O NACIONALISMO NÃO SIGNIFICA ADMIRAÇÃO PELOS POLÍTICOS, QUE SÃO PASSAGEIROS, MAS AMOR PELA PÁTRIA E PELO SEU POVO, QUE SÃO A RAIZ DA TERNURA E O MOTIVO DE NOSSA EXISTÊNCIA.

domingo, 23 de novembro de 2025

ERA DIGITAL COMBINADA COM INDIVIDUALISMO, MATERIALISMO E CONSUMISMO

Na era dos crimes da internet, ou que deixam vestígios na rede, há casos que exigem uma pronta reação, como printar postagens difamatórias ou denunciar golpes etc. Nesses casos, quanto mais rápido, melhor, mais provas você teria ou mais chances haveria de ser ressarcido. Porém, há situações que exigem campana, a mesma atitude que a polícia adota para flagrar criminosos. Nessas últimas, tem que dar tempo ao tempo, deixar os criminosos produzirem mais provas contra si mesmos, a ponto de ser possível uma prisão cautelar ou, ao menos, um processo com provas robustas e enormes chances de condenação. 

Na era dos algoritmos e do sistema binário, o cérebro humano se amolda e talvez isso explique a divisão tosca e cada vez mais radical que há na política nos países ocidentais. 

O fato é que, com a Era da internet, o ser humano, a sociedade e as atividades humanas não serão mais as mesmas. Corremos o risco de nos desumanizarmos, face à diminuição das relações presenciais. A fome de muitos, a falta de lar de tantos e o genocídio de povos já não tocam boa parte das pessoas. 

As sociedades precisam estar alertas aos novos tempos. O resultado do materialismo, consumismo e individualismo, combinado com a era digital, não é bom e será pior ainda para muitas das relações e atividades humanas. Há que se pensar e repensar sobre os rumos da humanidade enquanto ainda há tempo e o tempo corre contra nós.

sábado, 22 de novembro de 2025

O MAL NÃO EXISTIA DESDE O PRINCÍPIO

Antes do surgimento da Terra e da vida aqui existente, foi criado o Universo. Isso parece ser lógico. Mas e antes dele, o que havia? A ausência absoluta, o vazio?

A entidade maior em que acreditamos existia antes do tudo. Ela sempre foi.  O vazio na verdade, lá estava. Ele soprou a vida.

Com a criação terrena, a vida material pode experimentar sensações, apegos dores, elementos necessários para a elevação de quem está no início da longa jornada da vida.

Se Deus é a bondade absoluta, de onde veio o mal? De onde vieram também o sofrimento e a dor? Me parece ser lógico que o mal, a dor e o sofrimento decorrem da vida materializada e não apenas energética. 

O mal, assim, parece ser escolha. Ninguém nasce mal, mas se torna, ainda que haja uma série de fatores que nos deem tendências, como as vidas pregressas, por exemplo.

Se o mal é de livre escolha de quem vive a vida material, por quê hoje há um número estrondoso de pessoas egoístas, narcisicas e extremamente preocupadas apenas com futilidades? 

Como a terra não é plana, nossos pensamentos e deduções também não podem sê-lo. Há aí algumas criações humanas que nos influenciam para o mal: a valorização do consumo (consumismo); o individualismo exacerbado (indivíduo acima da coletividade); o materialismo (pouco apreço pelo conhecimento e a verdadeira Fé); divisões sociais, étnicas, religiosas, sexuais e culturais (povo escolhido, supremacia étnica...); manipulação nas informações (pelos conchavos e luta pelo poder); posse e propriedade além do absolutamente necessário para sobreviver (enquanto o Universo é infinito, a Terra não o é, de forma que posse e propriedade deveriam atender a essa logica, sob pena de causar malefícios em vez de benefícios); etc.

Isso daria um livro, mas tenho que reduzir ao máximo, para que análise aqui feita e buscada se torne mais compreensível.

O mal, como visto, é uma escolha individual e coletiva. 

Para lutar contra o mal é necessário, primeiro, lutar contra o mal potencialmente existente em si. Meditação ajuda muito a se desprender e permitir que vejamos a realidade à distância. 

Mais do que luta contra o outro, a luta contra o mal é uma luta interna.

Mas em um mundo desacostumado à autocrítica, onde o ego é inflado e a sociedade de consumo difunde diuturnamente o mal, a luta se torna mais árdua e difícil.

Para Adão e Eva o mal estaria mais distante, pois não havia àquela época sociedade, que nos impunha condutas e valores.

A Espiritualidade verdadeira, baseada no conhecimento, na filosofia, na história e na busca do saber sobre si mesmo e o mundo é a maior e melhor arma que temos. É o "religare".

O mal existe, mas é resultado da matéria e das opções de nossas sociedades. 

Uma sociedade desprendida da matéria nos ajudaria a sermos bons e a evoluirmos, mas como não a temos, busquemos contribuir para uma sociedade melhor e indivíduos melhores, a começar por nós mesmos. 

sexta-feira, 21 de novembro de 2025

NACIONALISMO, BRASIL E EUA

A direita se diz patriota sem o ser e a esquerda costuma olhar torto para os realmente nacionalistas. 

Nacionalista não é o xenófobo, o racista e o idiota. Esses são isso por definição. Nacionalista é aquele que se preocupa com o país e o seu povo e pensa no amanhã do Brasil. É aquele preocupado em acolher e garantir progresso e segurança. 

Assim, nacionalista é aquele preocupado em garantir condições de progresso e segurança para o Brasil e os brasileiros.

Não me tornei nacionalista da noite para o dia. Desde a adolescência sou preocupado com o meu país. Leituras constantes de cadernos sobre geopolítica e política moldaram os meus pensamentos.

Mas o nacionalismo, hoje, é uma necessidade premente ao Brasil, já que o nosso maior adversário, dissimulado de país aliado, está em decadência, e, dessa forma, o Brasil naturalmente assumiria o posto de potência estratégica do continente americano, pela sua capacidade econômica, seu tamanho continental e sua capacidade de negociar com todos. 

Porém, os Estados Unidos não estão caindo sem atirar. Estão sendo agressivos como nunca com os países do continente, visando assegurar que compremos produtos deles e nos afastemos do nosso maior parceiro comercial, a China. Ao Brasil, por óbvio, não interessa produzir menos, vender menos e aumentar o deficit comercial com os Estados Unidos. Ao Brasil e aos brasileiros importa vender mais, ganhar mais e sermos soberanos.

Porém, a nossa soberania só pode ser garantida com força militar. A política da boa vizinhança e da negociação não tem vez no governo Trump. 

Há os que endeusam os Estados Unidos. Deveriam se mudar para lá e verem de perto o que é aquele país ou estudar história, para ver o que fizeram há mais de um século com o México e a Espanha. Sobre o que fizeram na África, Ásia e América, de um século para cá, fica mais fácil de acompanhar e se informar. 

Não sou a favor das guerras, muito pelo contrário, mas não podemos ficar tão vulneráveis como estamos.

Precisamos investir urgentemente em educação, campanhas informativas e indústrias nacionais de armamentos. Talvez daqui a 20 anos possamos ser capazes de nos defender com êxito e garantir, assim, de fato e de direito, a nossa soberania e os nossos interesses como Nação realmente independente.

quinta-feira, 20 de novembro de 2025

O ALVO PRIORITÁRIO DOS EUA JÁ É O BRASIL

É possível que os EUA ataquem pontos determinados na Venezuela, visando enfraquecer o governo Maduro. É menos provável, porém, que promovam uma invasão, com altos custos militares, inclusive de vida de soldados e de impopularidade interna. 

Ao mesmo tempo, EUA planejam retomar o uso do  aeroporto militar do Panamá, reativar a base naval em Porto Rico e construir uma base aérea no Equador. E há quem diga que as manifestações, com feridos, havida no México, foi patrocinada por ONGS ligadas a agências estadunidenses. 

Bases militares e revoluções coloridas indicam o interesse dos EUA na América Latina. As forças militares enviadas aos mares caribenhos, próximo da Venezuela, ratificam isso. 

Os EUA querem o domínio pleno da América Latina e a exploração de seus recursos. Ao mesmo tempo, promovem revoluções coloridas e terrorismo na Ásia, visando enfraquecer Rússia, Irá e China. 

Israel é sua ponta de lança, ao lado de enormes reservas petrolíferas árabes, inclusive no mar de Gaza. 

A estratégia estadunidense é clara. China, Rússia e Irã não terão sossego. Países árabes serão constantemente testados. A América Latina e suas riquezas devem ficar sob o seu domínio e o alvo prioritário é o Brasil, já sancionado com taxas enormes em diversos produtos. Os EUA só não aumentam a pressão sobre o Brasil por conta das eleições no próximo ano. Não querem, com seus ataques diretos aos interesses brasileiros, insuflar o nacionalismo brasileiro e elevar ainda mais a popularidade do presidente Lula. 

Os EUA se revelam como sempre foram, pouco confiáveis, golpistas, belicistas e nada respeitosos com a legislação internacional. O Brasil que se cuide! Já é o alvo da vez! 

Para quem pouco estuda história, os EUA sempre viram o Brasil como potencial rival e sempre agiram para manter o Brasil junto a países periféricos, sem uma economia relevante. Agem contra o nosso submarino nuclear, boicotaram a nossa base aeroespacial de Alcântara, escantearam nossas forças armadas vetando a venda de produtos bélicos sofisticados e espionaram diuturnamente a presidência e empresas de ponta, e talvez ainda façam. 

Ser brasileiro e verdadeiro nacionalista, portanto, é defender os interesses do Brasil contra os EUA. Para isso, precisamos fortalecer o Estado brasileiro, o serviço público e as instituições públicas. 

Desconfie de quem crítica diuturnamente nossas instituições e o serviço público. 

quarta-feira, 19 de novembro de 2025

A ESQUERDA É EFICIENTE EM MATERIA DE SEGURANÇA PÚBLICA. A HISTÓRIA E OS DADOS COMPROVAM ISSO.

Essa história de que a esquerda não entende de segurança pública é uma falácia e é difundida inclusive pela esquerda nutella. 

As pessoas confundem a defesa da cidadania com a defesa de bandido. Uma coisa não tem nada a ver com a outra. 

A defesa da cidadania é a defesa do cidadão, inclusive contra os desmandos do Estado e de bandidos, tenham eles o status social que tiverem. 

Quem comete crime deve ser processado, responsabilizado e punido. Isso é muito claro para a esquerda raiz. 

A esquerda é a única que e entende de segurança pública e há sérias razões para isso.

A esquerda é preocupada com a cidadania e o bem estar da população, ao mesmo tempo em que promove melhorias aos servidores públicos civis e militares e o fortalecimento das instituições públicas, inclusive das voltadas à segura pública.  É a esquerda que investiu e tem investido pesado em inteligência contra o crime, seja nos governos federal ou estaduais.

Em meados dos anos 90 do século passado, foi o governador Mario Covas, de esquerda, que acabou com as milícias em São Paulo e criou o que se denomina de polícia cidadã. Houve a imediata redução da criminalidade em São Paulo. Bases comunitárias foram criadas e instaladas por ele em pontos estratégicos, medidas copiadas pelas polícias estaduais de todo o país até hoje.

Foi também nos anos 90 que o governo de centro-esquerda do Espírito Santo adotou sérias medidas contra a criminalidade, retirando-o definitivamente da lista de Estados mais violentos e afastando o crime organizado, mesmo estando ao lado de Rio de Janeiro e Bahia.

Como se vê, a esquerda entende, sim, de combate à criminalidade. Mas e a direita? O que ela fez?

A direita só entende de armamentismo e violência, e isso não resolve o problema da criminalidade, muito pelo contrário. Essa postura irresponsável da direita gera o aumento da criminalidade a médio e longo prazo, com a facilitação de compra de armas pelas organizações criminosas e atuação em setores não fiscalizados ou combatidos eficazmente pelos órgãos estatais.

Enquanto a direita gosta de barulho e de holofote, é a esquerda que age eficazmente contra o crime. Pense e reflita. 

terça-feira, 18 de novembro de 2025

BRASIL POTÊNCIA MILITAR?

O Brasil ocupa a 11a. posição de maior potência militar do globo, mas isso é absolutamente ineficiente para garantir a nossa segurança estratégica. 

Ainda que não tenhamos conflitos com países vizinhos, o tamanho continental do país e as inúmeras riquezas estratégicas (Amazônia azul, Amazônia verde, minerais, terras raras, petróleo, água potável) exigem uma defesa à altura.

Não somos potência militar, nem de longe. Não temos indústrias bélicas de peso nem tampouco armas sofisticadas e nucleares. É urgente que desenvolvamos uma indústria de mísseis de alta capacidade, sistemas próprios de comunicação e de inteligência e espaçonaves aéreas modernas, pilotáveis ou não.

Para a nossa segurança temos que estar entre a quarta ou quinta posição, atrás apenas de Estados Unidos, Rússia, China e, se o caso, da Índia. Somente assim poderemos estar seguros de que quem nos ameaçar, por mais forte que seja, sofrerá danos significativos caso ouse nos atacar.

segunda-feira, 17 de novembro de 2025

OS INIMIGOS DO BRASIL

O Brasil te vários inimigos internos e externos, mas é possível nomear os principais. 

Inimigo externo incomparável são os Estados Unidos e sua tendência bélica e intervencionista.

Os maiores inimigos internos são, não necessariamente nesse ordem, as grandes organizações do crime organizado, o multi partidarismo que dá origem à venda de espaço e negociatas inclusive com criminosos, o sistema político que retira poder do chefe do executivo e confere poder e muito dinheiro aos congressistas, a falta de indústrias bélicas e de tecnologia brasileiras que possam propiciar uma maior independência, falta de comprometimento das elites políticas, do serviço público civil e militar, do empresariado e do sistema financeiro com o Brasil e seus interesses legítimos.

Em caso de uma ameaça de conflito, apenas uma parcela da população permanecerá fiel à defesa do Brasil. Grande parcela, não. E não há país que resista a isso. 

Investimento massivo em educação e promoção da cultura brasileira, como elemento unificador e formador da Nação, é imprescindível e deve ser adotado para ontem. Selecionar melhor os candidatos a vagas no serviço público civil e militar, com um psicotécnico que avalie o amor pela Pátria e o apego aos valores nacionais e democráticos também deveria ser adotado imediatamente. 

A médio prazo também deverão ser estudadas alterações legislativas para exigir do empresariado investimento no Brasil e compromisso com a defesa de valores e interesses do país, sob pena de sofrerem penalidades e até impedimento de exercer a atividade no país. 

Alteração no sistema político e nas leis processuais penais, permitindo processos mais céleres e audiências no dia da prisão, também são instrumentos de rigor.

O Brasil precisa assinar um novo pacto social pelo País mas não hoje ou amanhã. Não dá para fazer isso com o nível do legislativo hoje existente. No Brasil há muito oportunismo e individualismo. Precisamos de uma mudança profunda para permitir o progresso do país à posição de potência a que faz Justiça. 

domingo, 16 de novembro de 2025

O SEGREGAR SERIA APENAS FALTA DE BOM SENSO?

Discriminação contra mulheres, o famoso machismo, preconceitos por conta da cor da pele, da opção sexual, da origem étnica e da  religião adotada. O ser humano é rico em adotar e criar idiotices.

Muitos dos que pregam o cristianismo são alguns desses segregacionistas e que não aplicam um dos principais mandamentos bíblicos, o de amar ao próximo como a si mesmo.

O ódio permeia a humanidade e não é de hoje. Talvez advenha de um ego inflado, de doença psíquica, de uma imbecilidade genética ou de alguma outra razão desconhecida, deste e de outros mundos. 

Falta bom senso para qualquer discriminação. Ato corajoso é o de acolher. O rejeitar é simplório, fácil e típico daqueles que nutrem defeitos de caráter.

sábado, 15 de novembro de 2025

OS INTERESSES COMUNS DAS ORGANIZAÇÕES CRIMINOSAS, DOS POLÍTICOS CORRUPTOS E DOS ESTADOS UNIDOS.

https://www1.folha.uol.com.br/cotidiano/2025/11/promotoria-relata-casos-de-tiro-a-curta-distancia-e-decapitacao-entre-mortos-de-megaoperacao-no-rio.shtml

A manchete do jornal Folha de São Paulo revelou dias atrás que o mais novo episódio da chacina no Rio esconde verdades que o governo carioca não deseja revelar. 

Primeiro, tudo leva a crer que realmente foi uma grande chacina. O número de mortos, os tiros a curta distância e até a decapitação havida permitem concluir isso, além das facadas.

Mais. É possível que entre os policiais houvesse membros de quadrilhas rivais, como milicianos, o que evidenciaria ação articulada para executar os inimigos do comando vermelho. Desde o início sustentei essa possibilidade em razão da existência de circunstâncias próprias de vingança.

Se a população quer paz, é com inteligência, silêncio e muita ação que a polícia deve agir, e não com uma ação que visou chamar a atenção e revela muito do governo carioca.

A ação foi um fracasso total. Gastou dinheiro público e qual foi a eficiência da ação? Ela não prendeu nem eliminou os chefões ou os intermediários do comando vermelho. Ela não afetou o financiamento e o comércio ilegal da organização. Ela também não eliminou o controle do Comando Vermelho sobre a comunidade envolvida ou parte dela. 

Por outro lado, o governo do Rio tem procurado evitar, para não usar o termo criar obstáculos,  que a Justiça impeça que empresas ligadas ao crime organizado continuem a atuar.

De um lado, a pirotecnia populista. De outro, a evidência de que o executivo carioca não age de forma efetiva a combater o crime organizado. Ao contrário. Em certos momentos age para garantir o financiamento ao crime organizado. Mesmo assim, com toda a hipocrisia evidenciada,  o governador do Rio foi homenageado no Congresso Nacional.

E toda essa orquestração tem sido utilizada por políticos para proteger eles ou outros políticos de investigações pela Polícia Federal, justamente o órgão policial mais especializado no combate ao crime organizado e à lavagem de dinheiro.

É revoltante tudo isso. As ações do crime organizado e da bandidagem revoltam, assim como a ligação de alguns presidentes de partidos (segundo a polícia federal e a mídia independente) com o crime organizado. Revolta ainda mais saber que o trabalhador continua exposto às ações do crime, das milícias e de outras organizações de bandidos.

Também revolta que políticos tentem achincalhar a legislação e os termos técnicos para transformar organizações criminosas comuns, de bandidos, em organizações terroristas, onde existiria um ideal, ainda que contestável e serviria a possíveis manobras intervencionistas estadunidenses.

O ideal visado pelos políticos corruptos e pelas organizações criminosas é um só, o dinheiro. A população e o país, para eles, pouco importam. Quanto mais bagunçado e emotivo for o trato com a questão do crime organizado, melhor para eles. Solução alguma efetivamente, mas muita propaganda. 

O crime organizado é inimigo do Estado Brasileiro. Para ele, quanto menos Estado, melhor. Quanto mais iniciativa privada, melhor, pois poderá extorquir a população monopolizando serviços. Para eles, também quanto mais corrupção, melhor. 

Quem perde com isso é a população, que continua exposta à violência do crime organizado nas ruas e em casa e à ineficiência policial, e também o país e suas instituições republicanas. As milícias crescem no país e a mídia se cala. Mas o que mais assusta é que o crime organizado cresce rapidamente no país e nos poderes legalmente constituídos. A coordenação centralizada pela União e a ação da Polícia Federal, órgão reconhecidamente competente e eficiente nesses tipos de investigações, é de rigor. Se deixada aos cuidados de cada Estado, o crime se sedimentará não apenas nas comunidades e ruas, mas nos arranha céus de certas instituições financeiras e nos palácios de governo e prédios públicos. São interesses comuns que unem organizações criminosas, políticos corruptos e os Estados Unidos. Para esse último, quanto mais crime organizado e menos Estado houver nos outros paises, melhor, pois menos capacidade de crescimento econômico e social esse país terá. 

O merecido e esperado lugar dos membros dessas organizações, dos políticos corruptos e dos vendilhões da pátria é um só, cadeia!

sexta-feira, 14 de novembro de 2025

SEGURANÇA PÚBLICA E INDÚSTRIAS BÉLICAS: GARANTIA DE SOBERANIA E DE PRESTAÇÃO DE SERVIÇO DE SEGURANÇA PÚBLICA EFICAZ

Forças aeroespaciais e comando específico para veículos não tripulados existem em alguns países, os mais fortes militarmente. Além de possuírem armamentos inovadores e investimento significativo do PIB, essas potências bélicas possuem indústrias de defesa próprias, o que quase já não existe no Brasil.

Engana-se quem pensa que investimento em indústria de defesa é gasto. É investimento. Com esse investimento advirá qualificação profissional, empregos melhor remunerados, tecnologia e, o que é melhor, possível aplicação na área civil, onde poderá gerar lucros mais estáveis. Foi assim que foram criadas muitas das tecnologias usadas pela sociedade, como a rentabilissima internet, por exemplo.

E segurança pública efetiva não surgirá de projetos, e só advirá com o desenvolvimento de indústrias nacionais com parcerias com institutos e universidades públicas e privadas. Aí, o setor acadêmico e as indústrias nacionais entenderão as necessidades policiais e poderão criar algo próprio para cada realidade, não ficando a administração pública à merce de fabricantes estrangeiros e de serviços, produtos e bens que poderão não ser devidamente prestados, manutenidos ou retificados, quando necessário. 

Indústrias de defesa e de itens de segurança pública devem ser prioridade absoluta para o Brasil ficar bem protegido e assim poder garantir a sua soberania e também buscar a necessária eficiência na prestação do serviço de segurança pública. 

quinta-feira, 13 de novembro de 2025

QUESTÃO VENEZUELANA E AÇÕES DE DESESTABILIZAÇÃO NA ÁSIA. O TIRO PODE SAIR PELA CULATRA DOS EUA

Os EUA ameaçam constantemente a Venezuela, em especial, tentando intimidar, indiretamente, todos os países da América do Sul.

Ao mesmo tempo, tentam criar problemas para Rússia, iranianos e chineses na Ásia Central e na região do mar Cáspio, com infiltração de terroristas e tentativas de enfraquecer a segurança territorial daqueles países, além de buscar frustrar os poderosos blocos econômicos daquele continente. 

Observando os passos dos Estados Unidos, chineses, russos e iranianos ficarão quietos na questão da Venezuela, permitindo que os Estados Unidos tenham eventual êxito em uma invasão a um aliado economicamente estratégico?

Se forem jogar para valer, russos, chineses e iranianos já deverão estar a auxiliar os venezuelanos discreta e silenciosamente, com um único intuito, o de colocar os Estados Unidos em um buraco difícil de sair, com alto número de mortes de militares, perdas de equipamentos militares e uma situação constrangedora, impopular e que criaria instabilidades ainda maiores dentro dos Estados Unidos. 

Com o simples ato de auxiliar venezuelanos, seja com equipamentos militares atuais e até de última geração, com técnicos para operar equipamentos sensíveis de radares e de equipamentos antiaéreos mais precisos, seja com equipamentos que desorientem caças, mísseis e drones, até mesmo com mísseis capazes de facilmente destruir um porta-aviões e todos os navios que lhe protegem, esses três países asiáticos (ou que seja apenas um deles) poderão fazer com que a situação dos EUA seja tão vexatória que terá que se voltar para as questões internas, a fim de evitar os efeitos perversos de uma impopularidade interna nunca antes vista, deixando de agir com tanto vigor no continente asiático.

Se esses três países estão agindo em conjunto ou se um ou dois deles, apenas, agem para auxiliar a Venezuela, nunca saberemos e jamais irão deixar vestígios. Eventuais equipamentos que possam cair em mãos estadunidenses não devem conter dados identificadores e devem se mesclar com produtos similares de outros países, numa clara tentativa de confundir os militares estadunidenses.

Se souberem agir com discrição e inteligência, Irã, China e Rússia poderão criar um problema insolúvel para os EUA, com grande instabilidade interna, perda de poder intimidatório na América Latina, além de enfraquecer e retardar as ações estadunidenses de sabotagem no continente asiático. Seria quase um xeque-mate geopolítico. 

E será pela reação da Venezuela a um eventual ataque dos Estados Unidos que saberemos se Rússia, China e Irã passaram a jogar pesado em geopolítica, assegurando, assim, a ruína sem volta do maior império de todos os tempos.

quarta-feira, 12 de novembro de 2025

GEOPOLÍTICA | O PODERIO MILITAR CHINÊS

Há quem não queira ver, mas a China é uma potência militar.

Segundo analistas, ela é a 3ª maior potência militar do globo, atrás dos Estados Unidos, que possui o maior orçamento de defesa, 11 porta -aviões com propulsão nuclear , a maior frota de aeronaves furtivas e mais de 800 bases no exterior e da Rússia, que conta com o maior arsenal nuclear.

A inteligência dos Estados Unidos já acompanhava a evolução e modernização das forças de defesa chinesas ainda em 2000 , como mostra um relatório que anteriormente era considerado secreto (https://www.cia.gov/readingroom/docs/DOC_0000408272.pdf).

Mas o Ministério da Guerra estadunidense tem acompanhado de perto as condições militares e financeiras do Exército de Libertação Popular, como evidencia o relatório de 2024 encaminhado ao Congresso (https://media.defense.gov/2024/Dec/18/2003615520/-1/-1/0/MILITARY-AND-SECURITY-DEVELOPMENTS-INVOLVING-THE-PEOPLES-REPUBLIC-OF-CHINA-2024.PDF).

Muitos, no ocidente, acreditavam que a China tinha capacidade apenas para copiar o que o ocidente inovava, mas após o Desfile do Dia da Vitória de 80 anos contra o Fascismo, ocorrido em setembro de 2025, muitas potências perceberam que a China, além de ter uma capacidade de produção impressionantemente rápida e imbatível, também está avançando tecnologicamente com produtos e equipamentos desconhecidos dos países do bloco ocidental.

Com equipamentos avançados e de alta tecnologia, a China está liderando a produção de equipamentos tecnológicos, alterando o equilíbrio então existente, entre Estados Unidos, OTAN e Rússia.

O orçamento em 2025 para gastos com defesa alcançou cerca de US$ 247 bilhões. Porém, o Instituto Internacional de Pesquisa para a Paz de Estocolmo aponta que os gastos reais tenham alcançado US$ 318 bilhões em 2024.

Os valores podem parecer muito altos, mas são 1/3 do que os Estados Unidos gastam com defesa. Porém, em 2012, os gastos da China eram 1/6 das despesas dos Estados Unidos com suas forças armadas.

Em comparação com o Japão e a Coreia do Sul, a China gasta mais. 5 vezes mais que o Japão e 7 vezes mais que a Coreia do Sul.

O Exército chinês chama-se Exército de Libertação Popular (ELP) e há uma década deixou de ser uma força militar regional obsoleta e se tornou uma força letal respeitada. Porém, tem reduzido o efetivo em mais de 300 mil homens. Possui 5.015 tanques, 17.020 veículos blindados de combate, 121.300 veículos de transporte de tropa, material e de logística, além de 4.591 equipamentos de artilharia.

No desfile foram mostrados sistemas antidrone multidimensional, incluindo mísseis, artilharia, sistemas ópticos, lasers e de micro-ondas capazes de cobrir vários alvos simultaneamente, capazes de combater um enxame de drones.

O tanque Tipo 100 e o veículo de apoio Tipo 100 são utilizados para uma guerra integrada, sem alcance visual e sem contato.

 A Marinha chinesa, antes voltada à região costeira, hoje é uma Marinha de Guerra de águas azuis. Desde 2014, a China tem mais navios de combate que os Estados Unidos, e deve continuar a crescer. Já possui 3 porta-aviões, 74 submarinos, 72 destroiers e 45 fragatas.

O que mais impressiona são os submarinos nucleares estratégicos capazes de lançar mísseis intercontinentais com armas nucleares que têm alcance de mais de 10 mil kms, o míssil DF-26-D, conhecido como matador de porta-aviões e o veículo subaquático não tripulado HSU100 pode ser usado para detectar submarinos nucleares, reduzindo o espaço operacional destes.

Na aviação, a China tem um número maior de caças e com grande superioridade tecnológica em relação a anos anteriores. Investe pesado na produção do caça J-20, com capacidades furtivas e de ataque de precisão. Possui 1547 aviões de ataque, com 148 deles de bombardeiros estratégicos, 912 helicópteros de ataque, 286 aviões de transporte e 399 aeronaves de treinamento. A maior parte das aeronaves é de fabricação chinesa, mas possui alguns caças russos.

No desfile foram vistos caças de combate de superioridade aérea e furtivos, ambos não tripulados, que podem ser utilizados no combate contra aeronaves tripuladas.

A China também está aumentando o seu arsenal nuclear e alcançou 600 ogivas este ano, número ainda muito inferior ao dos Estados Unidos e da Rússia. A pretensão é alcançar 1.500 ogivas até 2035.

Porém, a China possui o maior arsenal mundial de mísseis terrestres convencionais e de uso duplo. Além disso, o desfile de setembro impressionou com os mísseis Jinglei-1com capacidade de transportar projéteis nucleares pelo ar., os mísseis balísticos intercontinentais DF-61, o míssil de cruzeiro hipersônico CJ-1000, com alcance de até 5 mil kms e dificílimo de ser interceptado e o míssil intercontinental Dongfeng-5C (DF-5C), com alcance de 20.000 quilômetros,

A China também investe em constelações de satélites para coletar informações de inteligência e permitir comunicações e navegação nas esferas civil e militar.

Não se pode dizer que a China superou completamente os Estados Unidos, mas apresentou armas que lideram em tecnologia. O que não favorece a China é a falta de larga experiência em combates recentes.

No dia 15 de novembro você poderá assistir ao programa VAMOS FALAR DE GEOPOLÍTICA abordando este tema com relativo bom humor! 

domingo, 9 de novembro de 2025

CRESCIMENTO EFETIVO DO BRASIL EXIGE INVESTIMENTOS EM TECNOLOGIA E ROMPIMENTO DA DEPENDÊNCIA ECONÔMICA E TECNOLÓGICA DE OUTROS PAÍSES

Alguns dos maiores países do mundo em extensão territorial são também os maiores países em economia ou força militar, como Estados Unidos, Rússia e China.

O Brasil integra o rol de maiores países do mundo em extensão, mas sua economia e suas forças militares não são maiores por força de uma elite entreguista e aliada umbilicalmente aos Estados Unidos, o país que mais boicota nosso crescimento econômico e nossa autonomia militar.

Somos grandes, mas poderíamos ser muito maiores. 

Pense num simples comércio de alimentos que entrega a domicílio. Uma família inteira trabalha lá e não emprega diretamente ninguém. O entregador também não tem vínculo trabalhista e não é nem empregado nem empregador. De um almoço com margem de lucro pequena que sai por 30 reais, boa parcela disso vai para o Ifood, uma empresa dos Estados Unidos. Com o pagamento em cartão, 5% disso também vai para uma empresa dos Estados Unidos. Sem contar com os produtos fabricados por empresas estadunidenses, apenas a empresa entregadora e a do cartão, ambas dos Estados Unidos, tiram do pequeno comerciante mais de 10% do lucro bruto. Se for comparar com o lucro líquido, esse percentual sobe muito.

Ou seja, de uma pequena produção já sabemos quanto vai para os Estados Unidos. Imagine-se, então, de toda a nossa economia? Somos, ou não, uma colônia de exploração moderna? Já imaginou o quanto nossa economia poderia crescer se atuássemos com eficiência e eficàcia nessas áreas que as empresas dos Estados Unidos monopolizam?

A AVIBRÁS está quebrada e seria facilmente reerguida, mas a elite não pensa na importância de se dar continuidade à produção de veículos e mísseis por uma empresa 100% brasileira, que produz trabalho qualificado, tecnologia e inteligência genuinamente brasileiras. Acham melhor comprar tudo das empresas de países da OTAN.

Nos resta, por enquanto, a Embraer, já privatizada, e a Petrobrás, onde o governo detém a minoria das ações, mas poder decisório. Porém, não se sabe o que o próximo Chefe do Executivo Federal decidirá quando assumir o cargo a respeito dessas empresas e também dos Bancos do Brasil e Caixa Econômica Federal.

O Brasil não pode permitir essa dependência de países imperialistas, ocupem eles o hemisfério sul ou norte, o leste ou oeste do mapa mundi. O Brasil tem que perseguir a sua independência, autonomia e soberania plenas, e isso inclui capacidade militar e liberdade econômica, com capacidade de produção tecnológica.

Precisamos de mísseis, foguetes para lançar satélites e espaçonave, precisamos de caminhões e veículos militares genuinamente brasileiros.  Para isso, precisamos, ao mesmo tempo, difundir tanto a história do Brasil, quanto informação sobre a importância dessas medidas, ao povo e também à elite.

Se a elite brasileira se desapegar das nações que nos usaram em prol do império ou do colonialismo, terá condições de crescer e ganhar muito, junto com o próprio Brasil e seu povo.

Essa dependência de países imperialistas e o neoliberalismo trabalham contra o país e o nosso progresso. A independência econômica e militar exige investimento em tecnologia, uma atuação mais eficaz do Estado na economia e o compromisso de empresários brasileiros com o Brasil.

sexta-feira, 7 de novembro de 2025

NOVA YORK E O FRACASSO DO NEOLIBERALISMO

O neoliberalismo está em crise aguda!

A Europa e os Estados Unidos, juntos, não têm condições de enfrentar, com seus armamentos cedidos à Ucrânia, a sancionada Rússia.

Os Estados Unidos já estão sendo ultrapassados tecnologicamente pela China.

O sudeste asiático, com economia baseada numa espécie de nacional desenvolvimentismo brasileiro (que vigiu aqui de 1930 a 1980), cresce exponencialmente. Por outro lado, os exemplos de neoliberalismo agudo na América Latina entraram em colapso. Vide o Chile de Pinochet e a Argentina de Milei, que sobrevive graças ao empréstimo bilionário de Trump. 

Para corroborar o fracasso do neoliberalismo, no centro do capitalismo Mundial venceu a eleição para prefeito de Nova York um imigrante africano, muçulmano e socialista, Zohran Mamdani.

E, mesmo fracassando no planeta inteiro, tentam emplacar no Brasil um presidente entregue ao neoliberalismo e aos interesses estrangeiros. A extrema direita faz parte desse plano. Querem as riquezas minerais, energéticas, aquiferas e industriais do Brasil a serem entregues aos grandes grupos internacionais, além do aniquilamento do Estado brasileiro.

O país, o governo, os políticos, as autoridades de todos os poderes, os industriais e o povo devem reagir à altura. O Brasil é dos brasileiros, do nosso povo e de ninguém mais! Mas o neoliberalismo que destruiu o ocidente, quer tudo o que resta.

quinta-feira, 6 de novembro de 2025

A SEGURANÇA PÚBLICA DA ESQUERDA

A população aplaude medidas popularescas da extrema direita, como essa última ocorrida em favelas cariocas, que resultaram em mais de 120 mortos, mas elas não resultam em nada, a não ser em matança. Não melhoram a segurança de ninguém, não ocupam morros, fortalecem grupos criminosos contrários e criam caos por toda a cidade.

A extrema direita trabalha assim, com holofotes, sem resolver o problema da população e criando novos problemas a todos que vivem em suas cidades.

A esquerda raiz, ao contrário, promove medidas sem holofotes, mas capazes de melhorar a vida das pessoas. Foi assim com Mario Covas, que pôs fim às milícias paulistas e estruturou a polícia cidadã, preocupada em servir à população e não a tratá-la como inimiga. 

A polícia cidadã da esquerda visa proteger o trabalhador, o morador, o transeunte, o motorista e todos aqueles, ricos ou pobres, que habitam determinada localidade. 

A diferença é substancial. A extrema direita trata a população como objeto, enquanto a esquerda cuida de pessoas.

A esquerda costuma tratar com eficiência a questão da segurança, mas o que dá voto é o discurso agressivo, ações cinematográficas. A direita dá vazão ao discurso de quem não entende de segurança pública porque essas falas agradam as massas.

A eficiência das ações é da esquerda, mas a população gosta dos discursos.
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Cabe à esquerda, porém, ouvir mais a população e demostrar, a cada dia, que a boa polícia age silenciosamente, sem alarde, solucionando os problemas do cidadão.

Deve a esquerda, se quiser ganhar o jogo, ouvir a população e mostrar suas ações. Só os números e os dados não são suficientes à população querer enxergar a realidade.

Outro ponto que afasta a população da esquerda é a defesa, por uma pequena e estrondosa parte, dos criminosos. Direitos humanos não são dos criminosos, são de todos. As vítimas também têm direitos humanos. É princípio basilar, mas que alguns não percebem e a mídia, maliciosamente, divulga. Cabe à esquerda ajustar os discursos. Radicais de esquerda afugentam parte significativa da população das siglas trabalhistas e nacionalistas nas eleições. 

A esquerda tem mais potencial e mais ações, mas precisa ajustar seus discursos e a divulgação dessas ações exitosas que os dados e números evidenciam.

quarta-feira, 5 de novembro de 2025

A ESPIRITUALIDADE SURGIU PARA A COMPREENSÃO E ACEITAÇÃO

A Espiritualidade surgiu para a compreensão e aceitação. Ela não nos permite excluir ou nos sobrepor.

Aquele que erra deve ser aceito para o seu progresso individual, que se reflete no coletivo, mas jamais poderá liderar de imediato, como pregam de forma oportunística alguns líderes religiosos.

Quem é escolhido no meio humano para integrar um grupo espiritual (ou religioso) ou social, o é para integrar, não para liderar. Os que lideram o fazem pelo plano Espiritual, não humano, e por alguma condição que o eleva e que somos incapazes de perceber.

Os que lideram por escolhas tão somente humanas, não o fazem com o consentimento dos Céus! O fazem por equivalência energética ou por manipulação.

Aqueles que aceitam ser liderados por quem prega o ódio e o mal também carecem de grande evolução e inteligência e, juntamente com aquele, serão responsáveis por todo o mal que se difunde.

A inteligência é uma característica de evolução individual. O seu uso, no entanto, não necessariamente será para o bem individual ou da humanidade, como tudo o que se relaciona com o humano e o seu livre arbítrio, embora a regra seja o uso do intelecto para as grandes descobertas benéficas e revolucionárias!

A compreensão é se desprender do raso e aprofundar-se na sensibilidade, visando integrar-se harmonicamente ao Universo.

Tudo se relaciona no grande Cosmos, no conjunto, no todo, no Universo, no TAO.


terça-feira, 4 de novembro de 2025

O PODER DE GRUPOS E O DECLÍNIO DO OCIDENTE

Neoliberalismo, Igrejas fundadas sobre o império do sucesso financeiro, grandes e poderosas indústrias de armas, organizações criminosas e a extrema direita e suas mais diversas bandeiras são os males do século e que têm prendido a humanidade à escravidão mental, quando não física, ao império do consumo como elemento de formação do Eu, aniquilando o Espiritualismo natural e necessário para a vida humana.

O neoliberalismo torna a economia para poucos, assumindo o poder político. As Igrejas do sucesso almejam dinheiro e poder, deixando de escanteio a fraternidade e a própria Espiritualidade. As indústrias de armas tentam tornar as armas elemento do dia a dia das pessoas e da sociedade. A extrema direita prega o eu, glorifica a masculinidade como elemento de beleza, de conduta e de fetiche estético, e priva grupos de seres humanos de direitos fundamentais e até de existência. As organizações criminosas se ligam, muito de perto, a Igrejas, grupos neoliberais, às indústrias das armas e à extrema direita. Todas se entrelaçam e almejam o poder, com a diminuição do Estado, o fim da Democracia e do Estado de Direito. 

Os sintomas do avanço dessa união pérfida nós  vemos há anos no mundo jurídico, onde os importantes ramos do Direito Público, em especial o do direito administrativo e do Constitucional,  perdem sua essência e dão espaços cada vez maiores ao direito privado. 

O direito, ao invés de ser a última barricada de defesa do coletivo e da sociedade, torna-se elemento de garantia de poder dos perigosos grupos destacados no primeiro parágrafo.

A ruína da sociedade ocidental que temos assistido de perto na América Latina e, principalmente, nos Estados Unidos, evidenciam a conquista de poder por esses grupos, conjuntamente.

segunda-feira, 3 de novembro de 2025

NEOLIBERALISMO, A QUE VEIO?

Quais os motivos do discurso do neoliberalismo ganhar mentes? 

São muitos, e nenhum deles digno e próximo da verdade. Todos são contra os valores que o ocidente bradava como seus.

Campanhas massivas das grandes potências imperialistas no Congresso Nacional e nas casas legislativas dos demais entes federados, financiamento de intelectuais, pensadores, economistas, jornalistas, influenciadores de mídias digitais e de muitas ONGs, na tentativa de implantar um discurso único. 

Impressão pela classe media baixa, média-média e média-alta de que, com o neoliberalismo, o chamado "empreendedorismo" (palavra na moda) poderá propiciar ganhos imensuráveis àquele que se arriscar em um negócio (ou trabalho a grandes oligopólios).

O neoliberalismo concentra cada vez mais renda, concentrando também poder a determinados grupos econômicos, ao mesmo tempo em que o Estado se enfraquece e o trabalhador se expõe a riscos, com menos direitos trabalhistas e previdenciários.

O neoliberalismo se contrapõe a conceitos como Estado-Nação, Democracia e isonomia, concentrando poder em um pequeno grupo da atividade econômica, ligado ao capital transnacional. Daí a crítica aos movimentos nacionalistas, populares, trabalhistas, sindicatos e partidos políticos.

Os direitos trabalhistas, previdenciários e sociais, o funcionalismo público, as instituições públicas e as empresas públicas, em geral, devem, necessariamente, ser atacadas pelo neoliberalismo. As riquezas do país, a água e a energia e comunicações devem estar sob o controle de grupos internacionais, para a consumação do neoliberalismo. 

Se analisarmos a realidade brasileira, veremos o forte movimento neoliberal contra o Estado brasileiro desde a chamada Era Collor, e mais fortemente a partir do ano de 2014, coincidentemente o ano em que foi revelada a espionagem, por agência de inteligência estadunidense,  da presidente da República do Brasil, autoridades e da Petrobrás.

O neoliberalismo está em guerra contra o Brasil há 36 anos e pode ser implementado em seu grau máximo, com o fim do serviço público, do concurso público, do sistema público de saúde, do sistema de educação pública, das empresas públicas estratégicas e através do controle das riquezas nacionais por grandes grupos internacionais ou a eles ligado.

O discurso que conquistou mentes pode, muito em breve, revelar a que veio.

domingo, 2 de novembro de 2025

PCC E CV = TERRORISMO? VAI ARDER O COURO DA EXTREMA DIREITA BRASILEIRA

Partidos de direita querem que as organizações criminosas sejam equiparadas ao terrorismo.

São iguais? Não. Explico.

Tal medida, na verdade, e a médio e curto prazo, pode sair pela culatra da direita. Também explico mais abaixo. 

Organizações criminosas praticam crimes hediondos e nefastos, subjugam a comunidade e muitas vezes um país, mas não se equiparam ao terrorismo. 

O terrorismo é praticado através de atos bárbaros, mas com fins ideológicos, o que inexistente nas organizações voltadas ao crime "comum". Essas últimas são preocupadas em obter muito dinheiro e lucro, através do tráfico de drogas, de armas e de mulheres; da falsificação, do descaminho (produtos que não pagam imposto), do monopólio de serviços em determinada região, da extorsão de comerciantes e moradores, da corrupção e de comércios com sócios laranjas para "esquentar" dinheiro ilegal, além de aplicação privilegiada de altas quantias no mercado financeiro, com a complacência de instituições. As organizações criminosas almejam, com o tempo, o poder, para, aumentando os laços sociais e políticos, aumentar sua influência, seu poder e, por consequência, o campo de atuação e o  acúmulo de capital. 

As organizações criminosas, assim como o neoliberalismo, visam enfraquecer o Estado e criar uma massa de "prestadores de serviços" e outra de consumidores, enfraquecendo o Estado e seus poderes fiscalizador, julgador e repressor.

Porém, geopoliticamente, o terrorismo é usado como arma para o império, leia-se os Estados Unidos, intervir secreta ou militarmente nos países, manipulando a política interna de países periféricos. 

O risco é alto para o Brasil se essas organizações, como PCC e CV, forem tratadas como terroristas. Intervenção externa é um risco sério à nossa soberania, mas não só. 

Porém, o que a extrema direita esquece é da ligação que empresários e políticos brasileiros mantêm com o crime organizado, como investigado pela Polícia Federal e apurado pela mídia. O governador do Rio é acusado de privilegiar empresa do PCC, enquanto líderes de grandes partidos de direita mantém fortes vínculos com o PCC e empresas laranjas dessa organização; e a família Bolsonaro, segundo a mídia, possui fortes vínculos com líderes de milícias cariocas. Não se pode duvidar que até membros de Igrejas estejam ligados ao crime organizado.

O risco a curto e médio prazo é que, se for comprovada a ligação com organizações criminosas, terroristas, os Estados Unidos possam pedir a extradição desses políticos e empresários para serem processados, julgados e cumprir penas nos Estados Unidos, incluindo-se ai as penas de prisão em Guantánamo e penas de prisão perpétua e de pena de morte. 

O risco ao Brasil é grande, mas aos empresários e políticos que mantêm laços com o crime organizado pode ser fatal. Por isso não duvido que em pouco tempo os políticos ligados à extrema direita desistam da proposta de tentar equivaler o crime organizado ao de terrorismo. O couro deles está para arder.

sábado, 1 de novembro de 2025

MATANÇA NO RIO, HOJE. NO PASSADO, COVAS, EM SÃO PAULO, E BRIZOLA, NO RIO, DE JANEIRO, ERAM LÍDERES PELA CIDADANIA E DE RESPEITO AO CIDADÃO

A ação desastrosa da polícia carioca ajudou, efetivamente, a combater o crime, a desalojar o Comando Vermelho das áreas que ocupava, a diminuir o tráfico de drogas no Estado ou apenas praticou um morticínio a serviço da popularidade de um político que está sendo julgado pelo TSE, no caso o governador do Rio?

Poucos devem lembrar, mas em São Paulo, ainda no início dos anos 1990, principalmente na Grande São Paulo, havia alguns milicianos dentre os policiais paulistas. O último desses casos de milícia denunciado pela mídia foi o da Favela Naval. Mário Covas agiu com firmeza e em pouco tempo eliminou a milícia dentro da força policial paulista. Recém eleito governador do Estado, Mário Covas conseguiu, em pouquíssimos anos, acabar com as milícias e tornar as forças policiais de São Paulo forças voltadas à cidadania. Ao lado disso criou os centros de cidadania, chamados de Poupa-Tempo. Deu início à polícia comunitária. E também regularizou em pouquíssimo tempo as contas públicas que havia recebido no vermelho. Para isso contou, em peso, com a colaboração de Procuradores do Estado de São Paulo e de Procuradores aposentados, conhecedores a fundo do direito público, em especial do Direito Administrativo e do Direito Constitucional.

Graças à sua seriedade, ao seu sucesso e ao profundo respeito que nutria pela população, foi reeleito, mas não resistiu a um grave câncer, sendo sucedido pelo seu vice-governador, Geraldo Alckmin.

Cito Mário Covas para exemplificar que é possível desmantelar grupos criminosos sem matança e de forma rápida e exitosa. Para isso há a necessidade de vontade política e de comprometimento dos órgãos públicos.

Há muitos grupos criminosos no Brasil, alguns enormes, como as milícias cariocas, Comando Vermelho e Primeiro Comando da Capital, o temido PCC.

A Receita Rederal, com a ajuda da Polícia Federal, escancarou que o PCC não ganha dinheiro apenas com o tráfico. Ganha muito dinheiro investindo em Fundos Privados e mantém vínculo estreito com determinadas instituições financeiras, além de usar restaurantes, padarias e postos de gasolina para lavar o dinheiro sujo do tráfico.

Como apuraram o UOL e o ICL, há denúncias de que líderes de partidos de direita teriam vínculo com o PCC. Sergundo alguns denunciantes, a família Bolsonaro teria vínculo com alguns milicianos famosos. E quem ganha com a ação desastrosa no Rio de Janeiro? Sem dúvidas, o governador do Estado, que tenta reagir ao processo que sofre no TSE e os grupos criminosos, como o PCC, milícias e o próprio Comando Vermelho.

Não causou estranheza dois fatos existente? Um é a alegação dos órgãos estaduais do Rio de Janeiro de que grande parte dos mortos não era do Rio de Janeiro. Se não eram do Rio, o que estariam fazendo lá? Se não moravam no Rio, não fariam falta à estrutura do Comando Vermelho, que parece não tger sido afetada, pois ainda mantém o domínio na área atacada.

Outra circunstância é ter havido decapitação e a descoberta de que muitos cadáveres apresentavam diversos sinais de facadas. Tanto a decapitação como as facadas evidenciam sinal de vingança, prática comum tanto nas milícias como nas demais organizações criminosas. Daí é possível elucubrar se, além da polícia, não haveria outras organizações criminosas que teriam sido avisadas da ação para praticar o morticínio noticiado pela mídia, seja como vingaça, seja como sinal para ocupação da área.

Os fatos devem ser bem investigados, inclusive quanto à autoria e materialidade delitivas. 

Órgãos descomprometidos com a verdade tentam induzir as pessoas a acreditar que parte da responsabilidade pelo excesso da criminalidade no Rio de Janeiro seria do saudoso Brizola e do Supremo Tribunal Federal, que determinaram, cada um a seu tempo, que ações policiais poderiam ocorrer em favelas, sim, mas não na residência das pessoas, salvo se houvesse situação de flagrante ou mediante mandado judicial. Ou seja, a garantia legal e constitucional válida a qualquer pessoa, passou a ser válida também para quem mora nas chamadas comunidades. É o mínimo que a cidadania garante.

A criminalidade no Rio utiliza o pobre das favelas como boi de piranha, que pode ser substituído facilmente, inclusive, mas quem participa e lucra muito com a criminalidade são pessoas que não moram na periferia, mas em condomínios de luxo. Muitos desses possivelmente são políticos, outros possivelmente são servidores públicos, outros possivelmente trabalham no mercado financeiro. Ações de inteligência, seguidas de ações efetivas de busca e apreensão e detenção, são capazes de desmontar o crime organizado. Sem os líderes, a organização demora a se recuperar e se reestruturar e é nesse momento que a polícia deve ser brutal para acabar com a determinada organização criminosa. Ação diferente é mero espetáculo sangrento para alguém lucrar. 

As vítimas são sempre da comunidade, sujeitas aos abusos das organizações criminosas e de ações espetaculares e desmedidas da polícia. O pobre não é cidadão para muitos políticos. Ainda bem que existe o Supremo Tribunal Federal e existiu o combativo e nacionalista Leonel Brizola, que garantiram e garantem cidadania e direitos a quem nunca teve acesso, na prática, a direitos básicos e fundamentais.

Ademais, execução de criminosos não é ação de polícia. Execução é ação de quem não tem competência nem eficiência e quer criar a falsa sensação de combate efetivo à criminalidade.

O crime continua lá. O Comando Vermelho continua lá. O governador do Rio continua lá. O que não está lá é a dignidade e o respeito à cidadania.

Para refletir:

Para viver, sinta, sonhe e ame.
Não deseje apenas coisas materiais.
Deseje o bem e multiplique as boas ações.
Sorria, sim. Mas ame mais.

Ame a si, aos outros, a quem está próximo e distante.
Ame quem errou e quem acertou.
Não diferencie.

O amor não julga. O amor não pune. O amor aceita.
Pense nisso e aceite a vida.

Vamos brincar com as palavras?



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