Na guerra da Ucrânia, cedeu dinheiro e alguns armamentos e munições para a Ucrânia, deixando o grosso do reabastecimento por conta dos outros membros da OTAN.
Já na guerra de Israel, cedeu munições, bombas, mísseis e dinheiro, inclusive com porta-avioes, navios, aviões e militares à disposição para a proteção de Israel.
Tudo isso significa muito dinheiro para um país que está lutando para se manter na hegemonia.
Ao mesmo tempo em que Ucrânia e Israel se enfraquecem militar e economicamente, o mesmo acontece com os Estados Unidos.
Rússia e Irã driblaram as fortes sanções dos Estados Unidos e conseguiram manter-se fortes militar e economicamente.
A China, enquanto isso, se agiganta na economia e em suas forças armadas.
Os Estados Unidos podem ter errado os cálculos nas guerras que apoiam e, com isso, podem passar a liderança econômica à China antes do que já era esperado. A liderança militar continuará sendo dos Estados Unidos, mas não por muitos anos.
Pelo o que se vê hoje, a China liderará o mundo multipolar, ao lado da Rússia, Índia, Irã e outros países do sul global.
Cabe ao Brasil planejar o seu reenquadramento nesse novo mundo geopolítico em formação. O seu desenvolvimento e progresso depende disso. Não podemos continuar a ser meros exportadores de minério e alimentos. Precisamos produzir tecnologia de ponta e, com isso, gerar milhares de empregos melhor remunerados.