Vivemos a era dos extremos. Extremismos nas religiões, na política, no capitalismo e até nas relações humanas e, porque não dizer, na sexualidade.

O extremismo nas religiões é visível, esquecendo-se muitos do amor e da caridade e partindo para o discurso de ódio, da supremacia e até para ações de decapitação do diferente.

O extremismo na política ocorre com maior visibilidade no Brasil e nos Estados Unidos, com uma extrema direita com discurso de ódio a tudo e uma ala da esquerda que se distancia das questões primárias e urgentes, as sociais. 

O capitalismo extremista se vê no neoliberalismo, uma espécie de feudalismo moderno, com enfraquecimento do Estado, e o fim de políticas sociais. Esse capitalismo extremista esquece-se do ser humano, a razão maior de qualquer agrupamento de pessoas.

As relações humanas estão extremadas. Procuram-se seres "perfeitos" nas redes sociais, mas o desejo não é o de admiração, mas de consumo imediato. Enquanto houver perfeição e interesse as relações continuam. Quando não, descarta-se automaticamente. 

A sexualidade, tão aflorada e tão valorizada, deixou de ser algo particular, mas de interesse coletivo. Com exposição massiva da sexualidade nas redes sociais, nas conversas entre amigos e até para desconhecidos, todos valorizam o ser belo, construído em academia, de traços finos e sensual e, ao mesmo tempo vulgar. Quanto mais vulgar, mais exposto, mais aumenta-se o desejo. Em uma falsa ideia de liberdade de ser, valoriza-se o predador sexual e não o comedimento. Valoriza-se a exposição, a superficialidade e o marketing sexual e não a sexualidade efetivamente  aprofundada.

Nessa Era do não ser, mas do querer, o ser humano, sem um autoconhecimento básico ou profundo, se afunda no materialismo e no consumismo, ao mesmo tempo como carrasco, vítima e objeto de manipulação. 

A profundidade do ser, por detrás da Espiritualidade, cede ao modismo e superficialismo.

O ser que se julgava inteligente e à semelhança do Criador tornou-se um ser profundamente vazio, narcísico e abjeto.

sexta-feira, 5 de dezembro de 2025

O BUMERANGUE DA GEOPOLÍTICA E A VENEZUELA

Geopolítica, hoje em dia, com líderes fracos, não é bem um jogo de xadrez, sempre calculado, com movimentos imaginados e críveis, mas um lançamento de bumerangue, a depender da sorte do lançamento correto para que retorne da forma esperada. Caso a força de lançamento seja menor ou maior que a necessária, a rota e a velocidade de retorno poderá colocar o lançador em maus lençóis.

Feita essa introdução, vamos à análise da questão da Venezuela.

Os Estados Unidos querem as riquezas da América Latina. O que acontecer na Venezuela pode ser apenas o início do que virá a ocorrer, em pouco tempo, em todo o continente, incluindo aí o Brasil.

Trump, que foi financiado pelas petroleiras estadunidenses, almeja o petróleo e gás bolivariano, venezuelano, possivelmente para permitir que essas empresas dos Estados Unidos explorem tais riquezas. e ganhem muito dinheiro, ao mesmo tempo em que os Estados Unidos possam repor suas reservas estratégicas.

Trump já efetuou o cerco econômico e monetário com as sanções e também os cercos aéreo e naval com seus navios estacionados à margem do país venezuelano. Contudo, nada aponta que efetuará uma invasão terrestre. Poderá, no máximo, em se tratando de invasão territoria, efetuar operações especiais com grupos de militares estadunidenses que poderão efetuar ataques pontuais ou tentar eliminar autoridades de destaque. Uma invasão com ocupação exigiria um número superior a 500 mil militares, beirando 1 milhão, o que é absolutamente inviável, hoje, para os EUA.

O mais provável, porém, será ocorrer ataques aéreos e navais, com mísseis lançados por aviões ou navios, a pontos determinados (mais restritamente) ou, de forma mais ampla, a vários pontos nevrálgicos, a fim de minar o poder de Maduro.

Os Estados Unidos de hoje, porém, não calculam suas jogadas. Faltam-lhes assessores e técnicos à altura daqueles existentes há meio século.

Eventuais derrubadas de caças estadunidenses ou afundamento de navio(s) por parte de forças venezuelanas poderão colocar Trump na parede. Ele tem pequeno apoio popular, a economia dos Estados Unidos não vai bem, e militares já começam a se manifestar contrariamente a essas ações na Venezuela. Parte de sua base de apoio é contrária a qualquer participação em guerras, e se Trump der início a ataques, poderá angariar a antipatia não apenas da maior parte da população que já não lhe é favorável, mas também de parte significativa de seus apoiadores, o que significa perda de apoio popular e político.

A jogada de Trump poderá marcar o reinício do tacão estadunidense nas riquezas da América Latina e também o próprio afundamento daquele e da economia e da hegemonia estadunidenses.

China, Irã e Rússia não devem estar assistindo isso de braços cruzados. Geopolítica, para os asiáticos, não se mede com régua linear nem com alardes e ameaças.

Quanto ao Brasil, a situação é delicada. Se houver ataques, aumentará o número de refugiados que buscarão refúgio no Brasil. Uma guerra continuada poderá afetar a nossa economia e criar problemas de segurança em nossas fronteiras com a Venezuela. O Brasil tem que se preparar para o futuro. Armar-se de forma econômica e inteligente é de rigor. Mísseis, drones e submarinos nucleares, ao lado do fortalecimento de nossas indústrias bélicas, satélites nacionais e sistemas de comunicação nacionais são de rigor. São para ontem!

quarta-feira, 3 de dezembro de 2025

O SEPULCRO NEOLIBERAL DO BRASIL-NAÇÃO

Não se faz um Brasil forte do dia para a noite, ainda mais quando desde sempre o país teve que sobreviver às artimanhas de desestabilização política e econômica dos Estados Unidos e a uma elite em boa parte entreguista.

Alguns nacionalistas conseguiram criar e fortalecer as universidades públicas, fomentar pesquisas acadêmicas e científicas, arquitetar nossa indústria de defesa, incentivar a industrialização, fortalecer a classe trabalhadora, trazer a mulher ao mesmo patamar político e social do homem, garantir a estabilidade e eficiência do serviço público, assegurar a cidadania e criar laços políticos e econômicos além dos países da OTAN. 

Muitos desses nacionalistas eram de esquerda, uns poucos de direita, de centro e centro esquerda, mas a enorme parte era de trabalhistas historicos, do PTB de Getúlio Vargas e do PDT de Brizola. 

É urgente que se dê andamento às conquistas de nossos antepassados e que se ensine às claras nos bancos escolares iniciais sobre o Brasil, seu histórico, sua formação, as guerras havidas, as conquistas feitas e os heróis de cada época. A formação é a base do Nacional e de identidade com a terra e o povo. Sem ela, restará a construção de uma individualidade trazida por plataformas estrangeiras, onde as pessoas se tornam objeto de manipulação de interesse externo que buscam apenas consumo e ideias paranóicas de um ego supervalorizado.

O ensino é  a base e o alicerce de uma Nação. Ao Brasil, com tantos entreguistas à vista, resta patente que falta fortalecer o ensino básico e de história do Brasil. Essa é a base, mas não podemos abrir mão de conquistas heróicas que o neoliberalismo entreguista visa desconstruir, aniquilar e sepulcrar.

terça-feira, 2 de dezembro de 2025

A JAULA DE CADA UM

Nascemos e já damos um choro. Nossa primeira recepção na vida não é lá a mais cordial. Poderia ser um colo, mas não é. Muitas vezes é um tapa ou um forte puxão do cordão umbilical.

A sociedade nos aprisiona em jaulas morais e criativas, criando rótulos e delimitando comportamentos e personalidades, além de pensamentos. Além dos dez Mandamentos que teriam sido recebidos por Moises, a sociedade nos impõe centenas de outros, o que nos afasta de nossos instintos primitivos de descobertas, inclusive da Espiritualidade. 

Os que têm problemas cognitivos e distúrbios são rotulados cientificamente, mas pouca atenção lhes é dada.

A sociedade, tão limitadora e castradora, desumaniza o indivíduo, criando um ser ideal patético, pasteurizado. As diferenças, essenciais para o crescimento evolutivo da humanidade, não são aproveitadas, mas objeto de escárnio público.

O indivíduo frágil sob qualquer aspecto, que se submete aos ditames da sociedade, mas sofre por ela, tem à sua frente a jaula moral reforçada como um inferno mental que o faz sofrer diuturnamente.

O ser que se liberta dessa jaula está livre para ser o que quiser.

Quando a outra jaula é física, e não mental, o ser que está lá ou é um bicho que serve ao deleite humano, um escravizado da natureza pelo homem, sem direito a território e suas próprias regras, ou um humano preso por castigo, pois caráter de ressocialização obviamente não há em qualquer jaula materializada.

Mas há os que invadem a jaula alheia, seja por surto, seja por revolta. A esses a condenação é a regra. Poucos tentarão compreender cada um, sua individualidade e suas dores. Os seres humanos são, portanto, meros objetos de outros seres humanos, escravos de todas as ordens, física e mental.

Poderia falar sobre os males que a inteligência artificial fará ao humano, aprisionando-o aos pensamentos de poucos, mas essa é outra jaula, a dos limites mentais.

segunda-feira, 1 de dezembro de 2025

BRASIL PODE SE TORNAR A MAIOR POTÊNCIA DO OCIDENTE

Brasil.
O Brasil é um pais gigante.
E de gigantes.
Um país sem paralelos.
Que possui a maior reserva de água doce do mundo.
Que é um dos dois maiores produtores de alimentos do globo. 
Que é um pais rico em terras raras e petróleo.
Que é um pais rico em Cultura.
Que é um pais miscigenado e que recebeu pessoas de todos os cantos.
Que é a 8a maior economia do globo.
Que é o 5o país em extensão territorial. 
Que está entre os 10 mais populosos.
Que é a segunda economia das Americas, perdendo apenas para os Estados Unidos, e a maior do hemisfério sul.
É  membro fundador dos BRICS e um parceiro especial da China.
Possui um soft Power potente e invejado, sendo capaz de dialogar com todos os países do globo.
Com o declínio já iniciado dos Estados Unidos, só o Brasil tem população, força econômica e amplo território para suceder a hegemonia do Tio Sam nas Américas. O Brasil é, assim, o sucessor natural dos Estados Unidos nas Américas.
Considerando tudo isso você ainda tem complexo de inferioridade?
O Brasil precisa urgentemente dialogar com o seu povo, com os políticos e a elite. Precisamos de um pacto pelo Brasil. Precisamos traçar um projeto de médio e longo prazo e precisamos aproveitar as oportunidades para nos tornarmos, de vez, a potência global que nos é de direito.
Precisamos investir pesadamente em educação crítica, ciência e tecnologia. Precisamos nos reindustrializar. Precisamos dialogar com a China, usar nossa influência e montar aqui, em parceria, muitas das indústrias de alta tecnologia. 
Precisamos fortalecer nossas indústrias de defesa. 
Precisamos avançar na área aeroespacial, lançando foguetes, sondas, satélites e naves espaciais.
Precisamos avançar na área nuclear.
Precisamos lançar ao mar uma dezenas de submarinos de propulsão nuclear.
E não podemos nos esquecer de nossa segurança, saúde e educação básica, nem do nosso povo e da necessidade urgente de reduzir as desigualdades, eliminar a miséria e fomentar a educação e cultura a todos, sem qualquer exceção ou reserva. 
O Brasil pode se tornar a 3a. Potência global em pouquíssimo tempo e tem tudo para dar certo e ser a maior potência das Américas e do ocidente. 
Para isso, precisamos ser sérios e pontuar os interesses do país.
Aqueles que lutam pelo divisionismo e por interesses particulares devem ser afastados definitivamente da política. 
O Brasil não precisa de slogans, mas de seriedade na forma com que é tratado.

domingo, 30 de novembro de 2025

AS AMÉRICAS E A DECADÊNCIA DOS EUA

Se a intenção dos Estados Unidos, com a ameaça de ataque militar e de invasão, é motivar a oposição interna venezuelana para a tomada de poder, o tiro poder dar em água.

Os venezuelanos, ainda que oposicionistas,  são em sua maioria nacionalistas e não deixariam de lutar pela soberania de seu país.

Ainda que tentem, com essa pressão, um golpe dentro das forças armadas venezuelanas, dificilmente os EUA terão êxito.

As ameaças são diversionismo para desviar os ataques internos que Trump tem sofrido, além de servir de ameaça não apenas à Venezuela, mas a todos os países latino americanos, incluindo o Brasil. 

A América, para eles, é dos americanos estadunidenses. Para nós, a América inteira deve ser livre do imperialismo, seja ele de onde for. Com a decadência dos EUA, fica mais próxima a libertação das Americas do imperialismo. Porém, nessa passagem, os EUA tendem a ser ainda mais agressivos. Se o Brasil se preparar, já sem os EUA hegemônicos e dentro de poucas décadas, poderá assumir a liderança de toda a América e rumar à posição de uma das três maiores economias de todo o globo. Este e os próximos séculos serão da China e também poderão ser do Brasil!

quinta-feira, 27 de novembro de 2025

TRUMP. BOLSONARO. PRISÃO. FUGA. DUAS GRANDES TEORIAS DA CONSPIRAÇÃO

Escrevo este texto no domingo, mas irei publicá-lo na quinta, devido aos textos ja
já pré-programados para os dias anteriores.

Donald Trump teria falado a uma jornalista brasileira que o país teria uma notícia surpreendente no sábado, exatamente o dia em que o Bolsonaro foi preso por decisão do Ministro Alexandre de Moraes depois da Polícia Federal apresentar pedido nesse sentido, sustentando quebra de regras para o cumprimento em prisão domiciliar e risco de fuga. A embaixada dos Estados Unidos estava a poucos minutos da casa do ex-presidente Bolsonaro.

E no sábado, Trump, dizendo não saber que Bolsonaro havia sido preso, falou que conversou com ele na sexta e que o veria muito em breve.

Assim, é possível presumir que Trump já soubesse da pretensão de fuga e, de duas uma:

A) concordou com a recepção e asilo politico do Bolsonaro na Embaixada dos Estados Unidos, plano que teria sido descoberto ou presumido com grande eficiência pelas inteligências brasileiras e da polícia federal;
B) ou, ao contrário, por questões econômicas e geopolíticas, entendeu que Bolsonaro era um peso morto e não traria nenhum benefício aos Estados Unidos e, embora tenha, disfarçadamente, "permitido" recebê-lo, sabendo da fuga, denunciou a trama ao governo brasileiro, rifando o ex-presidente e tentando uma aproximação geopolítica e econômica com o maior país da América Latina, logo após dar outro sinal de aproximação com a retirada das tarifas impostas a grande parte dos produtos exportados pelo Brasil.

Não se é possível afirmar quais das versões seria a verdadeira, se é que alguma dessas o é. O silêncio de Lula dá indícios de que o governo não quer tratar do assunto para não atritar as relações com Trump, seja na versão de que Trump ainda visa proteger Bolsonaro, seja na versão de que Trump entregou Bolsonaro e deseja, com o silêncio sepulcral, discrição absoluta. 

Se a última versão for verdadeira, Eduardo corre risco nos Estados Unidos, e não falo apenas de ser deportado, mas risco de morte, pois nessa versão a família seria considerada peso morto e sério entrave às boas relações imediatas com o Brasil. E é necessário destacar que a inteligência dos Estados Unidos leva muito a sério a eliminação de riscos aos seus interesses. O assassinato viria necessariamente camuflado por um suposto latrocínio, um possível ataque súbito do coração ou um inesperado acidente de carro. Sendo resultado de ação de inteligência, jamais o assassinato deixaria vestígios diretos. Seria camuflado como acidente, por exemplo.

O tempo dirá se são meras teorias estaparfudias de conspiração ou fatos possíveis escondidos na confusa teia da geopolítica e das ações dos serviços de inteligência. 

O fato é que, embora a mídia não tenha tratado com a seriedade devida os fatos aqui relatados, o Setor de Inteligência da Polícia Federal merece os parabéns por sua atuação rápida e eficaz, evitando a possível fuga de um criminoso que possui inúmeros e intrincados laços políticos e empresariais no Brasil e no exterior.

quarta-feira, 26 de novembro de 2025

ALIENAÇÃO HISTÓRICA E A IDEIA DO DOCUMENTÁRIO

Depois de muito tempo, vem à mente a ideia de começar a produzir um documentário.

O último que produzi foi um vídeo sobre uma viagem ao Líbano, tentando contar brevemente a história de parte dos meus antepassados e a realidade, à época da filmagem, dos refugiados sírios e palestinos.

Esse, que ainda é mera ideia, pois sequer há projeto, pretende misturar milagre, ciência e um pouco de história, aqui no Brasil e os tempos atuais, de alienação histórica, científica e da própria realidade. Se bem construído e narrado, pode se tornar poético.

Se der certo, o filme será resultado de uma parceria minha com a Deserto Filmes e os canais Cyrodesa e VAMOS TV. Se não houver tanta energia, resultará em vídeos pontuais a serem disponibilizados nos canais parceiros.

terça-feira, 25 de novembro de 2025

ESTADOS UNIDOS. A ROTA DOS GOLPISTAS NÃO É MERA COINCIDÊNCIA

É sabido que parte da nossa elite era ligada à Europa, no passado, e mais recentemente aos Estados Unidos.

Adesivos com bandeiras dos Estados Unidos nos carros era algo comum 20 anos atrás.

Com o tempo, a subserviência de alguns ao império estadunidense tornou-se não apenas evidente, mas aberrante.

Não digo em relação à paixão pelos hambúrgueres, músicas e filmes de lá, algo plenamente compreensível, dada à massificação existente, mas me refiro à subserviência, uma espécie de submissão sexual, como diz sem reservas um analista de geopolítica e militar aposentado (da reserva) da Marinha brasileira.

Bolsonaro, quando candidato, prestou continência à bandeira dos Estados Unidos e disse que a Amazônia já não era mais somente brasileira e que precisávamos compartilhá-la com os Estados Unidos, para espanto do policial militar aposentado, e então senador bolsonarista, Major Olimpio, já falecido, que estava sentado ao lado de Messias durante essa fala. As declarações de amor por Trump soavam como brincadeira perto do entreguismo declarado.

Ao mesmo tempo, as manifestações Bolsonaristas sempre ditaram palavras de ordem contra um dos poderes da República, o STF, a maior Corte do nosso Judiciário, enquanto empunhavam-se enormes bandeiras dos Estados Unidos nas comemorações de nossa independência.

Outros inúmeros atos menores de subserviência eram visíveis, culminando com a ida de um deputado federal, filho de Bolsonaro, aos Estados Unidos para pedir sanções contra o Brasil. Por lá ficou e informalmente estabeleceu residência, mesmo ocupando o cargo de deputado federal no Brasil.

Após a derrota eleitoral em 2022, Bolsonaro viajou aos Estados Unidos do então presidente Joe Biden. Lá estavam o fugitivo Allan dos Santos e o neto do ditador Figueiredo, que permanecem até hoje por lá. 

Muitos dos participantes dos atos golpistas fugiram para os Estados Unidos, como o ex-presidente da ABIN na era Bolsonaro. 

Esses atos são aberrantes e indicam que os Estados Unidos se tornaram um refúgio de Bolsonaristas, muitos deles condenados ou foragidos, mas isso não é mera coincidência. 

Há atos claros de interesses dos Estados Unidos no Brasil, o que sempre ocorreu, desde a nossa independência. 

Em 2013/2014 foi denunciada a escuta ilegal da presidente Dilma e de diretores da Petrobrás, às vésperas de decisões sobre exploração de áreas do pré sal. Na Era Dilma, buscou-se o fortalecimento das Forças Armadas, o desenvolvimento efetivo do nosso submarino nuclear e a reindustrialização, principalmente em setores tecnológicos. Os interesses dos Estados Unidos eram evidentes no petróleo e na descoberta da tecnologia envolvida no desenvolvimento do nosso submarino.

De 30 anos para cá, pelo menos, os EUA alegam infundadamente haver terrorismo na tríplice fronteira, uma região enormemente privilegiada em água doce e extremamente estratégica, pois está entre o Paraguai, a Argentina e o Brasil.

Diversos líderes dos Estados Unidos já disseram que a Amazônia era internacional, ou seja, que as decisões sobre a área caberia às grandes potências militares e econômicas, entenda-se OTAN.

A VAMOS TV apurou, com exclusividade, que Vargas e Jango adotaram medidas efetivas de soberania na Amazônia antes de serem afastados de seus cargos. Vargas, em 1954, ano de seu suicídio, criou o mais importante órgão de desenvolvimento da Amazônia, visando aumentar a presença do Estado brasileiro na região, através de ações econômicas de peso. João Goulart, em março de 1964, poucos dias antes de ser afastado da presidência brasileira, criou o importantíssimo Batalhão da Selva, maior referência mundial em ações militares em florestas. Meras coincidências?

Lembre-se que em 1964 os EUA enviaram uma esquadra para águas brasileiras, em apoio aos militares golpistas. 

Dos militares golpistas, os únicos realmente nacionalistas eram Castelo Branco, morto em um misterioso acidente aéreo, e Ernesto Geisel, que rompeu relações militares com os EUA e deu início às grandes indústrias bélicas brasileiras.

Trump já manifestou expresso interesse em nossas Terras Raras, presentes principalmente em Minas Gerais e na Amazônia brasileira.

Os Estados Unidos não são apenas o país central da expansão da extrema direita, mas o país central dos interesses estrangeiros contra o Brasil e, assim, contra os brasileiros.

Pouco importa se são democratas ou republicanos. Presidentes dos dois partidos estiveram e continuam de olho nas riquezas brasileiras. Obama determinou as escutas ilegais. Biden recebeu condenados e foragidos da Justiça brasileira. Trump acolhe Eduardo, o neto de Figueiredo e uma centena de fugitivos da Justiça do Brasil, ao mesmo tempo em que aplica sanções exigindo, inicialmente, o fim do processo contra Bolsonaro, com sanções a Ministros da Suprema Corte e do próprio governo federal.

Não há a menor dúvida de que a extrema direita brasileira liga-se de perto  aos governos dos Estados Unidos e que esses, juntamente com os golpistas, agem contra as instituições brasileiras, o Brasil e os brasileiros.

Motivos parecem não faltar para se iniciar investigações pela ABIN e pela Polícia Federal sobre eventuais financiamentos de organizações e empresas dos Estados Unidos a políticos de extrema direita no Brasil. Já se sabe que órgãos indiretamente ligados aos EUA financiaram diversos movimentos extremistas durante o processo de impeachment da ex-presidente Dilma. Resta apurar-se o financiamento dos Bolsonaristas radicais.

Embora louve-se as denúncias da PGR contra os golpistas, faltou apurar e processar os financiadores do golpe, os mais execráveis de todos, por sinal, pois usaram os demais como massa de manobra. Será que, além de empresários e personalidades brasileiras, haveria o envolvimento de organismos e empresas estadunidenses no financiamento dos atos golpistas e do próprio bolsonarismo? 

Para refletir:

Para viver, sinta, sonhe e ame.
Não deseje apenas coisas materiais.
Deseje o bem e multiplique as boas ações.
Sorria, sim. Mas ame mais.

Ame a si, aos outros, a quem está próximo e distante.
Ame quem errou e quem acertou.
Não diferencie.

O amor não julga. O amor não pune. O amor aceita.
Pense nisso e aceite a vida.

Vamos brincar com as palavras?



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