Antes disso, judeus, islâmicos e cristãos, todos árabes, viviam em relativa paz naquela região, dominada por séculos pelos turcos-otomanos e sucedidos pelos britânicos.
Os grupos terroristas judeus atacavam palestinos e soldados britânicos, antes de 1948, e deram origem ao exército israelense, hoje chamado de IDF, Forcas de Defesa de Israel.
Não se discute aqui o direito de judeus viverem na região, até porque sempre estiveram lá, de alguma forma. Também não se discute aqui a existência do Estado de Israel com as fronteiras delimitadas pela ONU em 1947. Se discute aqui a forma de "legitimação" sionista do grande Estado de Israel com a expulsão, massacre e ocupação de casas e territórios de palestinos ao longo da história, o que viola leis internacionais, Resoluções da ONU e o direito humanitário.
Em nenhum momento se apoia ou se legítima aqui ações terroristas por palestinos, mas, ao contrário, entende-se justificável as ações de resistência (limitadas a tais) de qualquer povo, incluindo-se aí dos palestinos, contra a ocupação ilegal de suas áreas por potência estrangeira, no caso às áreas reconhecidas pela ONU como palestinas pelo exército de Israel ou por colonos israelenses apoiados por Israel.
Para entender um pouco mais a questão da Palestina, veja um breve extrato de um Curso ministrado em parceria pela PUC/SP e o ICArabe (https://www.icarabe.org.br/curtas/historia-da-palestina-e-desafios-da-atualidade).
Boa leitura!