Muito já se escreveu sobre a humanidade ao longo dos tempos. Muito se estudou. Mas o que sabemos sobre nós?
Sabemos da nossa composição física, material, mas muito pouco avançamos em relação à nossa essência, que advém do nosso espírito, da nossa formação mental.
A dita abstração ou pensamento ou comportamento que não se amolde ao materialismo reinante é tratado como loucura ou atos de comunistas. Mas comunista e capitalista são igualmente materialistas, sendo um menos e outro mais prejudicial ao planeta.
Muitos filósofos tratavam da Alma humana, mas a sociedade do consumo a prendeu para dar vazão à produção em massa e ao consumo desenfreado, desnecessário e irracional do ser absolutamente material, desapegado dos verdadeiros valores espirituais.
As religiões que crescem em número de fiéis e poder pregam o sucesso financeiro. As propagandas difundem o charme do consumo. Os governos valorizam a depredação da natureza e do próprio ser humano.
O autoconhecimento é reservado a alguns pouco religiosos, algumas pessoas que adotam comportamentos alternativos e às pessoas que sobrevivem ao relento das ruas das cidades.
O conhecimento material pouco adiantou para a integração do homem à natureza. Ao contrário. Serviu para impor à natureza a vontade de extração, produção e consumo predatórios, como se todos os animais e o planeta estivessem a nos servir até o esgotamento e morte.
A importância de se valorizar o autoconhecimento é a única arma que temos e teremos de preservação da nossa espécie e de elevação moral e espiritual.