sexta-feira, 25 de março de 2022

UM MUNDO DESNUCLEARIZADO E DESMILITARIZADO É POSSÍVEL, SIM.

Parecemos distantes de um mundo menos armamentista e belicista, mas não estamos.

O papel da ONU, desde a sua criação, em 1945, logo após o fim da Segunda Guerra Mundial, é assegurar a paz e somente ela deveria concentrar forças armadas, que iriam se desmilitarizando com o passar dos anos.

Os países, assim como já ocorre com a Costa Rica, deveriam ter apenas suas polícias, sejam civis ou militares, mas não Forças Armadas, ou seja, Marinha, Exército e Aeronáutica.

Se, por um lado, nenhum país poderia ter arsenal atômico, por outro, a fiscalização da ONU deveria ser permanente e rigorosa, a fim de evitar uma possível burla a essa regra. O mesmo vale para a questão das Forças Armadas.

Dessa forma, sem investir trilhões de dólares em armas nucleares ou convencionais para segurança estratégica ou combate, sobraria muito dinheiro para investir em coisas vitais, literalmente (vital vem de vida) e seria assegurada uma diminuição drástica das guerras e dos seus efeitos danosos à população civil e à economia mundial.

Com paz, os países conversariam mais entre si, comercializariam mais e haveria mais consensos que dissensos, rompendo paradigmas que trazemos de séculos atrás de divisão do mundo em blocos, seja ocidental, oriental, capitalista, desenvolvido ou qualquer outra denominação que se queira dar.

Mas para que os países consentissem que apenas a ONU tivesse Forças Armadas e que elas somente poderiam ser utilizadas, deve haver um número mínimo de países votantes, bem como deve ser ampliando, de forma paritária ao universo de países e de sua representatividade, o número de integrantes permanentes do Conselho de Segurança da ONU.

Mas, obviamente, o fim das Forças Armadas dos Países deve vir acompanhado do fim das organizações militares, sejam elas quais forem.

É óbvio que uma ideia como a presente encontraria óbices, principalmente das principais potências militares e econômicas do globo. Mas é o que, no meu ponto de vista, se faz premente. A discussão generalizada sobre a Guerra da Ucrânia nos fez perceber que acendeu a luz vermelha para o risco de uma guerra nuclear e que a humanidade parece estar milhares de anos atrasada por não resolver na via diplomática questões conflituosas eventualmente existentes.

A paz imediata, hoje, é necessária, mas a paz duradoura também o é para as gerações futuras.

Para refletir:

Para viver, sinta, sonhe e ame.
Não deseje apenas coisas materiais.
Deseje o bem e multiplique as boas ações.
Sorria, sim. Mas ame mais.

Ame a si, aos outros, a quem está próximo e distante.
Ame quem errou e quem acertou.
Não diferencie.

O amor não julga. O amor não pune. O amor aceita.
Pense nisso e aceite a vida.

Vamos brincar com as palavras?



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