O NACIONALISMO NÃO SIGNIFICA ADMIRAÇÃO PELOS POLÍTICOS, QUE SÃO PASSAGEIROS, MAS AMOR PELA PÁTRIA E PELO SEU POVO, QUE SÃO A RAIZ DA TERNURA E O MOTIVO DE NOSSA EXISTÊNCIA.

quarta-feira, 30 de julho de 2025

FINANCIMENTO DE GRUPOS CRIMINOSOS E TERRORISTAS, TAXAÇÕES, SANÇÕES, REVOLUÇÕES COLORIDAS E GUERRAS POR PROXYS. QUANDO NADA DISSO RESOLVE OS EUA PODERÃO ENTRAR EM UM CONFLITO MUNDIAL?

Você já deve ter percebido que em quase todos os continentes existem conflitos, alguns rápidos e outros duradouros, algo que não existia tempos atrás.

Um conflito localizado na África ou no Oriente Médio existia, mas não no grau atual.

Conflitos entre Azerbaijão e Armênia, entre Irã e Israel, entre Israel e palestinos, entre Paquistão e Índia, entre Ucrânia e Rússia, entre Tailândia e Camboja, as guerras no Sudão, na República Democrática do Congo, no Sahel e do Marrocos contra o Saara Ocidental. Tensões existem em muitos outros lugares, com conflitos apenas apaziguados, isso sem discutir as questões do terrorismo na Ásia e na África e do crime organizado na América do Sul. Mas qual o motivo disso?

Inicialmente, não se pode esquecer do interesse das indústrias bélicas, em especial as dos Estados Unidos, Rússia e França. Mas também há interesses de governos de grandes potências.

As guerras não interessam às grandes potências. Quando podem, se utilizam de outros recursos, como terceiros lutando pelos seus interesses, financiamento e treinamento de grupos terroristas, facilitação e fornecimento de armas a grupos criminosos, revoluções coloridas, sanções e até taxações. Todas essas medidas, absolutamente todas, vêm sendo utilizadas pelos Estados Unidos.

As taxações contra o Brasil são uma forte pressão para que os Estados Unidos tenham acesso exclusivo ou prioritários a fontes de água, minerais e de energia, além de forçar o Brasil a deixar de integrar o BRICS e, de outro lado, incentivar críticas internas ao governo, visando à mudança de regime.

As sanções são uma forma direta de tentar quebrar econômica e politicamente um país, facilitando a mudança de regime. Isso vem sendo aplicado há décadas contra Cuba, Coreia do Norte e Irã, sem êxito, e mais recentemente contra a Rússia.

As revoluções coloridas são promovidas por grandes potências. Algumas no interesse dos Estados Unidos, outras vezes da Rússia. As primaveras árabes, hoje, são descritas como revoluções coloridas promovidas pelos Estados Unidos. E quando falamos em Estados Unidos, estamos nos referindo às suas agências de inteligência, a entidades públicas e privadas do governo dos Estados Unidos ou que sejam financiadas por ele que tenham o objetivo de formar opiniões e financiar grupos parceiros do país alvo, e às medidas adotadas pelas Big Techs em divulgar determinadas ações e tentar ocultar outras. De forma absolutamente dissimulada, as revoluções coloridas são capazes de destituir governos sem a intervenção armada dos Estados Unidos.

Segundo muitos analistas e informações jornalísticas, a Al Qaeda e ISIS foram criadas, financiadas e treinadas ao longo do tempo pelos Estados Unidos. Para quem duvida disso, basta ver a recepção dada ao ditador da Al Qaeda que hoje governa a Síria pelos Estados Unidos e União Europeia. Os grupos terroristas criam instabilidade e pavor perante a população, fazendo com que os governos tenham que investir em armas (dando lucro à indústria armamentista dos Estados Unidos), reduzindo investimentos na área social e criando instabilidade propícia aos interesses imperialistas.

Grupos que traficam drogas e mulheres são incentivados indiretamente por organizações dos Estados Unidos. O dinheiro ilegal sai da alça de controle do Congresso. Duvida disso? Qual o motivo da facilidade dos grupos criminosos no Brasil comprarem armas ocidentais? Grupos criminosos ajudam a enfraquecer governos, diminuir a capacidade de investir nas áreas sociais, criar instabilidade que facilita eventual intervenção e ainda propicia a rentável (para os países imperialistas) compra de armamentos, serviços e equipamentos de inteligência pelas polícias. 

Daí, o aumento dos grandes grupos multinacionais do crime na América Latina, dos grupos terroristas na Ásia e África, das revoluções coloridas, das sanções e das taxações aplicadas pelos Estados Unidos. 

As guerras ocorrem quando as primeiras medidas não se mostram cabíveis ou, se aplicadas, não tiveram êxito. Aí os Estados Unidos podem agir diretamente ou, através de manipulações ou até em descaso forçado, propiciar que países estrategicamente localizados entrem em conflito. 

Mas o que quer os Estados Unidos com isso? Ele quer ter a facilidade de interferir nos países, fomentar a sua trilionária indústria armamentista, criar instabilidades regionais e econômicas e enfraquecer e alcançar a China. Com essas medidas, os Estados Unidos incentivaram o terrorismo em áreas da China, que hoje estão sob controle. Também visam minar o comércio da China com determinados países, como os que se encontram em guerras (Irã, Rússia, Tailândia e Camboja) ou sob pressão (caso do Brasil).

Questões geopolíticas não podem ser analisadas sob um prisma linear. A análise deve ser conjuntural. E há anos verifica-se que os Unidos vêm adotando medidas para alcançar a China.

Quanto ao Brasil, há anos os Estados Unidos visam entender a relação do Brasil com os BRICS e afastá-lo desse grupo de peso geopolítico e econômico. Os BRICS foram criados em 2009. Em 2013 foi revelado que o Brasil vinha sendo espionado por agências estadunidenses, em especial as conversas da presidente Dilma e as comunicações da Petrobrás. Em 2014, grupos financiados por organizações estadunidenses ligadas ao governo daquele país iniciam manifestações contra a presidente Dilma. O estadunidense Steve Bannon, ligado a grupos daquele país assessora e ajuda a eleger Bolsonaro e agora o governo avalia a sua ação direta (de Bannon e CIA) na atuação de Trump na taxação do Brasil.

O Brasil está no caminho da briga entre os EUA e a China. Essa é a nossa maior parceira econômica. Os EUA, ao contrário, vêm sucessivamente criando problemas sociais, políticos e econômicos para o Brasil. Se o melhor é manter a imparcialidade, por outro lado temos que nos proteger economicamente. E a proteção de nossa economia passa por ligações mais próximas com a China, queiramos aceitar ou não. Obviamente temos que buscar nossa independência e, dessa forma, temos que buscar parcerias econômicas com outros países ou blocos econômicos.

As taxações são um primeiro passo. Não se sabe o que os EUA podem adotar em seguida. Contudo, as ações dos EUA contra o Brasil e os demais países o estão empurrando a uma queda abrupta com maior velocidade à que seria normal. Países aliados, como Europa, Japão e Coreia do Sul, começam a perceber que os Estados Unidos, hoje, mais prejudicam do que ajudam. O isolamento dos Estados Unidos que se consolida, por outro lado, pode levá-lo à guerra, e é o país com as maiores forças armadas e o segundo em armamentos atômicos, o que pode ser trágico não só à economia mundial, mas à vida no planeta.

A China é capaz de negociar para evitar conflitos localizados ou mundial, mas os Estados Unidos não parecem deixar de lado a sua arrogância de impor os seus desejos.

Para refletir:

Para viver, sinta, sonhe e ame.
Não deseje apenas coisas materiais.
Deseje o bem e multiplique as boas ações.
Sorria, sim. Mas ame mais.

Ame a si, aos outros, a quem está próximo e distante.
Ame quem errou e quem acertou.
Não diferencie.

O amor não julga. O amor não pune. O amor aceita.
Pense nisso e aceite a vida.

Vamos brincar com as palavras?



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