Forças aeroespaciais e comando específico para veículos não tripulados existem em alguns países, os mais fortes militarmente. Além de possuírem armamentos inovadores e investimento significativo do PIB, essas potências bélicas possuem indústrias de defesa próprias, o que quase já não existe no Brasil.
Engana-se quem pensa que investimento em indústria de defesa é gasto. É investimento. Com esse investimento advirá qualificação profissional, empregos melhor remunerados, tecnologia e, o que é melhor, possível aplicação na área civil, onde poderá gerar lucros mais estáveis. Foi assim que foram criadas muitas das tecnologias usadas pela sociedade, como a rentabilissima internet, por exemplo.
E segurança pública efetiva não surgirá de projetos, e só advirá com o desenvolvimento de indústrias nacionais com parcerias com institutos e universidades públicas e privadas. Aí, o setor acadêmico e as indústrias nacionais entenderão as necessidades policiais e poderão criar algo próprio para cada realidade, não ficando a administração pública à merce de fabricantes estrangeiros e de serviços, produtos e bens que poderão não ser devidamente prestados, manutenidos ou retificados, quando necessário.
Indústrias de defesa e de itens de segurança pública devem ser prioridade absoluta para o Brasil ficar bem protegido e assim poder garantir a sua soberania e também buscar a necessária eficiência na prestação do serviço de segurança pública.