Para muitos, sim! Para outros, tudo seria teoria da conspiração.
A verdade é que os Estados Unidos reinaram de forma absoluta desde o fim da União Soviética e ditaram os rumos do mundo, com liberdade para intervirem em muitos países da Ásia, em especial no chamado Oriente Médio.
Coincidentemente, ou não, tais países eram muito próximos da China e da Rússia.
A China recebeu muitas indústrias dos Estados Unidos desde os anos 80, quando o Brasil tinha uma economia bem superior à da China, não apenas pelo amor ao neoliberalismo, mas para criar rusgas entre o país asiático e o bloco comunista liderado pela hoje extinta Uniao Soviética.
Hoje, os Estados Unidos armam dois países em guerra, a Ucrânia e Israel, mas com qual intuito?
Sim, isso também serve para fomentar as indústrias militares dos Estados Unidos, mas não só.
Isso cria uma instabilidade econômica que prejudica principalmente o crescimento chinês, dependente do mercado externo e da importação de alimentos, gás e petróleo, que encarecem muito com as guerras, elevando os gastos da China.
Se morrem ucranianos, israelenses e palestinos, pouco importa para os Estados Unidos, que querem reinar absoluto por mais algumas décadas. Netanyahu e Zelensky agradecem aos EUA por permanecerem mais tempo no poder. Sem as guerras, tais líderes já teriam sido substituídos democraticamente.
A China sabe das reais intenções dos EUA. Resta saber por quanto tempo o gigante asiático permanecerá inerte frente a tais acontecimentos e outros que poderão surgir.em breve.
A ONU permanece de mãos atadas por força das grandes potências ocidentais que compõem o conselho de Segurança das Nações Unidas.
Muitos dizem que a extrema direita é fomentada pelos russos. Ledo engano. Eles podem até se simpatizar com alguns líderes extremistas, mas o financiamento e toda espécie de apoio ao radicalismo de direita parece vir diretamente dos Estados Unidos e de um certo aliado não integrante da OTAN, que são os que mais lucram com essa nova ordem mundial, baseada no extremismo político e religioso.
Essa eh uma possível nova ordem mundial, muito semelhante à surgida nos anos 90, tão belicista quanto, mas com muita contra informação e fake news, de forma a manipular a grande massa em proveito de poucos.
O ódio aos pacifistas, incluindo o Santo Papa, é algo que deveria assustar ao menos os cristãos, em especial os católicos, mas não. Esse discurso de ódio faz parte do projeto dessa nova extrema direita integralmente subserviente aos Estados Unidos e aliados.
Outra possível Nova Ordem Mundial, ainda embrionária, seria a liderança mundial chinesa, ao lado de muitos países africanos, asiáticos e sul americanos, com o apoio militar russo. Mas isso apenas reluz no horizonte.
A Europa, em geral, sempre subserviente aos interesses dos Estados Unidos, pode rachar, mesmo na OTAN, e parte dela se reposicionar, parte mantendo a submissão e parte adotando a neutralidade, a depender dos partidos dominantes em cada país.
Grã Bretanha, Canadá, Japão, Austrália e Coreia do Sul tendem a se manter aliados dos Estados Unidos até o fim.
Enquanto isso, morrem e continuarão a morrer milhares de crianças nas guerras, com bombardeios a casas, hospitais e escolas.
A extrema direita latino americana, africana e asiática tende a integrar o bloco de extrema direita integralmente favorável aos Estados Unidos. Parte da extrema direita europeia, ainda precipuamente nacionalista, poderá integrar o bloco dos países que podem romper com a aliança umbilical com os estadunidenses.
Os Estados Unidos não deixarão boas lembranças de sua hegemonia geopolítica ao mundo que restar de suas atrocidades incessantes para manter o domínio mundial, ainda que sob uma aparente nova ordem mundial, integrado pela extrema direita não independente e soberana, mas sim integralmente submissa aos interesses dos Estados Unidos e Israel.