quinta-feira, 3 de março de 2022

A MÍDIA BRASILEIRA TORCE POR UMA DAS PARTES NO CONFLITO EUROPEU E SE ESQUECE DA NECESSIDADE DE SER ISENTA E FAZER JORNALISMO, APURANDO OS FATOS

A mídia ocidental, em especial a brasileira, tem sido uma constante piada de mau gosto.

Parece até enredo de algum filme de comédia, mas é real. Alguns canais brasileiros de televisão fizeram a cobertura de guerra usando imagens de vídeo game como se tratasse de cenas reais de combate. 

Por outro lado, bastou que as agências internacionais de notícias chamassem o presidente da Ucrânia de Novo Churchill (o famoso e hábil primeiro Ministro do Reino Unido durante a Segunda Guerra Mundial), Putin de Autocrata, Rússia de imperialismo expansionista e o povo ucraniano de herói para que isso se repetisse incansável e incessantemente na grande mídia nacional, sem que houvesse uma análise minimamente aprofundada sobre as verdadeiras causas do conflito

A Band News, com seus repórteres, comentaristas e apresentadores, como Jamil Chade, Yan Boechat e Reinaldo Azevedo, foi uma exceção ao show de horrores das tevês brasileiras.

Como diz Reinaldo Azevedo, não há santos nesse conflito. E, mais, não há herois, mas há, sim, vítimas, tanto do lado ucraniano quanto do russo, sejam soldados, seja a população civil.

O conflito não faz bem à humanidade em nenhum aspecto e a paz se faz necessária. Infelizmente, os membros da OTAN e os Estados Unidos preocupam-se mais em desmantelar o que resta da economia russa que por fim à guerra em solo europeu. Os europeus, meio que abobados e figadais, seguem à risca a perigosa diretriz estadunidense.

Frente a esse ataque por tantas frentes e antevendo sua ruína econômica, qual é a saída apresentada para a Rússia? Pois é. Curvar-se perante os ocidentais será difícil. Restará à Rússia a perigosa opção por usar sem restrições morais seu poderio bélico?

A China já se dispôs a conversar com as partes em conflito, assim como a Turquia, que é membro da OTAN.

Há países que, embora condenem a ação russa, rechaçam abertamente a aplicação das sanções apresentadas, como o México. O Brasil, a China e a Índia poderiam adotar posição semelhante? Não se sabe, mas a resposta definitiva tende a ser dada em breve.

Enquanto isso, sem se preocupar com as vidas em jogo, parte considerável da grande mídia brasileira trata o conflito como se fosse um jogo de videogame e fica em uma torcida insana, que é tudo o que não se espera do jornalismo.

Para refletir:

Para viver, sinta, sonhe e ame.
Não deseje apenas coisas materiais.
Deseje o bem e multiplique as boas ações.
Sorria, sim. Mas ame mais.

Ame a si, aos outros, a quem está próximo e distante.
Ame quem errou e quem acertou.
Não diferencie.

O amor não julga. O amor não pune. O amor aceita.
Pense nisso e aceite a vida.

Vamos brincar com as palavras?



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