Ao destruir com mais de 400 bombardeios a matinha, a aeronáutica e 90% da defesa antiaérea Sírias, Israel provou que pretende ser hegemônico e imperialista na região. Não respeitar a ONU, os acordos, as leis e resoluções internacionais já é praxe. Colonialista já é há 57 anos na Cisjordânia.
Mas isso será suficiente para evitar infiltrações dos jihadistas em seu território? A resposta é não.para os jihadistas as fronteiras não equivalem a territórios. Eles não precisam ocupar a Síria inteira nem Israel inteiro.
Assim como os jihadistas sobreviveram aos bombardeios russos e sírios, sobreviverão, sem marinha, aeronáutica e defesa anti-aerea, contra Israel.
Os jihadistas são membros da extinta Al Qaeda, que Israel socorreu em seus hospitais no início da guerra contra a Síria.
Essa espécie de jihadistas não visa à religiosidade, mas a valores próprios. O princípio fundamental deles é o de extermínio do que julgam ser diferente, o mesmo que vem sendo adotado por Netanyahu em relação aos palestinos.
Israel provará do próprio veneno.
A feliz troca de Israel durará pouco. Os jihadistas não se limitação à Síria.