Desde 7 de outubro, dia do ataque terrorista do Hamas a Israel, tenho escrito quase que diariamente nesse espaço.
Não foram poucos os textos, mas devo a energia e a capacidade de escrever em tão pouco tempo à minha grande paixão por geopolítica e pelos direitos humanos.
A preocupação central desse conflito deveria ser com as vítimas civis israelenses, inclusive as sequestradas, por um lado, e pelas vítimas civis palestinas, de outro. A guerra não é justa, como nenhuma efetivamente é, mas revela os desacertos da humanidade ao se deparar com a destruição de lares, hospitais, escolas e da própria pequenina pátria palestina.
Não há como reverter o amargor da guerra, mas é possível evitar a sua perpetuação. Para isso, o Estado palestino viável, deverá ser prontamente estabelecido, seja de acordo com o mapa da criação da ONU, de 1947, ou próximo disso. Palestina com uma pequenina Faixa de Gaza, muito inferior ao tamanho previsto pela ONU, ou com uma Cisjordânia totalmente fragmentada e desconexa, não é viável!.
Apenas as grandes potências militares, a começar pelos Estados Unidos, poderão impor a Israel a necessidade de criação imediata do Estado da Palestina. Este é o único caminho para a paz entre os dois povos, de justiça para os palestinos e de segurança efetiva para Israel.