terça-feira, 26 de novembro de 2024

DO BRASIL-COLÔNIA DE EXPLORAÇÃO AO BRASIL-QUINTAL DE SERVIDÃO

Do Brasil-colônia de exploração ao Brasil-quintal de servidão.

O Brasil é uma potência natural, repleta de riquezas, que vão da nossa água doce ao minério, passando pelas produções agrícolas e pecuária. E não para aí.

Tivemos e temos o nosso território cobiçado, não pelos nossos vizinhos, mas pelas potências da época. Países Baixos, França e Inglaterra sempre lutaram por porções de terra nesse Brasil. Quando pensamos nisso, vêm à nossa mente Pernambuco e Rio de Janeiro, mas também foi a Amazônia uma área sempre cobiçada. E não é a toa que existem a Guiana (ex-colônia Britânica), Guiana Francesa (área da França) e Suriname (ex-colônia holandesa) em plena amazônia, bem ao lado da Amazônia brasileira.

E não são apenas os europeus os que sempre estiveram atrás de nossas riquezas. Vide os Estados Unidos, sempre de olho nas nossas grandes Amazônia verde (floresta) e azul (costa marítima brasileira). No início do século passado, Henry Ford fundou a Fordilandia em plena selva amazônica para exploração de borracha. Informações das Forças Armadas e veiculadas na mídia alternativa apontam que os Estados Unidos agem, através de falsas ONGs, em nossa floresta. Os EUA também boicotam há 40 anos o desenvolvimento do submarino de propulsão nuclear pelo Brasil, única arma capaz de proteger adequadamente os nossos mares. 

Embora utilizem o discurso de preservação ambiental, os EUA almejam nossas riquezas naturais, seja o petróleo amazônico, o minério no subsolo e a ainda abundante água doce da região, bem como as riquezas marítimas do país.

A Amazônia e os nossos mares são o que se pode chamar de investimento para o futuro do Brasil. Daí a preservação e a utilização planejada e cuidadosa da Amazônia ser tão importante, já que o solo de terra da região, além de ser extremamente reduzido em profundidade, é muito frágil, sendo repleto de areia.

Governos nacionalistas que pensaram no desenvolvimento sustentável da Amazônia brasileira ou na sua proteção militar acabaram mortos ou depostos por ações diretas dos Estados Unidos.

Vargas criou o Instituto  de desenvolvimento da Amazônia em 1954, e acabou tirando a própria vida nesse mesmo ano. João Goulart criou o internacionalmente prestigiado Batalhão de treinamento da selva em março de 1964, e poucos dias depois foi deposto, através de um golpe civil-militar apoiado pelos Estados Unidos.

Se ontem enriquecemos diretamente Portugal e indiretamente potências como Holanda e Inglaterra, hoje estamos a serviço dos interesses do nosso maior inimigo, um vizinho não tão distante que tem impedido a nossa estabilidade política e também o nosso desenvolvimento e crescimento, os Estados Unidos.

Se ontem tínhamos a escravidão a produzir riqueza para a Europa e, depois, para uma elite aristocrática e cafeeira, hoje temos a servidão do povo e da terra aos interesses diretos dos Estados Unidos e de uma elite desapegada de qualquer sentimento verdadeiramente nacionalista pelo Brasil. Daí a miséria de grande parte da população, a criminalidade nas ruas e a abundância das drogas, tudo sem aparente solução, não por falta de possibilidades, mas por ausência absoluta de interesse e vontade em solucionar tais questões.

A nossa soberania passa diretamente pelo investimento em educação e na utilização dos valores culturais brasileiros para fortalecer nossa identidade como Nação. Fortalecer nossas Forças Armadas com o desenvolvimento de tecnologia nacional e também com material bélico produzido por indústrias brasileiras é estratégico e vital. Mais. Há de se ter uma formação que vise o compromisso com a cidadania e os valores nacionais no Exército, Marinha e Aeronáutica, e também no serviço público. Somente assim aqueles que devem estar a serviço do Brasil e do seu povo poderão estar cumprindo fielmente a missão de fortalecimento do Brasil.

Esse fortalecimento da identidade nacional, por outro lado, é mola propulsora do crescimento econômico e do fortalecimento da cidadania.

O Brasil pode e deve se libertar das garras do imperialismo e de submissão aos interesses de classes absolutamente desprovidas de amor por este país.

Ainda é possível um Brasil próspero e mais justo! Para isso, deveremos nos libertar!

Para refletir:

Para viver, sinta, sonhe e ame.
Não deseje apenas coisas materiais.
Deseje o bem e multiplique as boas ações.
Sorria, sim. Mas ame mais.

Ame a si, aos outros, a quem está próximo e distante.
Ame quem errou e quem acertou.
Não diferencie.

O amor não julga. O amor não pune. O amor aceita.
Pense nisso e aceite a vida.

Vamos brincar com as palavras?



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