Na verdade, a proibição não deveria apenas ser de sua proliferação, mas de fabrico, desenvolvimento e armazenamento.
A pesquisa e o desenvolvimento deveriam ser permitidos apenas para fins civis, ou seja, para a produção de energia e uso para fins de saúde. E para fins de segurança de todos e como medida universal, o desenvolvimento e a produção deveriam ser feitos unicamente por um órgão de algum organismo mundial, como a ONU, por exemplo, que fiscalizados o uso "in loco".
A capacidade dissuasoria pode se dar por meio de outras armas, como os mísseis de longo alcance, como já o faz o Irã e como já deveria estar fazendo o Brasil.
Com tantas riquezas naturais e com tanta cobiça, precisamos nos prevenir. Mais. A importância estratégica dos produtos brasileiros, por si só, no caso de guerra real ou comercial entre grandes potências, como Estados Unidos e China, poderia acarretar o bloqueio da foz do Amazonas ou um bloqueio por um único porta-aviões na nossa costa por parte dos Estados Unidos, impedindo não só a chegada de provimentos à região amazônica, mas a exportação de nossos produtos aos nossos parceiros, em especial à China, de forma a prejudicar a sua capacidade de produção e até de alimentação de sua população.
Numa guerra entre Estados Unidos e China, um mero bloqueio naval em nossas costas, medida rápida, barata e fácil para os EUA, prejudicaria drasticamente a produção na China, com consequências em sua população e também no Brasil.
A guerra, portanto, está mais próxima de nós do que podemos imaginar.
A produção e desenvolvimento de mísseis pode se dar através de nossa Avibras ou por meio de parcerias com transferência de tecnologia, o que permitiria ter mísseis de maior capacidade em menos tempo. Países como Índia, Irã, China, Coreia do Norte e Rússia deveriam ser nossa prioridade nessa questão, não apenas pela parceria já existente no BRICS, mas porque o interesse de nos bloquear seria quase que exclusivo de países membros da OTAN, em especial os Estados Unidos, Grã-Bretanha e França.
Devemos estar preparados. O contrário seria permitir que a população vivesse o caos.