O NACIONALISMO NÃO SIGNIFICA ADMIRAÇÃO PELOS POLÍTICOS, QUE SÃO PASSAGEIROS, MAS AMOR PELA PÁTRIA E PELO SEU POVO, QUE SÃO A RAIZ DA TERNURA E O MOTIVO DE NOSSA EXISTÊNCIA.

quarta-feira, 8 de outubro de 2025

O EU E O UNIVERSO. A COMPREENSÃO DO TODO

Pela lógica que desenvolveu, o ser humano crê ser capaz de decifrar a tudo e a todos, mas como a lógica humana não foi baseada no conjunto da natureza, mas nas experiências próprias humanas e por ela facilmente perceptíveis, ela serve ao humano, mas não ao todo.

Para a percepção do todo, mais do que a lógica humana, teríamos que observar e compreender as leis da natureza e do Universo, como dizem algumas filosofias orientais, como o Taoísmo.

Assim, a forma como enxergamos o Universo é possível, mas não significa que seja verdadeira e absoluta. Ela, gradativamente, vai sendo alterada e se moldando à realidade que vai se revelando e ampliando em nosso horizonte. Os nossos sentidos devem ser ampliados.

Como 96% do universo é composto de energia e matéria escura, não formadas por átomos e completamente desconhecidas ao ser humano, o desenvolvimento de outras formas de percepção são fundamentais ao avanço da compreensão de parte significativa do todo por nós.

A percepção através de todos os sentidos é a base da compreensão e deveria envolver não apenas a visão, audição, paladar, olfato e tato. Há outras formas de percepção que deveríamos desenvolver e que alguns poucos arriscam descobrir.

Neste aspecto, as religiões afro e o espiritismo exercem um papel importante. Mas não são só elas que trabalham com a ampliação dos sentidos. A meditação, tão em voga, permite que apuremos alguns canais energéticos do corpo, ampliando a capacidade de percepção pela mente humana.

Uma mente aprisionada nada descobre. Apenas reinventa. Uma mente liberta, ao contrário, faz descobertas e avança no conhecimento e na percepção do então parcial ou totalmente desconhecido.

As grandes descobertas e os grandes inventos foram conseguidos em grande parte graças aos estudos, evidentemente, mas não só. Eles também se deveram à intuição, observação e mudanças nos experimentos anteriores. Daí a necessidade de libertarmos as mentes para conhecermos a nós, aos outros e à parte importante do todo.

Conforme nos libertamos, mais conhecemos. Porém, o todo, em si, talvez nunca consigamos alcançar, a não ser que nos desprendamos verdadeiramente da individualidade, o que parece ser difícil, já que somos seres materializados. A mente humana, que alcança a capacidade de sentir a dor e necessidades alheias, pode ser capaz de chegar ainda mais longe, muito mais longe, a ponto de sentir o todo? Se libertarmos verdadeiramente a mente, e com perseverança, poderemos vir a saber.

Mas não se trata de providência simples e fácil em um mundo tão individualista e que valoriza tanto o prazer imediatista. A sociedade moderna avança na ciência e promove avanços, mas precisa avançar muito mais em se tratando de conhecimento individual, coletivo e do todo, incluindo aí a natureza e o Universo. Talvez seja mais fácil perceber quem realmente somos, para daí conseguirmos avançar rumo ao mais amplo até chegarmos ao todo, já que, queiramos ou não, por questão filosófica e por dedução lógica humana, o integramos.

Para refletir:

Para viver, sinta, sonhe e ame.
Não deseje apenas coisas materiais.
Deseje o bem e multiplique as boas ações.
Sorria, sim. Mas ame mais.

Ame a si, aos outros, a quem está próximo e distante.
Ame quem errou e quem acertou.
Não diferencie.

O amor não julga. O amor não pune. O amor aceita.
Pense nisso e aceite a vida.

Vamos brincar com as palavras?



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