quinta-feira, 17 de abril de 2025

O PROGRESSO MORAL INDIVIDUAL DEVE SER ACOMPANHADO DE RESPECTIVO AVANÇO DOS GOVERNOS E GOVERNANTES

A guerra da Ucrânia já deveria ter terminado. Na verdade, nem deveria ter começado. Extra-oficialmente já seriam setecentos mil soldados ucranianos e trezentos mil militares russos mortos em combate, sem contar os civis dos dois lados. 

A soberba dos presidentes ucraniano e russo e em especial a arrogância dos países membros da OTAN e os interesses geopoliticos dos Estados Unidos fizeram com que a guerra durasse esse longo tempo, sem chances de vitória para a Ucrânia e com perdas de vidas que poderiam ter sido evitadas, mas que nunca tiveram grande importância para o ocidente.

Ao mesmo tempo, Israel faz o que quer em áreas palestinas e executa civis, médicos e funcionários da ONU sob o silêncio complacente de quase todos os países. 

Os dois Estados já deveriam coexistir há quase 80 anos e a Palestina não foi viabilizada por culpa significativa dos Estados Unidos, que sempre apoiaram as medidas extremistas adotadas pelos governos radicais de Israel, lhes fornecendo dinheiro gratuitamente e armas, muitas armas modernas. 

Israel serve aos interesses dos Estados Unidos, assim como os presidentes estadunidenses servem a Israel. 

A Palestina, isolada politicamente, sobrevive graças à resignação e perseverança de seu incomparável povo e ao apoio espiritual de bilhões de pessoas espalhadas pelo mundo inteiro.

Guerras só interessam às grandes potências, a países colonialistas e imperialistas, aos fabricantes de armamentos e a grupos privados de mercenários e quando o território ostenta algum tipo de riqueza estratégica, mineral ou natural. Quando inexistem essas características, não são promovidas guerras na atualidade. 

Não há nada de bom em uma guerra. O que vem dela são ruínas, desgraças e mortes, além da destruição massiva da natureza.

Se, por um lado, cabe a cada indivíduo o progresso moral e espiritual, por outro, os Estados também têm que participar desse avanço progressivo, sendo vigiado de perto por todas as suas populações. De nada adianta Estados terem grande parte de sua população espiritualizada, enquanto os seus governos agem contra os princípios basilares filosóficos e das grandes religiões. 

quarta-feira, 16 de abril de 2025

ENTRE A MENTE HUMANA E A INTELIGÊNCIA SUPREMA HÁ POSSIVELMENTE DIVERSOS UNIVERSOS A SEREM COMPREENDIDOS

Se como dizem os Espíritas, Deus é a Inteligência Suprema, Ele é essencialmente o formador de tudo, de todos, do que se vê, do que se sente, do que se imagina, e é Imaterial.

Por outro lado, o neurocientista brasileiro Miguel Nicolelis entende que o verdadeiro criador de tudo é a mente humana (O Verdadeiro Criador de Tudo, ed. Crítica), ou seja, a mente da criatura. Se a nossa mente define o que somos capazes de compreender e nos molda, ela cria um universo próprio e certamente limitado.

Todas as mentes humanas, se pudessem ser conectadas, criariam certamente um Universo muito mais rico do que apenas um humano é capaz de alcançar.

As mentes humanas, de certo modo, se complementam e permitem concluir que uma mente humana não percebe todo o Universo, mas apenas um em particular, aquele que o nosso cérebro cria.

O todo, então, é composto pela mente do indivíduo e da coletividade de humanos. Mas essas mentes alcançariam o Universo real, aquele ilimtado da Inteligência Suprema? O que faltaria para o conjunto de mentes dos humanos perceber o Universo Supremo?

Sabemos que com a evolução, aumenta-se a percepção e que nem todos têm a mesma capacidade de perceber.

São inúmeras as capacidades de percepção. Temos a compreensão do alheio, a empatia, cada tipo diferente de mediunidade, a dedução, a intuição e tantas outras formas de se perceber o eu, o outro e o próprio Universo individual.

É possível deduzir que, conforme evoluímos, estudamos e nos colocamos no lugar do outro, ampliamos a capacidade de percepção e estamos mais integrados ao Universo Supremo.

Mas será que apenas a inteligência do conjunto de humanos, extremamente limitada como se é possível perceber, levaria à inatingível Inteligência Suprema ou haveria uma escala de seres entre nós e o que consideramos ser Deus?

Pensamos que a inteligência está ligada ao corpo, à matéria, mas parece que não é assim. Se Deus é a Inteligência Suprema, Ele é Imaterial, como mencionado no início do texto.

Dessa forma, é possível estabelecer que entre os humanos (materiais) e a Inteligência Suprema (Imaterial) existam outros seres, materiais ou não, com inteligência mais avançada que a nossa. Podem ser extraterrestres, Anjos, Arcanjos...

Assim, é possível supor que, entre a mente humana e a Inteligência Suprema, há possivelmente diversos universos a serem compreendidos.

segunda-feira, 14 de abril de 2025

O ÚLTIMO HOSPITAL

Gaza sem casas, sem escolas, sem comida e sem água. Agora, também, sem o último hospital que restava. 

O último hospital pertence à Igreja Batista, cristã.

Criticar Israel e seu governo extremista não é ser antissemita. O judaísmo, como religião, assim como a grande parte dos judeus, não prega o extermínio.  Porém, defender ou ignorar o que está ocorrendo em Gaza é participar ou ser conivente com o genocídio em curso e televisionado ao vivo. 

domingo, 13 de abril de 2025

A DERROCADA TEVE INÍCIO

Se alguém tem dúvida do início da gigantesca derrocada de Trump e dos Estados Unidos, leia as notícias sobre as manifestações nos EUA, a superlotação nos supermercados para abastecimento, a perda de divisas pelos aposentados que investiam em fundos de pensão com ativos na bolsa, a reclamação de investidores, comerciantes, produtores agrícolas e até de industriais, todos dos Estados Unidos. 

sábado, 12 de abril de 2025

TRUMP TENTA REVERTER O ANSEIO E A HISTÓRIA DA PRÓPRIA HUMANIDADE. O RESULTADO PODE SER O CAOS AOS EUA.

Os defensores intransigentes do capitalismo e do comunismo poderão não gostar de enxergar o óbvio, mas o comércio e os comerciantes não datam de séculos atrás, mas de milênios. 

Comércio e comerciante não podem se confundir com capitalismo ou comunismo. 

Cidades-Estado e Impérios comercializavam com outras Nações há milhares de anos. 

A China e a Índia e também os árabes ficaram famosos pelo comércio de seda, vasos e incensos durante a idade média.

O Sultanato de Omã e Reinos no Paquistão também faziam trocas comerciais e culturais há milênios, muito antes do islamismo, como revelam achados recentissimos de um instrumento musical em Omã, típico de uma região do Paquistão.

O comércio e as trocas de produtos  são da natureza humana e envolvem curiosidade e fascinação pelo diferente.  

A produção em escala da revolução industrial modificou muita coisa e comunismo e capitalismo começaram a ditar regras sobre a produção de bens, não propriamente do comércio.

Os Estados Unidos ganharam muito com a globalização comercial e expandiram o alcance do seu cinema, das suas músicas e do seu modo de vida. Com o tempo, deixaram de ter tantas indústrias por questão de escala e redução de gastos, passando para a China continental a produção.

Os Estados Unidos se desindustrializaram, mas não totalmente. Há ainda muitas indústrias de peso nos Estados Unidos e pouco desemprego a justificar as ações de Trump na questão tarifária.

As medidas de Trump relativas as tarifas de importação são, certamente, não para melhorar a economia dos Estados Unidos, mas para tentar provocar uma recessão na China, ainda que o mundo todo pague esse alto preço, inclusive parcela significativa da população estadunidense, vítima de consequentes recessão e inflação. 

Trump, ao tentar reverter o comércio entre as Nações, fere a alma humana e a economia mundial. O protecionismo existente em períodos históricos distintos tende a se firmar, talvez sem êxito, nessa escala de amplo contato mundial da humanidade. Os Estados Unidos possivelmente serão as maiores vítimas das ações desesperadas de Trump, com o fim de sua hegemonia baseada na interferência ativa e discreta nas mentes de povos e em governos de outras nações. A tendência é o isolamento dos Estados Unidos, o agravamento de questões sociais e a radicalização política e religiosa nesse país.

Guerra civil e interferência das forças de inteligência e segurança, incluindo militar, nos Estados Unidos não soam como absurdos à realidade que se avizinha.

sexta-feira, 11 de abril de 2025

TRUMP, MESSIAS OU CAVALEIRO DO APOCALIPSE?

Há quem diga que Trump é um Messias e salvador da pátria estadunidense. Será?

Trump tem se mostrado inábil e já tem provocado muitas perdas para aposentados e seus fundos de pensão e investidores em geral. Muitos estadunidenses estão lotando supermercados para comprar antes do aumento previsto com as tarifas e a previsível inflação alta.

Manifestações contra Trump também têm ocorrido em solo estadunidense. 

Donald disse que cobraria altas tarifas de muitos países e depois recuou. Será 10% para todos, com exceção à China, que arcará com tarifas superiores a 140%, algo surreal.

A economia chinesa será atingida de pronto? Sem dúvida. E a estadunidense logo em seguida, porque grande parte dos produtos estadunidenses hoje são fabricados em terras continentais chinesas. E demora muito tempo para criar parques fabris. E não se trata apenas de espaço e de construção de grandes prédios industriais. Há que se ter mão de obra qualificada e insumos, e não há nada disso, hoje, na quantidade necessária, em solo estadunidense.

Trump se precipitou, calculou mal e se demonstrou apenas e tão somente um bom investidor, sem preparo para questões mais complexas, como se exige de um presidente e de sua equipe econômica.

Trump é orgulhoso muito acima da média, e caso se sinta humilhado com o vai e vem das suas tarifas, poderá provocar uma guerra real avassaladora, para demonstrar força. E o alvo já é previsto: Irã. Mas as consequências podem ser ainda mais graves para Trump. O Irã possui um bom sistema de defesa anti-aérea e alguns dos melhores mísseis do mundo. Portas-aviões, bases militares estadunidenses, militares estadunidenses e bases aéreas e nucleares israelenses podem ser os primeiros alvos iranianos, com consequências catastróficas para Israel e Estados Unidos. Outro movimento equivocado de Trump será fatal não só para o governo Trump, mas para o poderio estadunidense. Os Estados Unidos não podem se dar a esse "luxo". As agências de inteligência estadunidenses já devem estar alertando a presidência dos sérios riscos envolvidos  Se Trump irá ouvir é outra história.

Para o desencanto de muitos, Trump tem se apresentado mais como um verdadeiro cavaleiro do apocalipse do que Messias. 

quinta-feira, 10 de abril de 2025

O QUE SE AVIZINHA?

Muitos analistas econômicos se dividem ao analisar as medidas de aumento de tarifas de importação do governo Trump, dos Estados Unidos.

Alguns dizem que os Estados Unidos sofrerão as consequências, mas o maior afetado seria a China. Será? Outros dizem que os Estados Unidos se isolarão, terão dificuldades com a sua dívida pública, enfrentarão aumento da inflação aliada à recessão econômica, o que se chama de estagflação, antecipando a sua esperada ruína econômica.

Outros dizem que o Brasil pode se aproveitar da guerra econômica entre EUA e China e vender mais milho e soja para a China, e metais de terra rara para os Estados Unidos.

Independentemente das questões econômicas, as medidas de Trump estão a provocar o início de mudanças geopolíticas, com um novo realinhamento de diversos países, muitos saindo da órbita dos EUA e se aliando à China. Muito disso se deve à insegurança e traição sentidas por aliados de longa data dos EUA, como Canadá, Japão, Coreia do Sul e países Europeus. Muito também se deve à percepção de colapso em pouco tempo dos Estados Unidos.

Mas entendo que o mais importante e ignorado por todos é a questão filosófica e de Espiritualidade, que imagino que se sagrarão mais importantes do que já foram desde o início do capitalismo. Entendo que são a Filosofia e a Espiritualidade elementos importantes para a evolução humana, muito mais que o poder de consumo. E com a ascensão da China, parece ser inevitável que filosofia e tradições religiosas milenares se expandam pelos corações, mentes e almas de muitos também no sul global e no que se chama de ocidente.

A queda dos Estados Unidos e muito do que ele representa coincidirá com o ressurgimento da profundidade e da essência humana, em busca do sentido de viver, com a valorização da Filosofia e das religiões ou, em sentido ainda mais amplo, da Espiritualidade. Sinal de uma nova Era. Era de Aquário?

quarta-feira, 9 de abril de 2025

MARAVILHAS NATURAIS E ALEGRIA E FÉ ADVINDAS DA ALMA COMPÕEM O MAIS BELO CENÁRIO DE ENCANTAMENTO

Já fiz viagens maravilhosas, onde me encantei pela cultura local e por toda a riqueza histórica, mas o que mais me encanta são as maravilhas escondidas nas entrelinhas, que mistura uma beleza natural única com uma alegria e Fé que não advém das riquezas externas, mas do interior mais profundo da Alma.

Exemplos desse encantamento são Canudos e o norte argentino, reveladores de belezas naturais e de alegria esculpida na Fé advinda da força interior de cada Alma.

sexta-feira, 4 de abril de 2025

NO JOGO GEOPOLÍTICO NÃO HÁ AMIGOS

Israel está atacando a Síria diariamente, mas combinou com os turcos? São eles, turcos, que apoiam o governo extremista sírio e que ajudaram a mudar o tabuleiro de xadrez no Oriente Médio, a favor de Israel e contra o Irã. Porém, Netanyahu não confia em Erdogan e pode ter ajudado a promover, por meio de ações de sua inteligência, grandes manifestações contra o líder turco.

A Turquia pode deslocar forças armadas para a região do Mediterrâneo sírio, assim como fez no nordeste, para combater os curdos. 

E se mandar tropas para o Mediterrâneo sírio, estará muito próxima do Líbano e não tão distante de Israel, o que pode soar como um alarme para Netanyahu.

A Turquia é uma grande potência militar, ao lado de Irã e Israel.

Israel enfraqueceu o Hezbollah e o Hamas, ao mesmo tempo em que conseguiu ver o Irã distante da Síria, mas isso não autoriza Israel a promover uma Guerra, ao lado dos Estados Unidos, contra o Irã,  impunemente. Esse será o maior erro de Netanyahu, e talvez fatal.

Netanyahu pode provocar grandes baixas ao Irã e destruir bases militares, mas o Irã não deixará de enviar milhares de mísseis balísticos contra Israel.
 
E se o Irã atacar fortemente Israel, milícias sírias e o Hezbolah podem ingressar em território israelense para o combate corpo a corpo. E se Israel estiver para ser derrotado, é possível - não estou falando que é provável - que a Turquia ingresse com tanques em solo israelense, podendo selar o fim do sionismo em solo do Oriente Médio. E isso não porque a Turquia odeie Israel, muito pelo contrário. A Turquia tem ótimas relações comerciais com os sionistas. O eventual ataque será para consolidar a irmandade muçulmana e angariar a simpatia do mundo muçulmano e uma liderança geopolítica na região, hoje disputada com Arabia Saudita e Irã.

Trump é inconsequente, assim como Netanyahu. O jogo geopolítico não é linear e não é  feito por amigos. 

O Irã corre o sério risco de ser atacado, assim como, por consequência, Israel. Nessa conjuntura, Netanyahu deveria ser mais cauteloso, pois pode provocar, contra si, ambições de supostos amigos.

quinta-feira, 3 de abril de 2025

O QUE VIRÁ LOGO APÓS TRUMP? E O BRASIL?

O atual presidente dos Estados Unidos está fazendo com que os EUA se afastem de seus aliados próximos tradicionais. Ameaças e taxações colocam Canadá, países Europeus, Japão e Coreia do Sul em alerta.

Ao mesmo tempo em que prometeu paz, Trump está promovendo e aprovando guerras contra o Iêmen, Palestina e Líbano.

Internamente, Trump promove perseguições a defensores da causa Palestina, promove deportações  em massa, corta verbas de áreas sensíveis e demite servidores.

As taxações indiscriminadas podem levar os EUA a enfrentar, ao mesmo tempo, uma forte recessão e uma onda inflacionária.

A impopularidade crescente é incontrolável será inevitável com o passar dos meses. 

Com esse panorama, não é difícil prever um governo curto para Trump. Impeachment, manifestações inicialmente pacíficas, que podem tornar-se armadas, devido à agressão esperada das forças de segurança, e ações da inteligência e da Cúpula Militar podem afastar Trump do poder.

Mas o que virá após? Aliás, o que se tornará os Estados Unidos? Os desmandos de Trump, a crise econômica inevitável e a insatisfação popular e de parte dos militares podem levar o país a um estado muito próximo de uma guerra civil. Alguns analistas falam em ditadura, inclusive, o que particularmente duvido, ao menos que ocorra já nessa década.

O fim da maior potência e do maior império que o mundo já presenciou não será cheio de glamour. Levará tempo até a ruína interna, mas Trump está acelerando esse processo.

O rearranjo das potências menores é inevitável, assim com o surgimento do mundo multipolar com blocos de poder. China, Rússia, Europa, Índia, Turquia e Irã são alguns que poderão liderar blocos representativos.

O Brasil seguirá discreto diante desse novo mundo geopolítico. Participa dos BRICS e continuará a manter uma boa relação com todos os atuais e futuros possíveis blocos de poder. Com a decadência dos EUA e o fim das ações de interferencia no pais, o crescimento econômico, militar e de influência do Brasil é uma certeza, já aguardada por outras potências.

Mas, e nesse momento, o Brasil corre risco de ações externas de desorganização política e social? Sim. Ações desse tipo parecem já estar em andamento (videm inflação dos alimentos, preço do dólar, a recorrente menção pela mídia à diminuição da popularidade de Lula), mas possivelmente não lograrão êxito devido ao que se pode denominar de Poder Moderador exercido pelo Supremo Tribunal Federal brasileiro. O STF, fortalecido pela Lava Jato, hoje assume papel de preservação da democracia e da estabilidade política do país, algo que os Estados Unidos não imaginaram em 2013, quando deram início no Brasil a uma série de práticas compreendidas no termo revoluções coloridas e que levaram ao afastamento de Dilma, prisão de Lula, surgimento da extrema direita e divisão do país entre as supostas "direita" e "esquerda".

O Brasil pode se sair maior do que todos esperavam e planejavam.

quarta-feira, 2 de abril de 2025

O BRASIL RICO PELA NATUREZA E POBRE PELA ELITE.

Os brasileiros pouco conhecem sobre sua própria história, de onde vieram e como o país foi construído. Pensam que os portugueses vieram para cá e o construíram com a ajuda voluntária de indígenas, caboclos e negros.

Não. Houve muito sangue. Muitos ideiais. Muitos herois. Muitos fizeram história, mas a história é simplificada ou mal contada.

Diante dessa omissão, extremistas de direita alteram a história brasileira, como se o Brasil fosse um país europeu, com realidades distintas, e não latino americano, com escravidão e que assassinava indígenas, tratados como objetos.

O nosso país foi construído com injustiças, que se revelam nas comunidades, nas Favelas, nos retirantes, no povo de rua, nas pessoas que alugam seus corpos nas esquinas das pequenas, médias e grandes cidades.

O nosso país foi abençoado com riquezas naturais, mas tem que ser tratado como o paraíso imaginado, e não o inferno como fizeram colonizadores e como ainda faz a grande parte da elite de atuais exploradores e políticos do país.

O Brasil de paz e de justiça, que merece toda a riqueza natural, há que ser um país mais justo e respeitoso por todos!

terça-feira, 1 de abril de 2025

O EFEITO DA QUEDA DA POPULARIDADE DE LULA

Dizem que o apoio popular ao presidente Lula caiu. Será? 

Talvez ele acredite nisso, pois está dando uma guinada histórica nesse terceiro mandato. e em benefício do Brasil, como só ele fez nas últimas décadas.

Você pode gostar ou deixar de gostar de Lula, mas ele sabe vender os interesses do Brasil como ninguém. É um político ao estilo do comerciante hábil, simpático e que sabe vender até o que o comprador não necessita. Com isso se fortalecem as indústrias e as exportações brasileiras, aumentando o número de empregos no Brasil e o próprio PIB, além de aprimorar a área de tecnologia, em parcerias estratégicas.

Está agindo assim com o Japão e o Vietnã. Mas muito mais se avizinha, principalmente no imenso continente asiático.

O Brasil perdeu o medo e deixou de ser submisso aos interesses do império, o que foi evidenciado pela indevida intromissão em assuntos da Venezuela nas eleições daquele país.

O Brasil está indo atrás do que lhe interessa: ampliação das parcerias e do comércio internacional. Falta muito, ainda, como o fomento às áreas de interesse estratégico, mas este já é um grande passo rumo ao desenvolvimento do país.

O crescimento do Brasil é um movimento quase natural que as nossas elites e a direita retrógrada têm obstaculizado. 

Que os Espíritos nacionalistas de Vargas, Juscelino, Jango e Geisel iluminem e protejam os atuais caminhos do Brasil.

domingo, 30 de março de 2025

OS ÁRABES, A GRANDE BARREIRA AOS ESTADOS UNIDOS

Os árabes são um povo milenar, que possui o segundo alfabeto mais utilizado no mundo, que criou a álgebra e que dominava a medicina e a astronomia. 

Foram os domínios árabes os grandes centros de poetas e filósofos islâmicos, judeus e cristãos da Idade Média.

Foi o domínio árabe na Península Ibérica que trouxe frescor aos europeus, diante das ferventes aberrações ocidentais da Idade Média.

Os árabes são um povo semita descrito no antigo Tratamento que, ao longo dos tempos, saíram do longínquo Iêmen, abaixo da Arábia Saudita, e se expandiram para a Península Arabica. Depois, com o surgimento do Islamismo, religião de grande parte dos árabes e arabizados, foram para o chamado levante (Síria, Líbano, Jordânia e Palestina) e Iraque. Dominaram também todo o Norte da África. Mais tarde, os islâmicos, incluindo os árabes, chegaram na Turquia e dominaram boa parte da Ásia Central, incluindo parte da Rússia e da China, e o sudeste da Ásia, chegando na Indonésia, bem próximo da Oceania.

Muitos europeus odiavam os árabes, assim como também odiavam os judeus, e iniciaram grandes incursões militares em Jerusalém e áreas de trânsito até a Terra Sagrada. Com isso, surgiram as Cruzadas, com enormes massacres a civis, e a primeira forma do expansionismo Europeu. Depois vieram as colônias de exploração, na América Latina, na África, e na Ásia. Logo após, o imperialismo Britânico por todos os continentes habitados.

Os Estados Unidos, colônia de povoamento, se tornou independente da Grã-Bretanha e logo iniciou o processo de expansão, tomando terras da Espanha no mundo afora e também do México. Foi se militarizando e desde o fim da Segunda Guerra Mundial é a maior potência militar do globo, mas em processo de plena decadência.

Com o governo Trump, deixou de priorizar as parcerias com países ocidentais e adotou discurso agressivo contra seus antigos aliados. 

O chamado porta-aviões dos Estados Unidos no Oriente Médio, Israel, criado pela ONU em 1948, serve de enclave ocidental em plenas terras árabes e islâmicas, recheadas de gás e de petróleo.

Com isso, as guerras foram objeto importante para o sequencial crescimento das indústrias armamentistas estadunidenses e domínio geopolítico da grande parte de todos os continentes habitados, além do domínio de regiões importantes sob o aspecto energético.

Os Estados Unidos foram se expandindo. Compraram o Alaska dos russos, na América do Norte, tomaram posse de antigas colônias espanholas nas Américas e no Oceano Pacífico, invadiram e anexaram territórios mexicanos e permaneceram ilegalmente em territórios cubano, sírio e iraquiano. E, agora, sob Trump, bradam que tomarão posse da Groenlândia, território dinamarquês, e da Faixa de Gaza Palestina.

O ocidente é, como um todo, expansionista, colonialista, imperialista e belicista e os árabes representam uma barreira às pretensões de domínio cultural e de costumes.

Espiritualizados, muitos árabes não se curvam ao "modus vivendi" ocidental nem ao neoliberalismo, exceção visível a Dubai, exemplo de luxo e ostentação nababescas que nunca foram a representação verdadeira dos grandes reinos árabes.

Adotando o método britânico de dividir para governar, os Estados Unidos separaram os árabes em xiitas e sunitas, fomentam guerras fratricidas, como se essa divisão significasse haver dois povos e não um só. 

Um povo que saiu do Iêmen para o Oriente Medio, África e Ásia, que carregou consigo grandes conhecimentos, hoje é tratado pelas potências hegemonicas como bárbaro. Na verdade, os árabes e arabizados representam ainda uma grande barreira ao projeto expansionista ocidental. Daí o ódio aos libaneses, sírios, iraquianos, libios, palestinos e também aos iemenistas, os primeiros árabes.

Os árabes se expandiram inicialmente pela guerra, mas depois pelo exemplo, e com isso conquistaram os corações e a cultura de mais de um bilhão de seres humanos.

São os árabes, hoje, o que já foram os espanhóis e os soviéticos, o contra ponto aos interesses do grande império da atualidade. E são eles que poderão ajudar o naufrágio definitivo do grande império.

sexta-feira, 28 de março de 2025

A ERA DOS VAZIOS

Tenho minhas dúvidas se seres inteligentes não podem ser idiotas, e tomo como base o ser humano nos dias atuais!

Um ser que quase nada sabe sobre sua essência e vive em razão da aparência e do superficial. Assim é o humano dos nossos tempos.

Tudo se transforma em consumo e muito lucro, a começar pela saúde. 

Se vc tem flatulência, tome remédio. Se você tem dor de cabeça, nem procure saber a causa, também tome remédio. Se você está com bafo, tome remédio ou compre pastilhas. Se está com o intestino solto ou preso, dá-lhe remédio. Se você está gordo, também tome remédio, e dos caros. Se você tem lapso de memória também caia nos remédios. E por aí vai. Tem remédio pra tudo, ou quase tudo, e obviamente as farmácias lucram muito, sendo pequenos templos de consumo.

O bem estar e o equilíbrio são relegados a último plano. O que importa na sociedade de consumo é  consumir, ser visto e buscar lucro.

Não é sem motivo que surgiram os relacionamentos sugar, baseados em carinho, e às vezes sexo, em troca de mimos, mesadas e presentes.

O amor, base para o convívio social e a elevação Espiritual, já não importa para essa sociedade que transforma tudo em relação de consumo.

A Fé já não é verdadeira e a relação se baseia na prosperidade que Deus pode proporcionar e o lucro que o fiel proporciona à Igreja. As relações de Fé se converteram em relações de interesses.

Sem piedade e compaixão, mesmo com as extinções em massa e o trágico aquecimento global, o ser humano continua a desmatar e a poluir, enchendo o planeta de lixo. 

Com tantas falsidades, irresponsabilidades e ego elevado, aonde irá parar a sociedade moderna? No vazio da história? Certamente. No vazio do Universo? Talvez. 

Vivemos a Era do absoluto vazio, dos vazios!

ESTADOS UNIDOS, RÚSSIA ISRAEL E PAÍSES ÁRABES

Trump tenta enterrar a Europa, que já não é potência colonialista nem império, em um fosso profundo, ao lado da cara OTAN, e deve conseguir fazê-lo. 

Contudo, haverá um efeito bumerangue que poderá atingir em cheio empresas estadunidenses, em especial as ligadas à defesa.

Parece ser razoável que, com o boicote seguido dos Estados Unidos e o alto preço das armas estadunidenses, empresas europeias, em especial as francesas e italianas, recebam incentivo local e  aumentem a produção e vendam mais armas aos europeus. É questão de pouquíssimo tempo para isso ocorrer.

O mesmo poderá ocorrer com os sul coreanos, japoneses e canadenses, em relação aos Estados Unidos.

Os Estados Unidos afundam no isolamento geopolítico e econômico. Com isso, o crescimento da China como grande e maior potência tornar-se-á mais rápido e visível a olhos nus a cada dia que passa. O único parceiro fiel será Israel, a quem os EUA e seus presidentes são submissos, mas por quanto tempo? Os EUA já não terão todo o dinheiro do mundo nem as armas mais modernas para entregar a Israel. O lobby sionista continuará a agir em território americano, mas não terá a mesma força de antes. Israel terá que procurar outra potência protetora, muito possivelmente a Rússia, pais de origem de grande parte da população israelense.

Aliado parcial e não muito confiável de países árabes, com a proximidade umbilical quase inevitável com Israel, a Rússia deverá ser substituída pelos árabes por outro país de relevância geopolítica, seja a Turquia, a China ou o hoje isolado Irã. E é possível que ocorra o que até hoje era praticamente impossível, a união dos países da comunidade árabe em prol dos interesses comuns, nas órbitas geopolítica, econômica e militar, incluindo aí também as questões territoriais de Jerusalém, da Palestina, do Líbano e da Siria.

O jogo israelense foi hábil para o curto espaço de tempo, mas tende a afundar o sionismo radical ao lado dos decadentes Estados Unidos.

O tempo dirá!

quarta-feira, 26 de março de 2025

PAÍSES QUE MERECEM RESPEITO, MESMO TENDO SIDO COLONIALISTAS: ESPANHA

A Espanha foi sanguinária, colonialista e dizimou povos originários das Américas. Mas por que, mesmo diante disso, digo que a Espanha merece o nosso respeito?

Uma coisa é a Espanha à época das navegações e das colônias das Américas. Outra é a Espanha de hoje.

A Espanha deixou de ser uma potência, na verdade já estava em decadência, quando entrou em guerra com os Estados Unidos e perdeu importantes territórios para este país. Digo que foram a Espanha e o México os primeiros países a resistir, ainda que tenham se sagrado perdedores, à sanha imperialista e expansionista dos Estados Unidos.

A língua espanhola, portanto, pode ser chamada de língua da resistência. Se pensarmos na pequena Cuba, ao lado de Miami, então, a língua espanhola é a pura resistência à ânsia de dominação.

Hoje, a Espanha é um país moderado, não imperialista, que prima por posições independentes na medida do possível, embora pertença ao grupo militar OTAN.

Para o Brasil é importante ter parceiros como a Espanha, ainda mais por se situar na Europa, por pertencer à OTAN e por poder defender interesses nossos naquele continente, amenizando a sanha imperialistas de alguns países, como Estados Unidos e França.

terça-feira, 25 de março de 2025

A ERA QUE SERÁ E FARÁ A DIFERENÇA!

A destruição, os escombros, a fome e os andarilhos sem rumo em Gaza não é jogo, ficção ou elucubração. É realidade. É fruto das ações do governo Netanyahu, mas não só.

As degolas e os estupros por radicais na Síria, os mesmo que hoje estão no poder, também é realidade e fruto de ações de inteligência de diversos Países.

O número de refugiados aumenta a cada ano, fruto das guerras provocadas pelos Estados Unidos e Países aliados.

Aqueles que jogaram bombas atômicas em duas cidades intensamente povoados, que construíram prisões sem autorização em terceiros Países, que invadem e destroem democracias, que dizem ser os policiais do mundo e se julgam no direito de dizer quem governa nos outros Países e até quem pode viver e morrer, está com os anos contados. Não sobreviverá do mesmo tamanho a tudo o que fez. Guerra civil e até golpe militar são possíveis realidades em um futuro próximo àquele país que se julgou o escolhido e no direito de fazer maldades sem fim.

Se os dias atuais virassem filme, seria um drama profundamente triste, sem brilho, superfaturado, produzido por uma produtora decadente, com atores megalomaníacos. Seria "trash", apto a receber o prêmio framboesa, para ser eternamente esquecido nas prateleiras da história.

Possivelmente, a nova Era da humanidade venha a ser de brilho e uso das potencialidades humanas, em especial da inteligência e da compaixão, com avanço tecnológico, científico e Espiritual como poucas vezes visto. Seria um neo iluminismo mesclado com um novo renascentismo, em oposição a esses tempos nefastos da atualidade.

O que era, que jamais renasça. Necessitamos sim de um novo Tempo, de uma nova Era, revolucionária, repleta de potencialidades e infinitas humanidades.

segunda-feira, 24 de março de 2025

MUDANÇAS GEOPOLÍTICAS

Os Estados Unidos de Trump falam e falarão muito de suas supostas enormes capacidades sempre futuras. O presente, porém, não está bom para os Estados Unidos, um país caro, corrupto, que demora a produzir produtos tecnológicos e que depende da mão de obra, especializada, ou não, estrangeira. 

Do jeito que Trump conduz as políticas econômica e internacional, a tendência é os Estados Unidos ficarem cada vez mais isolados, com poucos aliados, com menos mão de obra qualificada, com menos consumo interno, maior inflação e recessão econômica. Trump iniciou a rápida e inevitável ruína do império.

Uma ou outra medida internacional ainda serão adotadas de forma exitosa, propiciando eventuais sucessos muito localizados, mas sem grande repercussão na economia do pais e sem capacidade de reverter o declínio cada vez mais visível, inclusive naquele setor que o império há muito era imbatível: militar.

A queda não será imediata, mas ocorrerá, muito possivelmente, ainda na primeira metade desse século, com a China assumindo a liderança geopolítica, econômica e militar.

Está aí um dos motivos da pressa de Israel em tomar os territórios palestinos e assassinar casa um desse povo.

À Europa está reservado um declínio geopolítico e econômico, caso se mantenha aliada aos Estados Unidos. A sua salvação vem do leste asiático, das parcerias de produção com a China.

Os Países das Américas tendem a ser pressionados política e economicamente pelas próximas décadas. Cabe ao Brasil, agora, avaliar se já é a hora de se aliar de vez aos BRICS, largando a sua "parceria" de adesão, de dependência e de submissão aos Estados Unidos.

O mundo geopolítico está em transformação. O radicalismo continuará a vomitar impropriedades e medidas anti nacionalistas por aqui e em muitos Países latino americanos.

domingo, 23 de março de 2025

AS FALAS ALEGADAMENTE DISCRIMINATÓRIAS E AS INTERPRETAÇÕES NECESSÁRIAS.

O preconceito existe e deve ser severamente punido. Sobre isso não há qualquer dúvida.

Falas agressivas e que pretendam diminuir o alvo da agressão ou da suposta brincadeira devem ser repreendidas de pronto.

Mas nem tudo pode ser considerado crime. Chamar alguém de ansioso, como se fazia em relação aos paulistanos, ou de lento, como se fazia em relação aos baianos, pode ser considerado crime? Aí, ao que me parece, dependerá do contexto.  Porém, certamente não é uma fala correta para os tempos atuais 

Dizer que São Paulo (cidade) é estressante não é crime, é fato. Dizer que baiano é lento pode ou não ser crime. Se for dito em contraste à cidade de São Paulo, não me parece haver qualquer sentido pejorativo, embora não seja politicamente correta. Porém, se for pronunciado para caracterizar o baiano como preguiçoso, aí, sim, pode restar evidenciado o intuito discriminatório pelo inaceitável sentido de inferiorização, e será crime.

Não podemos viver em um mundo chato onde não se possa brincar com as pessoas ou as situações. O que deve haver é  o respeito pelas pessoas, sem qualquer agressão direta ou indireta ou brincadeiras agressivas.

Deve ser lembrado que não conseguimos apagar de nossos hábitos valores culturais arraigados por séculos. A mudança de comportamento leva tempo, o que não quer dizer que não deva existir leis repressoras. A questão envolvida é a capacidade de interpretar as falas segundo a prejudicialidade e inferiorização envolvidas, não se podendo esquecer dos valores culturais arraigados e do tempo necessário para que possamos perceber eventuais falhas e excessos.

Ao intérprete não basta ler friamente a lei, devendo compreender corretamente os significados diante das circunstâncias, a cultura eventualmente envolvida e o tempo em relação ao que se podia dizer e aquilo que não se pode dizer mais.

sábado, 22 de março de 2025

OS SENHORES DAS ARMAS SÃO OS ESTADOS UNIDOS, RÚSSIA E FRANÇA. NADA ACONTECE SEM QUE ELES SAIBAM E PERMITAM

Que os maiores exportadores de armas são Estados Unidos, Rússia e França, todos sabem. A esse grupo, devido ao aumento de sua capacidade de produção de armamentos com alta tecnologia, deve ser acrescida a China.

Os países produtores e exportadores detêm capacidade de controlar ou, ao menos, monitorar para onde os seus armamentos são inicialmente direcionados. Depois, obviamente, pode haver desvios mais difíceis de controlar, como tem ocorrido com parcela de armas inicialmente direcionadas à Ucrânia.

Os Estados Unidos detêm uma grande capacidade de monitorar os compradores de armamentos fabricados ou apenas revendidos em seu território, seja através do FBI ou de agências como a ATF ou a própria CIA. São cadastros e relatórios produzidos aos montes, de forma minuciosa, todos disponibilizados a todos os serviços de segurança e agências de inteligência daaquele país. Assim, ninguém consegue comprar uma grande quantidade de armas sem o consentimento, ainda que não expresso, mas tácito, do governo dos Estados Unidos.

A isso pode se chamar movimento de interesse geopolítico obscuro, como algumas agências fazem ao fortalecer ou facilitar o fortalecimento de grupos criminosos armados, sejam terroristas, traficantes etc. Se atender aos interesses das grandes potências imperialistas, serviços de inteligência colaborarão para que grupos criminosos se fortaleçam e provoquem a falência do Estado adversário, beneficiando os interesses imperialistas, redundando em revoluções coloridas exitosas em países adversários ou não tão alinhados, aos olhos gananciosos dos impérios.

Segundo alguns estudiosos, é isso o que a CIA, em especial, está a promover no Rio e em São Paulo, criando um alarde que favorece o discurso e a tomada de poder pela extrema direita demagógica e antinacionalista, além da importação de caríssimos equipamentos estadunidenses, israelenses e franceses de segurança em princípio desnecessários, já que o que é capaz de controlar efetivamente o crime organizado é um bom e robusto serviço de inteligência, além de muita tecnologia, o que pode ser conseguido através de parcerias entre universidades públicas e os entes federativos interessados. É evidente que armamentos também são necessários ao combate do crime organizado, mas não em tal volume e de tal custo.

Considerando-se essa realidade, soa estranho o site G1 chamar um brasileiro de Senhor das Armas. Realmente assusta alguém conseguir trazer ilegalmente duas mil armas de grosso calibre para o crime organizado no Brasil, mas isso não ocorreria sem o consentimento tácito das agências estadunidenses, já que não estamos falando aqui de uma ou duas armas, mas de dois milhares.

Para quem não está acompanhando a mídia, desde a última quinta feira a polícia federal está tentando prender um ex-policial federal aposentado, Josias João do Nascimento, que é acusado de ter comprado em Miami, nos Estados Unidos, e trazido ilegalmente ao país, via aeroporto do Galeão, mais de dois mil fuzis AK 47 e AR 10, que seriam destinados inicialmente ao crime organizado do Rio de Janeiro.

Uma investigação minuciosa pode vir a comprovar a compra dos armamentos pelo ex-policial brasileiro, mas certamente permitirá perceber que há agentes dos Estados Unidos envolvidos nessa facilitação de compra e trânsito de armas até o Rio de Janeiro.

Uma ação contra o crime organizado exige o controle de importações e uma fiscalização rigorosa, mas não só isso, passando principalmente pelo fortalecimento de nossos serviços de inteligência, espionagem, contra-inteligência e contra-espionagem. Sem isso, o Brasil estará suscetível a novas revoluções coloridas e a novos golpes contra nossas instituições e democracia, fragmentando a nossa economia e sociedade em benefício de interesses mesquinhos nacionais muito particulares e de potências estrangeiras que muitas vezes, e de forma hipócrita, se dizem amigas.

quarta-feira, 19 de março de 2025

CANUDOS VIVE!

Canudos não é tão somente um reduto, é um sonho coletivo de retirantes e sertanejos.

Canudos não morreu, ainda que degolada, queimada e afogada.

Canudos, como sonho, vive e sobrevive em cada alma sertaneja e de essência brasileira.

quarta-feira, 12 de março de 2025

DE ONDE VIEMOS E PARA ONDE VAMOS?

De onde viemos? Para onde vamos?
Essas perguntas não se resumem à criação da raça humana e a quem somos, essencialmente. Obviamente esses questionamentos fazem parte da procura de nossa Espiritualidade, da compreensão do Eu, de como o ser humano foi criado, que inclusive foi objeto de um programa na VAMOS TV (O Eu e o Universo), mas vai além.
Essas perguntas também alcançam a história da humanidade - já criada, a de nossos antepassados.
Temos uma ascendência étnica, mas ela não se limita à origem e raiz do nosso sobrenome. Podemos nos definir como apenas humanos, de tão vasto que foi o trajeto dos nossos antepassados por todo o planeta. Somos uma grande mistura de etnias no caldeirão que é o planeta Terra. Isso é algo que começa a ser estudado e revelado pelos testes de DNA, que ainda necessitam de aprimoramento e avanços, principalmente da pesquisa dos dados. 
E é essa mistura o que nos enriquece e nos torna o que somos, apenas humanos, da raça humana.
Existe mais semelhança do que diferença entre nós, humanos, independentemente da cor, da suposta origem, da religiosidade e sexualidade adotadas.
De onde viemos? De uma origem comum, de um mesmo lugar há muitos anos atrás. Para onde vamos depende da crença e Fé de cada um. As religiões mais antigas nos dão caminhos e ensinamentos  para o "pós vida". Possivelmente, então, embora tenhamos uma origem comum, nossos caminhos se desencontrarão, ao menos temporariamente, até um futuro mais longínquo. 

terça-feira, 11 de março de 2025

DO CALVINISMO AO SIONISMO

O sionismo não teria tido início no século XIX, mas muito antes, no Reino Unido, com os calvinistas. O cientista político e consultor político internacional Thierry Meissan explica.

Leia abaixo um trecho do texto do autor ou clique aqui para lê -lo na íntegra

Quem é o inimigo?

Cada um tem sua opinião para explicar os massacres cometidos pelo Estado de Israel em Gaza. Enquanto nas décadas de 1970 e 1980 era visto como uma manifestação do imperialismo anglo-saxão, hoje muitos o interpretam como um conflito entre judeus e árabes. Olhando para um longo período — quatro séculos de história — Thierry Meyssan, consultor de vários governos, analisa as origens do sionismo, suas verdadeiras ambições e determina quem é o inimigo.

segunda-feira, 10 de março de 2025

EUA DE OLHO NO ESPAÇO COMERCIAL DO BRASIL COM A CHINA

O Brasil é um grande exportador de minérios, alimentos, petróleo crú e o nosso maior parceiro comercial, nosso maior comprador, é a China.

Termos boas relações com a China é questão de inteligência. Sem ela seríamos muito mais pobres.

Isso, obviamente, não significa sermos submissos a ela, para continuarmos a ser explorados, mas parceiros, onde as duas partes lucram.

E é exatamente isso o que o Brasil vem fazendo, grandes parcerias benéficas às duas partes.

Os Estados Unidos também são um importante parceiro do Brasil, mas muito menor que a gigantesca potência asiática.

Em questão de armamentos, os Estados Unidos, além de não autorizar a venda de armas modernas ao país, ainda nos vendem armamentos praticamente defasados a um preço caríssimo, além de nos boicotar, como vem fazendo em relação ao nosso submarino nuclear. 

Além disso, os Estados Unidos sempre procuram nos desestabilizar, para criar fissuras políticas e, com isso, provocar, de forma direta, dificuldades econômicas.

E não para aí. Eles também são nossos concorrentes diretos, pois também vendem frango, soja, milho, minério e petróleo para a China. O que eles querem é que rompamos laços comerciais com a China para ganhar espaço e dinheiro. E há políticos que caem nessa, inclusive com narrativas contra os interesses do Brasil. O que eles querem é fazer média e discursos rasos, não tendo nenhum compromisso com o Brasil.

O Brasil é muito maior que a direita e a esquerda, e contra os interesses do Brasil não é lícito trabalhar contra.

sábado, 8 de março de 2025

AINDA SE PODE ACREDITAR NO SENTIMENTO?

Antigamente não se podia acreditar no que se ouvia. Era a fofoca!
Há pouco, não se podia acreditar no que se lia. Eram as "fake news".
Hoje, não se pode acreditar no que se . É a inteligência artificial construindo falsas realidades.
E amanhã, não se poderá acreditar no que se sente? Saudade baseada nas falsas realidades criadas pela fofoca, pela fake news e pela inteligência artificial?

quarta-feira, 5 de março de 2025

O MUNDO PARALELO DOS CHAPÉUS DE ALUMÍNIO

Fala-se muito mal da Venezuela, da Coreia do Norte e de Cuba, como se esses fizessem algum mal efetivo a outro pais. Parece que há muitos cegos que não veem que quem mais faz mal à humanidade são os Estados Unidos com a sua arrogância, prepotência e falta de limites, que são os que interferem nos governos legítimos, quando estes não lhes interessam, ou que apoiam ditaduras, quando essas, mesmo sanguinárias, são carneirinhos em relação aos EUA.

Os que falam mal das ditas ditaduras anti-imperialistas, são os que apoiam o extremismo de Trump, a hipocrisia dos EUA em relação ao seu próprio povo e toda a série de atrocidades, como se vivessem em um mundo paralelo.

segunda-feira, 3 de março de 2025

QUANDO O HOMEM PENSA EM BRINCAR DE DEUS

Vivemos o risco de estarmos muito próximos do fim!

Que vivemos tempos difíceis, todos já sabem! 

Que os humanos estão cada vez mais estranhos, loucos e egoístas também não é novidade para ninguém!

Que a belicosidade, a vaidade e a sede de poder tem crescido, ninguém desconhece!

Mas o perigo não para aí. Ele vai perigosamente mais longe!

Hoje, uma dezena de Países tem arsenais nucleares, capazes de fazer grandes estragos individualmente e que, se somados, podem destruir a maior parte da vida na Terra - e a humanidade por completo - por diversas vezes.

Chefes de Estado desequilibrados com discursos demagógicos representam verdadeiro perigo para a humanidade! Trump, Ellon Musk e tantos outros extremistas, mas não só eles, representam um verdadeiro perigo.

A detonação de armas nucleares e seus efeitos radioativos e magneticos têm reflexo direto em todas as formas de vida, conhecidas e desconhecidas. O perigo de atingirmos vidas ditas inteligentes, além da nossa, não é impossível, com consequências que podem desestruturar em parte o próprio Universo.

Essa questão, então, ultrapassa o âmbito dos nossos interesses e seres de outras dimensões podem estar em ação, seja de forma positiva ou negativa. Daí tanta interferência mental e espiritual, na humanidade, mencionada por tantos espiritualistas por todo o globo.

Já passou da hora de votarmos em pessoas com discursos e ações equilibradas que respeitem as pessoas e outros povos. Quando as nossas ações interferem além de nós mesmos, sempre haverá o risco de haver uma reação inesperada e desproporcional.

O ser humano conhece muito pouco do poder atômico para brincar de poder com tais armas. Mutações genéticas e implicações na própria energia da Alma são algumas das consequências possíveis, além de repercussões magnéticas muito além da Terra. As consequências vão além do tempo e do espaço imaginados.

sexta-feira, 28 de fevereiro de 2025

O AMOR PELO BRASIL E A UNIÃO DE ESQUERDISTAS E DIREITISTAS

Ainda há como unir esquerdistas e direitistas, desde que cada um seja sincero consigo e o Brasil.

O que nos une é o mesmo berço, o Brasil, nossa Pátria em comum. É por ele que muitos de nossos ascendentes para cá vieram voluntariamente. Outros vieram forçosamente, como os escravos, mas cá criaram raízes e laços. Os povos originários, então, escolheram como puderam os melhores cantos e recantos de Pindorama e criaram amor, conheceram curas pelas plantas, arte pela natureza, convivendo harmoniosamente e preservando a Mãe Terra com carinho.

Esse é o Brasil que herdamos e que nos une, um mundo a parte, diante dos Países ditos ocidentais.

No mundo geopolítico, o Brasil sempre foi cobiçado pela sua extensão e riquezas, e sempre foi alvo de ações estadunidenses, onde golpes foram fomentados quase que permanentemente.

Por outro lado, o nosso país tem como poderes não só o Executivo, mas o Legislativo e o Judiciário, onde elegemos os membros dos dois primeiros. Todos eles compõem o Poder Máximo e comandam, de forma necessariamente harmoniosa, a nossa soberania. 

Porém, em nossa história, sempre houve entreguistas, mais ligados aos comandos de Países estrangeiros que aos interesses nacionais. Foi assim desde o princípio. Porém, agora, mesmo se dizendo patriotas, muitos desses ostentam, na verdade, interesses alienígenas, estrangeiros, inclusive carregando bandeiras estranhas ao nosso país, como a dos Estados Unidos e Israel. Políticos brasileiros há que prestam continência à bandeira dos Estados Unidos e que põem a mão no coração ao ouvirem o hino estadunidense, e há até os que imploram pela invasão militar dos Estados Unidos ao nosso território sagrado. Esses não são apenas entreguistas traidores. São sabotadores.

Ainda acredito na união da grande maioria pelo Brasil. Para isso há de se ter discernimento, saber separar viés ideológico daquilo que representa os interesses e necessidades da Pátria. Sem amor pelo Brasil, só restará a divisão calculada por agentes internacionais. O que nos une é muito forte. Com bom senso veremos que há muito mais o que nos une do que o que nos distingue.

quarta-feira, 26 de fevereiro de 2025

PAÍSES COM MAIOR NÚMERO DE ENGENHEIROS EVIDENCIA O DESENVOLVIMENTO DE TECNOLOGIA PRÓPRIA. RÚSSIA E IRÃ SURPREENDEM

O número de engenheiros que um país forma tem muito a ver com o seu desenvolvimento econômico, industrial e tecnológico, nas esferas cível e militar.

Graças aos engenheiros brasileiros foram criadas a Avibrás, Gurgel, Embraer e uma série de construtoras famosas dentro e fora do Brasil, além de permitir a consolidação da nossa Petrobrás, dentre tantas outras empresas.

Se você fizer uma busca rápida no google, encontrará dados defasados sobre o número de engenheiros por país, de 2015 e 2016. 

Numa pesquisa no site Insider Monkey, considerando os dados da UNESCO, foi possível encontrar uma matéria relativamente recente, de janeiro de 2024, com os 20 países que mais formaram engenheiros em 2023. Vamos a eles.

Citamos agora, o países que mais formaram engenheiros em 2023. Começamos pelo 20º até chegarmos ao 1º. São eles: Colômbia, Espanha, Itália, África do Sul, Reino Unido, Alemanha, Turquia, Vietnã, França, México, Ucrânia, Indonésia, Brasil, Índia, China, Coreia do Sul, Japão, Irã, Estados Unidos e Rússia em primeiro lugar.

Como se vê, o Brasil ocupa o 8º posto.

Muitos devem estar surpresos com o Irã ocupando o terceiro lugar, atrás apenas dos Estados Unidos e Rússia. O fato é que o país investe pesadamente em educação (20% dos gastos governamentais, cerca de 5% do PIB). Quanto à graduação em engenharia, setenta porcento dos graduados são mulheres.

Os números do Irã explicam o motivo do país persa ser uma potência no desenvolvimento de tecnologias militares e em tantas outras áreas, com indústria automotiva própria.

Vendo esse panorama, o Brasil deve priorizar os gastos em educação e tecnologia, fazendo parcerias com o setor industrial para promover o avanço nas pesquisas e em tecnologia própria.

terça-feira, 25 de fevereiro de 2025

ESTADOS UNIDOS

Os Estados Unidos são uma potência há mais de um século e não deixarão de sê-lo nos próximos anos. É forte militar e economicamente, possuindo um soft power e inteligências civil e militar inigualáveis, além de uma forte agricultura e produção petrolífera. Porém, isso não será capaz de garantir a sua hegemonia, abalada desde o início da guerra na Ucrânia.

Enquanto os EUA decaem socialmente, com o aumento da pobreza e a divisão política interna, Rússia e China se fortalecem militarmente, enquanto Países do sudeste asiático e do Oriente Médio crescem economicamente.

Dentro de pouco tempo os Estados Unidos já não serão a maior potência econômica do mundo, perdendo para a China, depois para a Índia e podendo ser ultrapassados em décadas por Países do sudeste asiático e até das Américas.

A fragmentação social e territorial dos Estados Unidos parece ser questão de tempo.

Os EUA erram em gastar tanto dinheiro com Israel, assim como gastaram com a Europa. Erram em provocar a China, quando poderiam se aliar a ela. 

A China sempre foi uma potência, um império conhecido no ocidente e que pouquíssimas guerras provocou no mundo afora. Sua muralha histórica revela seu perfil defensivo. Sua capacidade de produção revela seu histórico comercial. Suas artes marciais, e filosofia revelam seu temperamento ponderado e equilibrado.

Os EUA ganhariam mais se não vissem a China como inimiga. Ela ultrapassará econômica e militarmente os EUA, queiram esses ou não. É questão de poucos anos. 

O conflito com ela apenas antecipa a queda violenta dos EUA.

Os EUA economizariam recursos e poupariam vidas se canalizassem energias para áreas industriais específicas, como a tecnológica e de áudio visual, ainda muito fortes. No entanto, preferem gastar recursos em provocações e financiamento de ações contra a China.

Os EUA precisariam voltar-se a si mesmos e corrigir erros fatais, protegendo sua população contra a miséria, manipulação cultural e a falta de tratamento de saúde. 

Mas a elite hoje dominante e aliada de Trump não se preocupa com questões sociais, ainda que tenha discurso nacionalista. Volta-se à demagogia para mascarar a pretensão dos bilionários das áreas de tecnologia se tornarem ainda mais ricos. Os Estados Unidos, para eles, não são uma Nação, mas uma base territorial onde ganham dinheiro, muito dinheiro. O povo de lá é visto apenas como alvo a ser explorado, desumanizados, assim como o fazem com os palestinos da Faixa de Gaza. A elite oportunista há muito perdeu o senso de Nação. Fortaleceram-se os sentimentos de oportunidade e egoísmo!

Os jovens estadunidenses de amanhã tendem a ser mais rebeldes com os seus políticos e a sua elite. Uma guerra civil que venha a retalhar em pedaços o território dos Estados Unidos parece ser mais provável a cada dia que passa. 

Os Estados Unidos que conhecemos em filmes, músicas e enlatados audiovisuais não mais existirão. Desunidos possivelmente, e em pouco tempo, se tornarão.

A única alternativa que parece lhes restar é a mudança de rumo geopolítico e de correção social, para que não desabem ainda mais rapidamente. 

domingo, 23 de fevereiro de 2025

ALEMANHA

A Alemanha é um país que fez história. Ingleses, russos, portugueses e outros têm ascendência de povos que vieram da área hoje pertencente à Alemanha.

A Alemanha, ao mesmo tempo em que possui uma rica cultura, também possui uma forte extrema direita, que, no passado, ao chegar no poder, praticou os absurdos do nazismo. 

Uma das maiores economias do mundo e a maior da Europa, está sofrendo os efeitos da guerra da Ucrânia, com desemprego, venda de indústrias e queda na produção.

A Alemanha que conhecíamos já não é a mesma. E a extrema direita, aproveita do-se do drama da população alemã, cresce com discurso demagógico recheado de ódio.

Uma humorista, diante desse quadro de horrores, retrata a realidade alemã em vídeo. Imperdível! Clique aqui para assistir.

quinta-feira, 20 de fevereiro de 2025

FORTALECIMENTO DA CIDADANIA COMO MAIOR ARMA CONTRA GOLPES

O oito de janeiro de 2023 ainda está presente. Pode não haver uma arquitetura golpista com toda a divisão de tarefas como ocorreu no chamado oito de janeiro, mas há muitos que anseiam ainda hoje por um golpe de Estado. E muitos desses estão no Congresso Nacional e ocupando cargos no Executivo. Se no 8 de janeiro houve ações articuladas para o golpe, hoje, a implosão da Democracia continua a ser um risco. 

De qualquer forma, quaisquer movimentação, ação e atentado à democracia devem ser severamente punidos e servir de exemplo para que não se repita! E nisso o Ministro Alexandre de Moraes está certíssimo!

Se não protegermos o que temos de mais importante, que é o país, estaremos relegados a servirmos eternamente como escravos em uma mera colônia de exploração.

Há que se ater que o 8 de janeiro foi planejado antes de 2023 e a denúncia do Sr. PGR está repleta desses fatos, com robustas provas. E antes mesmo da derrota eleitoral já havia a ideia e a vontade de golpe que vem desde 2013.

A tentativa de golpe do 8 de janeiro liga-se a um golpe anterior, perpetrada contra a presidente Dilma com o apoio expresso do Congresso Nacional, muitos magistrados, inclusive da Suprema Corte, e a grande mídia rasteira brasileira, além de evidente atuação e colaboração de agências internacionais, com destaque à CIA, que culminou no impeachments de Dilma.

Democracia é coisa séria, ou deveria ser. O desmonte do Estado não é sem propósito. Toda a estrutura de proteção social e do emprego, aliada à industrialização  que Vargas e os militares pre-golpe de 64 construíram, querem implodir rapidamente, minando a potencialidade do país. As ações internas recebem evidente apoio do exterior. Obama e Trump têm responsabilidades diretas. Querem que sejamos meros exportadores de grãos e de prostitutas. Aí cabe ao povo fazer escolhas. Ou desenvolveremos nossos potenciais, protegendo nossas indústrias e nosso povo ou permitiremos que o Brasil seja, de uma vez por todas, entregue aos abutres internacionais, sedentos por devorar os grãos e as mulheres que restam.

Por detrás de todo o golpismo está o entreguismo de muitos "brasileiros" e a necessidade presente de pensarmos o Brasil e traçarmos projetos de reindustrialização  e de fortalecimento social e da cidadania.

Para barrarmos os golpes, além de instituições fortes, devemos ter uma efetiva cidadania forte. Isso depende de ações efetivas na Educação, na Justiça, na Segurança Pública, na Saúde. Devemos repensar e fortalecer tais áreas, voltando-as ao cidadão.

Serão os cidadãos críticos os maiores defensores da Democracia, do Estado e do Brasil! Assim já pensavam os constituintes de 1988, com a Constituição Cidadã.

Não temos mais tempo a perder!

quarta-feira, 19 de fevereiro de 2025

COMIDA JUDAICA EM SÃO PAULO

A comida judaica do Oriente Médio me atrai. Há bons restaurantes nos bairros dos Jardins, Higienópolis e Bom Retiro.

Um dos mais famosos e badalados é o Shoshana, em uma região que já teve mais restaurantes e docerias judaicos, mas que, de forma resistente, ainda preserva um pouco da cultura, com centros culturais, Sinagogas e muitas residências de judeus, muitos deles ortodoxos, no Bom Retiro.

domingo, 16 de fevereiro de 2025

HÁ MUITO MAIS O QUE.NOS UNE DO QUE O QUE NOS SEPARA.

Não ser nacionalista não é crime, mas trabalhar contra o Brasil, é.

A extrema direita brasileira beira o ridículo ao flertar com Trump e apoiar medidas contra a economia brasileira e, por consequência, contra o povo brasileiro como um todo.

E ainda há gente que os chama de patriotas. Patriotas aonde? Ao pregar a saída do BRICS, ao prestar continência à bandeira dos Estados Unidos e ao apoiar as medidas de Trump de aumentar a taxação de nossos produtos de exportação agem como verdadeiros quinta colunas.

Ser patriota ou nacionalista não é vestir camisa amarela, mas pensar e também adotar medidas a favor do Brasil, não pensando em ideologia, mas no país e em seu povo.

Getúlio Vargas (de centro), Juscelino Kubitschek (de centro esquerda), Joao Goulart (de esquerda), Ernesto Geisel (de direita) e Dilma Roussef (de esquerda) foram presidentes nacionalistas e que deveriam servir de exemplo a todos os que se dizem patriotas. Impulsionaram o desenvolvimento intelectual, cultural, científico, social e industrial brasileiro.

Mas o império, como era de se esperar, trabalhou contra todos eles, fomentando a oposição.

Os brasileiros precisam parar de defender B contra L e vice-versa e pensar no país. Há muito mais o que nos une do que o que nos separa. A divisão só beneficia quem trabalha contra o país. E não precisamos dizer nomes de políticos e de países aqui.

quarta-feira, 12 de fevereiro de 2025

A USAID COMO ELEMENTO DESESTABILIZADOR DE GOVERNOS ANTI-IMPERIALISTAS

Se discute muito sobre o dito fim e enfraquecimento da USAID. Mas para que serve, efetivamente, a USAID? Seria ela uma agência voltada a valores democráticos e de direitos humanos, como acreditaria Alice no país das Maravilhas?

Não é de hoje que a USAID não serve apenas como agência estadunidense de fomento de valores democráticos. Ela ajudou a financiar ONGS, artistas, jornalistas e políticos no mundo afora, inclusive no Brasil, através do soft power como elemento desestabilizador de governos que não atendiam de perto aos interesses dos Estados Unidos. Ela atua pontualmente na América Latina e em todo o globo. Por aqui as suas maiores vítimas foram Venezuela e Cuba, além do Brasil.

Há quem não acredite nisso, como se os Estados Unidos fossem um país inocente, que não praticasse crueldade nas guerras e não torturasse. Soa como se fosse invenção o fato de os EUA serem o único país do mundo a detonar suas bombas atômicas em áreas habitadas. Há crueldade e maldade, sim. A USAID serve como elemento desestabilizador com custos muito inferiores a uma guerra convencional, ainda que possa redundar em guerras civis, como ocorreu na Siria.

A extrema direita brasileira, patética, que defende o Trumpismo e a segregação de latino americanos, utilizando camiseta da seleção canarinho, mas não tendo nada de nacionalista, evidencia quem está por detrás de sua formatação atual. Essa extrema direita retrógrada e obtusa foi criada como elemento desestabilizador da política de integração da América Latina e também para erradicar políticas nacionalistas que foram adotadas por Vargas, Jango, Geisel e Dilma, todos nacionalistas de primeira grandeza, independentemente de seu posicionamento ideológico.

A USAID é um dos maiores elementos de atuação contra a tão prestigiada cultura brasileira, englobando literatura, música, artes plásticas, novelas, filmes e documentários brasileiros. Serve de forte elemento de desintegração de valores essenciais da Nação brasileira. 

Daí a necessidade de termos agências de contra inteligência que se destinem a apurar qualquer ação efetiva e fomento estrangeiro em setores vitais.

Falta ao Brasil estrutura e preparo para lidar contra esse tipo de interferência. Temos muito a aprender, sobre isso, com Venezuela e Cuba, que resistem a ações mais fortes da USAID há décadas.

Se dependesse dos EUA, o Brasil, com todo o seu potencial para ser uma grande Nação industrial, tecnológica, energética e alimentar, não seria mais que uma pequena, arrasada e faminta Faixa de Gaza, onde sua população, além de ser assassinada, poderia ser removida a força a qualquer instante.

Mas chega de análise pessoal a respeito. Há uma interessante matéria da TELESUR, em português, a esse respeito. 

terça-feira, 11 de fevereiro de 2025

PSDB, DE COVAS AO FIM

Um dos maiores partidos que o Brasil já teve corre o risco de ser extinto. Estamos falando do PSDB, o Partido da Social Democracia Brasileira, inspirado em partidos congêneres europeus.

O PSDB surgiu pelo racha havido no então MDB de Orestes Quercia, que foi senador e governador do Estado de São Paulo. Quércia era acusado de corrupção pela ala que abandonaria o partido para fundar o PSDB. Dentre os fundadores estavam Fernando Henrique Cardoso, Mário Covas, André Franco Montoro, José Serra e Geraldo Alckmin. O primeiro foi presidente da República por dois mandatos e os demais foram governadores do Estado de São Paulo.

Mario Covas marcou o Estado ao governar com firmeza e rapidamente resolver o problema financeiro do Estado mais rico da Nação. Covas também resolveu o grave problema da segurança pública e acabou com as milícias então existentes dentro da Polícia Militar. Como resultado e reconhecimento, Covas foi reeleito e o PSDB viria a governar o Estado por quase 30 anos consecutivos. Em seu segundo mandato, foi publicizado que Covas estava com câncer, morrendo logo em seguida. Em seu lugar assumiu Geraldo Alckmin, seu vice.

Covas era o ícone mais à esquerda dentro do Partido, seguido por José Serra. Ambos tinham amplo conhecimento da máquina pública e sabiam lidar com os problemas sociais existentes.

Covas era enérgico e sabia negociar, e era respeitado pelos partidos mais à esquerda, ao centro e à direita. 

Fernando Henrique é criticado por ter vendido empresas vitais ao estado brasileiro e ter privatizado a telefonia. Todos os líderes do PSDB assumiram posturas neoliberais e privatizadoras. 

Alckmin tinha uma postura mais conservadora e atraiu ícones políticos que hoje estão situados na direta (João  Dória, que foi prefeito de S. Paulo e governador do Estado) e também na extrema direta (Ricardo Salles, que foi Ministro do Meio Ambiente do Bolsonaro e hoje é deputado federal). O resultado é que o PSDB, além de não ter lideranças nacionais, perdeu o rumo ideológico e desagradou o eleitorado.

O Partido que tinha a maior parte das prefeituras do Estado de São Paulo, hoje está reduzido a pó e está à beira da extinção.

segunda-feira, 10 de fevereiro de 2025

AINDA ESTOU AQUI BRILHA SOB TODOS OS ASPECTOS.

Ainda estou aqui é uma obra de arte conduzida pelo brasileiríssimo Walter Salles e conta uma história de amor sem a eternidade dos romances e contos de fadas. É realista. É um documentário. 

Eunice, uma mulher forte e sonhadora, é casada com Rubens, um deputado federal do antigo PTB de Vargas cassado pela ditadura militar. Juntos, eles têm 5 filhos e formam uma família unida, amorosa e feliz, até que Rubens é convocado para prestar um depoimento sigiloso, o mesmo ocorrendo com Eunice e uma de suas filhas.

A partir daí advém o sofrimento da família diante dos excessos de agentes do Estado. Ainda que nada lhes seja dito, os filhos de Eunice, então crianças e adolescentes, percebem o ocorrido. 

O filme é da modalidade documentário e retrata o drama da família Paiva durante a ditadura, a partir do período de seu agravamento, a partir de 1970.

Rubens era um deputado nacionalista, ligado ao varguismo e ao nacional desenvolvimentismo. Nunca foi comunista nem atuou ou apoiou a luta armada (não que a resistência ou um posicionamento ideológico, como ser comunista, justificasse tortura e as perseguições praticadas pela ala radical das Forças Armadas). Mesmo assim, Rubens Paiva sofreu os horrores dos excessos da ditadura. E como herói nacional, não se vê ruas, avenidas ou praças com o seu nome.

Os militares não informam sobre o paradeiro de Rubens, uma pessoa brincalhona, feliz e amável. Muitos demonstram discretamente o descontentamento com o rumo adotado pela ala conservadora e extremista das Forças Armadas e a solidariedade a Eunice e família.

Todos os atores foram impecáveis, principalmente o personagem da Eunice, vivido por Fernanda Torres.

É um documentário que dignifica o cinema brasileiro e o eleva a um patamar histórico, com possibilidades de ultrapassar os resultados do consagrado Pagador de Promessas.

Muitos não sabem, mas o Brasil tem destaque internacional e é protagonista respeitado no segmento de documentários. Somos realmente muito bons em contar históricas verídicas.

O filme nos faz repensar sobre a política e as suas interferências no rumo do país. Também nos faz perceber que a dor da tortura e dos assassinatos atinge de forma indelével esposas, maridos, filhos e genitores.

Não houve ditabranda. A ditadura no Brasil foi o que o próprio nome diz, ditadura. O problema foi e é a falta de punição. 

É possível que muito em breve venhamos a saber de agentes do Estado, jornalistas e órgãos de imprensa que receberam dinheiro dos Estados Unidos para tirar do poder nacionalistas que estavam promovendo um "perigoso" desenvolvimento cultural, industrial e social do Brasil. Vivíamos um período glorioso nos esportes, na cultura, na educação, nas indústrias, inclusive cinematográfica.

Porém, sempre tivemos entreguistas e falsos nacionalistas nas forças armadas, no serviço público e nas elites política e empresarial, o que causou e ainda vem causando o atraso no desenvolvimento do nosso país.

Por ter tido a oportunidade de participar de um Conselho Estadual de Ex-Presos políticos, vi de muito perto a dor de muitos torturados e de seus familiares. Não é uma página que possa ou deva ser apagada da história. Muito pelo contrário. Tem que ser registrada e divulgada internamente na administração pública, na mídia e nos bancos escolares, para que nunca mais se repita.

Golpes e ditaduras não são crimes contra um partido ou grupo de pessoas. São crimes contra a democracia, contra o Estado e contra o povo brasileiro. É um crime de lesa pátria. Assim, os processos que apuram e condenam tais práticas deveriam ter prioridade de julgamento. O Estado deveria dar o bom exemplo na apuração e julgamento de tais crimes e ser rigoroso na defesa da Democracia e da cidadania.

Voltando ao filme, Ainda Estou Aqui é imperdível sob todos os aspectos. É uma película brilhante que conta parte da história do Brasil sob os olhares da jovem Eunice. Walter Salles, como sempre, compõe poeticamente a história que comove do início ao fim. Um verdadeiro show.

domingo, 9 de fevereiro de 2025

AS GUERRAS E AS DORES DE MUITOS E OS LUCROS DE POUCOS

As guerras promovem dores e catástrofes humanitárias, mas trazem lucros a alguns poucos.

As guerras na Síria, Líbano, Gaza e Ucrânia, isso sem falar na África, promovem chances reais de investidores ganharem muito dinheiro com a reconstrução das áreas destruídas. Isso sem contar com o enriquecimento promovido ao longo dos anos de fabricantes e traficantes de armas.

Alguns poucos estadunidenses, britânicos, turcos e sauditas podem vir a ganhar muito dinheiro com a reconstrução das áreas e dos países destroçados. Os países em reconstrução, porém, ficam endividados, perpetuando o sofrimento econômico de cada um deles.

Dizem que os sírios e os libaneses estavam cansados das guerras sem fim e que qualquer perspectiva de reconstrução soa como vitória e recomeço. Aguardemos para ver.
 
Trump deverá se reunir a portas fechadas ou até secretamente com alguns líderes planejando dividir o mapa da reconstrução das áreas destruídas, isso obviamente sem ouvir a população local.

A ganância falará mais alto ou a comunidade internacional será capaz de dizer não, em alto e bom som, para os excessos de desumanidade de Trump, como pretende fazer em Gaza, com a expulsão dos palestinos?

sábado, 8 de fevereiro de 2025

TRUMP É O PRESIDENTE, MAS QUEM MANDA, EFETIVAMENTE, NOS EUA?

Que os EUA são o país do faroeste, quase uma terra sem lei, todos já imaginavam.

Mas em uma área de terras tão grande e com tanta importância geopolítica, em grande parte pelo seu poderio bélico, quem realmente manda naquele país?

Banqueiros, empresários do ramo de tecnologia e das indústrias bélicas seriam os únicos que mandam efetivamente nos Estados Unidos? Parece que não. A voz mais ativa é do importante lobby sionista, que atua em todas as áreas estratégicas dentro dos Estados Unidos, comandando grande bancos, algumas das principais empresas de tecnologia e tendo participação acionária importante em indústrias militares estadunidenses. Esse lobby atua mais em favor de Israel do que dos interesses propriamente estadunidenses. Aí a explicação da atuação dos Estados Unidos no genocídio perpetrada na Palestina e em tantas ações pró Israel.

sexta-feira, 7 de fevereiro de 2025

O CONTROLE ENERGÉTICO DO ORIENTE MÉDIO

Trump desejar o canal do Panamá e o território da Groenlândia a lógica até explicaria, em razão do poder geopolítico que as áreas significam, mas Trump não para aí. Ele já disse que tomará posse da Faixa de Gaza e realocará os seus habitantes para um grupo de países.

O que Trump pretende com isso? Redesenhar o Oriente Médio, como já antecipou Netanyahu? Também.

Causar um caos humanitário? Idem! 

Trump pretende tomar posse dos recursos energéticos da pequenina Faixa de Gaza ou deixá-los para Israel? Igualmente.

Mas a questão também é geopolítica. Trump possivelmente planeja construir lá um grande duto maritimo de petróleo e gás ou até um grande porto. Israel, assim, serviria de ponte para o petróleo e gás do Oriente Medio em direção à Europa e aos Estados Unidos, enfraquecendo o Canal de Suez egípcio e as rotas marítimas hoje controladas pelo Irã e seus aliados.

O gás e o petróleo viriam de países do golfo, como já foi tentado no antecedente e fracassado acordo de Abraão.

Com isso, Israel ganharia importância estratégica, controlando grande parte dos recursos energéticos mundiais.

Mas a Arábia Saudita, o Catar e os Emirados Árabes Unidos, os produtores se fato da maior parte desse gás e petróleo,  se submeteriam ao controle energético israelense, como parece crer ou impor os Estados Unidos?

quinta-feira, 6 de fevereiro de 2025

A AMAZÔNIA É IMPORTANTE. MAS, SOZINHA, É INCAPAZ DE BARRAR OU REVERTER O AQUECIMENTO GLOBAL QUE JÁ ESTÁ ÀS CLARAS, MESMO COM ELA EM PÉ.

Muito se fala na Floresta Amazônica como se a preservação dela fosse suficiente para reverter o aquecimento global. Não. Infelizmente não é. Se o fosse, já não estaríamos vendo o aumento do calor e das catástrofes ambientais em todos os continentes. 

O ser humano, ao lado da preservação dos mares, rios e matas, vital para evitar um agravamento do que já não está bom, têm que diminuir a emissão de poluentes e respeitar o ecossistema. Repensar o materialismo da produção incessante e do consumo irracional é vital. O ser humano, ao invés de impor ao mundo as suas leis econômicas, tem que compreender a natureza e respeitá-la. Somente assim poderá sobreviver no planeta.

Porém, com discursos bonitos, mas vazios de conteúdo, virou moda falar na preservação da Amazônia como arma suficiente a por fim ao aquecimento global. Não. A preservação pode evitar um agravamento mais intenso e rápido, mas não é capaz de amenizar o que já estamos vendo.

Como dito acima, apenas a reversão da produção e do consumo desenfreados, o despertar da consciência ecológica e a preservação de todos os rios, mares, lagos e matas poderá ajudar a mudar o quadro real. A Amazônia isoladamente não é a salvação da humanidade, embora a sua preservação seja uma medida importante, desde que aliada a outras ações ambientalmente corretas. A salvação exige a adoção de medidas muito mais contundentes, mas que afetam os interesses das potências ocidentais (como a diminuição do consumo e da produção).

O que há no mundo é muitos querendo ajudar na sobrevida humana, enquanto outros, ardilosamente, escolheram a Floresta Amazônica com um intuito muito claro, retirar do Brasil e dos demais países latino americanos a soberania sobre a Amazônia, rica em petróleo, gás, minérios do mais diversos tipos e água. Nem todos agem em prol do bem. Muitos querem impor à América do Sul o tacão do colonialismo e imperialismo, repassando aos países ocidentais o verdadeiro controle de uma área que nos pertence, mas que devemos proteger, mantendo, ao mesmo tempo, a adoção de medidas que causaram o mal que presenciamos (produção desenfreada, com extração inconsequente e consumo irracional), mas que é muito "lucrativo" a alguns.

O melhor a fazer seria preservar a natureza como um todo, extraindo menos, produzindo menos e consumindo apenas o absolutamente necessário. Mas a qual potência mundial ou país em desenvolvimento isso interessa? Por isso, adota-se o discurso vago e ardiloso da Amazônia. Por mais que seja importante a sua preservação, ela não é capaz de, sozinha, salvar o que resta do planeta.

quarta-feira, 5 de fevereiro de 2025

O RARO ALINHAMENTO DE TANTOS PLANETAS.

O Universo parece estar comemorando algo. O alinhamento de tantos planetas não apenas diverte nossas mentes, mas parece indicar mudanças significativas. Que elas sejam para o nosso bem! 

Veja aqui ou abaixo, na matéria da National Geographic.

Raro alinhamento de planetas está iluminando o céu de fevereiro – veja como ver esse fenômeno https://www.nationalgeographicbrasil.com/espaco/2025/02/raro-alinhamento-de-planetas-esta-iluminando-o-ceu-de-fevereiro-veja-como-ver-esse-fenomeno

Para refletir:

Para viver, sinta, sonhe e ame.
Não deseje apenas coisas materiais.
Deseje o bem e multiplique as boas ações.
Sorria, sim. Mas ame mais.

Ame a si, aos outros, a quem está próximo e distante.
Ame quem errou e quem acertou.
Não diferencie.

O amor não julga. O amor não pune. O amor aceita.
Pense nisso e aceite a vida.

Vamos brincar com as palavras?



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