É possível que os EUA ataquem pontos determinados na Venezuela, visando enfraquecer o governo Maduro. É menos provável, porém, que promovam uma invasão, com altos custos militares, inclusive de vida de soldados e de impopularidade interna.
Ao mesmo tempo, EUA planejam retomar o uso do aeroporto militar do Panamá, reativar a base naval em Porto Rico e construir uma base aérea no Equador. E há quem diga que as manifestações, com feridos, havida no México, foi patrocinada por ONGS ligadas a agências estadunidenses.
Bases militares e revoluções coloridas indicam o interesse dos EUA na América Latina. As forças militares enviadas aos mares caribenhos, próximo da Venezuela, ratificam isso.
Os EUA querem o domínio pleno da América Latina e a exploração de seus recursos. Ao mesmo tempo, promovem revoluções coloridas e terrorismo na Ásia, visando enfraquecer Rússia, Irá e China.
Israel é sua ponta de lança, ao lado de enormes reservas petrolíferas árabes, inclusive no mar de Gaza.
A estratégia estadunidense é clara. China, Rússia e Irã não terão sossego. Países árabes serão constantemente testados. A América Latina e suas riquezas devem ficar sob o seu domínio e o alvo prioritário é o Brasil, já sancionado com taxas enormes em diversos produtos. Os EUA só não aumentam a pressão sobre o Brasil por conta das eleições no próximo ano. Não querem, com seus ataques diretos aos interesses brasileiros, insuflar o nacionalismo brasileiro e elevar ainda mais a popularidade do presidente Lula.
Os EUA se revelam como sempre foram, pouco confiáveis, golpistas, belicistas e nada respeitosos com a legislação internacional. O Brasil que se cuide! Já é o alvo da vez!
Para quem pouco estuda história, os EUA sempre viram o Brasil como potencial rival e sempre agiram para manter o Brasil junto a países periféricos, sem uma economia relevante. Agem contra o nosso submarino nuclear, boicotaram a nossa base aeroespacial de Alcântara, escantearam nossas forças armadas vetando a venda de produtos bélicos sofisticados e espionaram diuturnamente a presidência e empresas de ponta, e talvez ainda façam.
Ser brasileiro e verdadeiro nacionalista, portanto, é defender os interesses do Brasil contra os EUA. Para isso, precisamos fortalecer o Estado brasileiro, o serviço público e as instituições públicas.
Desconfie de quem crítica diuturnamente nossas instituições e o serviço público.