sexta-feira, 22 de novembro de 2024

QUASE CEM ANOS APÓS A REVOLUÇÃO DE 1930, O ESTADO BRASILEIRO AINDA ESTÁ EM PROCESSO DE RECONSTRUÇÃO

O planejamento, com início de execução, de assassinato do então presidente do Tribunal Superior Eleitoral e do presidente e vice-presidente da República eleitos, por parte de militares, evidencia a politização de membros das Forças Armadas, algo inaceitável em qualquer democracia. Eles, mais que quaisquer outros funcionários públicos, têm o dever precípuo de garantir a soberania do país, representada também pela vontade popular demonstrada nas urnas. O contrário é clara ingerência contra o interesse nacional, que pode ser traduzido em traição à pátria.

Os militares, assim como qualquer servidor público, devem voltar-se aos valores do Estado, aqueles consagrados na Constituição Federal, e não aos interesses pessoais ou de grupo dos políticos de plantão.

O dever dos militares em respeitar a vontade popular e a soberania do país é tarefa precipua, principalmente porque armam-se em nome do Brasil para defende-lo de qualquer ingerência alheia à soberania popular e do próprio país, e não o contrário. 

E aí está a difícil tarefa de servir ao público em um país repleto de conchavos como o Brasil.

Ser republicano não é tarefa fácil no Brasil. As instituições ainda servem em grande parte aos interesses dos grupos políticos e não ao Estado. Daí o heroísmo daqueles que em suas manifestações e atos defendem os valores legais, republicanos e constitucionais.

Quase cem anos após a revolução de 1930, com a definição clara de Estado e consequente implementação da regra de concursos públicos, do voto feminino e da criação da Justiça Eleitoral, as instituições ainda voltam-se, em grande parte, aos interesses políticos de grupos que na maior parte das vezes não atende a dispositivos Constitucionais ou legais.

A própria regra do concurso público torna-se, agora, por ações governamentais e entendimento permissivo da Suprema Corte,  exceção, seja pela permissividade de contratação não estatutária ou pela contratação por intermédio de empresas. Ainda que não se diga expressamente, tal entendimento permite, na prática, contratações de pessoas determinadas, escolhidas por vontade política, através da terceirização e quarteirização do serviço público, afrontando a garantia da regra constitucional do concurso público. A contratação por concurso, mas não pela regra estatutária, ainda fragiliza a relação, permitindo-se maior insegurança ao funcionário e, decorrentemente, maior pressão e ingerência políticas.

Mas a atitude anti-democrática de militares, planejando a morte de altas autoridades do país, escancara cristalinamente a fragilidade das instituições, algo que a revolução de 1930 visou mudar.

Até em respeito aos heróis que se negam a praticar atos ilegais e inconstitucionais, mesmo sob forte pressão política, deve-se fortalecer as instituições. Mas como fortalece-las?

A forma primária e mais eficaz é através da educação da cidadania, dos valores constitucionais e nacionais, desde o ensino básico.

Numa sociedade individualista, visa-se consagrar valores individuais e não coletivos, valores privados e não públicos, perdendo-se a noção do Estado e da própria coisa publica. Daí a corrupção e a série de ações contra o Estado perpetrados por agentes políticos e públicos, que deforma e acaba por implodir a figura do Estado Democrático.

A punição de quem age contra o Estado há de ser rigorosa, na forma da lei. Mas também faz-se urgente o fortalecimento das instituições, de forma a que venham defender, sempre, os valores Constitucionais e republicanos, sem a permissibilidade de ingerência política indevida, a qual há de ser, sempre, apurada e exemplarmente punida.

Cabe ao Sr. Presidente da República, como forma de reconhecimento do estrito dever cumprido dos agentes públicos que, ainda que às custas de forte pressão e assédio moral, souberam defender os valores republicanos, como muitos militares e autoridades civis que se negaram a participar da absurda e inaceitável tentativa de golpe.

Tal reconhecimento valoriza o bom agente público e estimula o cumprimento do estrito dever legal, primando pela defesa do Estado Democrático de Direito e do próprio fortalecimento das instituições públicas.

quinta-feira, 21 de novembro de 2024

A IMPORTÂNCIA DOS 50 ANOS DE RELAÇÕES BRASIL-CHINA

O Brasil é um parceiro importante da China, e não é de hoje.
A China sempre foi historicamente grande e importante, atacada por vários impérios. Suas principais ações sempre foram defensivas, como evidencia a Muralha da China, e comerciais, como mostram os livros de história, com a lendária Rota da Seda.
Os chineses estiveram aqui ainda no Império para plantar chá no Rio de Janeiro. E foi um período trágico, onde chegaram a ser, literalmente, caçados nas florestas cariocas. 
Mas foi no mandato de Ernesto Geisel, presidente do período militar, que o Brasil restabeleceu relações diplomáticas com o governo chinês. O Brasil era, à época, um país economicamente mais forte que a tímida China, que já prometia ser uma grande potência 
Hoje, a China é uma grande potência, prestes a ocupar o primeiro lugar no comércio mundial, e também a ser forte tecnológica e militarmente, a ponto den deixar os EUA desesperados.
O Brasil é um parceiro extremamente importante para a China, seja pelas exportações de minério e alimentos, como também pela sólida relação mantida nesses 50 anos. O Brasil tem muito a ganhar, e não apenas na balança comercial, mas em tecnologia e parcerias, inclusive no âmbito militar.
Ao contrário dos EUA, que sempre viram o Brasil como uma possível potência a ser contida, o que evidenciam as ações de espionagem de autoridades e empresas e os frequentes golpes patrocinados, a China vê o Brasil como um parceiro vital.
O Brasil pode ganhar muito mais do que está a receber. Pode fazer importantes parcerias e, com isso, acelerar o seu crescimento, com mais empregos melhor remunerados e com mais tecnologia que pode ser aplicada nos âmbitos civil e militar.
O Brasil não se preocupa muito, mas deve assegurar a sua defesa territorial e com maior ênfase na chamada Amazônia azul, onde circulam mais de 90% do seu comércio. E parcerias com a China podem facilitar essa defesa.
Visando fazer um jornalismo mais crítico, a VAMOS TV sonhou em trazer para o Brasil agências de notícias alternativas, com origens na China, Rússia, América Latina e Catar, além de filmes e séries da China e documentários russos e árabes. Não deu certo, ao menos até agora.
Romper a barreira do noticiário ocidental, recheado de mentiras, não é tarefa fácil. Trazer fatos verdadeiros, com histórico dos fatos, ajudará muito o Brasil a ser mais crítico e a conhecer o seu lugar no mundo e o seu real potencial, sem falsos nacionalismo e ufanismo.
A parceria Brasil-China é importante não só para a China, mas mais ainda para o Brasil. Temos que trilhar os passos do nosso desenvolvimento, erradicando a miséria, assegurando a efetivação da cidadania e o fortalecimento das nossas instituições e da nossa democracia. Laços com um país com um histórico tão sofrido como o nosso e que também é pacifista é importante. O Brasil pode ser um dos maiores do mundo. Não podemos perder o bonde da história que nos circunda.

quarta-feira, 20 de novembro de 2024

MESMO SENDO FRÁGIL GEOPOLITICAMENTE, O BRASIL AINDA PODE GARANTIR UM LUGAR DE DESTAQUE NO MUNDO MULTIPOLAR QUE SE FORMA. SÓ NÃO PODE PERDER TEMPO!

O Brasil é um país frágil geopoliticamente. E por que digo isso?
Por alguns motivos.
O primeiro é que somos frágil belicamente, sem capacidade de enfrentar grandes países e de evitar um bloqueio marítimo no Atlântico Sul, por onde passa a nossa exportação de minério, alimentos e petróleo e grande parte de nossas importações..
Também somos frágeis economicamente, dependendo da exportação para grandes potências, como China e Estados Unidos.
Somos frágeis por não termos um projeto de país e por não nos programarmos para nos situarmos no mundo multipolar que já está em formação.
Mas o que mais nos fragiliza é a nossa riqueza! Sim! Ela é cobiçada. A começar pela riqueza da produção agrícola e também pecuária. A riqueza das fontes de água potável. A riqueza da diversidade de minérios. A riqueza do petróleo. A riqueza da Floresta Amazônica. Tudo isso é alvo de cobiça pelas grandes potências e não temos capacidade militar à altura da defesa que elas exigem!

O que resta ao Brasil, então? Há saídas. Uma que eu visualizo é utilizar essa nossa riqueza como moeda de troca com as grandes potências capazes de ceder parcialmente aos nossos interesses.
Os Estados Unidos agem como império e não negociam, impõem! Já os chineses permitem negociar quando há algo de grande interesse por eles.
No caso dos chineses, russos e indianos, nós temos uma grande produção agrícola capaz de alimentar parcialmente aqueles países que somam pouco mais de 3 bilhões de pessoas,  mais de 1/3 da humanidade.
Isso exigirá política que permita o aumento da produção agrícola. E digo isso porque eles são nossos parceiros no BRICS, o que nos permite negociar com eles o fornecimento de alimentos, em troca de tecnologia para a fabricação de mísseis de médio e longo alcance e outros armamentos estratégicos. E o argumento para forçar essas potências a repassar tecnologia é que a exportação de alimentos só poderá ser garantida se tivermos armas capazes de garantir as nossas fronteiras, inclusive maritimas e os nossos interesses no Atlântico Sul.
Aí entra o Itamaraty e a sua capacidade de diálogo e negociação que é reconhecida internacionalmente. E a possibilidade de atingirmos o nosso intento é grande, já que a produção agrícola e pecuária brasileira é importante, principalmente para a China e a Rússia.

Portanto, o jogo não está perdido! Ainda podemos garantir os nossos interesses geopolíticos e um futuro mais promissor às gerações futuras! Só não podemos perder tempo! Se perdermos essa oportunidade, perderemos parcerias importantes, ficaremos ainda mais dependentes e submissos aos interesses egoísticos e imperiais dos Estados Unidos e ficaremos presos definitivamente ao atraso,  enfrentando um empobrecimento cada vez mais crescente.

quarta-feira, 13 de novembro de 2024

MENSAGEM DE ESPERANÇA NESSE MUNDO DOENTIO EM QUE VIVEMOS?

Há perguntas que sempre me faço, tentando compreender a mim mesmo, ao mesmo tempo em que questiono fatos estranhos ou surpreendentes ocorridos, também em busca de uma resposta.

Um desses fatos para o qual busco resposta é saber o motivo de eu (que não frequento Igrejas ou Templos regularmente e não tenho desenvolvimento paranormal nem mediúnico) ter me inspirado e avistado Anjos com uma certa frequência nos idos de 2018 e que me levaram a escrever tão rapidamente um livro sobre esses Seres Angelicais e Mensagens inspiradas neles.

Não sei se obtive a resposta definitiva, fechada, mas tudo leva a crer que foi uma forte mensagem de Amor para que nós humanos nos preparássemos para tempos difíceis, sabendo que não estaríamos sozinhos.

Logo após a publicação do livro surgiu a pandemia da Covid-19 e outras endemias que julgávamos erradicadas. A miséria nas ruas e a tragédia das drogas se tornaram ainda mais evidentes nas médias e grandes cidades do mundo ocidental. Também vieram catástrofes naturais e eclodiram a guerra da Ucrânia e na Faixa de Gaza, que trazem o temor de um conflito mais ampliado e com o risco de emprego de armas nucleares. E não podemos nos esquecer do aquecimento global, cujos efeitos sentimos no dia a dia, e que, além dos desastres ambientais e mortes, eleva os riscos à saúde humana e ainda traz o sério risco de diminuição da produção agrícola, como advertem a USP e a UFSM, o que possivelmente afetará a economia brasileira e o nosso PIB em curto espaço de tempo. Ou seja, se nada for feito, a tendência é de empobrecimento do país.

A mensagem dos Anjos, segundo compreendo hoje, não era de despedida, mas de desejo de força e esperança para nós humanos, com muitas mensagens recheadas de amor, em um mundo cada vez mais individualista, materialista, doentio e distante do ideal, com muitas mortes e depauperamento da própria humanidade e de sua ética. Talvez significasse uma mensagem de força para enfrentarmos o mundo que veríamos dali em diante, e que não esta nada fácil para a maioria de nós humanos.






domingo, 10 de novembro de 2024

QUESTÕES URGENTES A SEREM ENFRENTADAS DE FRENTE PELO BRASIL

O Brasil precisa enfrentar várias frentes para poder crescer e vir a se tornar uma potência no futuro.

As principais são, nessa ordem: a) a crescente seca que assola o país, a fim de garantir a produção agrícola e pecuária, além do acesso da população à água potável, com planejamento estratégico, estudos e tecnologia; b) investimento público e privado, contínuo, em tecnologia militar e civil, a fim de garantir nossa defesa autônoma e independente, além da nossa soberania e integridade territorial, e também para garantir mercado produtor para exportação e trabalho qualificado e melhor remunerado; c) o desenvolvimento sustentável da Amazônia, região cobiçada por países estrangeiros desde os primeiros anos de nossa colonização, e isso a fim de garantir a ocupação humana e retorno financeiro mínimo que garanta a ocupação dita estratégica, já prevista na Era Vargas; d) a segurança nas grandes e médias cidades e o combate eficaz ao crime organizado, que pode vir a ser uma grave ameaça à democracia brasileira em pouco tempo e que já causa, hoje, sérios prejuízos à produção, comércio e turismo; e) exercício do papel precípuo do Estado para enfrentar o crescente número de pessoas com dependência toxicológica, a situação das pessoas em situação de rua, a favelização de grandes e médias  cidades e a enorme desigualdade social, sem o que não haverá a inserção efetiva de todos na condição de cidadãos nem o necessário aumento de classe consumidora a fomentar o crescimento econômico contínuo do pais; f) saúde e o fortalecimento do SUS, como fatores estimuladores da cidadania e de sensação de pertencimento a uma Nação justa e integradora de todos, o que é vital para um país como o Brasil, onde muitos têm a sensação de pertencerem aos países de origem de seus ascendentes, relegando o Brasil a um país de oportunidades de exploração, e só; g) outras questões se fazem importantes, mas as citadas são prementes, segundo penso.

quarta-feira, 6 de novembro de 2024

UM MUNDO MULTIPOLAR PODE VIR A PERMITIR SONHAR PELA UTOPIA E PAZ! UM OUTRO MUNDO É POSSÍVEL!


A democracia no ocidente está decadente e é visível.

Não que a extrema direita tenha enfraquecido a democracia, mas esta, por estar quase morta no ocidente, tem permitido a proliferação de neonazistas e extremistas de direita e estes nunca simpatizaram com o oposto e menos ainda com o regime democrático. E temos visto tal condição se proliferar além dos Estados Unidos, alcançando a Europa, berço do renascentismo e iluminismo.

Governos que se dizem de centro, direita democrática ou centro esquerda, como os Estados Unidos, Grã Bretanha e a Alemanha, têm se mostrado pouco afeitos às manifestações populares. Os atos pró-palestina são reprimidos com força e os participantes presos, simplesmente por defenderem um Estado Palestino, como sempre pregou a ONU, e o fim do genocídio que se consuma a cada dia na Faixa de Gaza por Israel. Estudantes universitários, reitores e professores foram arrastados à prisão por expressarem uma opinião contrária a um poderoso lobby israelo-estadunidense. Uma candidata judia a presidente dos Estados Unidos foi presa, por participar de ato pró-Palestina. Um militar da reserva e que é um famoso analista de geopolítica foi retirado à força de um avião da Turkish AirLines e impedido de continuar viagem, por criticar a atuação dos Estados Unidos e da OTAN na guerra na Ucrânia e apontar os excessos de Netanyahu na guerra contra os palestinos. Até um intelectual e historiador renomado, o israelense Illan Pappe, foi detido pelo FBI, nos Estados Unidos, e interrogado, por ser abertamente contra as ações sionistas. As perguntas feitas foram se apoiava o Hamas. Em Israel, proibiu-se a rede de televisão Al Jazeera. Nos Estados Unidos, impediu-se o TikTok de existir. Democracia? Aonde?

A Alemanha e outros países europeus têm proibido e reprimido qualquer manifestação pró-Palestina. Há um cerco generalizado contra aqueles que pensam diferente. Nisso, os governos direitistas, centristas e esquerdistas da Grã Bretanha, Estados Unidos e Alemanha se igualam entre si e também à própria extrema direita, que também sempre odiou o diferente.
Os representantes e líderes militares e econômicos do dito ocidente estão decadentes.

Poucos são os países que se salvam na Europa, dentre esses, ainda brilha alguma luz na Espanha, na Noruega e na Irlanda, que inclusive reconheceram a Palestina como Estado, ainda que tardiamente, já que a proposta apresentada pela ONU data de 1947, ou seja, de 77 anos atrás, quase um século. Pense em quantas pessoas viveram e sofreram por não terem uma pátria e estarem submetidas à ocupação militar, repressão e assassinatos em massa?

Enquanto isso, manifestações contra os líderes da Rússia e China praticamente inexistem em tais países, e não por repressão governamental, mas por desinteresse da população, já que a economia de tais países continua próspera ou está crescendo mais do que o esperado. E é próspera porque o neoliberalismo não domina a mente dos capitalistas de tais países. Lá, o desenvolvimentismo, principalmente na Rússia, é a chave para o progresso. A economia russa, inclusive,cresceu mais que qualquer país desenvolvido ou integrante do G7, mesmo sob sanções e participando de guerras na África, Síria e Ucrânia. Os salários também aumentaram por lá.

O Ocidente não deveria servir de exemplo para ninguém, hoje em dia! A decadência militar, econômica, democrática e moral está fazendo ruir o mundo colonial e imperialista ocidental, que tantas mortes, genocídios e crises humanitárias causou e continua a provocar. 

O mundo multipolar toma forma e deveria servir de esperança não apenas para o mundo sul global, como é chamado pelos intelectuais da geopolítica, e que já foi o terceiro mundo durante a guerra fria e, na verdade, sempre foi e continua sendo o grupo de países que afetado por potências colonialistas e imperialistas ou por sua posição estratégica ou pelas suas riquezas.

O chamado mundo multipolar, que por enquanto evidencia o crescimento apenas da China e da Rússia, ao lado das potências ocidentais, poderá vir a ser de paz e prosperidade ao planeta, a depender das outras potências em ascensão militar, econômica e, fundamentalmente, geopolítica. O mundo multipolar, por enquanto, é uma incógnita e que está em formação.

Que a democracia, livre dos poderes lobistas de grandes grupos de interesse e que represente de fato cada um dos povos e dos grupos sociais que integram a sociedade, que o humanismo, que o respeito pelos indivíduos e grupos sociais, que a solidariedade entre os povos e as Nações, que a autodeterminação de cada povo e que a não intervenção, princípios previstos na nossa Constituição, possam ser uma realidade a ser consagrada na Terra tão diversa que nos abriga conjuntamente.

Que cada povo possa ter direito à sua terra, que as economias não anulem mais o humano que está em cada um de nós, que a desigualdade não permita a miséria e a fome, e que as fronteiras não sejam transformadas em muros, mas em mãos a receber e a acolher e abraçar!

A Utopia e o sonho não podem morrer. Um outro mundo é possível! Façamos a nossa parte!

terça-feira, 5 de novembro de 2024

ESTADOS UNIDOS: UM PAÍS EM DECLÍNIO

Os Estados Unidos não são os mesmos desde as eleições de 2020, onde houve uma tentativa de ruptura da ordem democrática. 
Os Estados Unidos não são os mesmos moral, social, econômica e até militarmente.
A potência hegemônica está dando espaço a um mundo multipolar a ser liderado economicamente pela China.
A dita maior democracia do ocidente se revela aos poucos como realmente é, e sempre foi, camuflada pela propaganda ideológica por tantos anos, um governo dos ricos, em especial de grandes lobbies e de grupos empresariais, como o de armas, de entretenimento e novas tecnologias.
A massa populacional não tem acesso a tratamentos de saude e é manipulada por uma mídia tendenciosa e por uma propaganda massiva no cinema de Hollywood.
Resta aos estadunidenses poder usar armas que matam e comer hambúrgueres recheados de gordura, que também ajudam a matar.
As eleições de 2024 não trarão grandes novidades, sejam quem for o vencedor. Virão mais guerras comerciais, sanções e envolvimento dos Estados Unidos em ações beligerantes no mundo afora. A democracia de lá continuará a implodir e não é difícil que advenha uma guerra civil, a centralização do poder e até mesmo uma intervenção militar no poder central, por mais absurdo que pareça. 
Os Estados Unidos não agem em prol do seu povo e dos interesses da Nação, mas em favor dos pequenos e fortes grupos que comandam o poder. Militares nacionalistas, não é de hoje, têm denunciado o desvio de poder havido na tomada de decisões pelo comando executivo e do Congresso dos Estados Unidos.
Um país em declínio e todas as adversidades disso decorrentes é o que se espera a partir de 5 de novembro.

quinta-feira, 31 de outubro de 2024

Saci Pererê e Baba Yaga contra as Bruxas do Império

Há uns bons anos escrevi um texto publicado no grupo Olhares Humanos e no site Justificando sobre a importância de comemorarmos o dia do Saci Pererê, que é exatamente hoje. Ele, como símbolo maior de nosso folclore, que mistura lendas portuguesas, indígenas e de negros africanos  escravizados, é representativo da resistência contra o que há de pior na globalização econômica e cultural ditada pelo neoliberalismo, que tanta miséria tem trazido a países periféricos e até tradicionalmente poderosos, como por exemplo a cada vez menos rica Alemanha. 

O discriminado e negro Saci ainda resiste às ações das Bruxas do capitalismo neoliberal.

Incentivo às ações do nosso Saci, a Baba Yaga russa tem obtido vitórias frente à poderosa arma do imperialismo chamada OTAN na Europa, assim como o Chaharshambe Suri iraniano tem incendiado as pretensões do império no oriente Médio.

As lendas e folclores nacionais e regionais, protegidos por Convenção da fragilizada ONU, resistem bravamente à massificação e homogeneização imperialista, e podem ser capazes de promover a interação de personagens de lendas locais, rumo a um mundo multipolar para a tolerância e a paz!

quarta-feira, 30 de outubro de 2024

A HISTÓRIA É FEITA DE HOMENS... E IMPÉRIOS! E O BRASIL NESSE REDESENHO GEOPOLÍTICO E ECONÔMICO?

A história é feita de homens e... impérios!
Ao longo da história da civilização humana, os impérios traçaram o destino da humanidade e assim ocorre até hoje!
Há quem diga que os Estados Unidos não se caracterizam como império. Será? Um país que domina econômica e militarmente o globo e tem o poder de veto no Conselho de Segurança não é um país que nem qualquer outro.
Os Estados Unidos têm quase 800 bases militares no exterior, sendo 118 na Alemanha, 119 no Japão e 76 na América Latina, sim, nos nossos vizinhos. 
Eles investem pesadamente em suas forças militares e estão presentes em todos os continentes e oceanos do globo. Além disso, têm o poder de invadir oi atacar países sem o aval da ONU sem sofrer quaisquer consequências. 
Por outro lado, há uma Europa influente, mas decadente, países asiáticos com poderio crescente, como Coreia do Sul e Japão, e uma superpotência, a China. A Rússia continua sendo um país militarmente importante, com o maior arsenal atômico do planeta. Desses países, apenas a Coreia e a China não têm históricos imperialistas.
Traço esse panorama para situar o Brasil no novo mapa geopolítico que se avizinha. 
Muitos tendem a submeter o Brasil a uma ou a outra Nação imperialista, mas não é o caminho correto a ser traçado por uma Nação que vivenciou a colonização, a escravização de parte de sua população e até o genocídio de parcela de sua população originária e que sofreu intervenções diretas e outras nem tão discretas dos Estados Unidos quando pretendia agigantar-se.
O Brasil tem o direito e o dever de crescer economicamente, de agigantar-se e situar-se entre as 4 ou 5 maiores economias do globo, e só conseguirá isso se investir massivamente em educação, tecnologia em seu parque industrial civil e militar e se solidificar sua diplomacia hábil, negociando com todos os lados e. ao mesmo tempo, mantendo-se independente.
O fato de produzirmos e exportarmos alimentos, mesmo sem poderio bélico, nos dá o poder de negociar com todos os lados.
De outro lado, sempre há os entreguistas de um ou outro viés. Para diminuir o poder de influência desses grupos, os governos devem investir massivamente em campanhas culturais, valorizando o Brasil e as suas raízes culturais, a sua brasilidade.
O Brasil não precisa ser igual aos impérios que já ruíram ou que subsistem, mas revelar a sua característica de país do hemisfério sul, de língua latina, tropical, miscigenado e posicionar-se em prol de um mundo sem guerras e mais justo para todos.
A nossa supremacia não decorrerá da obtenção forçada da subserviência dos demais países, mas da igualdade, onde poderemos não só exportar mais, mas ter a influência geopolítica e moral que sempre foi reservada a países colonizados, como também o são as potências emergentes Índia e a China. É o momento do Brasil crescer e agigantar-se!

sábado, 26 de outubro de 2024

ISRAEL ATACA O IRÃ

O que se sabe ao certo até agora do ataque israelense ao Irã é que a defesa aérea persa derrubou muitos dos mísseis, mas três bases militares teriam sido atingidas em Teerã, provocando a morte de dois soldados.

Não se sabe, ao certo, se os ataques se deram com mísseis lançados do solo ou por caças e se teriam sido utilizados drones. O certo é que os aviões não conseguiriam atingir alvos iranianos partindo e retornando a Israel. Eles poderiam ter utilizado bases estadunidenses ou o território jordaniano na saída ou no retorno. Em se tratando de drones, é possível que tenham partido de países vizinhos.

Israel atacou antes das eleições, visando beneficiar Trump, e após a reunião dos BRICS, significando que o reino de Netanyahu tem receio de um grupo forte que reúne Rússia, China, Índia e outros países menos influentes no aspecto militar.

A questão, agora, é saber se o Irã irá responder e, se sim, quando isso ocorrerá.

sexta-feira, 25 de outubro de 2024

A PRISÃO DOS CRIMINOSOS DE GUERRA

Seis mil jatos estadunidenses e britânicos carregados de armas pousaram em Israel em um ano, segundo investigação da tv Aljazeera, do Catar.

É muita coisa, muita arma, e que vincula a Grã-Bretanha e os Estados Unidos ao genocídio praticado diretamente por Israel contra os palestinos em Gaza.

Devido às fortes pressões políticas e econômicas, Israel, Grã-Bretanha e os Estados Unidos devem restar impunes por um, dois, cinco ou até dez anos. Porém, quando o ocidente econômico já não tiver a relevância atual, muitos cidadãos e, hoje políticos e militares desses países devem ser presos. 

Dentro de uma década, com a subida da China, Índia e Brasil, a história será contada de uma forma menos parcial e tendenciosa que hoje em dia e o genocídio do povo palestino será relembrado em livros, documentários e nos bancos escolares.

Os criminosos de guerra, e os que a ela contribuíram de algum modo, logo passarão a pagar pelos seus crimes.

quinta-feira, 24 de outubro de 2024

GUERRA CIVIL NO LIBANO? CORDA BAMBA EM ISRAEL

Autoridades francesas já falam na séria possibilidade da ocorrência de uma guerra civil no Líbano.

Israel bombardeia o Líbano inteiro, e não só o sul, inclusive áreas cristãs em Beirute e ao norte, onde supostamente muçulmanos do sul do Líbano teriam buscado abrigo. Israel visa, com isso, provocar um racha na frágil politica de arranjos libanesa e, por consequência, dificuldades internas ao grupo Hezbollah, ainda que às custas de muitos civis do Líbano.

Mas Israel se enfraquece econômica e politicamente. Países árabes antes mais próximos agora se distanciam de Israel. A economia não cresce, empresas fecham as portas e cai a renda da população. A popularidade de Netanyahu, embora alta, pode ruir quando a guerra cessar ou se houver um ataque massivo de algum proxy do Irã ou do próprio país persa. Netanyahu está por um fio, cambaleando na corda bamba da guerra que sempre ele tenta esticar um pouco mais. A queda pode ser fatal.

quarta-feira, 23 de outubro de 2024

ALVOS PREFERENCIAIS

Em um mundo tão dividido, os países sofrem, internamente, os reflexos dessa divisão, redundando numa crise dos Estados-Nação, agravado pelo neoliberalismo e pelo poder concentrado dado aos pouquíssimos donos das chamadas bigtechs

A chance dos Estados quebrarem e de grandes grupos de servidores privilegiados e oportunistas e de criminosos se apropriarem do poder é real.

Países sob regimes autoritários têm mais chances de sobreviver a essa tendência.

O mundo sofre grandes transformações. A democracia, o conceito de Estado- Nação e as populações carentes são os alvos preferenciais dos novos tempos.

terça-feira, 22 de outubro de 2024

A PAZ NAO TARDARÁ!

A guerra sem fim, e sangrenta como poucas, travada por Netanyahu contra os resistentes palestinos e simpatizantes, traz ao mundo algo que não se via há tempos e que será um marco na história da humanidade.

Energias pesadas e sombrias que vagavam pela Terra desde a pandemia e o ressurgimento do extremismo, voltam-se agora para o genocídio e a destruição indiscriminada de parte daquilo que resta da Terra em que Jesus caminhou.

Enquanto as grandes potências se calam frente aos ataques à ONU e seus organismos, diante do massacre de inocentes, muitos deles médicos, jornalistas, funcionários da ONU, crianças, idosos e mulheres e ao genocídio do que resta do povo palestino, o mal se alastra e contamina a visão e o espírito de muitos. Ele (mal) se alimenta do ódio e da falta de compaixão.

Para os religiosos, a revelação do juízo final está em curso e o julgamento não tardará.

Para os analistas geopolíticos, a conduta irresponsável de Netanyahu está selando o fim de Israel para os próximos anos.

Para os que têm compaixão, a morte de civis, a fome e a sede dos palestinos provocada por Israel, a destruição de casas, hospitais, escolas, Igrejas e Mesquitas, entristecem a Alma, ao mesmo tempo que as une a Cristo e seus mensageiros e profetas, fortalecendo a ampla rede de bondade que se forma em todo o Universo conhecido, recheada pela alma de crianças e de tantos outros inocentes assassinados indiscriminadamente.

O mal destrói e fere, causa traumas e perdura por certo tempo, mas nunca vence de forma definitiva.

Talvez não estejamos vivos para ver a paz e a felicidade permanentes e reinantes na Terra em que Cristo pisou, mas o tempo para a Espiritualidade é diverso daquele que conhecemos. Certamente nossas Almas acompanharão a grande caminhada para a Paz na Terra, que não tardará!

domingo, 20 de outubro de 2024

PARA REFLETIR

Os Estados Unidos não enviaram o sofisticado sistema antiaéreo THAAD à Ucrânia, que enfrenta a segunda maior potência militar do globo, a Rússia. Porém, o enviaram a Israel, para apenas se defender de um eventual contra ataque de Mísseis do Irã, que nem potência nuclear é.

O que isso pode significar? Várias coisas.

Primeiro, que o sistema antiaéreo israelense não é tão poderoso como se apregoa. Segundo, que a capacidade de mísseis do Irã é notável e superior ao que se imaginava. Terceiro, e o que exige maior atenção, os EUA e Israel esperam um contra ataque massivo iraniano. Mas por qual motivo? Possivelmente, EUA e Israel planejam atacar instalações sensíveis iranianas, sejam nucleares, militares de elite e até refinarias. Imagino que Israel e EUA estão se preparando para um contra ataque poderoso iraniano em razão de um ataque profundo israelense.

sábado, 19 de outubro de 2024

BRASIL E EUA. UMA RELAÇÃO DE SUBORDINAÇÃO

Há sinais evidentes de que está crescendo a pressão dos Estados Unidos sobre o Brasil.

A fragilidade do país, evidenciada pela divisão interna entre grupos Bolsonarista e Lulista, facilita que potências estrangeiras façam pressões externas, prejudicando os interesses brasileiros.

O fato de o Brasil participar dos BRICS e ser um importante exportador de alimentos e minérios para a China colocou o Brasil, de novo, no radar dos Estados Unidos. Para prejudicar a China, os Estados Unidos não pensariam duas vezes antes de adotar medidas prejudiciais ao Brasil. 

A escassez de alimentos e de recursos para as indústrias chinesas podem ser armas a serem adotadas em curto espaço de tempo pelo governo dos Estados Unidos. Para isso, bastaria fechar a rota comercial brasileira (leia-se Atlântico Sul), o que poderia ser feito com um único porta-aviões, segundo a analistas militares. E, com isso, o Brasil sofreria grande impacto econômico, com alto desemprego e recessão.

E para piorar a situação, o Brasil não tem grande poder bélico. Como dizem, toda a frota aérea militar brasileira caberia em um único porta-aviões dos Estados Unidos.

A pressão dos EUA sobre o governo brasileiro em relação à Venezuela, as dificuldades impostas para o desenvolvimento do nosso submarino de propulsão nuclear e a pressão sobre a sueca SAAB, em relação aos caças Gripen vendidos ao Brasil, são os primeiros sinais do comportamento mais agressivo dos Estados Unidos em relação ao Brasil.

Os EUA já não são os mesmos onipotentes na Europa e no Oriente Médio. A América Latina é o que lhes resta para a ampla fruição de vantagens e demonstração de poder.

Lula, ao contrário do que apregoam funcionários do governo venezuelano, não parece ser agente da CIA. Ele tem defendido, na medida do possível, os interesses nacionais, mas não tem força suficiente para fazer mais, encontrando-se em uma situação de fragilidade política. Tem horas que demonstra ser subserviente e tem horas que mostra ser independente.

O Brasil, repito, está em perigo! O fortalecimento de nosso parque industrial militar é  uma das saídas necessárias. Outra medida que deve ser adotada com urgência é a pacificação interna, papel que deveria ser protagonizado por partidos de centro.

Cabe a nós exercer pressão sobre os políticos para que, sem polarização ideológica, adotem medidas de interesse nacional.

sexta-feira, 18 de outubro de 2024

ORIENTE MÉDIO E A COMPLEXIDADE DE INTERESSES GEOPOLÍTICOS DIVERSOS

Nesse novo mundo multipolar que começa a surgir no horizonte há mais dúvidas que certezas.

Algumas das dúvidas dizem respeito à poderosa Rússia, inimiga número 1 da OTAN, e também ao Irã, inimigo número 1 dos Estados Unidos.

Muitos analistas dizem que a Rússia e o Irã já se aliaram umbilicalmente e formam um bloco, ao lado da China e da Coreia do Norte. Será?

Outros, dizem que a Rússia e o Irã sempre foram inimigos e a aliança militar formada é temporária e superficial.

Obviamente as pessoas simplificam as coisas para facilitar o entendimento. Irã e Rússia têm interesses convergentes e também divergentes e são aliados, ou não, dependendo da situação específica e dos atores envolvidos.

Obviamente, a Rússia não quer um Irã hegemônico no Oriente Médio, por razões de poder geopolítico. A Rússia, que tem bases militares na Síria e têm interesses econômicos e geopolíticos com países arabes, quer manter o protagonismo naquela região. Além do mais, grande parte dos israelenses é de judeus oriundos da Rússia, o que leva a Rússia a manter relações amigáveis com Israel. 

Por outro lado, a Rússia sabe do interesse dos Estados Unidos em enfraquecê-la geopolítica, militar e economicamente, pois a vê como uma rival e uma perigosa aliada da inimiga China. A Rússia também sabe do interesse dos EUA no Oriente Médio, o que a leva a ser uma aliada poderosa do Irã, a fim de diminuir o protagonismo dos Estados Unidos direta, ou indiretamente através de Israel, na região.

Em um confronto entre Israel e Irã a Rússia tomará partido a depender do quão interessados e envolvidos estão os EUA. 

Nessa guerra doentia de Israel, Netanyahu não age só. Tem apoio direto das inteligências civil e militar dos EUA, das Forças Armadas daquele país e ajuda financeira aprovada regularmente pelo Congresso estadunidense.

Israel age por vontade própria? Não necessariamente. Muitas das ações israelenses são também do interesse dos Estados Unidos. A tomada de Gaza, o enfraquecimento do Hezbollah e do Irã parecem ser de interesses comuns dos americanos e dos israelenses. Os EUA não aceitam que grupos ou países não aliados tenham poderio geopolítico regional ou militar.

E é essa realidade acima que está a unir os interesses da Rússia e do Irã no Oriente Médio. Se, por um lado, o Irã disputa o poder geopolítico com a Rússia no Oriente Médio, por outro, a Rússia depende do Irã forte para frear o poderio dos EUA na região e também para evitar o surgimento das revoluções coloridas planejadas pela CIA em suas repúblicas islâmicas, bem como de grupos terroristas fundamentalistas criados e financiados pelos EUA.

Israel já deve ter percebido que o Irã recebe apoio militar e também informações de inteligência da Rússia, o que o levou a tomar medidas preventivas antes de desferir o prometido ataque ao Irã. E este já deve ter calculado o grau de sua reação e os alvos envolvidos.

A luta é de Titãs, com Estados Unidos e Rússia por detrás, como na Ucrânia e em países da África em guerra interna.

A China a tudo observa, enquanto promove ações de recuperação econômica e de fortalecimento militar. E é ela que, ao agir, mudará efetivamente o cenário atual do Oriente Médio. A ela interessa a paz duradoura, para que o comércio e a sua Nova Rota da Seda possam prosperar.

quinta-feira, 17 de outubro de 2024

A LUTA DE NETANYAHU CONTRA A CRIAÇÃO E O CRIADOR

O que Israel tem feito com a ONU é mais do que motivo de sua expulsão do organismo multilateral das Nações Unidas.
Não apenas enfrenta verbalmente o chefe máximo do órgão, mas descumpre quatro dezenas de Resoluções da ONU. Mas não para aí. Invadiu o Líbano e atacou por duas vezes, até agora, os soldados multinacionais da UNIFIl, das Nações Unidas, no sul do Líbano. Mas a afronta à ONU ainda não para aí. Matou mais de 200 funcionários das Nações Unidas em Gaza, além de, também deliberadamente, destruir escolas da ONU. E isso somente nesse um ano  de guerra. Se contarmos os fatos perpetrados nas guerras anteriores, os números aumentarão, e muito! 
A guerra de Israel não é só contra o Líbano, a Síria, o Iraque, o Iêmen, o Irã e os palestinos. É também contra a pacífica Nações Unidas, o mesmo órgão que há 77 anos estabeleceu a partilha da Palestina britânica.
Enquanto isso, o Conselho de Segurança das Nações Unidas se mantém silente, enquanto o genocídio, a fome e os horrores não se limitam aos palestinos de Gaza, mas alcançam também aqueles palestinos refugiados no Líbano, além da própria população libanesa.
Israel pratica genocídio sob os olhares da ONU e do mundo, mas não está sozinho.
Ao seu lado, de forma direta e como coautores, estão os Estados Unidos, membro permanente do Conselho de Segurança das Nações Unidas, e a Alemanha, que têm fornecido 99% das armas e insumos militares importados por Israel.
Todos conhecem os horrores provocados pela Alemanha nazista durante a segunda guerra mundial. Agora, a Alemanha sionista atua indiretamente para a consumação do genocídio palestino e os horrores da guerra de Israel. 
Os Estados Unidos, então, estão umbilicalmente ligados ao genocídio em curso. Além de venderem armas, doam dinheiro, armamentos, cedem estruturas e equipamentos militares e até soldados em prol de Israel, além de vetarem, no Conselho de Segurança da ONU, qualquer resolução contrária às atrocidades e desmandos israelenses.
O genocídio tem paternidade e maternidade definidas. A mãe é israelense e os pais são estadunidense e alemão.
Isso é uma vergonha para a Alemanha. O mesmo país dos nazistas, agora defende o sionismo assassino, criminoso, genocida e contrário à comunidade multilateral das Nações.
A história não perdoará as potências decadentes e poderá apagar da mente das futuras gerações o nome Israel.
Cristo, judeu, não nasceu israelense, mas na Palestina romana. E há de se separar a religião judaica professada por dezenas de milhões de seres humanos espiritualizados do nacionalismo sionista criminoso, defendido pela grande maioria de israelenses, pelos governos britânico, estadunidense e alemão e por alguns cristãos sionistas.
A razão jamais estará ao lado daqueles que praticam atrocidades contra seres humanos.
O Deus que prega amor e defende a humanidade certamente não estará ao lado de Netanyahu e de seus crimes contra os palestinos e a própria humanidade!
Netanyahu luta contra os palestinos, os persas e a humanidade em si. 
Luta contra os ensinamentos do Deus vivo que passou pela Terra. 
Luta diretamente contra a criação, ferindo os ensinamentos e o Espírito do Criador!

quarta-feira, 16 de outubro de 2024

BRASIL POTÊNCIA?

O Brasil é uma potência agrícola, pecuária, mineral e bioenergética e é a 8ª maior economia do globo. E por isso suas riquezas naturais são cobiçadas por potências estrangeiras. Para proteger-se deveria ter suas Forças Armadas melhor aparelhadas, e isso não significa dizer que teria que gastar bilhões de dólares de uma só vez, mas, sim, em investir em sua indústria de defesa, ampliando-a para produzir mísseis de médio e longo alcance, e numa quantidade considerável a fim de suprir as necessidades de proteção de nossa longa fronteira terrestre e marítima. 
A nossa Amazônia Azul, como é chamada a nossa costa marítima, é riquíssima e é um alvo fácil de bloqueio marítimo, impedindo que exportemos e importemos produtos, o que afetaria rápida e profundamente a nossa economia.
Uma solução eficaz e barata, como temos aprendido com a guerra no Oriente Médio e na Ucrânia, é o investimento em drones (aéreos e marítimos, seja para vigilância ou ataque) e mísseis poderosos de curto, médio e longo alcance.
Obviamente embarcações militares são importantes, incluindo aí lanchas rápidas, além de navios de grande porte. Porta-aviões podem ser úteis, mas o seu custo é muito alto e, dessa forma, o setor de Defesa deve investir naquilo que é prioritário. Caso nos ofereçam um porta-aviões a custo baixo, e desde que esteja perfeito para operações militares, aí poderíamos pensar em investir nisso.
Temos que investir nos recursos pertinentes às guerras modernas, antevendo o futuro. A tecnologia é importante, e para isso a indústria de defesa nacional é salutar, por ter capacidade de produzir tecnologia para aplicações militares e também civis, fortalecendo a nossa indústria comum, civil.
Embora tenha um soft-power relativamente forte, o Brasil precisa saber usá-lo e ampliá-lo, além de fortalecer a sua indústria bélica para, principalmente, o uso pelas nossas Forças Armadas e, em segundo plano, para vender aos países em que o Brasil exerce influência, seja na América Latina e África, tendo potencial para ampliar para o Oriente Médio e Sudeste Asiático.
Para isso o Brasil terá que enfrentar a oposição chinesa e russa, além das articulações contrárias dos Estados Unidos, o nosso maior rival, embora muitos, equivocadamente, o chamem de parceiro.
Foram os Estados Unidos que promoveram golpes de Estado no país e que criaram instabilidade política, econômica e social interna que ainda nos fazem pertencer ao rol do que chama de quintal. Para nos libertarmos, precisamos agir com inteligência e calma, não provocando nenhuma potência, mas investindo naquilo que é de nosso interesse estratégico.

terça-feira, 15 de outubro de 2024

O CRIME DO ACOBERTAMENTO

Você pode repetir impensada ou medrosamente o que a mídia hegemônica diz sobre os atores geopolíticos mundiais, utilizando os mesmos adjetivos imputados a pessoas, grupos e paises, ou pensar e falar a verdade, com imparcialidade.

A verdade pode chocar por um tempo, mas deve ser dita. Silenciar-se frente à inverdade não é só omissão, mas participação indireta e acobertamento dos próprios  fatos e crimes horrendos praticados contra a humanidade e a verdade!

segunda-feira, 14 de outubro de 2024

O BRASIL NA MIRA DOS EUA

Queiramos, ou não, o Brasil está na mira dos Estados Unidos. Aliás, sempre esteve, desde a independência.

Sempre representamos uma pequena ameaça, em razão de nossas riquezas, nosso potencial, tamanho e proximidade territorial.

Fomos chamados, inúmeras vezes, de Japão e China das Americas, apelido estadunidense representativo da potencialidade econômica brasileira.

A maior tranquilidade aos estadunidenses é a de que grande parte de nossas elites, em todos os campos (política, militar, econômica, midiática, artística, pensante, do funcionalismo e do judiciário) é ligada umbilicalmente aos interesses dos Estados Unidos. Residente, ou não, em Miami, aprecia o que há de pior e de propaganda do Tio Sam.

Não somos os únicos a sofrer tal grau de influência. Isso ocorre em todos os continentes, inclusive no Irã e na Rússia, mas no Brasil a proporção é absurdamente alta.

Em razão disso, pautas de interesse nacional, da população em geral e as ditas nacionalistas não são tratadas seriamente pela midia e pelos políticos. Incluem-se aí as relacionadas à educação e segurança pública, onde há muitas frases de efeito soltas ao vento, muitos recursos direcionados ao exterior e pouca ação estrutural efetiva.

Ao lado desse descaso interno brasileiro, os Estados Unidos não precisam de suas potentes Forças Armadas para desestabilizar o Brasil. Basta que se utilizem de recursos simples, mas efetivos, como os exemplificativamente citados abaixo.

Agências de notícias ocidentais manipulam a informação posteriormente retransmitida impensadamente pela mídia brasileira.

Músicas e filmes dos EUA criam um ambiente mágico e fantasioso do "modus vivendi" estadunidense que fascina mentes e corações menos críticos.

Ações de inteligência e espionagem manipulam ações de políticos, da mídia e até de órgãos ligados à Justiça no Brasil.

Redes Sociais estadunidenses, como Facebook, Instagram, X e Youtube dominam o cenário da internet e filtram, declaradamente ou não,  informações de interesse do governo dos Estados Unidos, muitas vezes direcionando e fomentando ações de populações, como as havidas nas chamadas primaveras árabes e na Lava-Jato.

Essas mesmas mídias estadunidenses criam personalidades e os ditos influenciadores que hoje dominam não apenas o tempo de lazer e o imaginário, mas o próprio cenário político brasileiro, recheando o parlamento de pessoas com discursos vagos, mas de efeito rápido, e sem o compromisso com questões de interesse nacional e os necessários conhecimentos da coisa e da máquina públicas. 

Ações dos Departamentos de Estado e de Justiça dos EUA, sempre visando proteger os interesses comerciais dos Estados Unidos e  de suas indústrias, interferem na contratação de aquisições e de serviços estratégicos, como de satélites de monitoramento, venda de indústria nacional de armamentos e aquisições de caças Gripen pela Força Aérea Brasileira, revelando a fragilidade da defesa dos interesses nacionais e da própria soberania brasileira.

Com isso, o Brasil segue sem leme, sem rumo e sem capacidade efetiva de crescimento e de defesa de seus interesses. Enquanto isso, milhões de brasileiros se viciam em drogas, milhões largam os bancos escolares iniciais, dezenas de milhões vivem em áreas degradadas ou sem condições dignas, cerca de uma centena de milhar reside nas ruas, o preço dos alimentos é crescente, empresas públicas estratégicas, tecnológicas e da área militar são entregues ao capital privado internacional, sedimentando o Brasil na periferia econômica mundial. Ainda que o Brasil venda grandes quantidades de minérios, de petróleo e de grãos, isso visa atender  mais aos interesses estrangeiros que ao de seu enriquecimento e de sua população.

Fomos colônia de Portugal e nos transformamos em colônia servil do capital internacional e dos interesses das grandes potências, em especial dos interesses econômicos e estratégicos dos Estados Unidos.

Ou o Brasil passa a se defender dessas ações externas com efeitos internos ou seremos todos nós brasileiros eternos escravos dos interesses das grandes potências em um país sem soberania, sem dignidade e sem futuro, e que entrega suas riquezas voluntariamente, sem guerras e às custas da miséria crescente de nosso povo.

sexta-feira, 11 de outubro de 2024

A GUERRA VERGONHOSA DE NETANYAHU CONTRA A HUMANIDADE


Israel matou, pelo menos, uma entre cada 55 pessoas na Faixa de Gaza, o equivalente, em proporcionalidade, a executar 4 milhões de brasileiros. É um número absurdamente alto e isso não significou ter vencido a guerra no pequenino território palestino, passado mais de um ano do massacre incessante.

Para um exército tão bem treinado e armado, que tem apoio financeiro, militar e de inteligência, dos Estados Unidos, Grã-Bretanha, França e Alemanha, soa vergonhoso não ter ganhado a guerra contra um grupo de guerrilheiros em um território diminuto.

Agora, Israel expande sua chacina para o Líbano, matando crianças, mulheres, destruindo escolas, utilizando soldados da ONU como escudos humanos e praticando terrorismo de Estado, ao mesmo tempo em que ameaça o Irã, pretendendo abafar sua guerra vergonhosa, sob todos os aspectos, em Gaza. 

Netanyahu nunca se preocupou em resgatar o que chama de reféns, mas sim em expandir Israel para muito além de suas fronteiras. É um sionista radical apoiado por extremistas racistas. O resultado dessa ganância, prepotência e colonialismo da pior espécie é um contínuo massacre, um genocídio em marcha, crimes de guerra e contra a humanidade, além do enfraquecimento moral, militar e econômico de Israel.

Os árabes, quando dominaram Jerusalém, garantiram o convívio pacífico entre as três grandes religiões (judaísmo, cristianismo e islamismo), não ocorrendo o mesmo nos períodos de domínios turco e israelita.

Jesus veio pregar a paz e a prática do amor na Terra sagrada para judeus, muçulmanos e cristãos, e o que vemos é exatamente o oposto.

Netanyahu põe em risco não apenas a existência da humanidade, mas a essência dela, tão bem revelada por Jesus há dois mil anos.

O que falta para as pessoas e governos compreenderem os riscos impostos por Netanyahu e os radicais que o ajudam a governar Israel?

Parece que o grande e efetivo risco à existência física e moral da humanidade não foi a pandemia de covid-19 nem está sendo o devastador aquecimento global e suas catástrofes climáticas, mas sim a perversidade maléfica trazida pelas guerras do que parece ser o terceiro cavaleiro do apocalipse. Segundo a Bíblia, o mal pararia aí. Ainda restaria o quarto cavaleiro. E depois dele adviria o julgamento da humanidade, aquela que a tudo assiste sem prestar socorro, numa torcida sádica, destrutiva e desumana, representativa do mal!

Nada mais parece restar à raça humana! A Terra, que nos acolhe, logo nos engolirá e nos transformará em adubo, e uma nova raça de animal virá em substituição. A vida não cessará em razão da espécie humana.

Nunca fomos a essência da vida do Universo, embora fossemos uma criação divina, como tudo o que nos circunda!

Somos parte e não a essência. E como parte deveríamos ser humildes e perceber a relativíssima significância de nossa existência. Poderíamos ser maiores e perdurar mais no palco do experimento da Terra se multiplicássemos  a tolerância e o amor, mas não seguimos os ensinamentos de Cristo e nos deleitamos na perversidade de tudo o que simboliza poder para as nossas pequeninas inteligência e alma humanas, incapazes de compreender a harmonia e a expansão da vida e, por consequência, do todo.

quinta-feira, 10 de outubro de 2024

O SADISMO E O FIM DA HUMANIDADE


Há um sadismo desmensurado que permeia a nossa sociedade. E não é de hoje. Ele se agrava em determinadas circunstâncias. Vimos isso em diversos momentos de nossa historia. Lembre-se das cruzadas, das perseguições religiosas, do nazismo à época da segunda guerra mundial. Esse são meros exemplos de diversos momentos da loucura coletiva humana. O sadismo está inerte e se agita e se realça em determinadas circunstâncias.
O sadismo sempre brincou e desprezou valores básicos da humanidade. Sempre desconsiderou o fulcro da existência humana e sempre se justificou por uma falsa superioridade.
Hoje, a sociedade militar israelense, sob o domínio do todo poderoso Netanyahu, um nome que me faz lembrar belzebu, está doente, paranóica e selvagem. Destrói campos de refugiados, escolas, hospitais, prédios da ONU, residências, executa crianças, mulheres e funcionários da ONU, destrói passagens utilizadas por deslocados internos, pratica crimes de guerra diariamente e também horrendos crimes contra a humanidade. Há o genocídio em marcha do povo palestino em Gaza, na Cisjordânia e agora até no Líbano.
A sociedade israelense deixou de ser democrática, deixou de ser civilizada, deixou de ser sã.
Porém, diferentemente de antes, todo esse sadismo, essa doença coletiva, está sendo transmitido ao vivo pelas tevês e pela internet.
Ou a sociedade global põe um fim a esse movimento anticristico de imediato ou ela mesma se tornará, em curto prazo de tempo, um exemplo maior dessa doença coletiva que matará não apenas crianças, mulheres e idosos, mas o próprio significado de humanidade, selando o fim da raça humana.
O fim está próximo, seja do sadismo ou da raça humana.

quarta-feira, 9 de outubro de 2024

O TRÁFICO COMO ARMA GEOPOLÍTICA

Há uma arma em potencial que pode (e muito possivelmente deve) estar sendo utilizada há décadas pelas potências imperialistas contra o Brasil e outros países latino americanos, com destaque a México e Colômbia, que é o narcotráfico.

O narcotráfico é uma verdadeira arma de destruição em massa, que destroi a base da sociedade, que é a família, e os indivíduos em si, e principalmente o alicerce do Estado, este através da corrupção estatal sempre inerente, em maior ou menor grau, a esse tipo de criminalidade.

Isso corroi qualquer potencialidade do Estado para o crescimento econômico e geopolítico efetivos, deixando os países à merce das grandes potências. "Como assim?", você deve estar se perguntando. A resposta é: através da necessidade de vultosas e sempre maiores compras de produtos militares e de inteligência para as suas polícias, quase sempre insuficientes às "necessidades" dos países.

Os países imperialistas e colonialistas ganham muito com o narcotráfico em países periféricos. Ganham com a dissolução da sociedade e do próprio Estado, o que indica que tais países não se constituirão em riscos às potências, e também com as vendas massivas de produtos ligados à segurança, sejam materiais militares ou de inteligência.

Por isso países como Irã e Cuba atuam diuturnamente, há décadas, no combate preventivo às organizações criminosas, em especial a qualquer tentativa de tráfico de entorpecentes dentro de seus países.

A CIA estadunidense esteve envolvida com o narcotráfico não apenas uma vez, mas várias, principalmente para a obtenção de informações e de dinheiro sujo para as suas ações ilegais. Em troca, seriam facilitados o serviço sujo, com apagamento de dados que permitissem a identificação do grupo criminoso.

Há provas de ligação da CIA no tráfico facilitado pelos nacionalistas, que lutavam contra os comunistas na revolução chinesa. O mesmo teria ocorrido na guerra do Vietnã e no caso chamado de Irã-Contras, já que o dinheiro sujo das drogas não era rastreado pelo Congresso dos Estados Unidos. E há quem diga que a invasão dos Estados Unidos ao Afeganistão foi para tirar o Talibã do poder não pelo fundamentalismo do grupo ou de sua alegada ligação com a AlQaeda, mas sim para fomentar o plantio de ópio, exterminado pelo grupo afegão.

Como o Brasil deve fazer, então? Atuar também e principalmente com a inteligência da Polícia Federal e a ABIN para apurar os mandantes do tráfico e eventuais financiamentos e facilitações por agentes internos e externos, mas não só. A repressão deve ocorrer, mas não ser a ação prioritária, pois essa só é capaz de alcançar a base e não o topo da pirâmide, não sendo capaz de eliminar o lucrativo negócio. A prioridade, segundo penso, deve ser a realização de uma campanha massiva e permanente de orientação a respeito dos enormes malefícios do uso de entorpecentes e envolvimento das famílias e da sociedade civil na ajuda preventiva ao uso e na recuperação e tratamento. Quanto menos usuários houver, menos drogas serão vendidas, aniquilando-se assim as organizações de tráfico e o sucesso das ações de governos estrangeiros.

terça-feira, 8 de outubro de 2024

AS GUERRAS, A MUDANÇA DE LIDERANÇA E O BRASIL

Os Estados Unidos estão em duas frentes.
Na guerra da Ucrânia, cedeu dinheiro e alguns armamentos e munições para a Ucrânia, deixando o grosso do reabastecimento por conta dos outros membros da OTAN.

Já na guerra de Israel, cedeu munições, bombas, mísseis e dinheiro, inclusive com porta-avioes, navios, aviões e militares à disposição para a proteção de Israel.

Tudo isso significa muito dinheiro para um país que está lutando para se manter na hegemonia. 

Ao mesmo tempo em que Ucrânia e Israel se enfraquecem militar e economicamente, o mesmo acontece com os Estados Unidos.

Rússia e Irã driblaram as fortes sanções dos Estados Unidos e conseguiram manter-se fortes militar e economicamente.

A China, enquanto isso, se agiganta na economia e em suas forças armadas.

Os Estados Unidos podem ter errado os cálculos nas guerras que apoiam e, com isso, podem passar a liderança econômica à China antes do que já era esperado. A liderança militar continuará sendo dos Estados Unidos, mas não por muitos anos.

Pelo o que se vê hoje, a China liderará o mundo multipolar, ao lado da Rússia, Índia, Irã e outros países do sul global. 

Cabe ao Brasil planejar o seu reenquadramento nesse novo mundo geopolítico em formação. O seu desenvolvimento e progresso depende disso. Não podemos continuar a ser meros exportadores de minério e alimentos. Precisamos produzir tecnologia de ponta e, com isso, gerar milhares de empregos melhor remunerados.

segunda-feira, 7 de outubro de 2024

A POLÍTICA ATUAL. A FALTA DE PROJETOS. O BRASIL DO MUNDO MULTIPOLAR.

É fácil dizer que o PSDB teve a pior votação de sua história na capital paulista. O PSDB de hoje é apenas um fragmento do que já foi o PSDB de Montoro e Covas. Ele está muito menor e foi se fragilizando nos últimos anos. Ou o PSDB se recria, ou a social democracia brasileira, que aos poucos foi se convergindo para a direita, será apenas um partido nanico, quase sem representatividade.

Também é fácil dizer que a diferença entre Boulos e Marçal foi muito pequena. Mas os comentaristas políticos também se esquecem de dizer que a diferença entre Nunes e Marçal e entre Nunes e Boulos também o foram. Os três primeiros colocados estavam muito próximos um do outro, com cerca de 30% cada.

Isso não quer dizer que a esquerda está diminuta e que a direita engrandeceu-se em São Paulo. Quer dizer, de forma límpida, que os políticos profissionais estão sendo ameaçados pelos profissionais da internet, muitos deles youtubers, e isso em todas as capitais, e não só na paulista.

O mundo político brasileiro anda muito confuso, sem projetos e sem planos para o Brasil. Isso é péssimo para o emprego das novas gerações, para o nosso parque industrial e para o necessário planejamento estratégico das nossas Forças Armadas. Falta, nos novos políticos, a necessária e esperada brasilidade.

O Brasil não terá um futuro muito próspero se continuar com esses quadros políticos. O Brasil precisa se planejar para combater a seca, aumentar a produtividade do campo utilizando menos água de nossos rios terrestres e subterrâneos, fomentar a reindustrialização e o desenvolvimento de novas tecnologias. O Brasil precisa ser competitivo em alto grau e não apenas exportando commodities. No mundo multipolar que toma forma, o Brasil precisa estar bem posicionado, sem tomar partido de A ou B, mas visando aos seus próprios interesses e aqueles de seu povo.




ATAQUE ISRAELENSE E DOS EUA AO IRÃ. MAS NINGUEM FALA DA RESPOSTA DO IRÃ A ESSE POSSIVEL ATAQUE.


É provável que os Estados Unidos e Israel, cujos comandantes militares se encontraram, tenham um plano comum para atacar o Irã. Porém, o que seria alvo, ninguém, além de um seleto grupo desses dois países, sabe.
Porém, o Irã pode articular uma resposta automática, imediata, surpreendendo tanto os israelenses quanto os estadunidenses.
Digo isso porque o Irã já está prevendo um ataque de peso ao seu país, que exigiria uma resposta rápida, algo que o Irã, contrariando o pensamento ocidental, não tem feito. Agora, uma surpresa do Irã para o ocidente teria muito efeito se fosse precisa, contundente e rápida. 
Esse blog acertou quando disse que o Irã demoraria a retaliar ou que nem retaliaria, em relação ao assassinato do líder palestino em Teerã por Israel. Também acertou quando disse que o ataque iraniano deveria acertar aviões israelenses. Informações dizem que mais de 20 foram destruídos, total ou parcialmente.
Agora, mesmo que isolados, ousamos dizer que, agora, a resposta iraniana para um ataque estadunidense e israelense tende a ser muito rápida, para pegá-los de surpresa.

domingo, 6 de outubro de 2024

SURPRESA QUANTO AO GIGANTE QUE PODE SAIR EM DEFESA DO IRÃ

Talvez China e Rússia não defendam abertamente o Irã em um eventual ataque de Israel e Estados Unidos. Obviamente eles darão condições, ao menos indiretamente, a que o Irã se defenda militarmente.

Quem pode defender de forma mais direta o Irã, e de forma surpreendente até para analistas geopolíticos, será a Índia, parceira de Israel, mas umbilicalmente ligada ao Irã.

Irã e Índia se situam na Ásia, assim como os gigantes China e a Rússia, e necessitam um do outro para equilibrar o poder massivo dos gigantes militar e econômico.

Obviamente a Índia não entrará diretamente na guerra, mas pode impor sanções a Israel e até romper acordos. China e Rússia podem seguir, calculadamente, esse mesmo caminho, o que, se de fato ocorrer, debilitará a economia israelense e aprofundará a crise interna. 

A Israel não interessa o prolongamento dos riscos da guerra, pois isso põe em risco a sua própria existência. A Netanyahu e seus interesses pessoais, sim, pois impede o risco de sua prisão.

sábado, 5 de outubro de 2024

NETANYAHU E OS JULGAMENTOS

Há muitos destroços e mortes no pequeno grande Líbano. Residências viraram poeira. Mulheres e crianças viraram ossos. 
A Justiça Humana, dos organismos internacionais, pode desconsiderar as barbáries de Netanyahu, assim como a Divindade pode primar por reeduca-lo, mas a justiça individual, de cada humano, certamente não esquecerá as dores, os horrores e os traumas, cuja energia emanada virará karma àquele e seus asseclas.
Netanyahu não escapará dos julgamentos, ainda que tenha a proteção dos Estados Unidos.

sexta-feira, 4 de outubro de 2024

O INTERESSE DOS EUA NA GUERRA DE ISRAEL

A dita mídia ocidental pegou a mania de mexer com a curiosidade do leitor sobre algumas hipóteses de probabilidades ataque de Israel à última retaliação iraniana.

Israel pode atacar Teerã, Israel pode atacar infraestruturas vitais, Israel pode atacar refinarias, Israel pode atacar usinas de enriquecimento de urânio, Israel pode atacar portos, pode isso, pode aquilo e mais aquilo outro. Tudo é possível no mundo da geopolítica. A.,   questão é que se Israel fizer algo, estará dando o direito automático ao Irã para responder com força.

Estados Unidos, Rússia e China deveriam se sentar à mesa para discutir o cessar fogo imediato e a paz na região do Oriente Médio.

Porém, os Estados Unidos têm um objetivo mórbido com o consentimento discreto dessa guerra, o de garantir o escoamento de petróleo e gás de países produtores de petróleo que são seus aliados por oleodutos e gasodutos terrestres. Essa não é uma teoria minha, mas de pesquisadores brasileiros e estrangeiros.

A ideia é conquistar áreas como Gaza e Líbano, que possuem grandes reservas de gás, para distribuir pela Europa. Iraque e Síria já tem certo controle estadunidense, enquanto Arábia Saudita, Emirados Árabes Unidos, Catar, Omã, Bahrein, Kwait. e Egito são aliados dos americanos.

Os Estados Unidos dizem pedir a paz, mas votam contra no Conselho de Segurança das Nações Unidas e financiam a economia e as Forças Armadas de Israel. O interesse estadunidense é claro, como sempre, no escuro petróleo e no gás das nações do oriente Médio.

quinta-feira, 3 de outubro de 2024

NETANYAHU, A SERPENTE


Escrevi o texto abaixo dois dias antes do ataque iraniano a Israel, ocorrido em 1o de outubro de 2024. Até aquele momento o Irã estava inerte e Israel bombardeava o Líbano incessantemente. Israel censurou a imprensa, mas há relatos de que, com os ataque de mísseis pelo Irã, dezenas de caças israelenses foram destruídos em solo, assim como 3 bases militares e a sede do Mossad, dentre outros pontos estratégicos. O silêncio não nos permite ter certeza sobre o ocorrido, os destroços e as mortes.  

Há um provérbio árabe que diz mais ou menos isso: "não pense que as estrelas já não existem só porque o céu está nublado". Há muito mais entre o céu e a terra do que o que nós podemos ver. Mas não é  só isso. 
A guerra do Líbano é assim.
A mídia ocidental divulga a versão do governo israelense sobre a guerra, sem ouvir os palestinos e libaneses. E se vê muito pouco da realidade.
Não há atos heróicos israelenses. Há, sim, muitos crimes, contra a humanidade e de guerra, mas a grande mídia sequer conta isso, assim como omite a matança de crianças e de mulheres. 
Os palestinos refugiados no Líbano, expulsos da Palestina pelos israelenses em 1948, estão sendo alvejados, como caças, e os campos de refugiados no Libano tornam-se pequeninas Gazas, recheadas de destroços e de cadáveres.
Muitas lideranças do Hezbollah foram assassinadas, esse é o termo correto, e muitas outras estão vivas e comandando a resistência, mas isso a mídia omite.
Israel invade, assassina, pratica terrorismo de Estado, comete crimes de guerra e contra a humanidade e nada acontece contra Netanyahu e seu grupo delinquente.
Grande parte da população não sabe, assim, que Netanyahu é o grande criminoso do Século XXI, mas isso não o absolve nem o salva, ao contrário.
Na idiotice crescente de Netanyahu, ele se sente cada vez mais poderoso, mas mais cedo ou mais tarde tombará. É questão de tempo.
Porém, o tempo está a correr contra o até então inerte Irã.
Ou o Irã assassina Netanyahu ou destrói várias dezenas de caças israelenses, ou centenas de milhares de palestinos e libaneses já não estarão entre nós em poucos meses.
Toda a genialidade e engenhosidade do General Soleimani, capaz de criar uma teia e rede de resistência aos interesses dos Estados Unidos e Israel na região, colocada em solo sírio, iraquiano, libanês e iemenita, terão sido em vão.
Pelo o que se vê, como uma criança mimada, Israel não aprende com mensagens suaves ou de paz, mas apenas com aquelas com a mesma brutalidade que impõe aos outros.
O Irã pode não querer a guerra, mas para evitar que ela chegue perto demais, deverá matar a serpente pela cabeça.

quarta-feira, 2 de outubro de 2024

A NECESSIDADE DE ALAVANCARMOS A REINDUSTRIALIZAÇÃO BRASILEIRA, INCLUINDO AÍ A DE DEFESA

O fortalecimento da indústria nacional de defesa, sucateada por anos a fio, é imprescindível para os interesses geopolíticos, militares e econômicos brasileiros. Explico de forma simples.

Não sou a favor das guerras, mas esse posicionamento pela Paz não pode ser irresponsável e permitir que o Brasil fique frágil diante de interesses internacionais em nosso petróleo, nosso minério, nossa água, nossos alimentos, nossas florestas, nosso território e nosso posicionamento econômico e ainda remetendo bilhões de reais ao exterior, em detrimento de vagas de empregos e tecnologia que poderiam ser produzidas aqui no Brasil.

É fato que não só a indústria de defesa foi enfraquecida nos últimos 40 anos, mas o setor industrial como um todo. E é esse setor que permite avanços tecnológicos, empregos melhor remunerados e aumento na exportação. E quando se fala em indústria de defesa, há que se entender menor dependência de tecnologia externa, menor vulnerabilidade a interesses das grandes potências exportadoras de armamentos, maior autonomia das forças armadas, aumento do número de empregos formais, menor importação e maior exportação e aumento do PIB.

Quanto mais desenvolvida é a indústria de defesa, menos as forças armadas dependem de insumos importados ou de permissão/autorização de grandes potências. Ou seja, o desenvolvimento da nossa indústria de defesa é bom geopoliticamente, militarmente, economicamente, tecnologicamente e socialmente falando.

O novo PAC impõe maiores gastos com o setor de defesa e com a indústria nacional de defesa, prevendo investimentos na ordem de R$ 53 bilhões na modernização e novos equipamentos das forças armadas brasileiras. Mas esse investimento só faz sentido se impuser a consequente nacionalização dos bens e serviços a serem adquiridos.

E quando se avança na indústria de defesa, os seus avanços vão muito além das forças armadas. Tecnologias alcançadas militarmente refletem em âmbito civil, como no caso de satélites, veiculos transportadores de satélites, comunicações, veículos etc.

Mas os benefícios não param aí. O fortalecimento da indústria de defesa impõe de forma quase automática menores importações de bens para as polícias, seja civil, militar, federal, rodoviária e até guardas metropolitanas e maior volume de compra para produtos nacionais, aumentando o emprego direto e indireto de forma exponencial e ajudando a alavancar a chamada indústria de defesa. Há que se recordar que o gasto das polícias no Brasil supera a média mundial no setor, ou seja, é muito dinheiro envolvido.

O fortalecimento da indústria nacional se faz de rigor e, por consequência, da nossa indústria de defesa. O seu sucateamento só interessa aos que defendem os interesses estrangeiros.

domingo, 29 de setembro de 2024

LÍBANO, SUA HISTÓRIA, E A INVEJA, O ÓDIO E OS CRIMES DE NETANYAHU.

Um dos países mais lindos do mundo, com algumas das cidades mais antigas, com lindas Mesquitas e Igrejas maravilhosas esculpidas nas pedras, com uma gastronomia riquíssima, e com o povo descendente não só dos fenícios, mas também daqueles que foram os primeiros a habitar Israel, os cananeus, está sendo destruído. Estou falando do Líbano.
O pequeno Líbano já foi considerado a Suíça do oriente Médio. O país mescla o charme europeu à sedução árabe. E digo, sem medo de errar, que é a única democracia do que chamam de Oriente Médio. Lembrem-se que o Irã não se situa no Oriente Médio propriamente dito e que Israel não é a democracia que a mídia divulga de forma massificadora. Netanyahu não convoca eleições com a desculpa de que está em guerra (a Rússia fez eleições em plena guerra contra a Ucrânia), o governo tenta minar os poderes do Judiciário, os israelenses de origem árabe são considerados pela legislação discriminatória cidadãos de segunda classe e Israel desobedece e ataca militarmente a ONU e suas agências, matando mais de uma centena dos funcionários das Nações Unidas. O Líbano também não é perfeito e discrimina os refugiados palestinos, que não podem exercer determinadas profissões, mas é uma democracia que abriga mulheres no parlamento e todas as grandes vertentes religiosas do país. 
Líbano, que significa branco, por causa da neve que cai em suas montanhas, carrega consigo a cor da paz e da espiritualidade transcendente!
A história, a grandiosidade e a representatividade de Canaã, talvez explique o ódio dos sionistas extremistas em destruir o país vizinho. Querem exterminar a história, a tolerância religiosa do Líbano, a cultura árabe mais próxima do ocidente, e os herdeiros dos primeiros habitantes da Palestina e do que hoje é Israel.
Os sionistas tentaram convencer  que a Palestina britânica era uma terra sem povo e agora tentam convencer que foram os primeiros habitantes históricos da região. Errado! Os cananeus estavam lá muito antes dos antigos judeus. Mas isso é muito profundo para tratarmos agora.
Netanyahu e seu bando de criminosos de guerra, praticantes do terrorismo de Estado e dos crimes mais bárbaros contra a humanidade, só se esquecem que os árabes, assim como outros povos do oriente, não tem a pressa e a imediatidade como objetivos. Pensam a longo prazo.
Israel dos governantes sionistas extremistas que se ditam pelo orgulho, sairá muito menor do que está a entrar. A comunidade internacional já não aguenta os crimes, as falas de ódio e a arrogância do imperador Netanyahu e de seus seguidores. 
Logo os Estados Unidos perceberão que Israel está a levá-los mais a fundo no grande buraco econômico que se lhes é aberto.
E esse buraco econômico também alcançará Israel. É questão de tempo.
Netanyahu está em desespero. Sem conseguir exterminar o Hamas, como pretendia, agora tenta, com o apoio discreto dos Estados Unidos, enfraquecer o Hezbollah, às custas da vida de centenas de civis e crianças libanesas.
A ONU e a comunidade internacional a tudo assistem sem impedir os crimes de guerra e também contra a humanidade praticados por Netanyahu e seu grande grupo criminoso. Até quando? Talvez até a sua ruína econômica.

sábado, 28 de setembro de 2024

DIANTE DO CRESCIMENTO MILITAR RUSSO E DO AVANÇO ECONÔMICO E MILITAR CHINÊS, ATÉ QUANDO OS ESTADOS UNIDOS CONTINUARÃO A AJUDAR ISRAEL?


Os Estados Unidos estão desesperados ao se depararem com o crescimento econômico chinês e também russo. Enquanto o crescimento da China ameaça a liderança americana, o crescimento russo, em meio à guerra e sob as maiores sanções já aplicadas por Washington, demonstra a ineficácia parcial dessas medidas severas e cruéis, que continuam a atingir, em menor grau que a Rússia, Irã, Síria, Cuba, Venezuela, Coreia do Norte e a própria China, dentre outros países.

O poderio bélico dos Estados Unidos não tem diminuído, mas os de outros países, como Índia, China, Rússia e Irã tem aumentado, ameaçando a longa hegemonia militar americana.

Hoje, a frota da marinha de guerra da China já supera a dos Estados Unidos, embora este último mantenha a liderança em porta-aviões, com 13, enquanto a China tem apenas 3 e a Rússia 1.

A China aposta em porta-aviões para garantir a navegação no mar da China, sem pretensões fora da sua área de influência, enquanto a Rússia aposta em submarinos para superar a capacidade dos Estados Unidos no mar.

A guerra da Ucrânia, com o fracasso da política beligerante dos Estados Unidos e dos países membros da OTAN – Organização do Tratado do Atlântico Norte, perante a Rússia, evidencia que o poder militar dos Estados Unidos, hoje, embora continue gigantesco, já não é o mesmo daquele dos anos 1980.

Por outro lado, os Estados Unidos continuam gastando muito com a Ucrânia e Israel, em meio a essas guerras regionais, diminuindo a sua capacidade de financiar o seu próprio poder bélico.

Os Estados Unidos gastam por ano, com o financiamento militar a Israel, 15% do seu orçamento de defesa, segundo o site Axios.

Segundo a Axios, desde a fundação de Israel, os Estados Unidos já doaram (a fundo perdido, e não emprestaram) mais de 130 bilhões de dólares a Israel.

O Comitê Judaico Americano, diz que os Estados Unidos ajudam militarmente mais de 100 países, mas doam anualmente – a fundo perdido – e não emprestam - US$ 12,5 bilhões a Israel e que, agora, em meio à guerra, fizeram a doação extra de mais de US$ 14 bilhões de ajuda militar. 

Tudo isso é muito dinheiro, mas não é só isso que afeta a capacidade de crescimento militar dos Estados Unidos.

Dispor tantas bases no Oriente Médio, enviar frotas de porta-aviões e navios auxiliares, aviões e militares, além de todo o complexo de inteligência militar e civil para ajudar Israel, representa um gasto diário muito grande, enquanto o potencial da economia dos Estados Unidos diminui em relação à da China.

Por outro lado, desde 1980 os Estados Unidos estão perdendo a sua capacidade de produção de navios e armamentos, muito em razão do neoliberalismo promovido pelo governo Reagan, enquanto a Rússia, também capitalista, continua a garantir a produção para garantir a defesa nacional, como explica em seus vídeos o analista militar Robinson Farinazzo, do Canal Arte da Guerra.

Mesmo na produção de insumos militares, os Estados Unidos têm, hoje, capacidade inferior à da Rússia e da China.

Os Estados Unidos têm diversos aliados importantes na região do chamado Oriente Médio, como Egito, Arábia Saudita, Emirados Árabes Unidos e Jordânia, além da Turquia, que tornam o Estado de Israel não essencial ou  vital para os interesses dos Estados Unidos na região.

Se os países islâmicos citados mantêm relações comerciais com a China, Israel também o faz, não sendo necessariamente uma extensão dos Estados Unidos na região, mas mais um país aliado. A diferença é que o lobby sionista é muito forte nos setores financeiro, produtivo e politico dos Estados Unidos

Nesse contexto, pode-se concluir que Israel, que suga grande parte do orçamento militar estadunidense e que não é tão essencial quanto o que se apregoa, está ajudando a enfraquecer militarmente os Estados Unidos e a sua hegemonia, que também sofre abalos na economia.

Daí as perguntas a seguir. Diante desta realidade, até quando os analistas de segurança militar dos Estados Unidos recomendarão ajudar Israel? Mais. Mesmo sob pressão do grande lobby sionista (que não se confunde com a religião judaica) e também cristão-sionista das Igrejas neopentecostais, até quando interessará às lideranças políticas dos Estados Unidos ajudarem militar e economicamente Israel? Mais. Netanyahu já teria avaliado tal questão e por isso está gastando tudo o que tem e o que não tem contra os palestinos e a resistência do Hezbollah? Tais possibilidades poderiam fazer com que o governo terrorista e extremista de Netanyahu enpregasse armamentos atômicos em suas guerras?

quarta-feira, 25 de setembro de 2024

É URGENTE UM BRASIL MAIS ALTIVO


É incrível como a elite brasileira pensa e age, tratando o país como objeto de subserviência a interesses estrangeiros.

Não somos o vira-lata e nem é justo que nos coloquem esse complexo. O brasileiro é sem noção de sua história, isso sim, mas tem excelência na ciência, no atendimento ao público e em tantas outras atividades.

O Brasil já teve muitos brasileiros nacionalistas de peso e muitos heróis, mas sabemos pouco sobre eles. A vida deles também não era fácil diante de uma burguesia e aristocracia que se rendia às facilidades de ser amigo de um rei de uma nação europeia.

E hoje as coisas não melhoraram, por mais absurdo que pareça. Os brasileiros de hoje não têm a visão ampla de Estado-Nação nem de povo. Crêem que brasileiros são todos de classe média residentes em bairros semi-nobres das grandes metrópoles. Não veem a ruína econômica que o neoliberalismo trouxe e que asfixia até mesmo o Reino Unido e os Estados Unidos.

Como reverter esse quadro de pouco caso com o Brasil? Penso que somente com muita educação, muitas aulas de história do Brasil, onde sejam abordadas questões estruturais, será possível reverter isso, e não imediatamente, mas a médio prazo.

De nada adianta usar um uniforme militar e, ao mesmo tempo, prestar continência a bandeira de outro país ou a ele ser subserviente. A independência efetiva do Brasil é o primeiro e grande passo para a liberdade de seu povo.

Temos um grande caminho a percorrer e uma grande missão a cumprir, ao mesmo tempo em que devemos alcançar a Justiça com o povo desse terra. E somente sendo altivos as alcançaremos.

sexta-feira, 20 de setembro de 2024

A PERIGOSA GUERRA SEM QUALQUER LIMITE DE ISRAEL


Israel parece não ter limites. Pagers, walk talkies e outros artefatos foram espalhados pelo Líbano com micro explosivos pelo governo de Netanyahu. O alvo foi e é a população libanesa, seja do Hezbollah, ou não. Morreram civis e criança por conta da engenhosidade israelense de acionar os explosivos por onda de rádio.  
Embora a mídia ocidental diga que o alvo era os militantes do Hezbollah, a população civil, em especial da área médica foi bastante atingida. O motivo? Pagers são usados em larga escala por profissionais da saúde, e não é  só no Líbano, mas até nos Estados Unidos.
Os artefatos, muito possivelmente, não foram adulterados durante a produção, mas no longo trajeto de distribuição e comercialização. Por isso, apenas lotes específicos, destinados ao Líbano, explodiram ao mesmo tempo.
Há como se apurar qual foi o possível momento da adulteração. Basta vontade política para tanto.
Embora Israel reste silente, agentes israelenses informaram órgãos dos Estados Unidos sobre as ações, ações essas que  extrapolaram qualquer limite ético e de respeito à legislação de proteção a civis.
O ato inconsequente e criminoso de Netanyahu terá consequências práticas. Além da morte de civis libaneses, a metodologia utilizada pode vir a ser utilizada para a desestabilização de governos no mundo afora, inclusive de Israel. Basta colocar micro explosivos em produtos importados, ou não, utilizados pela população civil.
Ou o mundo repreende Netanyahu por mais esse crime de guerra ou ninguém estará a salvo nesse mundo complexo e sem punições a déspotas e criminosos de guerra.
O ato praticado por Israel contra os libaneses, incluindo muitos civis, é terrorismo de Estado.
Israel, sobre o comando de Netanyahu, mostra ao mundo, sem meias palavras, o que é um Estado Terrorista que ninguém consegue ou quer frear.
A pergunta que se deve fazer é qual o próximo ato contra a legislação internacional e o direito humanitário que Netanyahu mandará praticar? O próximo crime de guerra a ser praticado pelo impune Estado de Israel é apenas uma questão de tempo.
As vítimas somos todos nós, expostos aos riscos de guerras sem quaisquer limites.

quinta-feira, 19 de setembro de 2024

AMAZÔNIA, TERRA DE CONTRASTES

Amazônia, pulmão do mundo! E parte dela sofreu, no Amazonas, com a falta de oxigênio durante a pandemia de Covid-19.

A mesma Amazônia, riquíssima em água potável com seus rios de superfície e subterrâneos, sofre seriamente com a seca.

Esse contraste é obra do homem, tão cheio de inteligência e malignidade, que parece querer confrontar as obras de Deus.

quarta-feira, 18 de setembro de 2024

TEORIAS DA CONSPIRAÇÃO E FAKE NEWS

Enquanto as teorias da conspiração baseiam-se em fatos reais e concretos, buscando chegar a conclusões díspares daquela veiculada amplamente na sociedade, as fake news, ao contrário, baseiam-se em dados falsos, mentirosos ou deturpados, exclusivamente para manipulação.

Enquanto as fake news manipulam, as teorias da conspiração visam, ao menos em tese, romper uma manipulação pré estabelecida, que foi baseada em algum elemento deturpado ou falso amplamente divulgado na sociedade.

terça-feira, 17 de setembro de 2024

SÃO PAULO DE DATENA E MARÇAL

O candidato a Prefeito da Cidade de São Paulo pelo PSDB, Datena, que agrediu fisicamente o candidato Pablo Marçal, do PRTB, com uma cadeirada, após agressões verbais deste no debate da TV Cultura, teve grande crescimento de seguidores nas redes sociais, o que pode significar aumento de apoio eleitoral. Datena está no páreo e pode chegar perto da liderança.

Datena captou o sentimento de parte significativa do eleitorado que não tolera o tom jocoso e agressivo de Pablo Marçal.

Não se está aqui a apoiar a agressão física a ninguém. O que acontece é que o eleitorado pode ver em Datena mais que um candidato inteligente e desvinculado de máfias políticas, mas um homem do povo que, em determinadas circunstâncias, diante de reiteradas agressões verbais, age, quase que instintiva e heroicamente, em defesa da dignidade da política, contra um candidato permanentemente agressivo. Datena, de defensor de povo, pode passar a ser também o próprio combatente, ampliando a popularidade e simpatia popular. O tempo dirá. 

Marçal, que é mestre em fazer acusações equivocadas, para não dizer infundadas, e memes, reúne inimigos por onde anda. E criar inimizade com grande parte do eleitorado não faz nada bem a quem pretende alçar vôos a cargos executivos importantes.

Para refletir:

Para viver, sinta, sonhe e ame.
Não deseje apenas coisas materiais.
Deseje o bem e multiplique as boas ações.
Sorria, sim. Mas ame mais.

Ame a si, aos outros, a quem está próximo e distante.
Ame quem errou e quem acertou.
Não diferencie.

O amor não julga. O amor não pune. O amor aceita.
Pense nisso e aceite a vida.

Vamos brincar com as palavras?



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