quinta-feira, 9 de novembro de 2023

ESTAMOS VENDO AO VIVO, DIANTE DAS MÍDIAS SOCIAIS E DA TELEVISÃO, O GENOCÍDIO E O HOLOCAUSTO PALESTINO

(Peço desculpas por tratar com tanta frequência da realidade e do sofrimento dos palestinos, em especial daqueles residentes em Gaza, mas a atrocidade do governo de extrema direita israelense parece não ter limite. Não sou eu que digo. Estou apenas repetindo. Estamos vendo ao vivo o primeiro genocídio televisionado. Acresço a essa frase, da qual não me recordo a autoria, o termo holocausto. A extrema direita israelense tem sido insensível a questões historicamente tão dramáticas aos judeus e aplica sofrimento tão grave quanto ao vivido pelos judeus europeus durante o nazismo aos palestinos na Terra Santa). 


É difícil tratar da história dos palestinos pós 1948 sem utilizar os mesmos termos que fazem referência ao sofrimento dos judeus na segunda guerra mundial: holocausto e campos de concentração.

DOS PALESTINOS E DA TERRA HOJE DIVIDIDA EM ISRAEL, FAIXA DE GAZA E CISJORDÂNIA

É fato que os palestinos ocupavam o território pretendido pelos sionistas antes da criação de Israel. Há teorias que dizem que os palestinos descendem dos filisteus e de região da Grécia. Com a islamização ocorrida em todo o Oriente Médio, houve a sua arabização, com assimilação da língua e cultura árabes.

O fato é que antes dos israelitas e dos palestinos, os cananeus habitavam as regiões da Judéia, Galiléia e Samaria. Os cananeus deram origem aos fenícios, dos quais descendem diretamente os libaneses.

Ou seja, havia um povo que habitava a Terra Prometida há milhares de anos, antes dos palestinos e judeus. Eram os cananeus, hoje libaneses.

DA PARTILHA DA ONU E DA CRIAÇÃO INDIVIDUAL DE ISRAEL

A ONU, contra o voto dos países árabes, partilhou a Palestina, que estava sob o mandato britânico, em dois países, um para os judeus e outro para os palestinos.

Os sionistas, organizados internacionalmente, se anteciparam e criaram unilateralmente o chamado Estado Judeu, Israel.

Façamos parênteses neste parágrafo. Há palestinos ateus, cristãos e islâmicos. Com a criação de Israel, houve grande migração dos palestinos cristãos mundo afora, inclusive para o Brasil.

Os palestinos não tiveram tempo para declarar a sua pátria e teve início a primeira guerra entre os países árabes e Israel.

Com o tempo, Israel foi se expandindo, tomando territórios palestinos, além de sírios, libaneses e até egípcios (Península do Sinai, já devolvida ao Egito).

DO CAMPO DE CONCENTRAÇÃO QUE SE TORNOU GAZA E O HOLOCAUSTO PALESTINO

A Cisjordânia foi feita em retalhos, com muitos assentamentos ilegais de colonos israelenses e Gaza foi diminuída e cercada por terra, ar e mar, ficando os palestinos dependentes de Israel para tudo, do ingresso de alimentos ao abastecimento pago de energia elétrica, gás e água.

Israel filtra tudo o que entra em Gaza, barrando antes da guerra até mesmo o ingresso de chocolates.

Muitos falam em apartheid e outros chamam Gaza de Campo de Concentração. O que vemos hoje, com o eterno cerco e os ataques do exército do governo de extrema direita de Israel, com uso de bombas de fósforo contra população civil, bombardeamento de escolas, hospitais, Mesquitas, Igrejas Cristãs e de comboios de assistência humanitária e de ambulâncias, detenção de crianças palestinas e prisão de palestinos em geral sem a abertura de processo judicial não é apenas desumano e crime de guerra, mas evidencia que Gaza tornou-se um campo de concentração, onde a vítima não tem chance de salvação e está cercada, submetida a toda espécie de barbáries.

O cerco a Gaza, os bombardeios e o comando israelense para que palestinos evacuem o norte de Gaza, a morte de mais de 10 mil palestinos em Gaza, sendo 4 mil só de crianças, a revelada intenção de esvaziamento de Gaza, com expatriação daquele povo para a região desértica do Egito, e até a manifestação de uso de bombas nucleares para destruir Gaza por Israel, a proibição por Israel de que a população civil de Gaza receba assistência humanitária, combustível, água, comida e insumos hospitalares evidenciam que o os governantes de Israel desumanizaram os palestinos, assemelhando a situação desse povo ao sofrimento do holocausto, não pelo volume de mortos, mas pelo genocídio evidenciado e os métodos aterrorizantes e de extermínio adotados pelos algozes.

Para refletir:

Para viver, sinta, sonhe e ame.
Não deseje apenas coisas materiais.
Deseje o bem e multiplique as boas ações.
Sorria, sim. Mas ame mais.

Ame a si, aos outros, a quem está próximo e distante.
Ame quem errou e quem acertou.
Não diferencie.

O amor não julga. O amor não pune. O amor aceita.
Pense nisso e aceite a vida.

Vamos brincar com as palavras?



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