O ódio é semeado por oportunistas.
Oportunistas que querem poder, oportunistas que querem dinheiro e por todas as outras espécies de oportunistas que querem algum protagonismo.
E quando muitos desses oportunistas se unem no mesmo propósito, a humanidade corre o risco de se deparar com atrocidades, brutalidades e genocídios.
E assim se perpetuou o ódio ao longo do tempo, por puro interesse de alguns.
De certo, a paz é o que interessa aos civis israelenses e palestinos, mas não é o que promovem algumas das autoridades daqueles povos e de outros países, interessadas no poder.
A indústria bélica e de tecnologia de Israel cresceu devido às guerras com os países vizinhos e os palestinos e utiliza a Faixa de Gaza para testes. A perpetuação do conflito lhes é rentável, muito rentável.
Os Estados Unidos querem vender suas armas, e guerras, aonde quer que seja, lhes interessam.
O Irã vê crescer a sua influência geopolítica ao aliar-se a grupos armados, como o Hamas.
A mídia utiliza adjetivos e qualifica países, grupos e etnias e ainda divulga supostos fatos sem o devido cuidado, sem a necessária ponderação e sem apurar a fundo, parte delas se aliando ao bloco de oportunistas.
Muitos utilizam provérbios, frases da Bíblia e uma pseudo religiosidade para angariar fama. São oportunistas tão crueis quanto os fabricantes de armas, pois matam a verdadeira fé, deturpando o sentido de Religiosidade e Espiritualidade.
Os oportunistas se degradam com o poder, o dinheiro, a fama e a influência.
Mas há os resistentes, os que buscam a paz, os que buscam a verdade, os que buscam socorrer e ajudar, mas se tornam vítimas do confronto e dos oportunistas.
A população é vítima, em grande parte fatal, encurralada pelos oportunistas.
Os de caráter sofrem com o que veem e enfrentam.
O ódio provoca vítimas, e muitas.