terça-feira, 8 de março de 2022

O DIÁLOGO QUE TRAZ A PAZ SEMPRE É POSSÍVEL. HÁ POSSIBILIDADE DE UM ACORDO DE PAZ PARA A UCRÂNIA E SEMPRE HAVERÁ A POSSIBILIDADE DE PAZ EM QUALQUER CANTO DO MUNDO.

Os seres humanos são seres complexos, e os líderes das Nações são seres ainda mais complicados.

Vamos começar falando do básico, daquilo que nos é costumeiro. O sistema econômico que adotamos não traz a paz tão esperada, mas conflitos existenciais periódicos. Em geral, o ser humano complica o que é simples, sempre fazendo prevalecer a ganância e a sede de ter a propriedade daquilo que é fornecido pela própria natureza.

Embora tenha inventado a linguagem, o ser humano não costuma resolver através dela as pendências. Os conflitos às vezes são resolvidos de forma truculenta e na força. Com as Nações não é diferente.

Na questão Ucrânia e Rússia, há razão para as duas Nações. Uma quer ingressar na Europa e é a vontade livre dela. Outra quer a segurança nas fronteiras, e a possibilidade de armamentos da OTAN estarem em território ucraniano, incluindo aí aviões, bases e mísseis, traz absoluta insegurança à Rússia. A Ucrânia tem medo do império russo e a Rússia tem medo do expansionismo da OTAN.

Não se esqueça de que no governo do estadunidense Reagan foi prometido - oralmente, e não por escrito - a Gorbachev, presidente da União Soviética, que a OTAN não se expandiria para o leste. E se expandiu, chegando às fronteiras da Rússia, então maior república da URSS.

Esse diálogo que precedeu o fim da União Soviética prometia trazer paz e segurança aos países europeus. Mas a promessa não foi cumprida. Mesmo assim, há muitas formas de se chegar a uma solução que leve à paz.

Quem sou eu para fazer uma proposta de paz se não sou representante de qualquer governo? Mas vislumbro que a proposta simples abaixo superficialmente descrita poderia - em tese - e com concessões dos lados - atender ao interesse das duas Nações (Ucrânia e Rússia).

A Ucrânia permaneceria indivisível, devendo reconhecer a autonomia política das regiões hoje declaradas independentes pela Rússia. Ao mesmo tempo, comprometer-se-ia a desarmar-se e estaria proibida de comprar armamentos. Por outro lado, a Ucrânia estaria livre para integrar a União Europeia, querendo, bem como integrar a APEC - Ásia-Pacific Economic Cooperation, ou Cooperação Econômica da Ásia e do Pacífico, que integra diversos países da ásia pacífico e fora dele, se for de sua vontade, o que possibilitaria integrar blocos economicos importantes, beneficiando sua economia.

No entanto, Rússia, Bielorússia e países da Europa e OTAN se comprometeriam a não invadir, instalar bases ou armas ou até mesmo ocupar a Ucrânia. A invasão somente seria possível para a defesa do território da Ucrânia, caso houvesse comprovada invasão, ainda que consentida pela Ucrânia, ou ataque pela Rússia, Bielorússia  ou organismos ou qualquer país que integre um desses blocos (UE  e OTAN). 

Dessa forma, ainda que não atenda integralmente aos interesses de todas as partes envolvidas, se asseguraria a vontade da Ucrânia de integrar a União Europeia, a segurança da Nação russa e da própria Ucrânia, ainda que desarmada, e a possibilidade de um boom econômico na hoje arrasada Ucrânia. Mais, garantir-se-ia paz à população ucraniana, algo que não está visível no horizonte desse povo.

Esse é apenas um esboço de uma proposta de paz que poderia ser apresentada. Muitas outras são possíveis.

A paz, portanto, é sempre possível se houver vontade de todas as partes envolvidas de alcançá-la.

Para refletir:

Para viver, sinta, sonhe e ame.
Não deseje apenas coisas materiais.
Deseje o bem e multiplique as boas ações.
Sorria, sim. Mas ame mais.

Ame a si, aos outros, a quem está próximo e distante.
Ame quem errou e quem acertou.
Não diferencie.

O amor não julga. O amor não pune. O amor aceita.
Pense nisso e aceite a vida.

Vamos brincar com as palavras?



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