Israel bombardeia o Líbano inteiro, e não só o sul, inclusive áreas cristãs em Beirute e ao norte, onde supostamente muçulmanos do sul do Líbano teriam buscado abrigo. Israel visa, com isso, provocar um racha na frágil politica de arranjos libanesa e, por consequência, dificuldades internas ao grupo Hezbollah, ainda que às custas de muitos civis do Líbano.
Mas Israel se enfraquece econômica e politicamente. Países árabes antes mais próximos agora se distanciam de Israel. A economia não cresce, empresas fecham as portas e cai a renda da população. A popularidade de Netanyahu, embora alta, pode ruir quando a guerra cessar ou se houver um ataque massivo de algum proxy do Irã ou do próprio país persa. Netanyahu está por um fio, cambaleando na corda bamba da guerra que sempre ele tenta esticar um pouco mais. A queda pode ser fatal.