Natal se refere à origem, aonde tudo teve início.
Cristo veio de muito longe, não de terras, ares, mares ou sóis conhecidos.
Veio de onde há energia e uma claridade descomunal, como se milhões de raios iluminassem tudo a todo instante, de tanta sabedoria, felicidade e vontade de viver que há condensada naquele espaço.
Talvez por isso o Zeus grego fosse representado segurando um raio nas mãos.
É lá onde habita o Criador de tudo o que há, é, foi e será. É a fonte de tudo, do conhecimento à vida.
Carregado de tantos poderes espirituais, Cristo veio à Terra material para nos iluminar, a fim de que trilhemos o caminho da evolução com sabedoria.
O recebemos ainda criança como se fosse um animal sendo caçado. Desde então foi perseguido, humilhado, torturado e assassinado.
Mas, aonde só há vida, a morte não tem lugar. Cristo, como Luz pura que é, instantaneamente brilhou, como se aqui fosse o lugar sagrado do que chamamos de Céu.
A sabedoria não estava apenas nas palavras, mas nos exemplos de Cristo e também em cada molécula que por aqui paira, iluminada pela Luz Celestial.
A sabedoria se espalhou pelos ares, águas e terras, contaminando cada molécula que existe com sabedoria.
Ainda que não saibamos a história de Cristo e ainda que não tenhamos ouvido ou lido suas palavras, poderemos nos iluminar a cada dia que se renova.
O segredo, como ele revelou, é o amor, a compaixão e a fraternidade, os elementos vitais que fazem a vida ecoar pela imensidão dos Universos que há.
Cristo é Tudo, o Todo e o Sempre, a imensidão da vida no plural.
Nós somos um eco, uma pitada e um eterno sopro de vida que não se apaga e permanentemente renasce rumando à Luz Celestial.
Quando comemoramos o Natal não celebramos apenas o nascimento de Cristo, mas a Vida, o Tudo, o Todo e o Sempre! Celebramos, assim, a vida!