segunda-feira, 30 de junho de 2025

A MURALHA DA CHINA SE ROMPE

A muralha da China foi erguida ainda na antiguidade não para separar, mas para proteger, como se fosse um forte sem canhões. O chinês sempre quis se aproximar de outros povos, não para conquistar ou dominar, mas pelo comércio. Por outro lado, outros povos sempre invadiam a China para devastar, dividir e conquistar.

Já os muros atuais que separam os dois Saharas Ocidentais (um colonizado por Marrocos e outro que luta por sua autonomia e independência), bem como os enormes muros que separam Israel da Cisjordânia e os Estados Unidos do México, para falar apenas de alguns, servem para demarcar, isolar e separar. Não há que se falar de proteção propriamente dita para a construção desses muros, mas de conquista, demarcação, isolamento e segregacionismo. 

Os muros de hoje já não são como os de antes. Decadentes, os muros atuais são, muitas vezes, demolidos a marretas, como o foi o chamado muro de Berlim, separando a Alemanha Capitalista, ocidental, da Comunista.

Mas também há muros invisíveis, como os que separam a Europa da África e as duas Coreias. 

E em países empobrecidos ou de diferenças sociais brutais, há os muros sociais, invisíveis ou não, nas grandes cidades, como os representados pelos condomínios, shopping centers, os que cercam parques e até praias.

O colonialismo, o imperialismo moderno e o capitalismo cercam-se de muros para a conquista e separação, mas estão a ruir frente à China dos pequenos e grandes comerciantes, com sua sede de conhecimento, riqueza cultural, filosofia milenar e costume de respeito.

A China é, hoje, a esperança de paz, valorização cultural e de uma nova construção social para a humanidade, frente ao colonialismo, imperialismo e capitalismo que produziram a escravidão moderna, as duas grandes guerras mundiais, o fascismo e o nazismo, deturpando até mesmo Fés e religiões. 

sexta-feira, 27 de junho de 2025

TODA GUERRA É INSANA, MAS HÁ GUERRAS MAIS INJUSTAS!

As narrativas da guerra de Israel contra o Irã são recheadas de inverdades, manipulações e preconceitos. Como dizem, a primeira vítima das guerras (e dos seus preparativos) é  a verdade! 

Mas há uma palavra para defini-la: insana!

Já a guerra de Israel contra o povo palestino é a mais injusta de todas. Sim, o povo palestino foi privado de sua Nação até hoje, sendo suas terras ocupadas à força por soldados e colonos israelenses.

A guerra não começou no dia 7 de outubro de 2023. Começou bem antes. Antes, inclusive, da criação do Estado de Israel, quando os sionistas não alcançavam 20% da população. Àquela época, há mais de 100 anos, grupos sionistas inauguraram o terrorismo na região, como forma de expulsar palestinos. Muitos pequenos palestinos foram massacrados já àquela época. 

O massacre não data de hoje. Dura um século. Os palestinos resistem como podem. Alguns cometem excessos, mas nada comparável com o que os sionistas vêm fazendo.

Os primeiros judeus que imigraram para Israel eram judeus que fugiam   do holocausto e foram bem recebidos pelo povo palestino. Eram vítimas de barbáries sendo recebidas por um povo que passaria a sofre-la também.

Mas a Inglaterra, que exercia o controle da região, já tinha o plano de dar a Palestina aos sionistas. Era um plano antigo e a dor de milhões de judeus serviu à concretização do projeto sionista. 

Os judeus palestinos, que moravam lá antes do século XIX se davam bem com os turcos, persas, armênios e palestinos que também habitavam aquela terra. Tinham costumes muito parecidos, aos árabes, ncluindo aí o tipo de alimentação.

A criação de Israel, porém, levou europeus para o que era a Palestina romana, árabe, otomana e, por fim, britânica. Eles tinham costumes muito diferentes. Eram ocidentais que iam morar no meio do mundo árabe. Alguns estudiosos dizem que isso era um plano ocidental de controlar os países produtores de petróleo. Tenho cá minhas dúvidas. Creio que somente após a criação aproveitou-se a situação para tal fim. 

O fato é que, hoje, vemos ataques a escolas, hospitais, a privação deliberada de água e comida provocada por Israel e a execução de crianças, idosos e mulheres. Um massacre. Um genocídio. E transmitido ao vivo, onde não podemos negar conhecimento.

A Palestina é uma terra esquecida, mas não deveria. É uma terra sagrada para as três maiores religiões e foi onde Jesus nasceu. Tem uma forte simbologia para os cristãos.

Porém, hoje, com as manipulações, muitos cristãos imaginam que Israel seria a Palestina de Cristo. Não. Cristo nasceu em Belém, território declarado e  considerado palestino pela ONU. Já àquela época era chamada de Palestina pelos romanos e continuou a sê-la com os bizantinos, os árabes, os cruzados, os turcos e os britânicos. E pela ONU, Palestina ainda preservaria esse nome e seria partilhada à força com outro Estado, esse para judeus, que hoje se chama Israel. 

Quando vejo as guerras, vejo barbáries, horrores e desumanidades. Mas na guerra contra os palestinos, vem à minha mente a imagem de Jesus adulto sentado entre eles, quieto, com semblante triste, amparando com os braços crianças, idosos, jovens, mulheres.

A guerra, sempre insana, é mais injusta quando praticada na terra em que Cristo nasceu e quando praticada contra pessoas já desprovidas de tudo, menos da determinação em continuar na terra onde seus antepassados nasceram e viveram.

Os palestinos são uma grande mistura de religiões e etnias. Há palestinos ateus, palestinos cristãos ortodoxos, palestinos católicos, palestinos evangélicos e palestinos islâmicos. São uma mescla de cananeus, filisteus, judeus, romanos, gregos, árabes... Antes de Israel, havia palestinos judeus e palestinos de outras religiões, muitos deles de judeus convertidos há vários séculos.

A guerra de Netanyahu não é pelo judaísmo, já que há muitos judeus antisionistas. A guerra dele é pelo poder, pela colonização de terras alheias, pela economia. É por diversos motivos, menos pela Fé.

Mas, como na guerra se manipula a verdade, há cristãos que se tornaram favoráveis à expansão de um país que invadiu e invade terras cristãs ou onde o cristianismo fez história. 

Com as ações inescrupulosas de Netanyahu, o antisemitismo é crescente. 

A guerra na Palestina é a que mais me comove pela insanidade total, desumanidade total, pela deturpação histórica e da verdade, e pela injustiça total.

quinta-feira, 26 de junho de 2025

A QUEM NÃO INTERESSA O FIM DA GUERRA ENTRE ISRAEL E IRÃ?

A continuação da guerra entre Israel e Irã só traria prejuízos a todos os direta e indiretamente envolvidos. Exceto para poucos. Já explico!

Israel, que já está com uma economia cambaleante, viu, pela primeira vez, Tel Aviv ser parcialmente destruída. A sede do poderoso serviço de inteligência, Mossad, foi destruído e dizem que o seu líder teria sido encontrado morto sob os escombros (a confirmar, pois isso é tratado com sigilo absoluto por Israel). E Israel ainda estava a poucos dias de perder totalmente a capacidade de defesa anti-aérea, pois seus mísseis estavam no fim. O cessar-fogo, então, foi uma espécie de salvação ao país.

O Irã foi gravemente atingido, perdendo cientistas e comandantes militares, além de centenas de civis. Ao contrário do que dizem Netanyahu e Trump, a capacidade do Irã de desenvolver urânio para fins civis não foi destruída, como asseguram autoridades internacionais e a própria inteligência estadunidense. E, ao contrário do que diz o bravateiro Trump, o Irã não tinha e não tem armas nucleares, como informa a própria CIA. 

Mas o maior risco ao Irã e, por consequência direta, à China e Rússia, grandes parceiras daquele, seria a queda do regime iraniano. Através do que se chama de "revolução colorida". 

Se você for atento, já deverá ter percebido que a mídia desencavou o suposto filho do Xá iraniano, que foi colocado no poder através de golpe por forças ocidentais e retirado pela revolução iraniana de 1979. Ao mesmo tempo, o YouTube e o Tiktok passaram a divulgar supostos perfis de iranianos questionando os costumes daquele pais e enaltecendo o modo de vida ocidental, além de retratar a suposta "era de ouro" (apenas para a elite ligada ao poder) do governo do Xá. Tudo isso fazia parte da engrenagem para mudar o rumo político do Irã, mas não funcionou, ao menos até agora, ainda que a maior parte da população seja formada por jovens, naturalmente questionadores, pois o nacionalismo - não considerado pelos líderes ocidentais - é muito forte naquele pais e serviu para fortalecer o regime, ao contrário do que pretendiam Trump e Netanyahu.

Os Estados Unidos, a Rússia, a China, a França, a Inglaterra e o Catar, por outro lado, ganham com o cessar fogo e a garantia de que o estreito de Ormuz, por onde passam cerca de 20% de todo o petróleo mundial, não será fechado pelo Irã. 

Trump, com a sua encenação de atacar e depois buscar o cessar fogo, agradou aos dois lados da sua base (um que queria a guerra e outro que não queria). E ainda posou como herói - ao menos ele pensa assim - por ter conseguido a paz (até quando?).

Aparentemente, então, todos teriam ganhado com isso? Não. Netanyahu e o seu gabinete formado por partidos de extrema direita querem a continuidade da guerra. O primeiro para não ser preso pela justiça e a base de extremistas para conseguir a tão sonhada grande Israel Bíblica, que segundo ela mesma, não teria durado sequer 70 anos e nunca foi comprovada pela história e arqueologia.

O cessar fogo pode ser tão somente muito breve, quase nada temporário, apenas para o reabastecimento militar de Israel. Logo os radicais romperao  o acordo ou provocarao ataques de falsa bandeira, para interesses pessoais, apenas.

quarta-feira, 25 de junho de 2025

A TERRA POR ONDE PASSARAM EMISSÁRIOS ANÔNIMOS DOS CÉUS, TEM ÁGUA, PRAIAS, MINERAIS E PLANTAS QUE CURAM, ALÉM DOS CHAMADOS MÉDIUNS DE CURA.

O Brasil é um país sui generis, rico em tudo o que diz respeito à natureza, mas não só!

Por essa terra passaram muitos personagens importantes e anônimos, emissários dos Céus e repletos de luz, que abençoaram a terra por onde andaram. Foram muitos desses homens e mulheres e nem todos eram religiosos!

O que chamamos de milagre pulula em todos os cantos desse país. Águas, praias, minerais e plantas que curam e que a ciência começa a explicar.

Há até o que se chama de médiuns de cura, que recebem espíritos que debelam doenças físicas.

Somos o país do milagre ou da bênção? Talvez, mas nada acontece se não nos empenharmos. Temos o dever de proteger essa terra, as riquezas da natureza e o povo que aqui habita. Muitos impérios desejam as nossas terras, águas e demais riquezas. O equilíbrio que traz luz depende da proteção que dermos a esta terra.

O desequilíbrio que põe em risco todo o potencial curativo e de luz que o país emana já está presente. O ódio entre direita e esquerda, o pouco caso com o país e o seu povo, a valorização extremada do consumir e ter, a preocupação das igrejas com a moral humana e o recebimento de dízimo dos fiéis... Tudo isso ofusca a luz que emana desse recanto.

O brasileiro precisa voltar a se preocupar com o brasileiro, com as pessoas de cada recanto, com a flora, com a fauna, com as riquezas que possuímos. Precisamos voltar a sermos simples e solidários.

O Brasil pode ser o paraíso na Terra, ou não. Só depende de nós, e não precisamos fazer muito, a não ser cuidar e zelar de toda essa riqueza espiritual e da natureza que se concentrou nesse pedaço enorme de chão.

terça-feira, 24 de junho de 2025

O CAMINHO DA ILUMINAÇÃO E DA COMPAIXÃO PARA DERROTAR O ANTICRISTO QUE MOSTRA FORCA!

Alguns afirmam que Deus não existe, outros filosofam que Ele está morto e outros asseveram que Ele está dentro de cada um de nós. Tão discrepantes definições não nos permitem enxergar aonde Ele Está, agora, se é que Está. 

Ele pode estar em tudo e em todos, mas hoje está mais próximo da Palestina, onde seu filho nasceu, socorrendo e alimentando os feridos. Contra Ele não há pregos e cruzes, mas bombas, o ódio e o preconceito.

E muitos, sedentos por poder e sangue, aprovam a matança, seja ela por extermínio, genocídio ou pura barbárie. 

O Deus das guerras, do ódio e da vingança não é o mesmo Deus traduzido pelo Seu Filho nas andanças por partes do Oeste da Ásia. Esse Deus do Novo Testamento, tão odiado por algumas Igrejas que se dizem Cristãs, tão apagado pelo capitalismo que reverência o individualismo e o materialismo, e pelos governantes que apenas são capazes de perceber e desejar a ganância e o poder, pregava e, mais que isso, ensinava a importância do amor, da caridade e da compaixão como os únicos caminhos para Encontrá-lo. Buda, praticamente do outro lado da Ásia,  não nos ensinou sobre a existência de Deus, mas nos disse sobre a importância da iluminação e da compaixão.

Em um mundo onde o Anticristo já parece ter vencido, com tantos atos de desamor e de reverência ao poder e discriminação, Cristo não está morto e resiste, Ele Está entre nós e dentro de nós! Para enxerga-lo, precisamos mais que olhos, necessitamos sentir e distribuir amor, pela aceitação, fraternidade e compaixão.

A guerra, a barbárie, a desassistência aos necessitados, as drogas, as armas, o egoísmo, o materialismo e a luta pelo poder são provas da antítese da vida e, portanto, do mal. Esse está aí e podemos ver perfeitamente. Deus Está, mas, ao contrário do poder do mal, que se enraíza facilmente, só o amor, sentido e distribuído constantemente será capaz de mudar e vencer o mal. 

A vitória da vida, do bem e do Deus do Novo Testamento, por óbvio, não será definitiva. Só o será quando o amor, a fraternidade e a compaixão se tornarem hábitos, algo constante e definitivo. Para isso, há a necessidade de pequenas revoluções em todos nós e a transformação das Nações não em centros de poder antagônicos e competitivos, mas em centros de difusão da felicidade de seus povos, e não de uma dada elite sedenta pela conquista de mais poder.

Deus não virá em um Trono de Ouro, mas, em sua humildade, evidenciará a nós a crise social e existencial, as falhas humanas e os crimes que praticamos contra a própria humanidade e também contra a Natureza. Permitirá que nos revolucionemos e que também modifiquemos as estruturas sociais e políticas existentes. A isso se chama Luz, sabedoria e verdade, que se somam ao amor, fraternidade e compaixão como elementos de caminho para a iluminação pessoal ou, se assim preferir chamar, ao caminho para encontrar Deus!

segunda-feira, 23 de junho de 2025

A GUERRA CONTINUA? ATÉ QUANDO?

Caso os bombardeio propagandeado como espetacular pelos Estados Unidos, envolvendo mais de 120 aeronaves, contra três das usinas nucleares iranianas seja considerado suficiente e os Estados Unidos cessem os bombardeios, muita coisa, ainda, pode acontecer.

A principal é o provável fechamento do estreito de Ormuz, já autorizado pelo Congresso nacional iraniano e que depende da análise do alto comando militar daquele país. Como 20% do petróleo mundial passa por ali, isso significará um aumento no preço dos combustíveis e uma recessão econômica mundial prolongada. Isso, porém, não interessa à China e afetaria também os Estados Unidos e os países ocidentais.

A segunda é uma incógnita sobre o efetivo desmantelamento do desenvolvimento da capacidade nuclear iraniana, já sabedora - há tempos - do alcance das bombas lançadas pelos Estados Unidos. 

Terceiro é a possível continuidade da guerra contra Israel e o agravamento do conflito, agora ainda mais cirúrgico. Nessa hipótese, parece provável que China e Rússia atuem discretamente na ajuda ao Irã, enquanto Estados Unidos, Grã-Bretanha e França continuarão a apoiar militar e estrategicamente Israel. 

Trump pode ter agido comedidamente, cedendo aos que queriam a intervenção e ouvindo os que não desejavam o efetivo envolvimento militar estadunidense na guerra que não lhes diria respeito. Agiu rápida e brutalmente e saiu de cena, de forma a agradar a sua base eleitoral, então dividida. É o que parece ter ocorrido. Porém, em se tratando de Donald Trump, sempre é possível haver uma surpresa desagradável a qualquer instante.

O Irã não queria a guerra. Sofrendo sanções há longa data, desejava fôlego para a sua economia combalida. Netanyahu, ao contrário, embora negue ter sofrido importantes danos, principalmente nas grandes cidades, com quartéis militares e de inteligência destruídos, mandou sua frota de caças para  uma base da OTAN na ilha de Chipre, na costa mediterrânea, a fim de preservar sua força aérea para um conflito prolongado. A questão é saber se as economias israelense, já enfraquecida por dois anos de guerra, e iraniana aguentarão meses ou anos de combate, como o que ocorre na Ucrânia. 

Os Estados Unidos de Trump pensam muito no aspecto econômico e não lhe interessa o envolvimento em guerras prolongadas.

Netanyahu não sai mais forte, embora pose como tal. O regime iraniano sai enfraquecido aos olhos do ocidente. A realidade restará mais clara aos poucos, quando houver menos propaganda e censura de todos os lados envolvidos. Por enquanto, a análise se faz com os elementos confiáveis disponíveis, que não são muitos.

domingo, 22 de junho de 2025

O QUE SE AVIZINHA NA GUERRA CONTRA O IRÃ

Os ataques dos Estados Unidos às usinas nucleares subterrâneas do Irã evidenciam diversas coisas, dentre elas o xeque-mate não só ao Irã, mas à Rússia  e à China, em especial.

Logo após ser atacado pelos Estados Unidos, o Irã reagiu contra Israel e, segundo a mídia chinesa, Israel e Estados Unidos teriam, então, atacado outras posições iranianas, o que não condiz com o perfil de Trump, que costuma abandonar novos ataques antes de sua escalada. Foi assim no Iêmen.

Sem a ajuda de aliados poderosos, o Irã não terá como sobreviver por muito tempo a pesados ataques dos Estados Unidos. 

Se a queda do Irã interessa a Israel, principalmente para assegurar a tomada de territórios palestinos, se apropriar das reservas de gás da Faixa de Gaza, se tornar uma linha importante de exportação de gás e, principalmente, para a retomada dos acordos de Abraão com países do Golfo, o mesmo não se pode dizer à China e Rússia. Para essa última, o Irã é um parceiro leal que forneceu armas e tecnologias de drones na guerra contra a Ucrânia, além de ser um parceiro estratégico para a segurança no sul caucasiano da Rússia. Para a China, o Irã representa o maior fornecedor de petróleo, uma fonte energética bem barata, um local de pesados investimentos chineses, um parceiro vital na chamada Nova Rota da Seda, e também um parceiro estratégico em diversos organismos comerciais e de posição estratégica importante para a garantia da segurança militar da China.

A queda do Irã, assim, enfraquece diretamente a China e a Rússia, propiciando a essa um possível aumento de atividades terroristas próximas de suas fronteiras e até mesmo dentro de seu território. A China, por sua vez, está cada vez mais acuada, com os Estados Unidos sendo capaz de cerca-la militarmente. 

A Rússia perdeu importantes aliados, como a Líbia, o Iraque, mais recentemente a Síria e, agora, corre o sério risco de perder o Irã. A inação de Putin custará caro à Rússia. A China, que evita confrontos militares, preferindo resolver os impasses por negociações, inclusive comerciais, vê que sua opção por não entrar em guerras está provocando a perda de países estratégicos à sua segurança.

China e Rússia poderiam falar mais alto, mas o farão?

A inação desses países com o prosseguimento da guerra contra o Irã pode significar o adiamento do mundo multipolar, o enfraquecimento dos BRICS e uma grande jogada de xadrez contra a China, quase emparedando militarmente a segunda maior potência econômica do globo. O próximo passo do império, se nada for feito por Rússia e China, será provocar, mediante ataque de falsa bandeira, o agravamento nas tensões e consequente confronto militar prolongado entre Índia e Paquistão, sendo este outro importante aliado militar, econômico e estratégico  para a China, bem como entre Azerbaijão e Armênia.

A questão nuclear nunca foi, de fato, importante para os ataques israelenses e estadunidense. Se o Irã pretendesse desenvolver artefatos nucleares militares já poderia te-lo feito há 20 anos. Nunca o fez porque há um decreto religioso em vigor proibindo a produção de bombas nucleares.

A questão é econômica e geo estratégica.

quinta-feira, 19 de junho de 2025

OS SENHORES DAS GUERRAS. O DEUS DA GUERRA. E O DEUS DO AMOR E COMPAIXÃO!

Netanyahu não é nenhum gênio, muito pelo contrário. Seus escritos antigos evidenciam ser ele uma pessoa obtusa e voltada ao conflito.

O senhor da guerra, como é chamado, está a incendiar o seu próprio país 

A guerra promovida contra o Irã demonstra o risco que esse senhor causa à propria existência de Israel, mas não só isso.

Netanyahu está indo mais longe. Embora o Mossad, o MI6 e a CIA tenham garantido que suas ações poderiam provocar a mudança de regime no Irã, o que se vislumbra não é apenas essa possibilidade, mas também a de mudança de lideranças em Israel e nos Estados Unidos.

Trump enfrenta manifestações volumosas contrárias à decisão de expulsão de imigrantes. Enfrenta descontentamento de lideranças em relação à situação econômica do país. E, agora, com a ajuda militar a Israel, enfrenta a oposição de antigos aliados contrários ao envolvimento em guerras.

Sem uma base de apoio ampla, Trump pode estar à beira de uma ampla revolta popular, um processo de impeachment e até uma possível guerra civil em formação. Trump é  o presidente mais fraco, e com maior índice de rejeição, que os EUA tiveram em início de mandato.

Já Netanyahu pode cair antes, caso não venha a ser assassinado por algum nacionalista extremista O caos que tem provocado a Israel, inclusive quanto à sua imagem perante o mundo, não tem qualquer comparativo no mundo.

O antigo deus árabe da guerra, da era politeísta daquele povo, chamado Yahweh, posteriormente adotado sonoramente por Moisés, pode ter inspirado Netanyahu para as guerras sem fim, inclusive contra a própria existência, e os Estados Unidos para o pronto crescimento majestoso e imperial e de rápida decadência. Mas, em seu lugar, como a regra do Universo é  a vida, o crescimento e a infinitude, florescerá o Deus verdadeiro da difusão  do amor, da compaixão e da esperança, ensinado e difundido pelos Grandes Mestres do Universo que por aqui caminharam! 

quarta-feira, 18 de junho de 2025

A VERDADE, A FILOSOFIA E A RELIGIOSIDADE!

Não há nada mais libertador e revolucionário que o conhecimento.

Aqueles que crêem em tudo, não pesquisam e não se aprofundam, vêem o mundo sob o prisma dos manipuladores. A sua alegria é passageira e passam pela vida sem conhecer a profundidade dela! 

A verdade, e apenas ela, nos conduz a um mundo mais próximo do Criador.

A verdade era defendida por Gandhi como elemento fundamental e é, de fato, crucial para a descoberta, seja de si mesmo, seja do mundo em que se vive, seja Dele, O Criador.

Por isso a Fé deve ser racional, pensada, refletida e é por isso que muitas das religiões são, ao mesmo tempo, uma corrente filosófica e uma vertente Espiritual, religiosa! Ambas devem ou deveriam, sempre, buscar a Verdade!

A verdade constrói degraus de conhecimento que nos elevam aos poucos, gradativamente. A cada aprofundamento e descoberta, um novo degrau surge e serve de anteparo na vastidão da vida, como prova de uma pequena e fundamental superação.

terça-feira, 17 de junho de 2025

A POSSIBILIDADE EFETIVA DE UM ATAQUE NUCLEAR OU DE MÍSSEIS POR NAVIOS ESTADUNIDENSES CONTRA O IRÃ, EM ESPECIAL TEERÃ,

Ou a Rússia é muito inocente ou sua inteligência está muito discreta ou, então, já não é mais tão eficiente como no passado.

A Rússia faz fronteira com o Irã, pelo mar Cáspio, enquanto possui fronteira terrestre com a Ucrânia. 

Há que se atentar que a guerra da Ucrânia já dura mais de três anos, com mais de um milhão de mortos. Muitos ucranianos falantes de russo procuraram refúgio na Russia. E, mesmo assim, a Rússia tem provocado um considerável  desgaste militar ao ocidente.

Porém, em aspectos humanitários, há que se ter em mente que se Teerã for devastada por mísseis ou artefatos nucleares, haverá a busca de refúgio também por grande parte dos iranianos. 

Teerã está muito próxima do mar Cáspio e os seus vizinhos, inclusive a Rússia, podem receber um grande número de refugiados do país persa, o que tem preocupado especialmente o Azerbaijão e a Armênia.

Como a Rússia está em guerra, o recebimento de refugiados pode se tornar uma questão muito delicada, até porque os serviços de inteligência ocidentais podem colocar terroristas do Cáucaso dentre eles, a fim de ingressarem em território russo para desestabilizar o governo Putin. A Rússia tem uma preocupação grande com terroristas advindos dessa região. Foram daí que vieram alguns dos terroristas que praticaram atentados famosos no país. Embora a região esteja pacificada, não se pode descartar as ações e os interesses ocidentais, em especial britânicos e estadunidenses. 

Ademais, nenhum analista sério tem dúvidas de que se o Irã cair, o próximo alvo imediato do ocidente será a Rússia, com a possibilidade (tão sonhada por britânicos e estadunidenses) de sua fragmentação em pequenas e diversas repúblicas. Daí o avanço contra a China seria muito mais rápido e fácil, objetivo principal dos países membros da OTAN.

Pela ação recente do ocidente na Síria dá para perceber que a prioridade é  provocar a queda rápida dos regimes anti-ocidentais.

O ocidente está relativamente enfraquecido militar e economicamente e precisa de vitórias imediatas, sem muito custo e sem o envolvimento de muitas tropas e material bélico.  O tempo, ademais, corre a favor do agigantamento da China A ação contra a Rússia, portanto, não deve demorar e deve visar o terror interno. O mesmo deve ocorrer contra a gigante China, que aparenta estar mais atenta à questão iraniana e, possivelmente, às possiveis tentativas de ação de agentes ocidentais.

O possível uso de bomba atômica ou de número ilimitado de mísseis israelenses, estadunidenses e britânicos  contra Teerã representa o desespero do ocidente e pode ter como objetivo não só a mudança de regime no Irã, mas, a curto prazo, a derrocada russa e a fragilização geopolítica da China.

segunda-feira, 16 de junho de 2025

A GUERRA SE APROXIMA DO MUNDO E DO BRASIL

A verdade não costuma agradar a todos. Não é a toa que muitos vivenciam relacionamentos enganosos, recheados de pequenas e eternas mentiras. Manipulam, assim, a própria vida por muito ou todo o tempo, incapazes de enxergar ou encarar a dura realidade.

Muitos se apegam ao que agrada aos olhos, ouvidos e mentes, ainda que sejam fake news propaladas pelos canais de divulgação da internet. 

O mesmo se dá no âmbito da geopolítica e das relações internacionais, e nem precisa se tratar de ação dos serviços de inteligência e contra-espionagem dos países.

Sou formado em jornalismo, mas o que vejo no âmbito da mídia nacional e também ocidental, em sua grande maioria, me permite qualificá-la de tendenciosas, não servindo propriamente para informar, mas para manipular em favor dos interesses do império. Mentiras, deturpações e manipulações são frequentes 

O governo Netanyahu age de forma sorrateira, exagerando suas ações, como se o nanico plastificado fosse um gigante. A imprensa, manipuladora, amplia ainda mais essas mentiras. 

Por outro lado, o Irã, que age em defesa, retaliando os ataques israelenses, ao mesmo tempo em que sofre baixas inimagináveis em seu alto comando militar, utiliza o que há de mais moderno em missilistica no Oriente Médio e promove ações proporcionais, mas deveras pesadas, infligindo grandes perdas a Israel. 

A mídia exagera e, enquanto o Irã sofre com mais de 200 baixas de civis e mata 10 civis que moravam ao lado de bases militares sionistas, diz que o país persa assassina deliberadamente civis israelenses. Não é bem isso o que ocorre. Basta ver os números e onde se situam as bases iranianas, distantes dos centros populacionais, e as israelenses, incrustadas em bairros populosos.

A mesma mídia manipuladora e mentirosa diz que os céus iranianos são israelenses, pois a defesa anti-aerea iraniana teria colapsando. Como? Se assim fosse, os aviões israelenses estariam atacando a todos o instante todas as bases militares persas, e não é o que ocorre. Escondem as baixas nos quartéis de comando militar e de inteligência israelenses, de bases aéreas e de infraestrutura também israelenses.

Também escondem as ações terroristas, com explosões de carros auto bombas, implementadas e apoiadas pela inteligência dos países ocidentais em território iraniano. Nisso, esse blog foi o primeiro a alertar para essa possível estratégia contra o Irã, visando minar o apoio da população ao governo iraniano. Esse blog descreveu antecipada e minuciosamente o que poderia e viria a ocorrer, não porque o blogueiro seja vidente, mas porque essas ações são praxes nas guerras patrocinadas pelo ocidente.

A verdade é que os dois países sofreram baixas pesadas. A diferença é que o Irã é inúmeras vezes maior que Israel. Dessa forma, considerando a  vastidão territorial e população, as baixas afetam mais de perto, por óbvio, ao país sionista.

Agora é propagado que Trump poderá intervir. Ele já intervém desde o planejamento dos ataques, com informações em inteligência e geolocalização, algo que Estados Unidos, França e Grã-Bretanha auxiliam muito de perto, além do fornecimento de armas aos israelenses.

Por outro lado, dizem que o Paquistão e a Coreia do Norte já se dispuseram a ajudar o Irã. Essa com o fornecimento de armas e, principalmente, mísseis, e aquele com sua força aérea poderosa. Analistas internacionais dizem que, na verdade, seria a China que estaria por detrás, com sérios interesses econômicos (petróleo e gás) e geo estratégicos (Irã serve como barreira física), ou seja, por questão de garantir o seu próprio futuro, muito embora tenha ótimas relações com Israel.

Também falam que a Arábia Saudita teria conclamado o mundo islâmico a estar ao lado do Irã. Isso parece exagero. A Arábia Saudita, assim como a Turquia, tem jogado dos dois lados, ora pendente para o ocidente, ora para os países asiáticos, a depender do seu interesse momentâneo.  não sendo confiável. O discurso seria para a população interna, cansada dos desmandos de Israel contra a população de toda aquela região.

Ninguém sabe o que virá a ocorrer a partir de agora nem quais países atuarão declaradamente. Por debaixo do tapete, Estados Unidos, Grã Bretanha e França, assim como a China, já escolheram o seu lado.

O que está em jogo é a decadência do império, não aceita pelo grupo dito ocidental, tendo como consequência a guerra desse contra os interesses da China (petróleo e gás iranianos e cobertura física) e dos BRICS, bloco político e econômico do qual o nosso país faz parte, ao lado da Rússia, China, Irã, África do Sul, Índia e outros.

O Brasil tem atuado por inércia, mas já deveria, há tempos, planejar o seu futuro econômico e militar. Aos poucos, o Brasil será chamado a decidir de que lado estará nessa história e se abrirá mão do dinheiro do comércio com a China, sendo o eterno vassalo da Europa e dos Estados Unidos, ou se buscará, efetivamente, garantir seus interesses de soberania e desenvolvimento.

TRUMP E OS ESTADOS UNIDOS EM XEQUE MATE

As manifestações crescentes nos Estados Unidos contra Trump o colocam em situação de perigo iminente, e não  se trata propriamente de uma revolução colorida, mas de reflexo de decisões políticas internas equivocadas contra imigrantes, uma força importante para a economia estadunidense. Lembre-se, ainda, que taxa de desemprego é pequena naquele país, ao menos era. Evidentemente, alguns políticos democratas agem em prol das manifestações, visando ao enfraquecimento de Trump, mas isso é da própria política e não envolve agentes externos, não se podendo chamar de revolução colorida, propriamente dita.

Ao lado de políticas equivocadas, o descaso com políticas sociais e de amparo à saúde da população no país mais rico de todo o globo, pode vir a provocar a ampliação das manifestações.

A convocação das forças Armadas para intervirem, além da Guarda Nacional, poderá provocar insatisfações e até um racha nos comandos do Exército, Marinha e Aeronáutica. 

Considerando-se o caos social, o fato de existirem mais de trezentos milhões de armas em mãos de civis e a possível divisão nas Forças de segurança e Exército, Marinha e Aeronáutica, não é difícil imaginar uma guerra civil já em formação, o mesmo podendo vir a ocorrer a médio prazo em Israel.

Mas Trump, igualmente a Netanyahu, não pretende largar o poder. Daí vêm a dúvida: Trump tentará um golpe de Estado a ponto de tornar-se um ditador? Essa sublevação popular, por outro lado, não beneficia sua pretensão política, a de utilizar recursos constitucionais para ampliar o seu poder e, ao mesmo tempo, ilegalmente, sufocar o Congresso e outros entes federados?

Assim, uma guerra de Israel contra o Irã poderia desviar a atenção interna e externa aos problemas dos próprios Estados Unidos. Porém, isso custaria, em definitivo, a possível perda do poderio geopolítico e militar no Oriente Médio.

O Império está em decadência e isso já é visível, mas as ambições pessoais de Trump e de Netanyahu poderão acelerar esse processo.

domingo, 15 de junho de 2025

DANOS POR TODOS OS LADOS. A REALIDADE ISRAELENSE E IRANIANA. O ASSASSINATO DE NETANYAHU POR ISRAELENSES PODE SER A ÚNICA SAÍDA PARA O FIM DA GUERRA

Israel nega ter sofrido danos consideráveis e diz ter destruído por completo a capacidade nuclear iraniana, além de portos e campos de produção de petróleo e de gás.  O Irã, por seu lado,  diz ter destruído grande parte da capacidade de produção industrial bélica israelense, centros e quartéis militares, além de ter abatido três f35 e capturado um dos pilotos israelenses.

Não se sabe ao certo a dimensão dos danos, pois há uma forte censura militar em ambos os países, porém há, de certo, grande destruição em ambos os lados. Netanyahu não acreditava na forte reação iraniana e agora clama por socorro estadunidense, que está enviando navios de guerra para a região.
Como disse esse blog, a chance de afundamento de navios pelo Irã é enorme e os EUA estão avaliando mal a situação de combate.

O Irã aparenta somente parar os ataques com a derrocada militar de Israel e esse somente irá parar quando infligir maiores danos aos Irã, ou seja, se não houver um consenso do Conselho de Segurança da ONU, a guerra não acabará tão cedo e os mortos poderão somar um número muito maior do que aquele que vemos hoje.

Israel já ameaçou alvejar a população civil iraniana como vingança pelos contra-ataques iranianos, talvez em sinal de desespero.

Não se sabe ao certo qual é o número do Arsenal de mísseis do Irã. Alguns dizem ser de centenas de milhares. Porém, considerando que os seus proxies ainda possuem armamentos, mesmo com a guerra que travaram com Israel, acredita-se que o Irã terá fôlego para vários meses de enfrentamento no mesmo ritmo do início desse conflito. Já Israel terá que contar com a ajuda dos Estados Unidos, França e Grã-Bretanha.

A guerra iniciada pelo desvairado Netanyahu tem que acabar, mas ela somente terá fim com a mudança de regime do lado israelense. Por isso esse blogueiro disse que a chance de assassinato de Netanyahu por civil ou militar israelense é uma grande probabilidade a curto e médio prazo. Netanyahu foi o culpado pelo início da guerra e pela mancha na reputação de Israel. Os iranianos, ao contrário do que pensava o Mossad israelense, estão apoiando massivamente o governo persa e será muito difícil o implemento de uma revolução colorida, salvo se terroristas se infiltrarem em solo iraniano e causarem sucessivos assassinatos, o que o MI6, a CIA e o Mossad já devem estar tentando implementar e, de certo, as guardas de fronteira do Irã já devem ter se atentado para essa possibilidade.

OS PRÓXIMOS POSSÍVEIS ALVOS

A resistência firme do Irã aos ataques de Israel são a garantia de manutenção de um importante e fiel aliado estratégico da Rússia e da China. 

Dessa forma, a ameaça de uma hipotética entrada direta, com homens e equipamentos, dos EUA ao lado de Israel, pondo em perigo a sobrevivência do pais persa, deve receber uma resposta uníssona de China e Rússia de que não aceitarão e que se isso ocorrer colocarão à disposição do Irã todos os equipamentos militares mais modernos de que dispõem, inclusive com equipe técnica para treinamento e supervisão.

A resposta deve ser dura. Se não o for, a Rússia e a China serão, nessa ordem, os próximos alvos.

sábado, 14 de junho de 2025

NETANYAHU E O POSSÍVEL ENVOLVIMENTO DO OCIDENTE E DA RÚSSIA NO CONFLITO

Não basta os EUA ficarem decadentes sob os aspectos social, democrático e econômico para caracterizar o fim de uma Era de um império cruel, caracterizado por guerras sucessivas. Falta, para a efetiva queda do império, o fim da arrogância de seu porta-aviões no Oeste da Ásia, e a guerra contra o Irã pode ser o próprio fim de Israel ou, de outro lado, do Irã, Belarus, Rússia e Afeganistão.

Israel está em uma jogada suicida, pondo em risco a sua existência, segundo importantes analistas internacionais. Por outro lado, se o Irã for derrubado, dificilmente a Rússia, Belarus e até o Afeganistão resistirão, podendo cair a médio prazo.

China e Coreia do Norte não dependem fundamentalmente da ajuda russa ou iraniana, embora façam negócios com esses países, sendo o Irã o principal fornecedor de gás e petróleo para a China. A queda do Irã afeta a China, mas não militarmente, podendo ela substituir o petróleo iraniano pelo venezuelano, Angolano, nigeriano ou catare. A China, por si só, embora seja um pouco menos forte, é capaz de enfrentar os Estados Unidos.

Se Israel cair, o fim da era das guerras estará selado, assim como o fim dos Estados Unidos como potência hegemônica. A China ocupará o vácuo e uma Era menos beligerante e mais voltada ao comércio terá vez.

Netanyahu se antecipou. O regime iraniano, receoso por entrar em guerra, não terá outra opção, a não ser destruir toda a infraestrutura militar israelense. Nem a Rússia, sempre se esquivando de ajuda direta, poderá deixar de colaborar militarmente e com informações de inteligência com o país persa.

A Europa, com grande número de países se insurgindo contra Netanyahu por conta do genocídio na Faixa de Gaza, deverá apoiar Israel num eventual agravamento do conflito contra o Irã. Sem muitos recursos a oferecer, face à guerra da Ucrânia, o apoio europeu se limitará a um forte apoio em áreas estratégica e de inteligência. 

Os Estados Unidos podem até sustentar neutralidade, mas apoiarão o seu parceiro sionista com armas, inteligência e treinamento de mercenários.

Será a China que tentará negociar a paz e evitar um conflito mundial. 

O mundo está dividido entre os que apoiam o ocidente belicoso e genocida e aqueles que buscam uma alternativa de paz para hoje e o futuro. A questão, portanto, é de amor e esperança pela humanidade. A paz é a melhor solução, e quem for capaz de propicia-la deverá contar com a simpatia de todo o sul global.

sexta-feira, 13 de junho de 2025

TUDO O QUE ISRAEL NÃO PRECISA NESSE MOMENTO É ENFRENTAR BELICAMENTE O IRÃ

(escrevi esse texto na terça, antes do ataque dessa quinta)

Embora muitos analistas digam que a Ucrânia esteja entrando em colapso, o que significa que, com a proximidade do fim da guerra entre Rússia e Ucrânia, a OTAN e principalmente os Estados Unidos possam destinar mais armas e apoio logístico e de inteligência a Israel, esse é  o pior momento para um confronto desse país com o Irã. 

Israel está em baixa no quesito moral, e esse é um fator importante e até imprescindível para manter a união das forças armadas e o apoio da população. 

Se Netanyahu atacar o Irã nos próximos dias, semanas ou meses, poderá enfrentar sérios distúrbios internos, ao estilo do que ocorre nos Estados Unidos. Não se trata bem de revolução colorida, promovida por agentes de países estrangeiros, mas de insatisfação crescente da população quanto à economia em crise e à imagem negativa de Israel perante grande parte da comunidade internacional. E não se duvide de um ataque mortífero, e até suicida, contra Netanyahu, promovido por agente militar de seu país ou de algum civil israelense.

Um país dividido não é capaz de enfrentar um inimigo externo, ainda mais como o Irã, maior e mais forte que o já não todo poderoso exército israelense. 

O Irã possui mísseis capazes de atacar qualquer ponto de Israel e liquidar suas bases militares e aéreas, mas há uma arma doméstica que poucos imaginam que poderia utilizar em ataques e que podem ser importantes para liquidar a força naval israelense, os seus mini submarinos. Aniquilando as forcas aérea e naval israelenses, deixaria o exército daquele país suscetível a uma eventual invasão, fragilizando totalmente a defesa daquele país a um confronto com o ora quieto Hezzbollah libanês e até a milícias iraquianas, isso sem falar no enorme exército iraniano.

Não se esqueça dos terroristas financiados pelo ocidente que estão comandando a Síria e que, em uma situação de fragilidade de Israel, podem aproveitar a oportunidade e, com o apoio sutil da Turquia, invadir aquele país, visando aumentar a aceitação popular síria e garantir uma preponderância turca no xadrez geopolítico regional.

Por outro lado, o Irã sabe que durante a guerra sofrerá com ataques internos de células terroristas treinadas pelo ocidente e Israel, que o ocidente tentará promover mais uma revolução colorida visando o colapso político e que sua economia poderá sofrer ainda mais.

A guerra provocará danos aos dois países, não interessando ao Irã, mas menos ainda à propria sobrevivência de Israel. Quem ganha com essa guerra é a Turquia, uma grande manipuladora das forças que comandam hoje a Síria.

A guerra só servirá a Israel para, em um primeiro momento, tentar esconder os crimes praticados contra os palestinos. Porém, a guerra de Israel contra o Irã poderá provocar uma grande intifada na Cisjordânia e a retomada de ataques do Hamas e outros insurgentes a Tel Aviv.

O xadrez geopolítico de hoje já não é o mesmo de ontem e poderá sofrer mudanças drásticas com uma guerra suicida de Israel.

Embora não interesse propriamente a Israel, a guerra atende a interesses pessoais de Netanyahu e aos partidos extremistas que o apoiam, ou seja, à manutenção do poder político e à expansão territorial de Israel, sem oposição aberta de nenhum país na região. 

Não vislumbro, como consequência dos ataques insanos de Israel ao Irã, uma Terceira Guerra Mundial, mas uma crise sem precedentes no Ocidente e em seu território avançado no Oriente Médio. Os acontecimentos e o tempo nos dirão. 

quinta-feira, 12 de junho de 2025

PALESTINA, O MARCO DA NOVA ERA E A REVELAÇÃO

O marco da nova Era não foi o ataque às torres gêmeas, no centro nevrálgico do sistema capitalista. Também não foi a ascensão econômica, tecnológica, social e militar da China capitalista com governo de partido comunista. O marco da nova Era, que nos revela muito mais que a decadência do capitalismo, mas dos próprios sistemas políticos criados e de suas instituições, como a ONU, e das normas de direito internacionais, reiteradamente descumpridas por algumas potências regionais, como Israel, e mundiais, como os Estados Unidos, é a pequenina e frágil, mas gigante sob os aspectos humanos e morais, Palestina.

O genocídio que lá ocorre, sob o silêncio e inação coniventes das grandes potências nos revela a falência do sistema do multilateralismo sob a ONU. As decisões dos tribunais internacionais que reconhecem o genocídio e mandam Israel parar a matança, claramente descumpridas, e cujas autoridades judiciais são sancionadas pelos Estados Unidos, revelam a inoperância do direito internacional.

A matança de um povo para a criação de um resort revela a sordidez do capitalismo, onde a vida humana nada significa, no maior exemplo de falta de moral e de compaixão.

A pobre e resistente Palestina, invadida por Israel e atacada deliberadamente por um Exército armado pela maior potência militar do globo revela a altivez moral do povo palestinos, exposto à fome, sede e massacre incessante.

O massacre de jornalistas, de funcionários das Nações Unidas, de médicos e de crianças e de mulheres, nos revela a falta de respeito, de ética e de moral das chamadas forças de defesa de Israel e de alguns exércitos em pleno Século XXI.

A fome e sede deliberadamente provocadas aos palestinos por Israel, e o cerceamento e ataque a qualquer tentativa de se levar ajuda humanitária à pequenina Faixa de Gaza, evidenciam a falta de escrúpulos e a falta absoluta de freios ao governo extremista de Netanyahu.

Palestina é, por isso tudo, reveladora da crise existencial da política internacional, das sociedades ocidentais, do sistema capitalista e do próprio ser humano. Revela, sem pudor, a podridão que a vida humana se tornou. 

Cristo, que veio da Palestina romana, e lá foi julgado e crucificado, deve estar a assitir a isso, preparando-se para avaliar tudo o que aquela Terra nos revela e a todos os que se manifestam e se calam, a cada alma. A revelação bíblica dos fins dos Tempos pode ter início com o que ocorre na Palestina, a mesma Palestina em que Cristo nasceu há mais de dois mil anos.

A Palestina não revela o fim da humanidade, mas a necessidade e a própria chance de mudança para melhor, com as revoluções e evoluções sociais, morais e espirituais.

quarta-feira, 11 de junho de 2025

GUERRA ENTRE EUA E CHINA. BRASIL COMO ALVO PRIORITÁRIO PELOS EUA

Nesse mundo com Nações armadas até os dentes, soa como absurdo permitir que qualquer nação tenha poderio atômico para fins militares.

Na verdade, a proibição não deveria apenas ser de sua proliferação, mas de fabrico, desenvolvimento e armazenamento.

A pesquisa e o desenvolvimento deveriam ser permitidos apenas para fins civis, ou seja, para a produção de energia e uso para fins de saúde. E para fins de segurança de todos e como medida universal, o desenvolvimento e a produção deveriam ser feitos unicamente por um órgão de algum organismo mundial, como a ONU, por exemplo, que fiscalizados o uso "in loco".

A capacidade dissuasoria pode se dar por meio de outras armas, como os mísseis de longo alcance, como já o faz o Irã e como já deveria estar fazendo o Brasil.

Com tantas riquezas naturais e com tanta cobiça, precisamos nos prevenir. Mais. A importância estratégica dos produtos brasileiros, por si só, no caso de guerra real ou comercial entre grandes potências, como Estados Unidos e China, poderia acarretar o bloqueio da foz do Amazonas ou um bloqueio por um único porta-aviões na nossa costa por parte dos Estados Unidos, impedindo não só a chegada de provimentos à região amazônica, mas a exportação de nossos produtos aos nossos parceiros, em especial à China, de forma a prejudicar a sua capacidade de produção e até de alimentação de sua população. 

Numa guerra entre Estados Unidos e China, um mero bloqueio naval em nossas costas, medida rápida, barata e fácil para os EUA, prejudicaria drasticamente a produção na China, com consequências em sua população e também no Brasil.

A guerra, portanto, está mais próxima de nós do que podemos imaginar.

A produção e desenvolvimento de mísseis pode se dar através de nossa Avibras ou por meio de parcerias com transferência de tecnologia, o que permitiria ter mísseis de maior capacidade em menos tempo. Países como Índia, Irã, China, Coreia do Norte e Rússia deveriam ser nossa prioridade nessa questão, não apenas pela parceria já existente no BRICS, mas porque o interesse de nos bloquear seria quase que exclusivo de países membros da OTAN, em especial os Estados Unidos, Grã-Bretanha e França.

Devemos estar preparados. O contrário seria permitir que a população vivesse o caos.

terça-feira, 10 de junho de 2025

YAHWEH ERA UM DEUS DAS ANTIGAS TRIBOS ÁRABES POLITEÍSTAS?

O mundo é cercado de polêmicas e de diversas verdades, mentiras e mitos.

Não sou teólogo, mas leio e pesquiso bastante, sedento por encontar aquela verdade que revolucionará a minha vida. 

Nessas pesquisas, assisti a um vídeo em português falando sobre a origem árabe dos primeiros judeus e do Deus que eles viriam a adotar. Devido à minha formação cristã, achei bastante polêmico e estranho, e fui pesquisar em ingles. 

Coloquei o termo em inglês "Yahweh was a god worshipped by the Arab people before Judaism" e vieram alguns artigos. A própria inteligência artificial do Google explicou que evidências arqueológicas indicavam que era um Deus do povo que habitava o deserto da Arábia.

Segundo a história contida na Bíblia, YAHWEH teria dito seu nome a Moisés no Egito. Daí é possível afirmar que YAHWEH era um Deus dos israelitas?

Sim, se tornou Deus dos israelitas, mas ele, antes disso, conforme achados arqueológicos e textos científicos, era um dos deuses de tribos árabes do deserto. Era chamado de Deus da Guerra! É o que estudiosos relatam em diversos artigos. Eu sei que isso é polêmico, mas é o que alguns estudiosos afirmam. Pesquise antes de virar a cara, proferir xingamentos ou dizer que é mentira!

Daí o Deus do primeiro Testamento ter características de colera, vingança e mandar matar e exterminar. Cristo mudou essa visão primitiva que muitos povos tinham de Deus, com a ideia Dele Ser, na verdade e ao contrário, intrinsecamente Puro Amor e Compaixão, visão trazida até os dias de hoje pelo Cristianismo primitivo, e pelas Igrejas Católica e Ortodoxa.

domingo, 8 de junho de 2025

PLATAFORMAS DIGITAIS E A ESCRAVIDÃO MODERNA E PODER DE MANIPULAÇÃO BENÉFICAS AO IMPERIALISMO

A Consolidação das Leis Trabalhistas (CLT) foi uma conquista brasileira trazida por Getúlio Vargas, antes de tudo um desenvolvimentista, preocupado com a qualificação profissional, a melhoria nas condições do trabalho para os que nele estão empregados e também com o incentivo às indústrias. Foi com isso que adveio o crescimento da classe média brasileira.

Mas, depois de tantas décadas, o neoliberalismo traz à mente dos jovens a infeliz ideia de que trabalhar para o YouTube, o Uber e o Ifood, como exemplos, sem "vínculo empregatício", ou seja, sem carteira assinada, seria sinal de independência financeira, liberdade de trabalho e teria o status de empreendedorismo. Nada mais enganoso, nada mais equivocado e nada mais injusto.

Grande parte do ganho de quem trabalha na linha de frente para esses grandes conglomerados fica com tais plataformas, e o trabalhador, caso se acidente, ainda que durante o trabalho para esses enormes conglomerados, não terá direito a benefício social, e a despesa hospitalar, se o caso, ainda ficará com o Estado. Não terá o benefício do descanso remunerado nem das férias. Será, sem meias verdades, um neo escravo proposto pela suposta 4a. revolução industrial.

O conglomerado multinacional usufruirá do trabalho sem qualquer regramento ou fiscalização estatal. Pagará o quanto quiser, quando quiser e na forma que quiser, sem qualquer relação de igualdade nas discussões. A eles (conglomerados) interessa apenas o sucesso da plataforma e, obviamente, o máximo de lucro.

E há quem pense que isso é moderno e, até mesmo, sinal de empreendedorismo.

Mas o pior é que essa forma de trabalho, que serve bem a quem procura apenas um acréscimo de renda, e não a quem precisa de uma única fonte de renda estável, destina um futuro ingrato não só ao trabalhador, mas  à própria coletividade de trabalhadores e ao Estado. Explico.

Sem carteira assinada e sem contribuição à previdência social, o trabalhador não terá direito à aposentadoria ou a benefício previdenciário por eventual intercorrência. Mais. Isso implicará em menor arrecadação previdenciária e menos recursos ao pagamento das aposentadorias dos demais trabalhadores. E ainda obrigará o Estado a dispender mais e mais recursos para a complementação da verba destinada à previdência social. 

Assim, não é difícil perceber o malefício que essa relação informal de trabalho causa à sociedade brasileira como um todo (ao trabalhador, à coletividade de trabalhadores e ao Estado, no presente e no futuro). 

Pense. Isso é ótimo às potencias imperialistas. Suas empresas não transferem qualquer tecnologia e benefício, mas arrecadam muito às custas de trabalho escravo de pessoas de outros países, sem qualquer preocupação social ou legal. É a escravidão hodierna, trazida como modernidade pelos neoliberais. 

Essas plataformas, todas elas, têm que ser regulamentadas. As que transmitem informações, como YouTube, Facebook e Instagram, então, ainda têm o poder do algoritmo utilizado para a divulgação das postagens manipular e provocar as chamadas revoluções coloridas, em detrimento da integridade e soberania nacionais.

O interesse imperialista fala alto e o neoliberalismo e essas plataformas servem aos interesses outros e não aos nossos próprios.

sábado, 7 de junho de 2025

A HUMANIDADE E O ANTI-CRISTO EM QUE SE TRANSFORMOU!

Não precisa ser espiritualista para perceber que há um número assustador de pessoas más, sombrias e egoístas. Basta que olhemos ao redor para perceber a indiferença generalizada com as pessoas em situação de rua, com aqueles que passam fome, com os dependentes químicos, com os refugiados de guerra, com aquelas pessoas  que estão presas em suas terras, cercadas e sendo brutalmente assassinadas. 

E para aqueles que amam e acreditam no Brasil, no seu povo e em seu potencial, é aterrorizante sentir o entreguismo absoluto e o desprezo de muitos pelo destino do país e do seu próprio povo.

As pessoas mudaram de eixo ou estão sendo contaminadas por algo que não fomos capazes de identificar? A causa provável será o materialismo propagado, as falsas religiões e a preocupação delas com o sucesso financeiro; serão os algoritmos da internet, que optam pelo sensacionalismo, radicalismo e tudo o que choca, em busca da audiência rasa; ou será a decadência física e mental do homem, que acarreta a atual crise ética e espiritual?

Nunca a humanidade passou por tamanha crise existencial, inclusive com sério risco existencial em razão do descaso de muitas autoridades irresponsáveis. 

O que será de nossas almas se houver uma série de explosões atômicas? Assim como o corpo carrega toda a sua estrutura pelo DNA, o Espírito deve levar consigo toda a sua longa história, desde o primeiro despertar, em algo parecido a um registro energético, capaz de moldar a sua essência a cada nova etapa.

O risco do ser humano a si mesmo e ao planeta é surreal. O humano está se transformando naquilo que poderá por fim à vida e à existência, ou, em outras palavras, no anti-Cristo!

sexta-feira, 6 de junho de 2025

A MUDANÇA DA PRIORIDADE HUMANA E GEOPOLÍTICA

A vida é repleta de desencontros. E muito se deve ao egoísmo, ao orgulho e à desconsideração pelo outro, ou, como é mais conhecido, pela falta de empatia.

Aí começam os desentendimentos, os afastamentos, os bate-bocas e até guerras.

No mundo da geopolítica isso também ocorre, embora os interesses econômicos e territoriais sejam o norte de muitos países e,.com isso, os boicotes, sanções e guerras se tornam reações mais comuns do que deveria ocorrer.

No século passado, as duas grandes guerras  mundiais marcaram a história da beligerancia humana, mas diversas outras guerras ocorreram, e na maioria delas havia um país em especial que era um dos principais atores, os Estados Unidos, agindo diretamente na guerra  ou indiretamente, através de ações de inteligência ou por terceiros países ou grupos.

Embora seja uma inigualável potência bélica e também econômica, os Estados Unidos perderam a guerra da Coreia e do Vietnã, o que foi um divisor de águas para o potencial bélico daquele país.  De lá para cá os Estados Unidos passaram a enfrentar com mais dificuldade pequenos grupos e países. Vide o Afeganistão, de onde saiu correndo, largando equipamentos militares, e no Iêmen, onde desviou seus porta-aviões. Porém, nem tudo foi em vão. Ganhou fácil na Síria, contra a Rússia, Irã e Hezbollah. Quando envolve ações de inteligência e de manipulação, os Estados Unidos ainda são os melhores. 

Na Síria, colocaram o ex-líder local da Al Qaeda como presidente, repaginando o visual do até então intolerante corta-cabecas de minorias. A Al Qaeda, para quem não se lembra, praticou um ato de guerra dentro dos Estados Unidos, pela primeira vez na história, derrubando as torres gêmeas, em Nova Iorque, em setembro de 2001. Mais. Segundo alguns estudiosos, a grande renda da Al Qaeda vem do narcotráfico, principalmente no norte da África. E segundo analistas russos, iranianos e alguns europeus, a Al Qaeda serve aos interesses dos Estados Unidos, OTAN e Israel, que promovem treinamentos através de seus serviços secretos e prestam apoio tático. Disso eu não tenho a menor dúvida, considerando os alvos desse grupo terrorista e o inesperado sucesso na Síria, 'estranha e imediatamente" aceito e comemorado pela OTAN, Estados Unidos, Israel e países do Golfo.

A Al Qaeda age no Oeste da Ásia e na África, em países ricos em minério e petróleo e gás, onde prática seus atos de terror e ocupação territorial, algo estranho para um grupo que se diz anti-ocidental.

Nesse mundo caótico, os Estados Unidos invadem, ocupam territórios e muitos acham isso normal ou, no mínimo, compreensível. Israel, extensão dos Estados Unidos no Oriente Médio, segue os mesmo passos, com a mesma arrogância e até mais liberdade que o seu criador.

A Palestina, onde seu povo não tem direito ao mínimo de dignidade em razão dos bloqueios israelenses, serve como divisor de águas.

O terror que marca os últimos 100 anos da Palestina (sim, o terror contra os palestinos começou ainda no final do século XIX, com expulsão e atentados terroristas de grupos sionistas) aponta para a ascensão e também o início da grande queda dos Estados Unidos. O fim desse país como potência hegemônica significará que a resistência Palestina sagrou-se vencedora, permitindo a criação da Nação Palestina, como há muito era esperado.

A Palestina, ocupada civil e militarmente por israelenses, também o foi por britânicos, turcos, cruzados, árabes, romanos, gregos, persas, egipcios, babilonicos, mas resistiu aos tempos.

Os palestinos são fruto da miscigenação e das mudanças e misturas de fé, do paganismo ao judaísmo e desse aos cristianismo e islamismo. 

A Palestina, como essência, simboliza o mundo, a crueldade humana e a sua salvação.  Cristo lá "nasceu", à época do império romano, e é de lá que sopra o vento da esperança na humanidade e na mudança de suas prioridades.

quinta-feira, 5 de junho de 2025

AS ELITES TEM ESTADO CONTRÁRIAS AO PAIS AO LONGO DA HISTÓRIA.

O dilema brasileiro: entre uma esquerda dissociada do seu povo e uma direita entreguista.

O Brasil perdeu seguidas oportunidades de progresso econômico e social. O motivo? Temos uma elite que pouco se importa, de fato, com o país. Pouco estuda e prefere o lucro fácil e imediato a adotar medidas  desenvolvimentistas de médio e longo prazo.

A elite do funcionalismo segue essa mesma visão, com raras exceções. O Congresso Nacional, por sua vez, é um show de horrores, mesclando parlamentares obtusos, entreguistas e oportunistas. Poucos são os comprometidos com a causa genuinamente brasileira.

A divisão esquerda e direita, por outro lado, tem afastado o país das questões urgentes e das soluções necessárias. 

A esquerda, em grande parte, segue orientação neoliberal da elite atlanticista, não priorizando questões sociais e de desenvolvimento de nossas capacidades, da industrial à tecnológica. 

A direita, então, parece viver em um mundo paralelo, em um século atrasado, acusando o comunismo, praticamente inexistente, dos males modernos e defendendo o fim não  só do serviço público, mas da aposentadoria, da CLT e das empresas nacionais de tecnologia. A população, desorientada pela grande midia parcial e pelos algoritmos das mídias eletrônicas, passa a apoiar as coisas mais bizarras e absurdas propostas pela extrema direita anti nacionalista, composta por entreguistas tacanhos, sem o charme de vendedor dissimulado de Fernando Henrique Cardoso.

Pouco resta de esperança. Temos intelectuais e pessoas comprometidas com o Brasil, mas que não tem voz. O poder, os algoritmos e os interesses das elites calam o que resta dos nacionalistas.

Ser nacionalista não caiu de moda. Talvez nunca tenha estado nesse estágio. Geisel, Jango, Juscelino e Vargas, com Lula e Dilma em determinados momentos de seus governos, são constantemente atacados pela mídia e pelos neoliberais à direita e à esquerda. Os opositores ao Brasil há muito caminham contra a democracia para desestabilizar os governos que venham a apresentar propostas nacionalistas. 

Vargas foi o único capaz de defender o desenvolvimentismo, compreender os males e as necessidades do povo e do país e ter a coragem de enfrentar a elite nefasta. Entregou a própria vida pelo país. 

Nesse panorama de pais rendido, mesmo sem guerras, os golpistas de ontem e hoje não são apenas anti-democráticos e descomprometidos com a Constituição e os direitos individuais, coletivos e sociais. São entreguistas vendidos ao interesse do império. A cartilha que os rege são as benesses pessoais, pouco se importando com o país e as pessoas que cá habitam.

O povo tem que despertar. Apenas com um país altivo e soberano seremos capazes de alcançar a liberdade, o progresso econômico e a Justiça Social.

As Forças Armadas deveriam esquecer ideologias e adotar a defesa da soberania do Brasil. O funcionalismo público, por sua vez, deveria trabalhar zelosamente em prol dos interesses do Estado e do povo. Os legisladores deveriam se preocupar com leis que proporcionassem justiça e desenvolvimento. E a elite deveria ser uma das molas propulsores da soberania e do progresso, e não do atraso, do entreguismo e da manipulação.

quarta-feira, 4 de junho de 2025

APRENDA INGLÊS E COMPREENDA O MUNDO COM O DEMOCRACY NOW!

Há um canal dos Estados Unidos interessantíssimo na internet. Chama-se DEMOCRACY NOW e é voltado a questões de direitos civis e humanos e que permite um bom aprofundamento em cada uma de suas matérias exclusivas veiculadas.

Além disso, como é falado pausadamente em inglês e tem legendas também em inglês, é possível aprender (como é o meu caso), melhorar o vocabulário e aprimorar a pronúncia.

Recomendadíssimo!

https://www.democracynow.org/shows/

terça-feira, 3 de junho de 2025

A RÚSSIA TENTA MANTER CONDUTA ÉTICA NOS ATAQUES À UCRÂNIA, MAS ATÉ QUANDO?

A Ucrânia estava desesperada diante da proximidade de uma tentativa de acordo de paz com a Rússia na Turquia para efetuar um ataque inesperado e massivo por drones contra aeródromos russos e diversas pontes no domingo? Segundo a mídia ocidental, 41 aeronaves, a maior parte deles de bombardeiros foi total ou parcialmente destruída. 

Que seja um único ou 41 aviões, o prejuízo à Rússia foi grande. Os russos que sempre foram comedidos em suas ações, tendem a responder com força, pois houve ataques a pontos estratégicos a mais de 4 mil quilômetros das fronteiras com a Ucrânia.

A Ucrânia não está ganhando a guerra, mas faz ações cinematográficas, ao estilo israelense.

A pretensão dela é dizer ao mundo que está ganhando os combates e mostrar força ao sentar diante da Rússia na mesa de negociações.

A precisão dos ataques deve estar incomodando o generalato russo. É possível que tenha havido a intervenção de serviço de inteligência de um terceiro país ou de um grupo de países. 

A Rússia deve decidir o quanto antes como reagirá a esses ataques cinematográficos e com possível participação de terceiros países. Volodimyr Zelensky foi preservado até agora, mas caso não haja êxito nas negociações de paz, seus dias poderão estar contados e esse não é o raciocínio solitário desse analista. Especialistas poloneses também concordam com essa conclusão, como se observa pela materia divulgada pelo site Sputnik: https://noticiabrasil.net.br/20250602/ataque-aos-aerodromos-na-russia-poderia-ser-o-fim-de-zelensky-diz-portal-polones-39941548.html.

segunda-feira, 2 de junho de 2025

NETANYAHU, UM ANTI JUDEU?

Os prisioneiros israelenses em poder do Hamas nunca foram uma prioridade para o governo Netanyahu.

Passado tanto tempo, soa como absurdo que um país militarmente forte como Israel não tenha conseguido resgatar a totalidade de reféns que estavam presos em uma pequena faixa de terra, sob poder de grupos mal alimentados e mal armados.

Ações pontuais poderiam salvar refém por refém, mas não. Netanyahu optou por punir todo o povo palestino através de bombardeios criminosos. Optou por deixar crianças palestinas morrerem sem atendimento médico e por fome e sede. 

Para Netanyahu, pessoas não importam, ainda que se trate de israelenses.

O que importa para Netanyahu e seu bando de radicais é criar a "grande" Israel, se apossando das terras palestinas, libanesas e sírias, e se livrar do risco de ser preso por crimes de corrupção. Para isso, tem que dizimar as populações locais, como faz diretamente em Gaza e como age contra os drusos por meio dos terroristas pro ocidente que estão no comando da Síria. As pessoas, sírias, libanesas, palestinas e até israelenses, são utilizadas para os seus fins.

A Al luta pelos palestinos não é uma luta contra Israel ou contra o povo judeu, mas uma luta pelo o que resta de humanidade em nós, pelo bom senso.

Lembre-se que ser judeu é muito mais que Israel. Esse é apenas um Estado criado artificialmente para dividir os árabes e impor a vontade do império no que chama de Oriente Médio (Oeste da Ásia). Judeu é algo muito diferente. É ser adepto ou pelo menos membro da Fé e dos costumes judaicos, milenares. É ser majoritariamente grandioso e humanista, como o foram tantos ao longo da história. Israel, ao contrário, significa a arrogância, o diminuto, a falsidade e deslealdade, quase a própria encarnação do mal e que tanto mal tem feito diretamente a todos na região.

domingo, 1 de junho de 2025

O POSSIVEL MAIOR ERRO DO PREPOTENTE NETANYAHU

Há um sério risco de que Israel, com o apoio dos Estados Unidos, efetue ataques ao Irã, sob o pretexto se tentar destruir o programa nuclear civil do país. 

Tudo leva a crer que seriam ataques aéreos e com possível apoio de drones e mísseis possivelmente lançados pela marinha israelense 

O Irã costuma ser muito comedido ao responder a ataques, e até agora tem evitado um confronto direto com Israel ou o próprio Estados Unidos. Quando respondeu, foi proporcional ao ataque sofrido e ainda comunicou com antecedência o governo dos Estados Unidos.

No entanto, caso haja um ataque intenso e este ocasione mortes de civis e atinja alvos militares importantes, o troco poderá ser não só na mesma moeda, mas mais arrasador, com amplo ataque ao território israelense, incluindo à sua usina nuclear, podendo provocar danos sérios aos civis na região, inclusive provocando apagões, prejudicando a defesa israelense, algo para o qual o prepotente Netanyahu não está preparado.

E caso os Estados Unidos se envolvam, suas bases militares poderão ser alvo, em especial as localizadas no Oeste da Ásia (Oriente Médio), com possibilidades de se estender inclusive a qualquer território dos Estados Unidos, a depender do nível de participação desse nos ataques.

O Irã com certeza já sabe que Israel está desgastado e que não conseguiu repor por completo o seu estoque de armas. E também deve ter percebido que os Estados Unidos estão com dificuldade de produzir a quantidade de armamento necessária para a guerra da Ucrânia e ainda abastecer Israel e Taiwan. E ainda presenciou de perto o sufoco que a marinha estadunidense passou para enfrentar o grupo Al Ansaralah do Iêmen. Então, se o Irã tiver que responder às  agressões com mão de ferro, talvez este possa ser o melhor momento.

Contudo, tais eventuais ações dependerão não só de uma prévia comunicação à Rússia e à China, mas de que tais países não vedem tal reação.

O Irã tem uma forte parceria estratégica no âmbito econômico com a China e no âmbito militar com a Rússia, e não ousará agir em desconformidade ao que tais importantes parceiros determinarem, a depender de seus interesses momentâneos. Se tais países vetarem uma forte reação, a resposta será comedida, como já vinha fazendo. Caso não haja obstáculo por tais países, a resposta poderá ser, sim, avassaladora.

O Irã já deixou claro que não pretende ir à guerra, mas não deverá se calar caso sofra um ataque com baixas civis ou com danos significativos à sua estrutura militar. Eventuais danos civis poderão repercutir negativamente, com perigo de ruptura, e a repercussão interna é importante para o atual governo iraniano, sempre cobrado pela população, por um lado, e pela linha dura do regime, por outro.

sábado, 31 de maio de 2025

SENTIMENTOS, OS ELEMENTOS BÁSICOS DE HUMANIDADE E DA VERDADEIRA FÉ!

Há várias formas de se desrespeitar outrem e a própria humanidade. E atualmente estamos pródigos nessa arte.

Há quem apoie cegamente Israel nas redes sociais, ironizando as mortes das dezenas de milhares de palestinos, mesmo com todas as atrocidades que estão sendo cometidas contra crianças e mulheres.

A fome e a sede viraram armas de guerra com a complacência de muitos, que inclusive tentam bloquear o trânsito de navios e de caminhões com ajuda humanitária.

Funcionários das Nações Unidas, escolas, hospitais, autoridades de outros países, tudo virou alvo para o chamado exército de maior moral do mundo. Fome e sede para a população civil. Maior moral aonde? Aqui e nos Céus é que esses comportamentos não são considerados morais! 

Ganhar dinheiro com patrocínios de jogos que levam desespero financeiro a muitos é, no mínimo, antiético, mas para os que se voltam apenas ao materialismo e dizem ter uma Fé tão somente para angariar contatos sociais, tudo é válido.

Se a segunda guerra fosse hoje, saberíamos quem (pessoas) e quais países apoiariam a ideologia nazista e fascista e quem seria capaz de ombrear esses extremistas para garantir dignidade ao próximo!

Usar o nome de Deus para justificar massacres é o maior contrassenso, praticado por radicais extremistas e até por alguns países. 

O mundo mudou. Há um materialismo crescente, um egoísmo absurdo, uma irresponsabilidade com o coletivo e comportamentos anti-éticos de assustar. O ser humano está pior! Incrivelmente pior! 

Mas ainda há os Justos, os que, mesmo sem Fé, acreditam na humanidade e carregam consigo os sentimentos de amor e empatia, os mesmos valores elevados divulgados pelos Iluminados Buda e Cristo, dentre outros! 

sexta-feira, 30 de maio de 2025

PALESTINA. OMISSÃO DAS NAÇÕES. INICIO DE MUDANÇA DE ERA. SINAIS DIVINOS

Infelizmente, as imagens usadas para dizer que a China está levando ajuda humanitária aos palestinos não é verdade! Ela, literalmente, não está! 

Nem Estados Unidos, Rússia, Índia, Turquia levarão ajuda humanitária a Gaza.

Nem os países Europeus nem latino-americanos o farão, por enquanto. 

Neste momento, os palestinos estão sozinhos diante dos crimes, massacres, fome, sede,  falta de remédios, sem hospitais e escolas, no genocídio provocado por Netanyahu e sionistas extremistas.

A população mundial, em sua maioria, se revolta com os crimes e pede uma intervenção imediata na região. Os intelectuais clamam por Justiça e humanidade, mas nenhum líder mundial o fará.

Os motivos, infelizmente, são econômicos. O lobby sionista é muito forte nos países ocidentais. E países não ocidentais não querem correr o risco de entrarem numa guerra e causar uma desestabilização de nível mundial. Por outro lado, os líderes árabes estão mais preocupados em se manter no poder e farão meros discursos vazios para a sua populacao interna e mais nada.

Arábia Saudita e Catar tentam comprar uma moderação de Trump no oriente Médio e na Palestina, mas só.

Os palestinos estão enfrentando sozinhos, com sua elevação Espiritual, o inferno e o "Deus" da guerra! Os Houthis ajudarão no que puderem, e só! 

Todo o ódio clamado pelo extremismo liberou os demônios que estão a assolar a humanidade e, em especial, onde Cristo esteve e viveu. O "Deus" da guerra, do ódio, da matança está a pairar sobre a Terra Santa.

Mas não é  sinal de força do Mal, e sim de  desespero. São suas forças finais. Uma mudança brusca está começando a ocorrer na humanidade! Será o início do fim do Império dos Estados Unidos e a não distante ruína do neoliberalismo. Uma Era de estabilidades e de relativa paz e harmonia, com avanços científicos e descoberta de curas de doenças  se avizinha. Será quase a implementação do verdadeiro multilateralismo, e não apenas de polos de poder militar e geopolítico.  Será o retorno da humanidade ao caminho da Luz e da Razão!

A guerra e o massacre em Gaza são uma ruptura, assim como foi para os Cristãos a crucificação de Cristo 

Mas, e a Palestina? Ela sobreviverá, como sobreviveu a tantas guerras e massacres. O seu povo é forte e carrega consigo a bandeira dos líderes da Justiça e da liberdade! Por lá passaram os mais cruéis impérios da humanidade, e todos ruíram. E a população palestina, seja de ateus, de politeístas depois convertidos, de judeus, de islâmicos e de cristãos, permaneceu.

Para quem se preocupa com as crianças, mulheres e a população palestina, em especial de Gaza, há uma óbvia sensação de impotência e de injustiça Divina, mas a intervenção já deve estar ocorrendo. Ela não se dará da forma que imaginamos e queremos, mas possivelmente vai começar a dar sinais muito em breve. Os Céus não atuam como pensamos, mas até para Deus existe limite para a não intervenção em casos de matança, genocídio e falta de humanidade! Não matarás é um dos seus principais mandamentos.

Netanyahu e seus extremistas ultrapassaram quase todas as barreiras. Pequenas descobertas, pequenos fatos, pequenos milagres e pequenas mudanças, tudo de forma simples, diminuta e singela, darão os primeiros sinais, e são sinais Divinos, de que a Vida está a vencer a morte!

Mas por qual motivo digo isso? Não. Deus não me falou nada, nem seus Anjos. Nem se trata do meu desejo. Se dependesse da minha vontade, um terremoto já teria liquidado todas as Forças armadas israelenses e a casa de Netanyahu. É simplesmente a interpretação que, como Espiritualista, faço do Caos a que a humanidade está submetida, que Gaza vivencia. Do caos vem a criação, a vida!

A razão disso é muito simples. A Vida, o Universo, está em constante expansão! Assim, o mal, a guerra e a morte estão limitados no tempo e no espaço.

quinta-feira, 29 de maio de 2025

OS ERROS DE TRUMP E AS SANÇÕES A AUTORIDADES DO BRASIL

Talvez o maior erro do Trump não tenha sido impor as desastrosas tarifas de importação sobre produtos estrangeiros, que o fizeram dar meia volta e se fazer de desentendido. Também não deve ter sido atacar os iemenistas. Talvez o maior erro seja querer aplicar sanções a autoridades brasileiras.

O Brasil é conhecido e visto com um país neutro, o que permite aos brasileiros ser bem recebidos, ou quase isso, em qualquer lugar do planeta. Uma sanção a autoridades brasileiras pode despertar em países aliados dos Estados Unidos um grande sinal de alerta e até de afastamento. Ao mesmo tempo, isso proporcionará a aproximação mais intensa do Brasil aos BRICS. Mas não está aí a pior consequência das sanções.

Outra consequência pode ser a abertura de processos ainda mais complexos e graves contra a família Bolsonaro, fiéis aliados do Trumpismo, inclusive pela prática de crimes de lesa pátria ou traição, importando em penas mais altas e automática perda de aposentadorias e de benesses. A condenação afastaria esses aliados de Trump do poder no Brasil. Mas também não é essa a pior consequência para Trump e os Estados Unidos.

Uma intervenção com aplicação de sanções a autoridades do Judiciário, um dos Poderes da República, significa ingerência em assuntos internos, violação de nossa soberania e pode fomentar o crescimento do nacionalismo e até mesmo a reunificação política do Brasil. Obviamente, parte de ala extremista de direita apoiará a medida, mas será um pequeno percentual. Lembrem-se que o país está fortemente dividido desde 2013, mesma época das interceptações telefônicas e de dados de Dilma e da Petrobrás por agências de inteligência dos Estados Unidos, época em que - não por coincidência - se discutia no Palácio do Planalto a forma de exploração do Pré-Sal e a maior participação nos BRICS.

Uma reunificação pode significar, na prática, o fim dos extremos e o ressurgimento da política de alta qualidade no País, sem a divisão empobrecedora entre Bolsonaro e PT.

E o Brasil crescendo pode, sim, soar como ameaça ao persecutório Estados Unidos.

A reunificação permitiria a adoção de pautas genuinamente brasileiras e o avanço político e econômico que o país tanto precisa e merece. Trump, que tanto erra e dá meia volta,  nos propiciará isso?

quarta-feira, 28 de maio de 2025

COMO ESTARÁ O MUNDO NO FINAL DE SETEMBRO DE 2026

Escrevo abaixo um texto para o futuro não tão distante. Em setembro de 2026 esse mesmo texto será republicado. A intenção é imaginar o mundo daqui um ano e meio. E, daqui um ano e meio republica-lo para visualizar os erros e acertos de uma análise geopolítica na presente data.

Como se tratasse de um roteiro ficcional, escrevo esse texto muito antes de 30 de setembro de 2026, tentando imaginar como estará o mundo e as economias mundiais, as guerras e as injustiças.

Muito possivelmente os Estados Unidos continuarão a ser a maior potência militar do planeta, com sua corrupção endêmica e pseudo democracia cada vez mais reveladas aos olhos do ocidente e oriente. 

A China já deverá ter assumido o pódium de maior potência econômica do globo, com o gigante crescimento da Índia. A Europa deve ter se empobrecido e a extrema direita não só se tornou uma ameaça ao continente, mas elege primeiros ministros e presidentes.

A OTAN já teria desaparecido e dado oportunidade ao exército unificado europeu. Com o fim da guerra na Ucrânia, a Rússia não seria integrante do exército europeu, mas como meio de pacificação na região, um membro colaborador que participaria dos treinamentos militares.

O sudeste asiático deve continuar crescendo, e muito. E a África deve apresentar um rápido crescimento, servindo de exemplo para a América Latina. 

As Coreias devem estar em trâmite de unificação, integrando suas forças militares. A Coreia unificada estaria entre as 10 maiores economias do globo.

Israel deve ter se desgastado com suas guerras e se viu obrigado a permitir a consolidação do Estado Palestino já determinado pela ONU em 1947. Mas isso não significa que o Estado Palestino tenha condições de crescer, devido aos bloqueios e domínio ilegal da água por Israel.

O Irã deve ser uma potência não apenas regional, mas mundial, integrando o bloco dos 20 países mais ricos e importantes do mundo.

A América Latina será ainda mais abusada pelo imperialismo e o Brasil perderá oportunidades de crescimento, com sua elite entreguista e grande parte da classe média e trabalhadora desorientadas de qualquer sentimento de brasilidade.

O Canadá deverá se afastar gradativamente dos Estados Unidos, aumentando sua produtividade agrícola, ao lado da Rússia - graças ao aquecimento global - e tecnológica, surgindo como uma grande potência.

O mundo multipolar começará a se demonstrar, com a China e a Rússia liderando esse novo modelo, ao lado do Irã, Índia, Canadá e Brasil. A Indonésia se tornaria uma das 8 maiores potências econômicas mundiais.

Possivelmente integrariam as 10 maiores economias do globo, não nessa ordem: Brasil, Rússia, China, Índia, Estados Unidos, Indonésia, Canadá, Coreia e Japão, este economicamente mais enfraquecido.Talvez um outro país do sudeste asiático, além da Indonésia, viesse a integrar esse rol de países mais ricos economicamente ou a própria União Europeia como um todo, e não mais países individualizados. A Europa passaria por grave crise econômica e social. A União Europeia se fortaleceria, por outro lado, mesmo com governos de extrema direita, a fim de manter um crescimento econômico unificado. Os Estados Unidos se tornariam uma potência ainda relevante, mas decadente, principalmente no aspecto social, com a miséria crescendo exponencialmente e guerras internas localizadas em determinados Estados, com tendência à ampliação.

Obviamente esse prognóstico deriva de uma leitura geopolítica feita no momento da escrita, muito tempo antes, não se tratando de profecia nem de análise geopolítica real, no momento da divulgação, beirando mais o ficcional, uma imaginação do que poderia ser o mundo no final do mês de setembro de 2026.

Para refletir:

Para viver, sinta, sonhe e ame.
Não deseje apenas coisas materiais.
Deseje o bem e multiplique as boas ações.
Sorria, sim. Mas ame mais.

Ame a si, aos outros, a quem está próximo e distante.
Ame quem errou e quem acertou.
Não diferencie.

O amor não julga. O amor não pune. O amor aceita.
Pense nisso e aceite a vida.

Vamos brincar com as palavras?



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