quarta-feira, 29 de novembro de 2023
A EXTREMA DIREITA E A NOVA ORDEM MUNDIAL
terça-feira, 28 de novembro de 2023
Judeus, cristãos e islâmicos deveriam ter direito de habitar, visitar e cultuar locais sagrados na Terra Santa
segunda-feira, 27 de novembro de 2023
Mídia tendenciosa e pressão contra o jornalismo independente
domingo, 26 de novembro de 2023
50 dias de guerra em Gaza equivalem a 12 anos de intensa guerra na infinitamente maior Ucrânia.
sábado, 25 de novembro de 2023
Palestinos "presos" ou civis palestinos sequestrados por Israel?
quinta-feira, 23 de novembro de 2023
RAMI UNGAR, O MISTERIOSO BILIONÁRIO ISRAELENSE AGENTE COOPERADOR DO MOSSAD E PROPRIETÁRIO DE NAVIOS, UM DELES APREENDIDOS PELOS HOUTHIS DO IÊMEN.
Quem é Rami Ungar, o bilionário israelense que é um
dos proprietários do navio de carga Galaxy Leader, apreendido pelo grupo
iemenita Ansar Allah, no Mar Vermelho?
Abraham Rami Ungar é um empresário israelense que
atua na importação de automóveis, no setor imobiliário e em empresas de
navegação. É considerado uma das 30 pessoas mais ricas de Israel.
Ele estudou direito em Oxford e na Universidade de
Tel Aviv e possui amigos influentes na política e no Mossad.
É amigo do ex-presidente Ezer Weizman, afastado por
corrupção, que teria recebido US$ 27 mil de Ungar em meados da década de
1980.
Também
é amigo próximo do atual ministro da Defesa de Israel, Yoav Gallant.
Ele
chegou a doar 341 mil dólares ao ex-diretor do Mossad, Yossi Cohen, supostamente
para que fosse construída uma Sinagoga em frente à casa do agente secreto, mas foi
revelado que Cohen atuou para garantir a Ungar a representação da montadora
sul-coreana Kia em Israel.
Ungar
é apontado como agente cooperador do Mossad e teria atuado para convencer empresários a
desistir de negociar com o Irã.
As informações constam do site RT.COM
quarta-feira, 22 de novembro de 2023
Eleição de Milei não significa que a Argentina optou pela extrema direita.
O ÓDIO SEMEADO POR OPORTUNISTAS.
terça-feira, 21 de novembro de 2023
TEXTO IMPERDÍVEL DO CONCEITUADO SITE SPUTNIK BRASIL: 'Leviatã': a questão energética por trás do conflito em Gaza e o 'monstro' que vive entre os oceanos
https://sputniknewsbr.com.br/
segunda-feira, 20 de novembro de 2023
ESTADO DA PALESTINA, REQUISITO VITAL PARA SE ALCANÇAR A PAZ, A JUSTIÇA E A SEGURANÇA
domingo, 19 de novembro de 2023
DIA DE ELEIÇÕES NA ARGENTINA, QUE DEUS PROTEJA A ARGENTINA E O SEU POVO!
sábado, 18 de novembro de 2023
NETANYAHU PRETENDE PERMANECER NO PODER, PROLONGANDO A GUERRA, MAS ISSO PODE AFUNDAR ECONÔMICA E MORALMENTE ISRAEL
sexta-feira, 17 de novembro de 2023
ORIENTE MÉDIO, PERSPECTIVAS PARA ISRAEL, PALESTINA E OUTROS PAÍSES E GRUPOS POLÍTICOS
Há quem não se sensibilize ao ver a aflição e desespero das crianças de Gaza. Há, ao contrário, quem goste da força e da brutalidade como senso não de Justiça, mas de poder!
Estamos em pleno século XXI, com avanços tecnológicos, mas o ser humano ainda é um troglodita no aspecto emocional. E estou falando de Netanyahu, das forças armadas israelenses, dos aliados políticos locais e estrangeiros de Netanyahu, dos políticos de extrema direita mundo afora e da torcida de loucos, mundo afora, por Israel e pelos seus atos excessivos e brutais, como se em uma guerra estranha a nós devêssemos torcer para um dos lados.
O ser humano e o seu parente distante, chimpanzé, são animais sádicos. Adoram o sofrimento alheio. Obviamente que há exceções, e são muitas. Há os que canalizam toda a dor em perceber o sofrimento alheio em ajuda efetiva, acolhimento e amparo.
O que Israel está fazendo, hoje, já está marcado na história dos povos e da humanidade! Netanyahu muito provavelmente sumirá dos holofotes em breve e descansará no cárcere israelense, não pelos excessos cometidos, mas pela corrupção desenfreada. A população israelense culpa o primeiro ministro pelo fracasso em evitar o ataque do Hamas em 7 de outubro, não se importando com os excessos que ele vem praticando contra a população civil palestina. Restará apenas o nome do talvez último político que se vê como imperador israelense, Brutus Netanyahu, que seus descendentes se envergonharão de pronunciar.
Uma mudança política em Israel é difícil. A direita e a extrema direita são muito fortes naquele país. Dificilmente a esquerda retomará o poder. Mas a esquerda lá é sionista, e não difere muito das políticas expansionistas da direita. Talvez políticos do centro e da centro direita, articulados com a esquerda e partidos da direita moderada, consigam governar o país de forma menos brutal e menos autocrática.
Os palestinos dificilmente receberão o apoio necessário dos governantes dos países árabes, desarticulados e mais preocupados em manter-se no poder. O pequeno Catar, o discreto Omã e o anti-imperialista Irã tendem a apoiar efetivamente os palestinos, com recursos humanos e financeiros. Mas o que serão os territórios palestinos daqui pra frente? O que sobrou da Cisjordânia retalhada e o pedaço sul da Faixa de Gaza? Talvez nem isso. Se os Estados Unidos não forem determinados e fortes em exigir que Israel saia dos territórios palestinos, Israel se apoderará da Faixa de Gaza e, cada vez mais, se apropriará de terras da Cisjordânia, estabelecendo colonos radicais naquela área. A China tem uma postura mais independente, mas não quer criar conflito com Israel e países árabes, todos eles seus aliados no estabelecimento da rota da seda. A Rússia dificilmente agiria militarmente contra Israel. Já não o faz na Síria, quando Israel ataca as forças leais a Assad, aliado russo. E se for considerado que já enfrenta guerras na Síria, Líbia, pequenos países da África e Ucrânia, a Rússia não iria arriscar enfrentar nesse momento delicado um país tão fortemente armado como Israel, ainda que isso significasse ainda maior poder de influência no Oriente Médio.
A tendência é o mundo oriental e parte do ocidental (hemisfério sul) pressionar Israel a adotar uma postura mais respeitosa ao direito internacional, incluindo as regras sobre guerras. Se Biden não for rigoroso com Israel nesse momento, tenderá a perder o apoio de grande parte de seu eleitorado, e se isso acontecer, qualquer candidato republicano terá fortes chances de ser eleito.
O Irã sai fortalecido com a postura agressiva de Israel. Embora este articule para que o Irã não ingresse nos BRICSs, a China e a Rússia assegurarão o ingresso do país persa no organismo multilateral.
Israel está usando o Hezbollah como propaganda negativa do Irã, acusando a resistência libanesa de terrorismo, inclusive no Brasil. Cientistas políticos dizem que isso faz parte do plano israelense de plantar informações falsas sobre o Hezbollah e, com isso, afastar o Brasil do Irã, visando evitar o ingresse desse país nos BRICSs. Há especialistas que ainda afirmam que Israel planeja minar o governo Lula, visando diminuir o grande apoio ao cessar fogo no hemisfério sul.
Com a pressão israelense, o Irã aprofundará o desenvolvimento tecnológico de inúmeros armamentos, ao mesmo tempo em que amplia laços políticos e econômicos com países da Ásia e do sul global, incluindo África e América do Sul. Talvez Israel não tenha aprendido que o Irã funciona muito bem, e melhor, sob pressão.
O Hezbollah é uma incógnita. Há quem diga que o grupo político, assistencial e militar tem cerca de 100 mil soldados preparados para o confronto armado com Israel. Muitos deles lutaram na guerra da Síria, ao lado das forças leais sírias, contra o ISIS e o Estado Islâmico.
O Hezbollah é uma força política importante na região. No Líbano, quase a totalidade da população considera seus militantes como heróis, pela resistência heroica às últimas invasões terrestres israelenses.
O Hezbollah tem apoio iraniano, mas age independentemente.
Israel tem provocado o grupo com ataques no sul do Líbano, mas, ao que parece, a intenção do Hezbollah não é entrar em guerra com Israel neste momento.
Caso o Hamas saia derrotado e seja expulso de Gaza, o Hezbollah entra na mira dos falcões israelenses. Israel não tolera um grupo tão forte e bem armado como o Hezbollah no Líbano. Para Israel, todos os países árabes que o confrontam deveriam estar recheados de terroristas como o Estado Islâmico. Coincidência ou não, os três países árabes que repudiavam qualquer aliança com Israel enquanto este não saísse dos territórios palestinos, libaneses e sírios ocupados eram a Líbia, o Iraque e a Síria, que sofreram e sofrem com essa organização terrorista e radical. O Líbano, graças ao Hezbollah, resistiu e expulsou de seu território os terroristas do ISIS.
Não é de hoje que a Síria acusa Israel de laços com organizações fundamentalistas e terroristas (https://www.aljazeera.com/
Países árabes historicamente neutros tenderão a ser mais rigorosos com Israel, sejam países do golfo, Jordânia, Egito e do Norte da África. A população árabe e islâmica, em geral, e especialmente desses países, tem cobrado apoio efetivo à população civil palestina.
Com a trágica ação de Biden, de enviar porta-aviões, navios, militares e armas em apoio a Israel, a área de influência dos Estados Unidos tende a se limitar a Egito, Marrocos, Jordânia, Emirados Árabes Unidos e Israel. A Rússia e a China tendem a exercer maior poder geopolítico na região, inclusive com a possibilidade de implantação de bases militares na Líbia, pela Rússia, e em Omã, pela China.
quinta-feira, 16 de novembro de 2023
ISRAEL VEM PRATICANDO CRIMES DE GUERRA E CRIMES CONTRA A HUMANIDADE, ALÉM DE APROXIMAR-SE EM DEMASIA DO GENOCÍDIO PALESTINO, DIZ ESPECIALISTA ISRAELENSE EM HOLOCAUSTO
O que Israel está cometendo em Gaza está muito próximo do genocídio.
Quem afirma isso é o historiador israelense Omer Bartov, um dos maiores
especialistas do mundo em Holocausto.
Para ele, o assassinato desproporcional de civis de Gaza por parte de Israel, bem como as declarações desumanizantes feitas pelos líderes israelitas e as sugestões de expulsão em massa, são uma clara violação do direito internacional e configuram a prática de crimes de guerra, além de crime contra a humanidade, por parte de Israel em Gaza.
A entrevista completa você vê (e pode ler pela transcrição) no site do Democracy Now. Clique aqui.
quarta-feira, 15 de novembro de 2023
TEORIAS DA CONSPIRAÇÃO E FAKE NEWS
ISRAEL, GOVERNADO PELA EXTREMA DIREITA, ESTÁ CADA VEZ MAIS DISTANTE DE UMA DEMOCRACIA
terça-feira, 14 de novembro de 2023
O ÊXODO PALESTINO QUE O ESTADO SIONISTA BUSCA. JUDAÍSMO NÃO SE CONFUNDE COM A POLÍTICA DO ESTADO DE ISRAEL, DITADA POR EXTREMISTAS SIONISTAS
segunda-feira, 13 de novembro de 2023
POLÍTICOS DE DIREITA E DE EXTREMA DIREITA BRASILEIROS ALINHADOS À POLÍTICA ANTIPALESTINA DE NETANYAHU
domingo, 12 de novembro de 2023
A MÍDIA TRADICIONAL E A ETERNA PROTEÇÃO À DIREITA MUNDIAL E AOS INTERESSES IMPERIALISTAS
Há um sério problema no
trato da questão da Palestina e de Israel pela grande mídia.
Para ela (grande mídia),
organizações que desafiam Israel são imediatamente chamadas de terroristas e
equivalem-nas a grupos como AlQaeda, ISIS, DAESH, Estado Islâmico.
Irã, que tanto luta
contra Israel, também é chamado de Estado Terrorista pela chamada mídia hegemônica, mas e Israel?
Como veremos no texto da
próxima quarta-feira, Israel está muito mais próximo da característica de um
Estado Terrorista do que a de um Estado Democrático no padrão Ocidental.
O ato que o Hamas
praticou no dia 7 de outubro em Israel é abominável e pode ser denominado de terrorista
porque houve claríssimos excessos contra a população civil. Mas daí chamar a
organização em si, que não é apenas militar, mas social e política, de
terrorista, há uma grande diferença. Mas os órgãos de mídia, pressionados por
organismos de interesse de Israel, logo passaram a chamar o Hamas de terrorista, desacreditando qualquer autoridade do órgão, deixando a população palestina de Gaza órfã de representação política no cenário externo..
Mas não é só. Como se
fosse uma defesa de Israel e dos excessos por ele praticados, a mídia diz que a
guerra de Israel, que já deixou mais de 10 mil civis mortos, 4 mil só de
crianças, e outros 3 mil de mulheres e idosos, mais de 80 funcionários das
Nações Unidas assassinados, Hospitais, Escolas, Igrejas e Mesquitas destruídos,
com proibição de entrada de água, comida, gás, energia elétrica, combustível e
insumos hospitalares, é contra o Hamas.
Não precisa ser um gênio
para descobrir que a guerra não é contra o Hamas, mas contra os palestinos e a
infraestrutura civil e não apenas militar. Israel quer destruir o pouco que
restava do sonho de um minúsculo Estado Palestino e expulsar os palestinos
sobreviventes. A isso o dicionário nomina de genocídio, e, apenas a título de
exemplo, veja-se que a Lei 2889/1956 estabelece, no território brasileiro, que
genocídio é qualquer ato omissivo ou comissivo que tenha “a intenção de destruir, no todo ou em
parte, grupo nacional, étnico, racial ou religioso”.
Hoje, a direita e a
extrema direita protegem Israel, mas nem sempre foi assim. À época da ditadura
militar o Brasil posicionava-se mais favoravelmente aos países árabes e à
própria questão palestina.
Assim, se faz necessário
que a mídia dita alternativa, assim como o são este modesto blog e a própria
nanica VAMOS TV, traga o ponto de equilíbrio a essa narrativa tendenciosa da
grande mídia em relação ao governo extremista de Netanyahu.
E contra essa tendência de proteção aos Estados Unidos e Israel, nem a ONU consegue agir, ainda que expresse o seu descontentamento e a sua preocupação frente aos crimes de guerra e contra a humanidade praticados pelo exército de Netanyahu.
No texto que será
publicado amanhã abordaremos os interesses que ligam a extrema direita brasileira ao
sionismo de direita radical que tem governado Israel nos últimos anos.
sexta-feira, 10 de novembro de 2023
3 PROPÓSITOS COM A DIVISÃO DE GAZA: UM MILITAR, OUTRO DE OCUPAÇÃO (TOTAL OU PARCIAL) DO TERRITÓRIO E UM TERCEIRO DA TOMADA DE CONTROLE DO GÁS PALESTINO
quinta-feira, 9 de novembro de 2023
ATOS TERRORISTAS CONTRA JUDEUS E INSTITUIÇÕES JUDAICAS. A CAUTELA EXIGE, PRIMEIRO, GARANTIR A SEGURANÇA E, SEGUNDO, APURAR A FUNDO A VERACIDADE DAS ALEGAÇÕES.
ESTAMOS VENDO AO VIVO, DIANTE DAS MÍDIAS SOCIAIS E DA TELEVISÃO, O GENOCÍDIO E O HOLOCAUSTO PALESTINO
(Peço desculpas por tratar com tanta frequência da realidade e do sofrimento dos palestinos, em especial daqueles residentes em Gaza, mas a atrocidade do governo de extrema direita israelense parece não ter limite. Não sou eu que digo. Estou apenas repetindo. Estamos vendo ao vivo o primeiro genocídio televisionado. Acresço a essa frase, da qual não me recordo a autoria, o termo holocausto. A extrema direita israelense tem sido insensível a questões historicamente tão dramáticas aos judeus e aplica sofrimento tão grave quanto ao vivido pelos judeus europeus durante o nazismo aos palestinos na Terra Santa).
É difícil tratar da história dos
palestinos pós 1948 sem utilizar os mesmos termos que fazem referência ao
sofrimento dos judeus na segunda guerra mundial: holocausto e campos de
concentração.
DOS PALESTINOS E DA TERRA HOJE DIVIDIDA EM ISRAEL, FAIXA DE GAZA E
CISJORDÂNIA
É fato que os palestinos ocupavam
o território pretendido pelos sionistas antes da criação de Israel. Há teorias
que dizem que os palestinos descendem dos filisteus e de região da Grécia. Com
a islamização ocorrida em todo o Oriente Médio, houve a sua arabização, com assimilação
da língua e cultura árabes.
O fato é que antes dos israelitas
e dos palestinos, os cananeus habitavam as regiões da Judéia, Galiléia e
Samaria. Os cananeus deram origem aos fenícios, dos quais descendem diretamente
os libaneses.
Ou seja, havia um povo que
habitava a Terra Prometida há milhares de anos, antes dos palestinos e judeus.
Eram os cananeus, hoje libaneses.
DA PARTILHA DA ONU E DA CRIAÇÃO INDIVIDUAL DE ISRAEL
A ONU, contra o voto dos países
árabes, partilhou a Palestina, que estava sob o mandato britânico, em dois
países, um para os judeus e outro para os palestinos.
Os sionistas, organizados
internacionalmente, se anteciparam e criaram unilateralmente o chamado Estado
Judeu, Israel.
Façamos parênteses neste
parágrafo. Há palestinos ateus, cristãos e islâmicos. Com a criação de Israel,
houve grande migração dos palestinos cristãos mundo afora, inclusive para o
Brasil.
Os palestinos não tiveram tempo
para declarar a sua pátria e teve início a primeira guerra entre os países
árabes e Israel.
Com o tempo, Israel foi se
expandindo, tomando territórios palestinos, além de sírios, libaneses e até egípcios
(Península do Sinai, já devolvida ao Egito).
DO CAMPO DE CONCENTRAÇÃO QUE SE TORNOU GAZA E O HOLOCAUSTO PALESTINO
A Cisjordânia foi feita em
retalhos, com muitos assentamentos ilegais de colonos israelenses e Gaza foi
diminuída e cercada por terra, ar e mar, ficando os palestinos dependentes de
Israel para tudo, do ingresso de alimentos ao abastecimento pago de energia
elétrica, gás e água.
Israel filtra tudo o que entra em
Gaza, barrando antes da guerra até mesmo o ingresso de chocolates.
Muitos falam em apartheid e
outros chamam Gaza de Campo de Concentração. O que vemos hoje, com o eterno
cerco e os ataques do exército do governo de extrema direita de Israel, com uso
de bombas de fósforo contra população civil, bombardeamento de escolas,
hospitais, Mesquitas, Igrejas Cristãs e de comboios de assistência humanitária
e de ambulâncias, detenção de crianças palestinas e prisão de palestinos em
geral sem a abertura de processo judicial não é apenas desumano e crime de
guerra, mas evidencia que Gaza tornou-se um campo de concentração, onde a
vítima não tem chance de salvação e está cercada, submetida a toda espécie de
barbáries.
O cerco a Gaza, os bombardeios e
o comando israelense para que palestinos evacuem o norte de Gaza, a morte de
mais de 10 mil palestinos em Gaza, sendo 4 mil só de crianças, a revelada
intenção de esvaziamento de Gaza, com expatriação daquele povo para a região
desértica do Egito, e até a manifestação de uso de bombas nucleares para
destruir Gaza por Israel, a proibição por Israel de que a população civil de Gaza
receba assistência humanitária, combustível, água, comida e insumos
hospitalares evidenciam que o os governantes de Israel desumanizaram os
palestinos, assemelhando a situação desse povo ao sofrimento do holocausto, não
pelo volume de mortos, mas pelo genocídio evidenciado e os métodos aterrorizantes
e de extermínio adotados pelos algozes.
quarta-feira, 8 de novembro de 2023
A DESUMANIZAÇÃO DOS PALESTINOS E O FIM DA HUMANIDADE SE APROXIMA
Vivemos tempos sombrios e o próprio retrato da humanidade mostra isso.
A QUEM INTERESSA ESSAS GUERRAS E A CORRIDA ARMAMENTISTA E NUCLEAR?
Enquanto Israel bombardeia Gaza por terra, ar e mar e está prestes a uma invasão com infantaria, um ministro israelense ameaça apagar Gaza do Mapa, com um ataque nuclear. Enquanto não utiliza armamento atômico, Israel é acusado de usar munições de fósforo branco em Gaza e no sul do Líbano, proibidas por convenção da ONU. Mas não para aí. A agência estatal iraniana IRNA acusou Israel de utilizar três agentes do Mossad no Afeganistão para lançar um ataque com drones contra instalações iranianas em solo persa. Israel parece querer arrastar o Irã para um confronto, amparado agora por 2 porta-aviões, submarino nuclear e uma frota naval dos Estados Unidos.
A tensão se amplia no Oriente Médio, mas uma pergunta central deve ser feita: a quem interessa toda essa confusão e consequente corrida armamentista?
terça-feira, 7 de novembro de 2023
HAARETZ, GRAYZONE E MIDDLE EAST OBSERVER REVELAM QUE O EXÉRCITO ISRAELENSE MATOU MILITARES E CIVIS ISRAELENSES TENTANDO BARRAR O HAMAS
Testemunhos de 7 de outubro revelam que os militares de Israel 'bombardearam' cidadãos israelenses com tanques e mísseis
Os militares de Israel receberam ordens para bombardear casas israelitas e até as suas próprias bases quando foram esmagados por militantes do Hamas no dia 7 de Outubro. Quantos cidadãos israelitas que se dizia terem sido “queimados vivos” foram efectivamente mortos por fogo amigo?
Vários novos testemunhos de testemunhas israelitas do ataque surpresa do Hamas de 7 de Outubro ao sul de Israel acrescentam provas crescentes de que os militares israelitas mataram os seus próprios cidadãos enquanto lutavam para neutralizar os homens armados palestinianos.
Tuval Escapa, membro da equipe de segurança do Kibutz Be'eri, criou uma linha direta para coordenar entre os residentes do kibutz e o exército israelense. Ele disse ao jornal israelita Haaretz que, à medida que o desespero começou a instalar-se, “os comandantes no terreno tomaram decisões difíceis – incluindo bombardear casas contra os seus ocupantes, a fim de eliminar os terroristas juntamente com os reféns”.
Um relatório separado publicado no Haaretz observou que os militares israelitas foram “obrigados a solicitar um ataque aéreo” contra as suas próprias instalações dentro da passagem de Erez para Gaza “a fim de repelir os terroristas” que tinham tomado o controlo. Essa base estava repleta de oficiais e soldados da Administração Civil israelense na época.
Estes relatórios indicam que vieram ordens do alto comando militar para atacar casas e outras áreas dentro de Israel, mesmo ao custo de muitas vidas israelitas.
Uma mulher israelense chamada Yasmin Porat confirmou em uma entrevista à Rádio Israel que os militares “sem dúvida” mataram numerosos não-combatentes israelenses durante tiroteios com militantes do Hamas em 7 de outubro.
Como David Sheen e Ali Abunimah relataram na Electronic Intifada, Porat descreveu “fogo cruzado muito, muito pesado” e bombardeios de tanques israelenses, que levaram a muitas baixas entre os israelenses.
(...)
Ela acrescentou: “O objetivo era nos sequestrar para Gaza, não nos assassinar”.
De acordo com o Haaretz , o exército só conseguiu restaurar o controlo sobre Be'eri depois de ter “bombardeado” as casas dos israelitas que tinham sido feitos prisioneiros. “O preço foi terrível: pelo menos 112 residentes de Be'eri foram mortos”, narrava o jornal. “Outros foram sequestrados. Ontem, 11 dias após o massacre, os corpos de uma mãe e de seu filho foram descobertos em uma das casas destruídas. Acredita-se que mais corpos ainda estejam nos escombros.”
Grande parte dos bombardeios em Be'eri foram realizados por tanques israelenses. Como observou um repórter do jornal i24 , patrocinado pelo Ministério das Relações Exteriores de Israel , durante uma visita a Be'eri, “casas pequenas e pitorescas [foram] bombardeadas ou destruídas” e “gramados bem cuidados [foram] destruídos pelos rastros de um veículo blindado, talvez um tanque.”
(...)
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Para refletir:
Não deseje apenas coisas materiais.
Deseje o bem e multiplique as boas ações.
Sorria, sim. Mas ame mais.
Ame a si, aos outros, a quem está próximo e distante.
Ame quem errou e quem acertou.
Não diferencie.
O amor não julga. O amor não pune. O amor aceita.
Pense nisso e aceite a vida.
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