É bom esclarecer que, queiramos ou não, vivemos intensas transformações.
O planeta, em si, e as espécies vegetais e animais sofrem com o aquecimento global ocasionado pelos humanos. Calor excessivo, chuvas torrenciais, secas, furacões, tufões e maremotos, consequências diretas do aquecimento global, serão cada vez mais frequentes, mesmo em lugares até então livres dessas catástrofes.
Mas no mundo caótico dos homens também há mudanças. As guerras insanas e sempre crueis não cessarão, mas países que financiavam e lucravam com guerras tendem a ver a sua economia minada em um mundo cada vez mais multipolar. O comércio, que desde a antiguidade uniu povos, tende a ser a primazia nos novos tempos, talvez não com o volume da globalização e materialismo doentios, mas como porta para a união e aproximação dos diferentes.
O capitalismo e o materialismo reinantes, que ocasionaram a ruptura com a sede por conhecimento e o catastrófico aquecimento global, se enfraquecerão. Em seu lugar haverá a economia baseada no comércio, como sempre houve desde a primeira civilização humana, mas sem a acumulação doentia de capital e o trabalho será menos intenso, com mais espaço para o descanso e lazer. Isso não quer dizer que as injustiças desaparecerão, o que só deverá ocorrer em um estágio muito mais avançado da sociedade humana, caso sobreviva às mudanças atmosféricas.
O prognóstico não é intuitivo, mas baseado na dedução e nos fatos atuais.