Israel pode atacar Teerã, Israel pode atacar infraestruturas vitais, Israel pode atacar refinarias, Israel pode atacar usinas de enriquecimento de urânio, Israel pode atacar portos, pode isso, pode aquilo e mais aquilo outro. Tudo é possível no mundo da geopolítica. A., questão é que se Israel fizer algo, estará dando o direito automático ao Irã para responder com força.
Estados Unidos, Rússia e China deveriam se sentar à mesa para discutir o cessar fogo imediato e a paz na região do Oriente Médio.
Porém, os Estados Unidos têm um objetivo mórbido com o consentimento discreto dessa guerra, o de garantir o escoamento de petróleo e gás de países produtores de petróleo que são seus aliados por oleodutos e gasodutos terrestres. Essa não é uma teoria minha, mas de pesquisadores brasileiros e estrangeiros.
A ideia é conquistar áreas como Gaza e Líbano, que possuem grandes reservas de gás, para distribuir pela Europa. Iraque e Síria já tem certo controle estadunidense, enquanto Arábia Saudita, Emirados Árabes Unidos, Catar, Omã, Bahrein, Kwait. e Egito são aliados dos americanos.
Os Estados Unidos dizem pedir a paz, mas votam contra no Conselho de Segurança das Nações Unidas e financiam a economia e as Forças Armadas de Israel. O interesse estadunidense é claro, como sempre, no escuro petróleo e no gás das nações do oriente Médio.