Após a derrota na Síria, muitos analistas passaram a dizer que o eixo da resistência poderia vir a sofrer uma derrocada também no Iraque, país aliado ao Irã.
E, de fato, parece que ações de inteligência do ocidente já estão ocorrendo em relação ao Iraque.
Há uma campanha em andamento na internet contra leis que poderiam vir a ser aprovadas pelo parlamento iraquiano e que, sob um olhar ocidental, poderiam ser consideradas contrárias às crianças e mulheres, taxando-as (as leis) de primitivas.
O estranho é que o Iraque não é um país tão conservador nem tão retrógrado em relação aos direitos das mulheres., o que dá a impressão de que se trata de campanha promovida por interesses externos.
Parece quererem converter o governo iraquiano em radical, para a opinião pública, ao mesmo tempo em que, pelas agências de notícias ocidentais e mídias retransmissoras, incluindo aí a poderosa CNN e a brasileira Folha de São Paulo, tentam convencer que o líder terrorista que conquistou Damasco e que pertencia à Al Nusra, braço da Al Qaeda na Síria, e que assassinou tantas minorias nesse país, é um sujeito ponderado e moderado, que deveria ser apoiado pelo ocidente.
As tentativas das agências de inteligência dos Estados Unidos e da Grã Bretanha de convencer a opinião pública interna do país alvo e internacional normalmente começam assim. Vimos isso há mais de duas décadas antes da invasão do Iraque e a menos tempo nas chamadas primaveras árabes.