Tinha muitas ressalvas em relação ao político Alexandre de Moraes, mas o juiz Alexandre da nossa Suprema Corte me impressiona.
Alexandre de Moraes é professor de Direito Constitucional e foi promotor de Justiça em São Paulo e também político ligado a diversos partidos de direita e centro direita, tendo atuado nas Administrações da Prefeitura de São Paulo e do governo do Estado de São Paulo.
No governo do ex-presidente Michel Temer, Alexandre de Moraes foi indicado e empossado como Ministro do Supremo Tribunal Federal.
E no Supremo ele ensina que vivemos papéis na vida e como tal devemos ser íntegros e intensos. No papel de Ministro da Suprema Corte, Alexandre de Moraes deu aulas práticas de Direito Constitucional a todos nós, demonstrando que a Lei Maior não é apenas um pedaço de papel que pode ser lido e rasgado a qualquer hora. A Constituição não é mera poesia ou objeto de devaneios. O texto da Lei Maior é sagrado, não como adorno religioso, o que efetivamente não é, mas como pilar fundamental de nosso Estado e da nossa Democracia.
Da teoria, o Ministro Alexandre vivenciou a prática. E na prática deu um show, mostrando que não vive de bla-bla-blas, mas de vivência daquilo que ensina. Está Anos-Luz à frente de muitos outros juristas e Constitucionalistas e poderá contar longas histórias aos seus filhos e netos e esses para os historiadores que contarão a história do Brasil e do Direito dos nossos tempos.
Aqueles que abusam do poder tentaram persuadi-lo à força, inclusive se utilizando dos desmandos do déspota estadunidense que entrará para a história como o homem que dinamitou as últimas bases de sustentação dos Estados Unidos.
O nosso Ministro não está sozinho. Juízes do Tribunal Penal Internacional também estão sofrendo coações e sanções ilegais, mas assim como o nosso grande Juiz, não se vergam e denunciam os crimes de guerra e de genocidio cometidos por Netanyahu em Gaza.
Os abusadores sentem-se fortes com suas pressões contra os Justos e as impressões perante a manada cega e insensata.
Tempos tristes de abusadores do poder que tentam dinamitar as Democracias e as instituições. Tristes tempos de homens medrosos e de pouca estatura moral, de outro lado, que aplaudem atos ilícitos e imorais. Sorte que há os que sabem da importância e relevância do papel que estão exercendo e que não se amedrontam diante das chacotas, ameaças e chantagens.
O Brasil deve muito ao Ministro Alexandre de Moraes. A nossa Democracia subsiste porque há homens e mulheres como ele que não se curvam ao apadrinhamento, ao desvio de poder ou ao abuso de autoridade que certos agentes políticos não desistem de praticar em proveito próprio e de seu grupos de interesses.
O mal não perdurará por todo o tempo. O tempo existe para eles, os maus, que são temporários e visam dinamitar e abalar a vida, que é eterna. Quem compreende o seu papel no mundo tem a seu favor toda a intensidade, energia e sabedoria da eternidade. Os maus passam e se desintegram como lixo e carregam consigo o seu odor podrido, dando espaço aos equilíbrios da natureza e do Universo e à paz que as gerações futuras usufruirão.
Os que trilham e trilharam o caminho da retidão, ainda que pareça pequeno, e nenhum caminho é pequeno, já têm consigo a poderosa Luz atemporal capaz de purificar o Mundo. São esses os nossos Mestres, os nossos Guias, de onde vem a Luz que indica o caminho a seguir.