domingo, 13 de julho de 2025

NACIONALISMO, O REUNIFICADOR DA DIREITA E DA ESQUERDA CONTRA OS INTERESSES IMPERIALISTAS

Com essa crise na relação EUA-Brasil, provocada unilateralmente pelo império, fica claro que o Brasil não pode depender dos EUA em nenhum setor vital, inclusive e prioritariamente os de caráter estratégico e militar, essenciais para a nossa sobrevivência em caso de um ataque fulminante. 

Temos que desenvolver tecnologia militar e a produção de equipamentos bélicos próprios para não enfrentarmos o corte de suprimentos pelo pais fabricante ou detentor de item ou componente e que ocasionaria a inoperatividade do equipamento.

A Embraer é motivo de orgulho, mas ainda depende de muitos suprimentos e equipamentos de países da OTAN, dentre eles os Estados Unidos, o que estrategicamente é um erro.

E seria para ontem o desenvolvimento de um sistema de posicionamento global via satélite próprio ou em parceria, do estilo GPS estadunidense, sem o qual atividades básicas civis ficariam sem funcionar, além de atividades e equipamentos militares, como uso de mísseis, aviões e outros artefatos militares defensivos.

A Rússia tem um sistema próprio, o GLONASS, e a Europa, a China e a Índia também estão desenvolvendo sistemas próprios. O Brasil precisa sair da doença do viralatismo e desenvolver também um sistema de posicionamento por satélites nosso ou regional, em parceria com países do sul global, como África do Sul ou de qualquer pais da própria América Latina.

Nesses momentos de crise percebe-se a falta de um Getúlio Vargas, um Juscelino Kubitschek, um João Goulart, um Itamar Franco ou de um Ernesto Geisel que, independentemente de seus posicionamentos ideológicos, eram profundamente nacionalistas.

Esse é um momento de grave crise e uma oportunidade de reacendermos a chama nacionalista, que não se confunde com o uso partidário de uma camiseta com as cores de nossa bandeira.

Antes que surjam argumentos imperialistas que visem sufocar a independência de países periféricos, há que se destacar que nacionalista não é o xenófobo, o fascista ou qualquer supremacista. Esse é simples e tão somente um reacionário e segregacionista. Nacionalista é o que luta pelos interesses da pátria e do seu povo, por sua soberania e desenvolvimento sem se entregar aos interesses expressos ou escusos do imperialismo.

Há diversos líderes mundiais nacionalistas em seu sentido verdadeiro, como os líderes da Argélia, de Cuba, da Venezuela, do Vietnã, do Irã, da Indonésia, da Índia, da Rússia, da Coreia do Norte e da China. Todos são anti-imperialistas. Alguns podem ser de esquerda (Argélia, Indonesia e Venezuela), e até comunistas (Coreia do Norte, Cuba, Vietnã e China), ou de direita (Rússia, Irã e Índia). O Brasil, independentemente do espectro politico-ideológico, seja de direita ou de esquerda, de seus líderes, precisa se reencontrar no nacionalismo, o unificador dos interesses legítimos do país e do povo.

Muitos grupos anti-imperialistas, como Houthis e Hezzbollah (ambos de espectro de direita), são taxados de terroristas pelo império. Muitos países anti-imperialistas também são taxados indevidamente de ditaduras. É a manipulação da mídia pelo império. Não é fácil ser nacionalista e anti-imperialista nos tempos atuais. A luta é árdua, desigual e injusta, mas necessária!

Para refletir:

Para viver, sinta, sonhe e ame.
Não deseje apenas coisas materiais.
Deseje o bem e multiplique as boas ações.
Sorria, sim. Mas ame mais.

Ame a si, aos outros, a quem está próximo e distante.
Ame quem errou e quem acertou.
Não diferencie.

O amor não julga. O amor não pune. O amor aceita.
Pense nisso e aceite a vida.

Vamos brincar com as palavras?



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