O Brasil está cada vez menos dividido, embora a mídia ainda bata nessa tecla.
Muitos já se conscientizarem que pouco importam os partidos A e B, mas sim o que planejam e projetam para o Brasil e o nosso povo.
Precisamos de empregos qualificados com melhores salários, mais indústrias de ponta, produzir mais aqui e importar menos, desenvolver tecnologia etc...
Precisamos de mais iniciativa privada na produção industrial? Sim. Mas também necessitamos de mais Estado como promotor, indutor e direcionador de crescimento de áreas estratégicas, como as de defesa e de alta tecnologia.
O Estado precisa, urgentemente, se preparar para um futuro não distante, de ameaças à nossa soberania e integridade territorial. Podemos não usar as armas, mas temos que estar preparados. Precisamos de um sistema GPS nosso, para garantir o uso civil e militar dos produtos tecnológicos sem a interferência de potência estrangeira rival. Precisamos de satélites nossos para monitoramento, defesa, transmissão de dados e comunicações.
Precisamos de mídias sociais nossas, que não nos manipulem nem permitam o controle de dados de nossa população civil e militar. O que facilita o nosso monitoramento por potências estrangeiras.
Precisamos de indústrias aeronáutica de ponta, como a Embraer, mas que produza jatos militares com produção 100% nacional, para não enfrentarmos interesses opostos de países hoje considerados amigos.
Precisamos fabricar mísseis e drones e temos pessoal especializado para isso e uma indústria que pouco é valorizada, como a AVIBRAS.
Temos que alterar a Constituição para permitir que montemos um serviço de inteligência externa de ponta, e de contra informações, sem publicação da relação de pessoas ativas, com o necessário segredo de Estado, para a defesa dos interesses do nosso país.
O Brasil tem que se preparar para ser a potência que sempre prometeu ser, com respeito às outras Nações, mas principalmente com respeito ao seu próprio povo.
O nacional desenvolvimentismo alavancou o progresso do Brasil, como o maior do mundo, dos anos 30 aos 80. Depois nos fizeram engolir o neoliberalismo, que nos prendeu e prende à condição de colônia produtora de soja, carne e minério para exportação, com pouco valor agregado, submisso ao capital internacional especulativo. O nosso povo se tornou, assim, escravo de uma pequena elite nacional e do capital especulativo internacional.
A nossa real independência passa pelo progresso tecnológico e soberania efetiva que só o nacional desenvolvimentismo propõe e promete, o mesmo que inspirou a poderosa China nos anos 80 aqui no Brasil.
Basta da promoção de interesses internacionais e privados de pequenos grupos. O interesse há de ser público, do povo. O desenvolvimento do país interessa à grande maioria que começa a despertar.
O Brasil tem potencial para ser a grande potência que muitos ainda esperam, pacifica, do bem e promotora da felicidade a cada um dos brasileiros que aqui habitam. Para isso precisamos de projeto de desenvolvimento, de um Estado com liberdade para agir e ser o promotor do crescimento industrial, tecnológico, científico e econômico.
O Estado deve sempre orientar, sob o prisma do interesse público, ao contrário do que hoje ocorre, onde os interesses privados de pequenos grupos comandam a economia e a política do nosso país, nos aprisionando a um passado que não cessa de passar.