A queda econômica e de influência geopolítica gradual do ocidente coletivo permitirá ao ser humano o reencontro com a Espiritualidade. Para mim isso é fato incontestável.
As guerras insanas, o imperialismo, o colonialismo e os regimes de apartheid tendem a ser substituídos por um novo modo de ver de nós humanos, de reencontro do ser humano com o passado um pouco mais distante.
A Fé demasiada no acúmulo de capitais e no consumismo do absolutamente desnecessário, representado pelo neoliberalismo, mudou a natureza do ser humano ou a revelou como é de fato, oportunista e sádica?
Parece ser absurdo, mas é real, que tenha gente torcendo por assassinato por policiais e por forças armadas contra pessoas desarmadas, civis, muitas vezes na fila da comida como esmola.
Parece ser desarrazoado alguém pregar que Cristo defende que as pessoas se armem ou que a Igreja deve ser contra a caridade. Como assim?
A busca pelo capital generalizou-se e alcançou não apenas o trabalho e o comércio, mas até a Fé, a falsa Fé, com os falsos pregadores e, obviamente, os falsos rebanhos religiosos. Visam, quem busca esse tipo de "Fé" e quem a conduz, a troca de favores comerciais, mais que as palavras Espiritualizadas. Daí julgam, condenam e pouco acolhem. Daí o individualismo crescente.
Com o fim do neoliberalismo não haverá Céu de imediato, mas a tendência é o reencontro do ser humano consigo.
A China tem um papel relevante. A sua filosofia de vida, baseada no Confucionismo e Taoísmo, é humanista e coletiva, assim como todas as Igrejas deveriam ser.
E quem diria que seria o Comunismo que permitiria a aproximação do ser humano de sua essência, da Espiritualidade?
Essa mudança é a nova dimensão Espiritual que muitos tanto apregoam. Se assim o for, que ocorra logo essa mudança geopolítica em prol da humanidade e da Espiritualidade.