Infeliz é o homem que se refere a Templos e Igrejas como seus. Eles são daqueles para quem foram construídos e não por aqueles que o fizeram.
As Igrejas cristãs são de Cristo e não dos pastores ou congregações religiosas. O mesmo pode ser dito em relação aos Templos, todos eles. São esses daqueles para os quais rogamos, rezamos, oramos, meditamos e não os que dele se apossaram como se de bens econômicos se tratassem.
Quando a Fé dá espaço ao lucro, à grandeza e à superficialidade, algo está errado. Há, aí, corrupção não só da Fé, mas de valores.
Quem procura ostentação e se coaduna com o comércio nos Templos não tem fé verdadeira, tem sede de sucesso.
Quando a falsa Fé se encontra com os falsos pastores, Cristo, Deus, Buda ou os Espíritos, deixaram de ser um propósito e um rumo e se tornaram objeto de comércio e de negociação. É o sequestro da Espiritualidade para a realização de desejos materialistas dos envolvidos, do falso Pastor que visa à fama e ao enriquecimento, ao falso discípulo ou frequentador, que também tem desejos pouco nobres.
O falso Pastor arrebanha alguns ingênuos e também muitos que praticam a falsa Fé. Poucos são os inocentes nessa história.