A direita se diz patriota sem o ser e a esquerda costuma olhar torto para os realmente nacionalistas.
Nacionalista não é o xenófobo, o racista e o idiota. Esses são isso por definição. Nacionalista é aquele que se preocupa com o país e o seu povo e pensa no amanhã do Brasil. É aquele preocupado em acolher e garantir progresso e segurança.
Assim, nacionalista é aquele preocupado em garantir condições de progresso e segurança para o Brasil e os brasileiros.
Não me tornei nacionalista da noite para o dia. Desde a adolescência sou preocupado com o meu país. Leituras constantes de cadernos sobre geopolítica e política moldaram os meus pensamentos.
Mas o nacionalismo, hoje, é uma necessidade premente ao Brasil, já que o nosso maior adversário, dissimulado de país aliado, está em decadência, e, dessa forma, o Brasil naturalmente assumiria o posto de potência estratégica do continente americano, pela sua capacidade econômica, seu tamanho continental e sua capacidade de negociar com todos.
Porém, os Estados Unidos não estão caindo sem atirar. Estão sendo agressivos como nunca com os países do continente, visando assegurar que compremos produtos deles e nos afastemos do nosso maior parceiro comercial, a China. Ao Brasil, por óbvio, não interessa produzir menos, vender menos e aumentar o deficit comercial com os Estados Unidos. Ao Brasil e aos brasileiros importa vender mais, ganhar mais e sermos soberanos.
Porém, a nossa soberania só pode ser garantida com força militar. A política da boa vizinhança e da negociação não tem vez no governo Trump.
Há os que endeusam os Estados Unidos. Deveriam se mudar para lá e verem de perto o que é aquele país ou estudar história, para ver o que fizeram há mais de um século com o México e a Espanha. Sobre o que fizeram na África, Ásia e América, de um século para cá, fica mais fácil de acompanhar e se informar.
Não sou a favor das guerras, muito pelo contrário, mas não podemos ficar tão vulneráveis como estamos.
Precisamos investir urgentemente em educação, campanhas informativas e indústrias nacionais de armamentos. Talvez daqui a 20 anos possamos ser capazes de nos defender com êxito e garantir, assim, de fato e de direito, a nossa soberania e os nossos interesses como Nação realmente independente.