quinta-feira, 12 de junho de 2025

PALESTINA, O MARCO DA NOVA ERA E A REVELAÇÃO

O marco da nova Era não foi o ataque às torres gêmeas, no centro nevrálgico do sistema capitalista. Também não foi a ascensão econômica, tecnológica, social e militar da China capitalista com governo de partido comunista. O marco da nova Era, que nos revela muito mais que a decadência do capitalismo, mas dos próprios sistemas políticos criados e de suas instituições, como a ONU, e das normas de direito internacionais, reiteradamente descumpridas por algumas potências regionais, como Israel, e mundiais, como os Estados Unidos, é a pequenina e frágil, mas gigante sob os aspectos humanos e morais, Palestina.

O genocídio que lá ocorre, sob o silêncio e inação coniventes das grandes potências nos revela a falência do sistema do multilateralismo sob a ONU. As decisões dos tribunais internacionais que reconhecem o genocídio e mandam Israel parar a matança, claramente descumpridas, e cujas autoridades judiciais são sancionadas pelos Estados Unidos, revelam a inoperância do direito internacional.

A matança de um povo para a criação de um resort revela a sordidez do capitalismo, onde a vida humana nada significa, no maior exemplo de falta de moral e de compaixão.

A pobre e resistente Palestina, invadida por Israel e atacada deliberadamente por um Exército armado pela maior potência militar do globo revela a altivez moral do povo palestinos, exposto à fome, sede e massacre incessante.

O massacre de jornalistas, de funcionários das Nações Unidas, de médicos e de crianças e de mulheres, nos revela a falta de respeito, de ética e de moral das chamadas forças de defesa de Israel e de alguns exércitos em pleno Século XXI.

A fome e sede deliberadamente provocadas aos palestinos por Israel, e o cerceamento e ataque a qualquer tentativa de se levar ajuda humanitária à pequenina Faixa de Gaza, evidenciam a falta de escrúpulos e a falta absoluta de freios ao governo extremista de Netanyahu.

Palestina é, por isso tudo, reveladora da crise existencial da política internacional, das sociedades ocidentais, do sistema capitalista e do próprio ser humano. Revela, sem pudor, a podridão que a vida humana se tornou. 

Cristo, que veio da Palestina romana, e lá foi julgado e crucificado, deve estar a assitir a isso, preparando-se para avaliar tudo o que aquela Terra nos revela e a todos os que se manifestam e se calam, a cada alma. A revelação bíblica dos fins dos Tempos pode ter início com o que ocorre na Palestina, a mesma Palestina em que Cristo nasceu há mais de dois mil anos.

A Palestina não revela o fim da humanidade, mas a necessidade e a própria chance de mudança para melhor, com as revoluções e evoluções sociais, morais e espirituais.

Para refletir:

Para viver, sinta, sonhe e ame.
Não deseje apenas coisas materiais.
Deseje o bem e multiplique as boas ações.
Sorria, sim. Mas ame mais.

Ame a si, aos outros, a quem está próximo e distante.
Ame quem errou e quem acertou.
Não diferencie.

O amor não julga. O amor não pune. O amor aceita.
Pense nisso e aceite a vida.

Vamos brincar com as palavras?



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