Os prisioneiros israelenses em poder do Hamas nunca foram uma prioridade para o governo Netanyahu.
Passado tanto tempo, soa como absurdo que um país militarmente forte como Israel não tenha conseguido resgatar a totalidade de reféns que estavam presos em uma pequena faixa de terra, sob poder de grupos mal alimentados e mal armados.
Ações pontuais poderiam salvar refém por refém, mas não. Netanyahu optou por punir todo o povo palestino através de bombardeios criminosos. Optou por deixar crianças palestinas morrerem sem atendimento médico e por fome e sede.
Para Netanyahu, pessoas não importam, ainda que se trate de israelenses.
O que importa para Netanyahu e seu bando de radicais é criar a "grande" Israel, se apossando das terras palestinas, libanesas e sírias, e se livrar do risco de ser preso por crimes de corrupção. Para isso, tem que dizimar as populações locais, como faz diretamente em Gaza e como age contra os drusos por meio dos terroristas pro ocidente que estão no comando da Síria. As pessoas, sírias, libanesas, palestinas e até israelenses, são utilizadas para os seus fins.
A Al luta pelos palestinos não é uma luta contra Israel ou contra o povo judeu, mas uma luta pelo o que resta de humanidade em nós, pelo bom senso.
Lembre-se que ser judeu é muito mais que Israel. Esse é apenas um Estado criado artificialmente para dividir os árabes e impor a vontade do império no que chama de Oriente Médio (Oeste da Ásia). Judeu é algo muito diferente. É ser adepto ou pelo menos membro da Fé e dos costumes judaicos, milenares. É ser majoritariamente grandioso e humanista, como o foram tantos ao longo da história. Israel, ao contrário, significa a arrogância, o diminuto, a falsidade e deslealdade, quase a própria encarnação do mal e que tanto mal tem feito diretamente a todos na região.