Desde o começo do ano este blog fala em ataques ao Brasil. E eles se revelaram à multidão desde a divulgação da aplicação do tarifaço de 50%.
Quase ao mesmo tempo vieram a suspensão de vistos a algumas autoridades brasileiras e familiares e a aplicação de uma lei interna dos EUA para quem pratica terrorismo ou crime contra os direitos humanos.
Engana-se quem pensa que o governo brasileiro já ganhou essa batalha. Ela será longa e tem a seu favor um grupo de extrema direita submisso às vontades e determinações do Tiozinho Sam. Para quem não sabe o motivo desse chamamento, veja o vídeo de Geopolítica publicado na parceira VAMOS TV.
As elites brasileiras, em todas as áreas, inclusive públicas, não são nacionalistas, assim como a grande mídia. Já está sendo feita - ainda que em fase inicial - uma campanha massiva para o Brasil "abrir os portos" aos produtos estrangeiros, com menos impostos e menos garantia de emprego aos brasileiros. Ou seja, uma campanha que só beneficia os países exportadores para o Brasil e não para os empresários e trabalhadores brasileiros. Seria, na verdade, a ruína da economia brasileira por décadas seguidas, algo ainda mais contundente do que fez Collor na presidência.
O Brasil precisa exportar mais e não importar ainda mais em detrimento das produções agrícolas e industriais do Brasil. O Brasil tem potencial de crescimento produtivo e não o inverso.
O neoliberalismo, que foi incutido na mente de políticos e autoridades brasileiras por organismos ligados aos governos dos EUA, como bem revela um estudo da Universidade Federal de Santa Catarina, agora será objeto de campanha fervorosa pela mídia e políticos de direita e até de esquerda.
Já há sinais reveladores, inclusive da mídia dita progressista nesse sentido. O absurdo tenta tomar forma de necessidade e saída para o Brasil. A avalanche já está se formando.
Os ataques serão múltiplos. Há uma tentativa continuada, mas discreta, de afastar o Brasil dos BRICS, assim como há uma campanha para que o Brasil não tenha a hegemonia que mantém há décadas na América do Sul. Para isso usam ruídos entre governos, em especial com a Argentina e países menores.
Nunca se fez tão importante o serviço de inteligência para assegurar a presidência da República e as estabilidades política, social e econômica brasileiras. A ABIN, ao lado das demais inteligências militares e policiais, deve ser fortalecida para servir diuturnamente ao país, isso sem prejuízo de fortalecimento de grupos universitários, sociais, produtivos e militares. A causa brasileira é, no fundo e na borda, de cada um de nós brasileiros!