quarta-feira, 8 de novembro de 2023

A DESUMANIZAÇÃO DOS PALESTINOS E O FIM DA HUMANIDADE SE APROXIMA

foto: Pixabay | Monumento do Holocausto

Vivemos tempos sombrios e o próprio retrato da humanidade mostra isso.

Gerações futuras terão vergonha dessa época. Valorizamos a ostentação, o consumismo desnecessário, a Fé movida a dinheiro e desconsideramos os mais frágeis, vítimas da natureza ou dos desacertos da sociedade, poluímos as águas, provocamos o aquecimento global que irá nos levar à extinção, devastamos a natureza e poluímos tudo, desde as nossas mentes, aos rios, mares, solo, ar e o próprio espaço ao redor da Terra. Demonstramos aos quatro cantos toda a nossa inconsequência e irresponsabilidade.

Ao mesmo tempo, a natureza, sempre sutil, nos mostras os nossos desacertos, através dos desastres naturais, desde a seca prolongada, às inundações, terremotos e tornados em pleno solo brasileiro.

A vida ficará cada vez mais difícil para o homem, todos nós.

Enquanto isso ocorre, a extrema direita tem ditado comportamentos, repetindo os erros de praticamente 90 anos atrás. Ela despreza aqueles que a sociedade julga mais fracos e valoriza os que se mostram fortes, intolerantes e crueis. É a falta de consciência, de inconsequência dos atos.

Em uma sociedade assim, Buda e o Cristo amoroso e da compaixão não têm vez, e volta-se ao Deus raivoso e vingativo de Moisés. Talvez seja esse o motivo de tantas Igrejas cristãs novas pregarem tanto o antigo Testamento e não o Novo. Afinal, o Deus de cada um é o reflexo de si próprio, do Eu interior.

Nessa Era da intolerância, os injustiçados são julgados como fracos. Forte é o vencedor, o que mostra destemor, o impiedoso. E esse, para os adoradores do Deus do Antigo Testamento, é o homem verdadeiro. Nessas Igrejas dos novos tempos não se busca o contato com Deus, mas o sucesso, o enriquecimento, o "vencer" na vida. Amor é para os mais fracos, na visão dessa extrema direita que dita regras, comportamentos e até a personalidade, pode-se dizer assim, do Deus da nossa Era.

Diante de tantas atrocidades, as mais de 4 mil crianças palestinas assassinadas por ordem de Netanyahu são desumanizadas, juntamente com outro tanto de jovens, mulheres e idosos palestinos. Para esses adoradores dos "vencedores", a população civil palestina, seja de Gaza, seja da Cisjordânia, seja aquela refugiada em qualquer outro canto, não é humana, sendo diferente dos cidadãos de bem e por isso não se pode ter qualquer sentimento, sensibilidade por ela.

E isso ocorre inclusive na imprensa. A desumanização preocupa. Foi assim com os ciganos, os comunistas, os homossexuais e os judeus no nazismo. E a sociedade volta a repetir os erros.

Os palestinos de hoje são os judeus do nazismo. A sociedade de hoje é a sociedade da Alemanha nazista.

A catástrofe humanitária alertada pela ONU está ocorrendo. Gaza está sendo dizimada. Os palestinos estão sendo assassinados e desumanizados pelos governos ocidentais, pela grande midia e por aqueles que se julgam merecedores do Olimpo da vitória, do poder e da riqueza.

Venceu o Deus de Moisés, os intolerantes e os que não buscam a Espiritualidade verdadeira, mas apenas revestimento para o Ego. Aquele que está no entorno só é visto se servir para algo. Caso contrário, pode ser descartado. Assim, desumaniza-se grande parcela da sociedade e da população mundial. O reflexo disso é o aumento da xenofobia, do racismo e da intolerância.

A sociedade precisa de um novo caminho. Este não deu certo.

Enquanto não mudamos o nosso próprio rumo e o da sociedade que dita as regras, a natureza como um todo é afetada, dissemina-se os sentimentos mais vis, além da miséria e da droga por todos os cantos.

Enquanto desumaniza os palestinos, grande parte da humanidade torna-se cada vez menos humana e mais próxima das bestas tratadas no próprio Antigo Testamento e, graças aos seus excessos e inconsequências, pode levar toda a humanidade a um fim - extermínio - não muito distante.

Para refletir:

Para viver, sinta, sonhe e ame.
Não deseje apenas coisas materiais.
Deseje o bem e multiplique as boas ações.
Sorria, sim. Mas ame mais.

Ame a si, aos outros, a quem está próximo e distante.
Ame quem errou e quem acertou.
Não diferencie.

O amor não julga. O amor não pune. O amor aceita.
Pense nisso e aceite a vida.

Vamos brincar com as palavras?



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