Para um exército tão bem treinado e armado, que tem apoio financeiro, militar e de inteligência, dos Estados Unidos, Grã-Bretanha, França e Alemanha, soa vergonhoso não ter ganhado a guerra contra um grupo de guerrilheiros em um território diminuto.
Agora, Israel expande sua chacina para o Líbano, matando crianças, mulheres, destruindo escolas, utilizando soldados da ONU como escudos humanos e praticando terrorismo de Estado, ao mesmo tempo em que ameaça o Irã, pretendendo abafar sua guerra vergonhosa, sob todos os aspectos, em Gaza.
Netanyahu nunca se preocupou em resgatar o que chama de reféns, mas sim em expandir Israel para muito além de suas fronteiras. É um sionista radical apoiado por extremistas racistas. O resultado dessa ganância, prepotência e colonialismo da pior espécie é um contínuo massacre, um genocídio em marcha, crimes de guerra e contra a humanidade, além do enfraquecimento moral, militar e econômico de Israel.
Os árabes, quando dominaram Jerusalém, garantiram o convívio pacífico entre as três grandes religiões (judaísmo, cristianismo e islamismo), não ocorrendo o mesmo nos períodos de domínios turco e israelita.
Jesus veio pregar a paz e a prática do amor na Terra sagrada para judeus, muçulmanos e cristãos, e o que vemos é exatamente o oposto.
Netanyahu põe em risco não apenas a existência da humanidade, mas a essência dela, tão bem revelada por Jesus há dois mil anos.
O que falta para as pessoas e governos compreenderem os riscos impostos por Netanyahu e os radicais que o ajudam a governar Israel?
Parece que o grande e efetivo risco à existência física e moral da humanidade não foi a pandemia de covid-19 nem está sendo o devastador aquecimento global e suas catástrofes climáticas, mas sim a perversidade maléfica trazida pelas guerras do que parece ser o terceiro cavaleiro do apocalipse. Segundo a Bíblia, o mal pararia aí. Ainda restaria o quarto cavaleiro. E depois dele adviria o julgamento da humanidade, aquela que a tudo assiste sem prestar socorro, numa torcida sádica, destrutiva e desumana, representativa do mal!
Nada mais parece restar à raça humana! A Terra, que nos acolhe, logo nos engolirá e nos transformará em adubo, e uma nova raça de animal virá em substituição. A vida não cessará em razão da espécie humana.
Nunca fomos a essência da vida do Universo, embora fossemos uma criação divina, como tudo o que nos circunda!
Somos parte e não a essência. E como parte deveríamos ser humildes e perceber a relativíssima significância de nossa existência. Poderíamos ser maiores e perdurar mais no palco do experimento da Terra se multiplicássemos a tolerância e o amor, mas não seguimos os ensinamentos de Cristo e nos deleitamos na perversidade de tudo o que simboliza poder para as nossas pequeninas inteligência e alma humanas, incapazes de compreender a harmonia e a expansão da vida e, por consequência, do todo.