Ao longo da história da civilização humana, os impérios traçaram o destino da humanidade e assim ocorre até hoje!
Há quem diga que os Estados Unidos não se caracterizam como império. Será? Um país que domina econômica e militarmente o globo e tem o poder de veto no Conselho de Segurança não é um país que nem qualquer outro.
Os Estados Unidos têm quase 800 bases militares no exterior, sendo 118 na Alemanha, 119 no Japão e 76 na América Latina, sim, nos nossos vizinhos.
Eles investem pesadamente em suas forças militares e estão presentes em todos os continentes e oceanos do globo. Além disso, têm o poder de invadir oi atacar países sem o aval da ONU sem sofrer quaisquer consequências.
Por outro lado, há uma Europa influente, mas decadente, países asiáticos com poderio crescente, como Coreia do Sul e Japão, e uma superpotência, a China. A Rússia continua sendo um país militarmente importante, com o maior arsenal atômico do planeta. Desses países, apenas a Coreia e a China não têm históricos imperialistas.
Traço esse panorama para situar o Brasil no novo mapa geopolítico que se avizinha.
Muitos tendem a submeter o Brasil a uma ou a outra Nação imperialista, mas não é o caminho correto a ser traçado por uma Nação que vivenciou a colonização, a escravização de parte de sua população e até o genocídio de parcela de sua população originária e que sofreu intervenções diretas e outras nem tão discretas dos Estados Unidos quando pretendia agigantar-se.
O Brasil tem o direito e o dever de crescer economicamente, de agigantar-se e situar-se entre as 4 ou 5 maiores economias do globo, e só conseguirá isso se investir massivamente em educação, tecnologia em seu parque industrial civil e militar e se solidificar sua diplomacia hábil, negociando com todos os lados e. ao mesmo tempo, mantendo-se independente.
O fato de produzirmos e exportarmos alimentos, mesmo sem poderio bélico, nos dá o poder de negociar com todos os lados.
De outro lado, sempre há os entreguistas de um ou outro viés. Para diminuir o poder de influência desses grupos, os governos devem investir massivamente em campanhas culturais, valorizando o Brasil e as suas raízes culturais, a sua brasilidade.
O Brasil não precisa ser igual aos impérios que já ruíram ou que subsistem, mas revelar a sua característica de país do hemisfério sul, de língua latina, tropical, miscigenado e posicionar-se em prol de um mundo sem guerras e mais justo para todos.
A nossa supremacia não decorrerá da obtenção forçada da subserviência dos demais países, mas da igualdade, onde poderemos não só exportar mais, mas ter a influência geopolítica e moral que sempre foi reservada a países colonizados, como também o são as potências emergentes Índia e a China. É o momento do Brasil crescer e agigantar-se!