Se você tem dúvidas de que os Estados Unidos e seus aliados ocidentais, também conhecidos como ocidente expandido, estão em decadência, olhe para as guerras da Ucrânia e de Gaza.
Acabou o freio moral, daí o genocídio transmitido ao vivo em Gaza e o recrutamento forçado de jovens e idosos na Ucrânia.
Acabou a ética, daí o fuzilamento em filas de comida em Gaza e no terrorismo praticado com o apoio da OTAN contra civis na Rússia.
Acabou o poderio e a superioridade bélica, daí o tempo de duração da guerra em Gaza e na Ucrânia.
Ucranianos e palestinos são as maiores vítimas desse ocidente sem freio éticos e morais.
Acabou o poder de cegar, ensurdecer e emudecer do "soft power" ocidental. Daí a realidade crescente que agora conseguimos enxergar.
As medidas destemperadas de Trump, para ser suave na designação, somam-se ao caos evidenciados nas guerras. A ascensão da extrema direita, com o extremismo político, o enfraquecimento da democracia e do multilateralismo formam parte desse amplo e irreversível processo de decadência ocidental.
A silente e comedida China não precisa se expor para crescer. Cresce por si, sem guerras, por sua sabedoria transmutada em alta tecnologia e amplo comércio. Sem a hipocrisia da democracia ocidental, tomada por grupos de poder, o Estado chinês volta-se para as conquistas sociais, como sempre deveria ter sido em qualquer canto do mundo.
Muitos países já começam a enxergar a decadência irreversível do dito ocidente coletivo, como o veem a Rússia, o Brasil, a África, em especial a África do Sul, o sudeste asiático, a Turquia e até a França.
Os horrores do desespero dos que escravizaram, colonizaram, praticaram os maiores genocídios e barbáries da história humana, fizerem testes atômicos contra humanos e iniciaram as duas grandes guerras mundiais, deve ter fim! O descaso com o planeta e o meio ambiente gerado pelo capitalismo e agravado pelo neoliberalismo também deve atenuar e, em breve, acabar.
A história, em breve, irá relatar o que ocorreu nos últimos séculos, sem qualquer mordaça ou venda, sem esconder os horrores. Cegos, não víamos. Os que viam, eram amordaçados. A verdadeira liberdade, não restrita ao capital e à primeira pessoa do singular, está se formando.
Tempos de paz e equilíbrio se aproximam, mas até lá tempestades virão.
Que a China tome logo o trono das Nações e a bestialidade que vemos tenha fim o quanto antes. Voltemos aos tempos da Espiritualidade verdadeira, da sabedoria humana e do simples ato de comerciar como interação humana.