Logo após a trégua de dois meses na guerra de Israel contra o Libano, um terceiro país vem à tona, a Síria, com o retorno dos ataques de terroristas contra Aleppo e as guarnições fiéis ao governo sírio.
A Síria convive com uma guerra civil há 14 anos, que destruiu a economia do país.
O agravamento do conflito sírio seria mera coincidência ou o resultado de um cuidadoso planejamento estratégico de países ocidentais?
Há quem diga que a própria inteligência ucraniana está auxiliando os terroristas anti-sírios, especialmente na utilização de drones.
O agravamento da guerra na Síria atinge de perto quatro ou cinco objetivos ocidentais.
O primeiro é o contínuo desgaste do Hezbollah, que atua em favor do governo sírio, enfraquecendo a longo prazo a resistência libanesa, de modo a favorecer Israel.
O segundo é fechar o canal de fornecimento de armas iranianas ao Hezbollah pelo território sírio, também favorecendo Israel.
O terceiro é permitir que terroristas treinados e financiados pelo ocidente fiquem, ao mesmo tempo, de frente para o Hezbollah, no Líbano, e para o Iraque e suas forças xiitas aliadas ao Irã, beneficiando novamente Israel.
O quarto é criar o terror para forças russas que guarnecem seu porto sírio, minando o forte interesse russo no Mediterrâneo, beneficiando os interesses ucranianos, estadunidenses e britânicos.
O quinto é, se o governo Assad cair, o Irã perderá sua influência na Síria e estará enfraquecida automaticamente no Líbano e no Iraque, beneficiando Israel e Estados Unidos.
Ou a Rússia e o Irã agem efetiva e fortemente na Síria ou os seus interesses geopolíticos e estratégicos serão arruinados.
Parece não haver dúvida de quem está por trás dessas ações terroristas na Síria. Irã, Rússia e Hezbollah permitirão isso?