O NACIONALISMO NÃO SIGNIFICA ADMIRAÇÃO PELOS POLÍTICOS, QUE SÃO PASSAGEIROS, MAS AMOR PELA PÁTRIA E PELO SEU POVO, QUE SÃO A RAIZ DA TERNURA E O MOTIVO DE NOSSA EXISTÊNCIA.

sexta-feira, 31 de outubro de 2025

TRÁFICO DE DROGAS E O CRIME ORGANIZADO, SUAS TEIAS HIERÁRQUICA E DE ATUAÇÃO. CONTRA ISSO: INTELIGÊNCIA POLICIAL.

O fracasso da operação de massacre no Rio de Janeiro assusta pelo numero de vítimas causados, 4 policiais e mais de 120 pessoas, criminosas segundo o governo do Estado do Rio de Janeiro, mas sem provas de que todas elas mantivessem vínculos com o Comando Vermelho, alvo da operação literalmente monstruosa.

O tráfico de drogas assusta a humanidade há muito tempo, cerca de 200 anos, e serve de manipulação geopolítica, como o fizeram os impérios britânico, este na China, e estadunidense, este através de suas agências de inteligência ao longo da história.

O tráfico de drogas gera muito lucro e a ele estão ligados diversos grupos: os que plantam, os que industrializam, os que distribuem e os que vendem. Além desses, há toda uma hierarquia nas organizações, sendo os mais baixos os que vendem a droga aos usuários e dependentes. Esses são os vínculos clássicos, mas há muitos outros. Há os que financiam e também ganham dinheiro indiretamente com o tráfico. Há os que cooperam de alguma forma, como os laranjas, que cedem seus nomes a empresas para lavar dinheiro para o grupo. Há os que tentam assegurar o poder do tráfico e nesses grupos entram os políticos e policiais corruptos e outros servidores que de alguma forma ajudam o tráfico, seja nos portos, aeroportos, rodovias e até nos órgãos de fiscalização das receitas dos Municípios, Estados e União. A teia de participação é imensa e não para nos exemplos citados nesse longo parágrafo.

A droga é arma geopolítica que vem sendo usada pelos Estados Unidos para desestabilizar países, não apenas com acusações infundadas, como o faz em relação à Venezuela, mas para intervir e mudar regimes políticos não simpáticos e angariar fundos, muitos fundos. No Afeganistão, os Estados Unidos incentivaram o plantio e tráfico de ópio, combatido severamente pelos talibãs.

Com uma estrutura tão imensa, o combate ao tráfico não se dá apenas por ações de combate físico, mas tem que se dar com estudos prévios e ações de inteligência para, ao mesmo tempo, cortar os canais de financiamento e de recursos, a entrada de armas e de drogas. Nesse exato momento, em conjunto com as ações de inteligência, o combate presencial e físico será mais eficaz, desde que devidamente planejado, produzindo o menor número possível de vítimas.

Porém, caberá ao Estado dominar imediatamente a área da organização criminosa e manter o domínio ao longo do tempo. A ação física sem planejamento ou não retirará a organização criminosa ou poderá até provocar o domínio por outra organização, dentre elas a perigosíssima milícia, onde agentes do Estado se utilizam de seus cargos ou da proximidade com o poder público para extorquir comerciantes e moradores, além de traficar drogas e armas, praticar o monopólio de comércio ilegal e ainda promover a prostituição.

O crime organizado, obviamente, não atua apenas no tráfico de drogas, mas também no de armas e mulheres, no monopólio do comércio de gás, televisão a cabo e internet em regiões determinadas, na extorsão de moradores e comerciantes, na falsificação de produtos, na revenda de produtos roubados, em especial de celulares etc. Assim como a organização criminosa tem uma teia vertical muito grande, a teia horizontal de sua atuação pode ser ainda maior.

Assim, não há outro caminho para o combate efetivo às organizações criminosas que não pela inteligência policial. E por envolver questões de Estado, a própria ABIN pode e deve promover ações para diminuir a influência dos grupos criminosos na organização estatal e na própria sociedade civil.

O que não pode haver e não pode ser aplaudido jamais são ações policiais com espetacularização e sem cuidado com a vida dos agentes policiais, moradores e criminosos.

Graças à complexidade das organizações criminosas e sua ampla teia hierárquica e de atuação, o trabalho policial deve ser sempre sério, pensado, planejado e previamente calculado, com muita inteligência policial. Sem isso só há espetacularização irresponsável e desastrosa, com mortes de populares e no meio policial.

quinta-feira, 30 de outubro de 2025

AÇÃO DO GOVERNO DO RIO TRABALHOU CONTRA OS POLICIAIS, A POPULAÇÃO E O BRASIL

O governo federal já deveria trabalhar com a hipótese de que a ação desastrosa na segurança pública do Rio de Janeiro não foi sem propósito. Ao contrário, é abertamente contra o Brasil e a inteligência de órgãos federais civis e militares brasileiros já devem estar apurando profundamente isso.

Cerca de 120 mortos, dentre eles policiais militares do Estado do Rio de Janeiro, caos na cidade, roubos generalizados, arrastões e pavor da população carioca. A ação desastrosa foi por falha na condução ou serve a interesses políticos?

Não tenho dúvida de que o massacre praticado, inclusive contra policiais, serve para acirrar os ânimos nas próximas eleições e enfraquecer tanto o moderado Prefeito do Rio de Janeiro como atingir o governo federal brasileiro. 

O governador do Estado do Rio de Janeiro não sabe agir contra o crime. Assim como o seu antecessor, aplaude ações violentas e mal calculadas, como se ações policiais fossem espetáculos e a vida de policiais civis e militares pudessem ser usadas para esses shows de horrores e pudessem ser desconsideradas por esses oportunistas que buscam momentos de glamour.

A vida dos policiais é  manipulada e usada por esses políticos para um único objetivo: ganhos políticos. Isso é crime e os próprios policiais deveriam se conscientizar e se manifestar contrariamente às ações trágicas para todos os cariocas de bem.

O governador pretende o apoio dos Bolsonaristas radicais e usa a ação contra o governo federal quando, sequer, solicitou apoio, equipamentos ou auxílio da inteligência federal. A ação visaria mostrar ao mundo que o governo não saberia agir contra o crime organizado, tentando provocar uma intervenção militar dos Estados Unidos, ao estilo do que Trump promete que irá fazer na Venezuela. Não seria por outro motivo que Castro encaminhou dados sobre o Comando Vermelho a Trump, como anunciou a CNN. O governador do Rio deve ser investigado por essa possibilidade e pela tragédia que provocou no Rio de Janeiro. A ação é criminosa, por responsabilidade pela tragédia, mas pode haver outros crimes muito graves envolvidos. 

A Assembleia legislativa do Rio já deveria ter aberto investigações e processo de impeachment. Motivos não faltam, ou será que aguardam mortes no patamar de milhares ou de dezenas de milhares para tomar alguma atitude?

O narcotráfico, por envolver gente influente e dinheiro, se combate primeiramente com a inteligência. Ações de combate que colocarem em risco a vida da população e de policiais há de ser muito bem calculada. A tragédia tem responsáveis que devem ser responsabilizados criminal e politicamente. 

quarta-feira, 29 de outubro de 2025

POLÍCIA NÃO PODE SERVIR DE DIVERSIONISMO PARA NINGUÉM

A melhor operação policial é a silenciosa, que age sem deixar feridos e mortos ou com número reduzido. As ações de inteligência policial deveriam ser prioritárias, com a polícia agindo fortemente já na negociação (compra) da droga e de armamentos, como do seu financiamento e investimentos financeiros. É assim o mundo ideal da polícia no combate ao crime organizado. E foi assim que as polícias federal e civil e São Paulo agiram contra o PCC na Faria Lima.

As ações devem ocorrer com a mesma discrição que as operações de inteligência e dos serviços secretos dos governos. O alarde apenas serve para criar factoide, chamar a atenção e deixar vítimas, como ocorreu no Rio de Janeiro. A efetividade, nesses casos, tende a ser baixa ou, ainda que não o seja, os resultados drásticos não justificariam a ação estrambelhada, para dizer o mínimo. 

A polícia tem instrumentos e pessoal para ações de inteligência. A Polícia Civil do Rio era, até pouco tempo atrás, uma das melhores polícias brasileiras, graças às suas operações discretas e efetivas.

A polícia não se constitui em ramo das forças armadas, e age na o seio da sociedade civil, e por isso deve evitar, ao máximo, mortes, principalmente de inocentes e de policiais.

O governador do Rio errou feio, e não é o primeiro a fazê-lo naquele Estado. Polícia é coisa séria e não pode servir de diversionismo para políticos. 

terça-feira, 28 de outubro de 2025

TRUMP TRATARÁ BEM O BRASIL POR UM SIMPLES MOTIVO: É UM GRANDE MERCADO FORNECEDOR E TAMBÉM CONSUMIDOR SEM SER GRANDE COMPETIDOR DOS ESTADOS UNIDOS, OU SEJA, HÁ LUCROS EFETIVOS AQUI

Trump tratará bem o Brasil porque aque é fonte de lucro aos Estados Unidos, queiram os radicais, ou não.

O endurecimento das relações com o Brasil apenas o afastaria dos EUA e o aproximaria da China, nosso maior consumidor e grande fonte de investimento na onda neoliberal que domina o país.

O Brasil é maior que o Lula e que o Bolsonaro e apenas os radicais não enxergam isso, sem qualquer noção de Nação, de Estado e de interesse público.

Trump não traiu o mito da extrema direita porque ele nunca prometeu nada. Simplesmente não abordará mais o seu nome. As sanções pessoais contra autoridades tendem a ser revistas. E a chance de em breve de alguns falsos patriotas serem deportados consolo estadunidense e presos existe e aumenta. 

O movimento de direita mundial, do qual Trump faz parte, prega vantagens aos governos de direita, mas não vantagens pessoais, o que muitos radicais não compreendem, vendo tudo como balcão de negócios.

Tudo o que plantaram contra o Brasil será pago em terras brasileiras, mas com a possível ajuda do império. A história nunca protege os traidores, que cedo ou tarde pagarão as suas contas com seus pescoços.

A parabenização a Lula, em seu aniversário, tem um significado simbólico, o respeito pelo Brasil que até Trump passa a ter, algo que muitos extremistas nunca tiveram e pagarão alto por isso, mas com o tempo, não hoje nem amanhã, talvez nas próximas eleições, ou em 2028 ou até em 2030.

O Brasil merece respeito. E Trump se rendeu ao sabor da nossa jabuticaba. Os Bolsonaristas radicais deveriam aprender com isso e também saboreá-la e, com a suavidade do sabor dessa fruta, passar a respeitar mais o nosso país. 

segunda-feira, 27 de outubro de 2025

TRUMP NAVEGA EM MAR REVOLTO, QUE PODE SE TORNAR O INÍCIO DE MOVIMENTOS INCESSANTEMENTE REVOLTOSOS

O primeiro afundamento de um porta aviões caríssimo dos Estados Unidos é questão de tempo e poderia já ter ocorrido no Oriente Médio se Trump não determinasse a retirada imediata do Mar Vermelho meses atrás.

Os tribais e corajosos houtis provocaram a perda de caríssimos aviões e drones estadunidenses e grave e sério risco de afundamento aos dois porta-aviões que estacionaram no Mar Vermelho naqueles meses. A retirada rápida, sob os mais diversos pretextos, tinha dois únicos motivos: evitar a perda de equipamentos caríssimos e uma vergonha sem fim às forças armadas mais poderosas de todos os tempos.

Passado meio ano, a perda de porta-aviões volta a se repetir, agora no mar do Caribe, próximo da Venezuela.

Um ataque estadunidense ao território venezuelano, com a imediata perda dos Estados Unidos de um porta-aviões, seria a derrota mais vexatória dos estadunidenses em todos os tempos, em toda a sua história. A possibilidade existe e é alta, considerando-se a missilística em poder dos venezuelanos e a vontade desses de impor uma derrota rápida e gigantesca ao Tio Sam, em proteção ao seu território.

Trump não deve ter sido informado pelos órgãos militares e de inteligência dos sérios riscos ao patrimônio estadunidense e à sua própria imagem de líder invencível e eternamente ameaçador.

Mas por qual motivo falo na perda do porta-aviões? Por que desde a última sexta-feira um desses equipamentos, caríssimos, acompanhado de submarinos, navios e aviões de proteção, também caríssimos, e bota caros nisso, está se dirigindo às costas venezuelanas, em caráter claramente intimidatório e ameaçador. 

Mas a intimidação e ameaça pode agora se inverter e, se de fato ocorrer, significará o fim imediato da superpotência e de seu poder hegemônico.

Trump, mais uma vez, navega em mares revoltos que podem se tornar, para ele, o início de movimentos incessantemente revoltosos e, ao menos simbolicamente, o rápido e definitivo fim da maior potência militar e economica que o globo já viu.

O Reino de Trump parece ser o de um maluco que incendeia o próprio império e inverte a ordem das coisas, acelerando o destino selado aos Estados Unidos da América.

Os países sob a tutela do império anseiam pelo fim da tirania centenária do país da aguia careca e que pode se tornar agora, também, sem garras.

domingo, 26 de outubro de 2025

O INTERESSE DO BRASIL COMO FIM DE QUALQUER PROJETO OU AÇÃO DO CONGRESSO NACIONAL

A divisão política de forma simplista entre direita e esquerda, de forma antagônica e não complementar, como se um desses lados representasse o mal, só serve para dividir o país, privilegiando interesses de grupos específicos no país e às potências imperialistas dominantes.

Os políticos são mais, e às vezes menos, que essas divisões estúpidas 

O fim que sempre um político deve alcançar e a população esperar é o bem do Brasil, e isso pode ser alcançado, ao menos em tese, por políticos da chamada esquerda e também da denominada direita.

Deve-se sempre pensar se as ações planejadas e adotadas pelos políticos servem aos interesses maiores do país e do povo brasileiro. Se servirem ao país e atenderem aos anseios do povo, ótimo, pois o fim foi alcançado. Se, ao contrário, os interesses atenderem apenas um pequeno grupo, a população deverá reclamar e se manifestar, seja político de direita ou de esquerda. 

O fim maior deve ser sempre o Brasil. Agir de forma diferente, separando o joio do trigo de forma simplista, entre direita e esquerda, é enganar o povo.

Os interesses contrários ao Brasil jamais poderão ser defendidos por político brasileiro. Caso o faça, será motivo para cassação e responsabilização nas esferas administrativa, cível e penal.

sábado, 25 de outubro de 2025

SUDESTE ASIÁTICO, A ROTA DO DESENVOLVIMENTO PARA O BRASIL

O autor desse blog sempre defendeu a proximidade do Brasil com o sudeste asiático por diversos motivos. 

A região envolve potências econômicas e industriais sedentas por consumir minério, petróleo e produtos do agronegócio brasileiro, sendo assim uma área importante aos interesses do Brasil.

A região que promete reunir algumas das principais potências das próximas décadas, como Indonésia, quer se desenvolver tecnologicamente, assim como o Brasil. E isso pode envolver parcerias em desenvolvimento de satélites, foguetes, microchips e até a área da saúde.

Países da região procuram os aviões da Embraer, principalmente voltados às ações militares, podendo propiciar o desenvolvimento de nossa indústria bélica em diversos setores militares, em parceria com a Embraer, o que é um ótimo sinal para a reindustrialização nesse segmento tão importante.

A região tenta se afastar dos Estados Unidos e até da China, prometendo ser uma área neutra, propiciando de perto os interesses geopolíticos e econômicos do Brasil, e colocando o Brasil em uma posição de destaque.

O presidente Lula está acertando em suas ações internacionais, e muito se deve ao diplomata aposentado Celso Amorim, um nacionalista de primeira grandeza.

sexta-feira, 24 de outubro de 2025

O POVO, A LEITURA, A INDEPENDÊNCIA E A ESQUERDA

Há sérias diferenças entre os posicionamentos políticos brasileiros e europeus. Lá, normalmente o nacionalismo é ligado a partidos de direita e tem características xenófobicas, de exclusão de imigrantes e conservadorismo em questões de costumes. 

A esquerda é voltada a questões democráticas e de costumes, mas não necessariamente nacionalistas

Aqui, ao contrário de lá, o nacionalismo é ligado à esquerda, acolhedor da imigração e que se posiciona favorável e ora contrariamente às questões de costumes, a depender do partido político de viés esquerdista. O PCO é conservador. O PSOL é libertário nessa questão.

A direita brasileira, ao contrário, tende a adotar uma proximidade com países colonialistas e imperialistas e representa os interesses da classe dominante que se beneficia da exploração do Brasil por potências estrangeiras.

Assim, causa espanto que os brasileiros ainda apoiem a direita, tradicionalmente ligada a grupos criminosos e intrinsecamente corrupta.

A esquerda tem que perder o medo de se apresentar como realmente é, nacionalista.

O nacionalismo que a esquerda brasileira defende não é fascista, como o é majoritariamente na Europa. Aqui, o nacionalismo não lida apenas com a questão do enriquecimento do país, mas vai muito além. Aqui também versa sobre a liberdade, autonomia e soberania, propriedades sempre distantes de países colonizados como o Brasil. Assim, o nacionalismo no Brasil e na América Latina vincula-se à própria questão de independência, de deixar de ser subalterno e objeto de colonização e imperialismo.

A direita brasileira não tem nada de nacionalista. Tudo para ela é planejado e voltado às elites que se ligam às potências estrangeiras dominantes. Sempre foi assim.

A esquerda tem que se voltar às questões de independência e sociais, mascas do nacionalismo brasileiro e não ter vergonha de bradar que é a legítima defensora dos interesses do Brasil e do seu povo.

Ao povo cabe ler, estudar e não se deixar enganar. A falta de conhecimento, a inocência e também a burrice enfraquecem qualquer movimento de efetiva libertação nacional. Daí a educação ser instrumento necessário de progresso de qualquer pais, como o foi na Finlândia, na Coreia do Sul, na Rússia e na China. 

quinta-feira, 23 de outubro de 2025

A INDEPENDÊNCIA EFETIVA DO BRASIL E A LIBERTAÇÃO DA ESCRAVIDÃO DE PARTE DE NOSSO POVO

O Brasil está cada vez menos dividido, embora a mídia ainda bata nessa tecla. 

Muitos já se conscientizarem que pouco importam os partidos A e B, mas sim o que planejam e projetam para o Brasil e o nosso povo.

Precisamos de empregos qualificados com melhores salários, mais indústrias de ponta, produzir mais aqui e importar menos, desenvolver tecnologia etc...

Precisamos de mais iniciativa privada na produção industrial? Sim. Mas também necessitamos de mais Estado como promotor, indutor e direcionador de crescimento de áreas estratégicas, como as de defesa e de alta tecnologia. 

O Estado precisa, urgentemente, se preparar para um futuro não distante, de ameaças à nossa soberania e integridade territorial. Podemos não usar as armas, mas temos que estar preparados. Precisamos de um sistema GPS nosso, para garantir o uso civil e militar dos produtos tecnológicos sem a interferência de potência estrangeira rival. Precisamos de satélites nossos para monitoramento, defesa, transmissão de dados e comunicações.

Precisamos de mídias sociais nossas, que não nos manipulem nem permitam o controle de dados de nossa população civil e militar. O que facilita o nosso monitoramento por potências estrangeiras.

Precisamos de indústrias aeronáutica de ponta, como a Embraer, mas que produza jatos militares com produção 100% nacional, para não enfrentarmos interesses opostos de países hoje considerados amigos.

Precisamos fabricar mísseis e drones e temos pessoal especializado para isso e uma indústria que pouco é valorizada, como a AVIBRAS.

Temos que alterar a Constituição para permitir que montemos um serviço de inteligência externa de ponta, e de contra informações,  sem publicação da relação de pessoas ativas, com o necessário segredo de Estado, para a defesa dos interesses do nosso país. 

O Brasil tem que se preparar para ser a potência que sempre prometeu ser, com respeito às outras Nações, mas principalmente com respeito ao seu próprio povo.

O nacional desenvolvimentismo alavancou o progresso do Brasil, como o maior do mundo, dos anos 30 aos 80. Depois nos fizeram engolir o neoliberalismo, que nos prendeu e prende à condição de colônia produtora de soja, carne e minério para exportação, com pouco valor agregado, submisso ao capital internacional especulativo. O nosso povo se tornou, assim, escravo de uma pequena elite nacional e do capital especulativo internacional.

A nossa real independência passa pelo progresso tecnológico e soberania efetiva que só o nacional desenvolvimentismo propõe e promete, o mesmo que inspirou a poderosa China nos anos 80 aqui no Brasil.

Basta da promoção de interesses internacionais e privados de pequenos grupos. O interesse há de ser público, do povo. O desenvolvimento do país interessa à grande maioria que começa a despertar.

O Brasil tem potencial para ser a grande potência que muitos ainda esperam, pacifica, do bem e promotora da felicidade a cada um dos brasileiros que aqui habitam. Para isso precisamos de projeto de desenvolvimento, de um Estado com liberdade para agir e ser o promotor do crescimento industrial, tecnológico, científico e econômico. 

O Estado deve sempre orientar, sob o prisma do interesse público, ao contrário do que hoje ocorre, onde os interesses privados de pequenos grupos comandam a economia e a política do nosso país, nos aprisionando a um passado que não cessa de passar.

quarta-feira, 22 de outubro de 2025

EUA DECADENTES. BRASIL POTÊNCIA, MAS SÓ SE ENQUADRAR A PARTE PODRE DE NOSSA ELITE

Quando se chama os Estados Unidos de império não há erro algum em se adotar essa denominação.

Se você não reside nos Estados Unidos já deve ter percebido como tal país age nas suas relações com os demais Estados, na base do solado, do tacão e da ameaça, igual ao que fazia a Roma antiga.

A diferença é que Trump não é imperador e os EUA não estão no seu auge, ao contrário. Estão em processo de franca decadência.

A democracia nos EUA provou-se frágil. Bonita por fora, por conta da imagem falsamente criada de maior democracia do globo. Internamente, revelaram-se os conchavos, a corrupção sistêmica e a sociedade individualista, armada até os dentes, pouco letrada e quase aculturada, e constantemente manipulada.

Uma ruptura na democracia e uma guerra civil não estão distantes. É questão de tempo. Não serão décadas, mas talvez anos ou meses. E se houver, a decadência selará o fim do país como o conhecemos. Não haverá brilho, mas poeira. O sangue será deles mesmos, e não de outros países. Pequenas Nações podem dar lugar aos EUA de hoje em um futuro não próximo. Alaska, Havaí, Porto Rico e tantas outras ilhas poderão se tornar independentes ou serem ocupadas por outras Nações, após anos de luta no continente. O porta-aviões dos EUA no Oriente Médio sobreviverá por um pouco mais de tempo, por conta do dinheiro dos muitos financistas estadunidenses que para lá mudarão, mas o reflexo do império do Oeste da Ásia também está com os anos e dias contados. Ruirá como os EUA, por dentro, e contra ele virão exércitos de países "amigos". 

No futuro, quem ditar as regras econômicas não reinará com o tacão, mas  com a sedução das vendas e compras, ao invés das sanções e taxações. Um sistema multilateral, assim, terá mais chances de ter êxito. 

E o Brasil, se souber surfar nessas ondas, poderá se tornar uma das 3 ou 4 potências mais relevantes do globo, a depender das elites econômica e política. Para isso, é preciso que o povo passe a cobrar delas resultados favoráveis ao país, e não somente a poucos bolsos que pouco se preocupam com o presente e o futuro do Brasil. Reindustrialização é a nova palavra de ordem. Só ela será capaz de fazer com que o financismo, fomentado pelo agronegócio, não arruine o país.

sexta-feira, 17 de outubro de 2025

CHINA, A NOVA DIMENSÃO ESPIRITUAL

A China já vive o ano 2050 em suas médias e grandes cidades. A alta tecnologia transformou a China em menos de 20 anos.

Aquele que já foi o maior país do passado com o seu império protegido pela grande Muralha da China, é agora o país do futuro. 

É o nosso maior parceiro comercial e nosso parceiro no BRICS.  É um pais que nos admira e que precisamos aprender a romper estereótipos trazidos e difundidos pela extrema direita. 

A China acolheu e difundiu o Budismo. É o lar das filosofias Confucionista e Taoísta e da religião Taoísta. É o berço de muitas histórias difundidas nas Mil e Uma Noites. É o nascedouro da milenar rota da Seda. Foi a Nação das grandes Navegações antes dos portugueses. Foi onde se criou o macarrão e a pólvora e de onde se exportou muita seda, muito chá, muita porcelana e especiarias. É o lar das artes marciais milenares como o Kung-Fu, o Tai Chi Chuan e o Karatê.

A China é um mundo a parte, ao mesmo tempo moderna e milenar, conservadora e revolucionária, com olhar voltado aos antepassados e também ao futuro, onde convivem o confucionismo e a alta tecnologia. O seu primado é a busca do equilíbrio e da paz. A China é grande demais para não ser reflexo da diversidade do Universo.

Mas o que a China representa para a humanidade? A nova dimensão anunciada por Chico Xavier, uma Era de paz e de descobertas científicas. A assunção da China à posição de líder mundial mudará a regra das guerras, miséria, drogas e materialismo doentio.

A China, meio capitalista (sistema econômico) e meio comunista (comando político) é a revolução em curso, que mudará a energia que nos rodeia, densa e apocalíptica, para romper com os pensamentos ocidentais de eugenia e de povo escolhido, permitindo a evolução Espiritual em massa.

A extrema direita visa barrar a evolução não só geopolítica, mas principalmente a Espiritual. Daí as falsas igrejas, os falsos pastores e os falsos fiéis. Daí o ódio dos políticos da ala da extrema direita. Daí as "fake news". Daí o armamentismo. Daí as doenças e epidemias não contidas. Daí o falso moralismo e o ódio à cultura e educação, sempre libertárias e alimentos da Alma. Daí as guerras. Daí os genocídios. Daí a procura de controlar espaços religiosos simbólicos. 

Cristo nasceu naquilo que era Oriente. O ocidente de hoje certamente não o acolheria e ele tampouco escolheria esse canto do planeta. A Espiritualidade do Oriente é reflexo da Fé que não massifica, mas apazigua, que não cria dogmas nem massifica, mas que liberta. 

A China é hoje a esperança do rumo natural da humanidade e de progresso Espiritual. Os que são contrários a Cristo já não apenas se manifestam, mas procuram criar sistemáticos embaraços ao avanço chinês, à paz e ao respeito aos povos. Difundem sob outro nome a eugenia nazista, a ideia do povo escolhido e a supremacia racial. Pregam valores contrários à existência da humanidade. A reação da China é comedida, confucionista.

Ninguém parará a China e ninguém barrará o progresso massivo da humanidade. O mal tentará agir, está à mostra e é capaz de seduzir alguns. Poderá criar pequenos contratempos, mas a Verdade passará como furacão sobre as mentiras, com o apoio do Cosmos. 

O progresso é questão de tempo. O fracasso do caminho do mal já está selado. O futuro é a China e o reencontro coletivo com a humanidade e a verdadeira Espiritualidade.

A nova dimensão já está próxima!

quinta-feira, 16 de outubro de 2025

MINISTRO DO SUPREMO TRIBUNAL FEDERAL | INDICAÇÃO LIVRE OU COMPROMISSO DIUTURNO E INABALÁVEL COM A CONSTITUIÇÃO?

Escrevi este texto no dia 14 último. E talvez já hajam indicados efetivos ao cargo de Ministro do Supremo Tribunal Federal, talvez não.

No dia 14 fiquei assombrado com a manifestação da imprensa, em mídias progressistas, como o ICL e o UOL, exigindo do governo a indicação de nomes que sejam representativos de minorias ou maiorias, como de mulheres, negros etc. Acho muito justo e coerente haver representatividade em todos os Tribunais Estaduais e Federais, incluindo aí o Superior Tribunal de Justiça. Esses Tribuais representam, mais de perto, o anseio da população. Jà o STF é uma corte política, diferentemente dos demais.

Entendo a conveniência e oportunidade de haver representatividade de segmentos excluídos de nossa sociedade no Supremo Tribunal Federal, Porém, há questões maiores em se tratando da nossa Suprema Corte, nossa corte Constitucional e política. Explico.

O nosso país acabou de sofrer um forte ataque ao Estado de Direito, à Democracia e ao voto popular. Se não fosse a determinação de alguns Ministros do STF, poderíamos estar vivenciando um Estado de Exceção. Mais. Também vivemos uma época de ataque ao Estado, às instituições e ao serviço público. Daí a necessidade de que um Ministro, mais do que representar ou simbolizar a representatividade de um segmento populacional, tenha a firmeza de defender o Estado, o Direito Público e o Direito Administrativo contra tentativas de enfraquecimento do Estado brasileiro. Mas não para aí. Também vivemos ataques sucessivos a direitos sociais e fundamentais, em especial aos trabalhistas, de forma que o(a)s juristas a serem indicado(a)s devam ter firmeza na defesa dos direitos sociais garantidos por leis ordinárias ou constitucionalmente.

O Ministro da Suprema Corte representa a defesa dos valores consagrados na Constituição e do Estado brasileiro, de forma que, mais que um segmento, o Ministro há de representar a vontade popular consagrada no arcabouço legal brasileiro, em especial na Consitutição Federal. O STF é a nossa última instância e última esperança!

Se uma Ministra mulher ou trans, se um(a) Ministro(a) preto(a), se um(a) Ministro(a) Espírita ou de religião de matriz africana ou islâmica for indicado(a), ou se for homem branco cristão, há de ter, necessariamente, compromisso maior com o Estado, com o Estado de Direito, com o Direito Público, com os Direitos Humanos e com os Direitos Sociais, mais que tudo. O Supremo é a última esperança da Democracia, do Estado de Direito, do Direito Público e dos Direitos Sociais, diuturnamente sob ataque da mídia, da direita e da extrema direita, do neoliberalismo anarcocapitalista e do capital financeiro.

O Ministro do STF não é militante de uma causa específica, embora possa representá-la. A maior das causas, sem dúvidas, é do Estado Brasileiro, do nosso Direito Público, do nosso Direito Administrativo, do nosso Estado de Direito, da nossa Democracia, dos nossos Direitos Humanos e dos nossos Direitos Sociais, sem os quais não há Brasil, mas uma distorção a serviço de uma Nação estrangeira ou de parcela poderosa de nossas elites política e econômica. 

O Presidente da República, mais do que nunca, precisa ter a liberdade de escolha para indicar alguém comprometido com a Constituição brasileira.

quarta-feira, 15 de outubro de 2025

OS RISCOS AOS PRÓPRIOS ESTADOS UNIDOS DE UMA INVASÃO À VENEZUELA. HÁ, E MUITOS.

Acabou de ser divulgado na mídia que Donald Trump, presidente dos Estados Unidos, teria autorizado ação da CIA para a deposição do presidente venezuelano, Nicolás Maduro. Trump ainda estaria analisando a possibilidade de invasão terrestre para o combate aos carteis de drogas.

Como se percebe, são ações vagas, Os Estados Unidos podem adotar essas ações? Podem. Devem? Não e explico abaixo.

Trump é imprevisível, não sendo possível afirmar que ele analisará toda a conjuntura antes de tomar uma decisão final. Vide as tarifas impostas. Ele aplicou sem pensar e recuou inúmeras vezes, e acabou ocasionando prejuízo a um setor da área agrícola e a muitas indústrias e comércios estadunidenses, além de aumento de custo aos consumidores americanos.

A Venezuela possui exército e aeronáutica fortes (em comparação a outras forças do continente) e possui os mísseis mais avançados da América do Sul. Além disso, tem uma força extra, de uma milícia que pode agrupar 4 milhões de pessoas, no caso de uma invasão terrestre.

Os Estados Unidos ironizam, dizem que os venezuelanos não terão armas suficientes para o seu exército e menos ainda para os membros da milícia. Invadem os céus e mares venezuelanos em claros atos de provocação. Até agora a Venezuela assiste a tudo passivamente, mas não se sabe até quando.

Donald Trump tem uma ligação muito próxima com o setor petrolífero dos Estados Unidos, que é quem mais dá dinheiro para suas campanhas eleitorais, em especial com a Exxon, que é a empresa autorizada a explorar petróleo e gás na Guiana, com quem a Venezuela tem contendas de fronteira.

Não é difícil imaginar que em uma hipótese de ataque aéreo ou naval, ou até mesmo de invasão, um dos primeiros alvos sejam as bases da Exxon na Guiana. A Venezuela tem mísseis com alcance e precisão para isso.

A guerra não é a melhor opção para os Estados Unidos. Invasão terrestre ocasionará a morte de dezenas de milhares de estadunidenses em poucos dias. O que pode haver é a entrada de um ou mais pequenos grupo de elite para ações terroristas, como sequestro e assassinato de autoridades e bombardeios de áreas específicas. Pequenos grupos militares bem treinados que penetrem em florestas são difíceis de localizar e monitorar.

O mais crível, porém, seria uma ação exclusiva da CIA, da principal agência de inteligência estadunidense, movimentando parte da oposição venezuelana para fomentar manifestações em Caracas e em outras partes do país, bem como financiando, armando e treinando células da oposição para ações armadas pontuais, como criar cenários de caos nas grandes cidades e provocando assassinatos de autoridades. O porém é que a Venezuela tem um serviço de inteligência e de contra-informações de excelência, os melhores da América do Sul, que já devem estar alertas desde antes das ações provocativas dos Estados Unidos. As forças policiais também já devem estar preparadas para reagir.

Uma invasão militar exigiria um número alto de militares, de centenas de milhares, com possíveis óbitos diários de milhares de estadunidenses. A Venezuela é um país grande que tem muitas matas, o que dificulta ações militares exitosas, como os Estados Unidos aprenderam com a sua derrota no Vietnã. 

Ataques aéreos são possíveis. Se forem usados caças, é possível que a defesa aérea venezuelana, a melhor da América do Sul, derrube não só mísseis, mas diversos aviões dos Estados Unidos.
 
As ações são arriscadas e, salvo na Síria, as ações estadunidenses não tem tido o êxito esperado. Além do mais, a oposição a Trump aumenta a cada dia em solo dos Estados Unidos, seja no serviço público civil e militar, seja na sociedade civil. Arriscar uma guerra com baixas pode provocar o aumento de manifestações em todos os Estados Unidos.

Trump deve estar mais ameaçando do que querendo agir, mas se agir poderá se dar muito mal e ocasionar prejuízo à sua maior financiadora, a Exxon, ao contrário do que pensa.

Essas são as informações de geopolítica que deveriam ser prestadas a você leitor do blog. Obrigado por acompanhar esse canal.

DIA DOS MESTRES

Fingir que se ensina é fácil. Ensinar verdadeiramente é uma missão, uma arte e um ônus, e é também um dever do Estado que rege a sociedade.

Ensinar é fazer pensar e iniciar a compreensão. Embora os ocidentais não aceitem, a compreensão da sociedade em que vivemos caminha ao lado da compreensão da Espiritualidade do mundo que nos rodeia, ou deveria.

Não existe razão ou verdadeira religiosidade sem o caminho da compreensão. Compreensão não é a mera aceitação, mas também o fruto de um prévio questionamento interior.

Os mestres, desde que verdadeiros, ensinam, seja no campo espiritual ou científico. Mas os verdadeiros mestres são os que compreendem verdadeiramente, através de estudos, reflexões e interiorização do conhecimento sobre a sociedade, o homem e o Cosmos.

segunda-feira, 13 de outubro de 2025

O QUE AS GUERRAS ATUAIS NOS REVELAM?

A guerra de Gaza, a guerra da Ucrânia, as guerras na África, as guerras localizadas e temporárias (breves) na Ásia e as guerras tarifárias têm algo em comum?

Antes de responder, vamos ver quais são os atores indiretos ou de profundo destaque de cada uma dessas guerra.

A guerra de Gaza, que envolve Hamas e Israel, também revela a participação de diversos países, dos quais os mais relevantes são Estados Unidos e Irã.

Passemos a outra guerra, a da Ucrânia e Rússia. Os agentes que se destacam são a OTAN e a própria Rússia. 

As guerras da África evidenciam as potências europeias, a Rússia e novas potências regionais, como o Egito e a  Turquia.

As guerras pontuais na Ásia evidenciam a ação das inteligências britânica e estadunidense e ações discretas da China e da Rússia e Irã.  

As guerras tarifárias nos revelam muito sobre os Estados Unidos e a sua decadência econômica, o fracasso do neoliberalismo vigente há 40 anos e a importância das indústrias de peso, como as existentes na China.

Ao contrário do que muitos pensam, a geopolítica não é linear e muitos atores ora pendem para um lado, ora para outro, como o Egito, a Turquia, a Arábia Saudita e tantos outros.

Como dizem, em geopolítica não há países amigos, mas interesses - momentâneos ou não - em comum.

O que tais guerras nos revelam: 

A) UCRANIA: fracasso da antes poderosa OTAN em enfraquecer e repartir em diversas repúblicas a Rússia; o início de uma crise econômica trágica para a Europa, o fortalecimento da indústria militar russa e uma ação discreta e pontual, como sempre, da China;
B) GAZA: o interesse dos Estados Unidos em criar tensões contínuas na região dos grandes países produtores de petróleo e gás e de aniquilar ou afastar da órbita da China países parceiros daquela,.com destaque ao Irã.
C) PAQUISTAO: tirando a questão dos países produtores de gás e petróleo, podemos repetir o que foi dito a respeito de Gaza, com o acréscimo da ação pontual e sempre discreta da China.
D) AZERBAIJÃO: ação direta dos serviços de inteligência estadunidense, britânico e israelense, a intenção do ocidente de criar zona de tensão no Cáucaso, a fim de facilitar o ingresso de terroristas no Irã e na Rússia.
E) IRÃ: a capacidade desse país de, mesmo sob severas sanções, ser capaz de desenvolver uma importante indústria bélica e também tecnológica, com satélites próprios, alguns dos melhores e mais eficientes mísseis do mundo e reinventando a arte da guerra, onde os componentes principais não são mais produtos caríssimos e altamente tecnológicos, com dificuldade de produção e reposição, mas itens de tecnologia barata, de fácil produção e reposição - em diversas e distantes plataformas -  e alto volume de ação militar.
F) ÁFRICA: a decadência geopolítica e militar da Europa, com destaque à França, a atuação da Rússia, o ressurgimento do nacionalismo na África, o que explica um alinhamento cada vez maior à Rússia e China, além de uma tentativa de interferência do Egito e da Turquia sobre os países de maioria islâmica, seja no norte da África ou na subsaariana. E também, por óbvio, o afastamento (não total, mas relevante) dos Estados Unidos na região.
G) GUERRAS TARIFÁRIAS: que os Estados Unidos não são amigos de nenhum país, exceto Israel, que a economia estadunidense não anda nada bem, que os Estados Unidos se desindustrializaram e abandonaram a política da boa vizinhança e que o alvo principal - em razão do volume tarifário - são os países do BRICS, com destaque à China.

Qual a conclusão a que podemos chegar? Os Estados Unidos estão cada vez mais decadentes, mas mais beligerantes, ainda que por ações econômica e de sua inteligência. Que a África e Irã, além do sudeste asiático, prometem ser, cada vez mais, atores importantes nos próximos anos. Que a China não dá para ser combatida militarmente de forma direta, devendo haver movimentos para bloqueio de fornecimento de alimentos, petróleo, gás e minério para ela, bem como o afastamento, ou enfraquecimento, de paises alinhados a ela. O elo se fortalece entre a Rússia, a China e o Irã, este como agente importante geopolítico, seja pela localização, seja por suas ações estratégicas, seja pela produção de petróleo e gás, seja pela sua produção bélica de ponta. E a China, que se fortalece militarmente muito rapidamente, também passa a atuar cada vez mais fora de seu território, graças a uma diplomacia eficiente, aos movimentos econômicos de atração e às decisões estratégicas absolutamente discretas.

A Terra gira e os Estados Unidos e Europa  não estão mais na parte superior do globo geopolítico. O Sul Global ganha relevância, com destaque à China, Rússia, Irã, Índia, demais países do BRICS, África e sudeste asiático.

sexta-feira, 10 de outubro de 2025

ARTEFATO MILITAR NUCLEAR BRASILEIRO, TER OU NAO TER?

Há uma proposta de que o Brasil possa desenvolver artefatos nucleares militares para a sua autodefesa.

Pessoalmente penso que as armas nucleares deveriam ser proibidas em qualquer canto do mundo, seja em Israel ou Irã, Estados Unidos ou Rússia. A sua proliferação não traz nada de bom para a humanidade.

Porém, pelo bem do Brasil, não podemos ser cegos e não ver o risco que corremos, enquanto poucos países se utilizam de seu poder nuclear para abusar em questões comerciais e militares.

Porém, também é fato que a obtenção de artefatos nucleares traz uma segurança interna de não invasão ou ataque. É o chamado poder de dissuasão. Não é difícil de compreender, assim, o motivo da Coreia do Norte não ter sido invadida desde o desenvolvimento de seus artefatos nucleares.

O Brasil, com a Amazônia que esconde tesouros hidrominerais sob o seu subsolo (água, petróleo, gás, terras raras e demais minerais) é objeto de cobiça do ocidente desde a nossa colonização. A pressão por sua internacionalização e retirada de nossa soberania na região é constante e a cada dia maior.

Mas não é só lá que há recursos ambudantes. O há em quase todo o nosso Território, em especial na região da tríplice fronteira (produção de eletricidade e água doce), sudeste (capacidade industrial, agricultura e mineração) e na chamada Amazônia Azul (nossas águas continentais).  A possibilidade de invasão existe por qualquer canto de nossas fronteiras. Mas também há o risco mais imediato de sofrermos um bloqueio naval, impedindo a importação e exportação de nossos produtos, e isso pode se dar por dois fatores bem simples. O primeiro é prejudicar a nossa economia, em especial o agronegócio, e o segundo é prejudicar o nosso principal parceiro, que necessita de nossos minérios para a produção industrial e tecnológica e de nossos alimentos para a sobrevivência de seu povo. Nos referimos à China, nossa grande parceira. Mas a quem interessaria esse bloqueio? Aos seus concorrentes e  oponentes econômicos, Estados Unidos e Europa, leia-se OTAN. 

A defesa pode ser feita com mísseis de pequeno, médio e longo alcances, e a chamada chuvas de drones de ataque, o que enseja a produção industrial dentro do Brasil, trazendo conhecimento tecnológico de ponta ao país, benéfico sob todos os aspectos, inclusive de custo, se comparado com o valor astronômicos de aviões de última geração e porta-aviões.  

Porém, mesmo podendo nos defender, isso não impediria ataques de potências inimigas a alvos estratégicos, como São Paulo, Rio, Foz do Iguaçu e outras regiões. O que impediria sofrermos ataques são a capacidade de diálogo por nossos embaixadores junto com a capacidade dissuasoria, ou seja, de que quem nos atacar poderá ser prontamente atacado com alto grau de destruição. Hoje, o Brasil só tem a capacidade diplomática, não a de retaliação a países como Estados Unidos, Inglaterra, França, Rússia e China. Para isso deveríamos possuir mísseis balísticos intercontinentais capazes de carregar artefatos nucleares.

Os mísseis são importantíssimos, mas não teriam a capacidade dissuasoria sem artefatos nucleares.

O Irã tem capacidade de atingir Israel e Europa com seus potentes mísseis, mas como não tem poder nuclear, continua a ser alvo de ataques. Já com a Coreia, potência nuclear, nenhum país se arrisca. Mesmo na guerra da Ucrânia e Rússia, os países da OTAN não agem livremente, havendo um limite de ações, considerando o potencial nuclear russo, o maior do globo.

Obviamente, a mudança constitucional a permitir a posse e desenvolvimento de artefatos nucleares militares pode exigir que o seja para fins específicos de defesa e contra-ataque, sendo vedada a utilização para ataque gratuito a qualquer pais, em especial aos nossos vizinhos latino americanos. 

Caberá à nossa diplomacia expor aos nossos vizinhos, através de muito diálogo, que isso visa proteger a nossa região, desde a Patagônia ao México, sendo proibido qualquer caráter de agressão, com prisão de seus responsáveis, se o caso, inclusive com a imediata destituição do presidente da República que porventura desobedeça o princípio de não agressão, a fim de evitar uma corrida armamentista na região, algo complexo e perigoso a todos.

Deve ser ressaltado, ainda, que a produção de armas nucleares, por si só, não nos traz defesa alguma sem que haja o desenvolvimento de tecnologias de transporte, seja por aviões, mísseis, navios e submarinos, algo que deve começar desde já.

Um tema tão polêmico deve ser objeto de discussão ampla nos setores militares e diplomáticos e principalmente na sociedade, sempre acompanhada das questões geopolíticas envolvidas, sob pena de, não o fazendo corretamente, haver tendência de manipulação da opinião pública brasileira. 

quinta-feira, 9 de outubro de 2025

TERRORISMO. GUERRAS. JERUSALÉM. O CONTO DO TERROR DO IMPERIALISMO E DO OCIDENTE CONTRA O ORIENTE E O PRÓPRIO OCIDENTE.

As mil e uma noites foi uma obra baseada em contos orientais, principalmente árabes e que seduziu o ocidente com o seu imaginário fantástico.

O Oriente invadiu a península Ibérica e levou e difundiu conhecimentos filosóficos, matemática, arte e medicina. Posteriormente, os turcos dominaram parte do leste europeu. O conhecimento era difundido por árabes e islâmicos.

Em troca, cerca de mil anos atrás, o ocidente invadiu Jerusalém e cidades que se situavam entre a cidade Sagrada e a Europa, matando islâmicos e judeus. Cerca de 500 anos atrás, adveio a Inquisição, que perseguiu islâmicos e judeus na Península Ibérica. Tempos depois, dominou por meio do imperialismo a Palestina, a Síria, o Líbano e o Iraque. Em seguida, repartiu a Palestina majoritariamente islâmica, mas também judaica e cristã, com sionistas vindos principalmente da Europa, criando Israel.  Mais recentemente, o ocidente invadiu o oriente com mísseis, bombas e botas, pisando em solos iraquiano, afegão, líbio, libanês e sírio. E esse é o conto do ocidente, um conto recheado de mentiras, falsidades e golpes e, principalmente, de terror, e que ensejou, com o seu apoio tático e financeiro, o surgimento do terrorismo no Oriente próximo, como se verá mais à frente.

Durante a Idade Média, islâmicos e judeus eram vistos com desprezo e sofriam preconceito e perseguição em boa parte da Europa.

Foi só a partir do fim do Holocausto ocorrido durante a Segunda Guerra Mundial que a Europa diminuiu o preconceito contra judeus e os reposicionou no meio do mundo árabe, criando um Estado artificial chamado Israel, que além de se constituir em terras originalmente Palestinas, passou a ocupar ilegalmente as áreas destinadas pela ONU aos palestinos e expulsando e matando centenas de milhares de palestinos. Mas isso ainda não era chamado de genocídio. Foi somente a partir de outubro de 2023, com a destruição de mais de 90% das construções existentes na Faixa de Gaza, com o ataque e destruição de hospitais, escolas e prédios de assistência humanitária e assassinato de centenas de jornalistas, médicos e profissionais de assistência humanitária e da ONU e quase 4% da população de Gaza, a maioria formada por mulheres e crianças, muitas executadas em filas de ajuda humanitária, que as organizações internacionais e a ONU passaram a chamar isso de genocídio.

Israel sequer é consenso entre o povo judeu. Muitos judeus seculares, comunistas e religiosos se posicionam contra o Estado de Israel, chamando-o de inimigo dos verdadeiros judeus, e bradam pelo Estado da Palestina.

Na Palestina antiga, de judeus e ocupada pelos romanos, nasceu Jesus. Depois, judeus foram expulsos de lá pelos romanos, mas alguns continuaram em terras palestinas. E de lá para cá conviviam em relativa e consistente paz judeus, islâmicos e cristãos, as religiões dos palestinos de então, seja sob domínio islâmico, turco ou britânico. A grande massa de judeus expulsa no ano 70 d.C. jamais voltou e se fixou em países árabes, europa e cáucaso, posteriormente se expandindo para o continente americano, até a criação de Israel, 1900 anos depois.

A criação de Israel não foi conversada com os países árabes e os palestinos, que estavam sob o mandato britânico, mas foi imposta à força.

Pelo o que se sabe da história, o terrorismo surgiu na região no século I, pelos sicários judeus, contra o império romano. Assim como hoje ocorre com o Hamas, os sicários judeus utilizavam-se de atos de resistência e terrorista contra os então ocupantes romanos. Depois, o terrorismo foi novamente instaurado por forças como o Haganá sionista, que expulsava palestinos e destruía aldeias islâmicas e cristãs palestinas no início do século XX, antes da criação de Israel. Posteriormente à criação de Israel, os palestinos passaram a exercer resistência à ocupação israelense de territórios nas Faixas de Gaza e Cisjordânia, muitas vezes utilizando-se de força e atentados terroristas. E não é de hoje que o próprio Estado sionista se utiliza de táticas terroristas contra civis, o que é constatável pela visualização de qualquer vídeo do massacre que ocorre em Gaza.

Ainda quanto ao terrorismo no Oriente próximo, foi a partir da guerra da União Soviética contra o Afeganistão, que a CIA, juntamente com o MI6 britânico, passou a financiar e a treinar movimentos jihadistas islâmicos. Em seguida surgiram a Al Qaeda e o ISIS (Estado Islâmico) e tantas outras derivações desses mesmos grupos, também com apoios da CIA e do MI6, mas também de financiamento de países como Arábia Saudita, Catar e Kwait e apoio tático da Jordânia, Turquia e Israel. O terrorismo focado no Oriente próximo expandiu-se para a Rússia, China, Sudeste Asiático e África. Hoje, a Síria é governada por um grupo dissidente da Al Qaeda, tolerada e até em certo ponto apoiada por Israel durante a guerra civil na Síria, mas a imprensa não os chama de ditadores ou terroristas. O atual “governo” sírio é bem visto pelas potências ocidentais, mesmo com a perseguição a grupos minoritários, como curdos, cristãos e alauítas. Essas denominações – ditadores e terroristas - são utilizadas pela chamada mídia “mainstream” apenas para os inimigos do império.

Os contos ocidentais, repletos de inverdades e fantasias, continuam a ser divulgados no mundo oriental e no próprio ocidente. A verdade, a liberdade de informação e a ética jamais foram princípios apreciados pelas grandes potências ocidentais. A elas interessa o apossamento de recursos hidrominerais, a desestabilização de países e o uso frequente do terror e da guerra. Disso resultaram as duas grandes guerras mundiais, o terrorismo e o genocídio a que estamos assistindo em tempo real.

Em um mundo liderado pelo ocidente jamais haverá a necessária paz e estabilidade e tampouco condições mínimas para a evolução espiritual do ser humano. Reina no imperialismo ocidental o conto do terror.

quarta-feira, 8 de outubro de 2025

O EU E O UNIVERSO. A COMPREENSÃO DO TODO

Pela lógica que desenvolveu, o ser humano crê ser capaz de decifrar a tudo e a todos, mas como a lógica humana não foi baseada no conjunto da natureza, mas nas experiências próprias humanas e por ela facilmente perceptíveis, ela serve ao humano, mas não ao todo.

Para a percepção do todo, mais do que a lógica humana, teríamos que observar e compreender as leis da natureza e do Universo, como dizem algumas filosofias orientais, como o Taoísmo.

Assim, a forma como enxergamos o Universo é possível, mas não significa que seja verdadeira e absoluta. Ela, gradativamente, vai sendo alterada e se moldando à realidade que vai se revelando e ampliando em nosso horizonte. Os nossos sentidos devem ser ampliados.

Como 96% do universo é composto de energia e matéria escura, não formadas por átomos e completamente desconhecidas ao ser humano, o desenvolvimento de outras formas de percepção são fundamentais ao avanço da compreensão de parte significativa do todo por nós.

A percepção através de todos os sentidos é a base da compreensão e deveria envolver não apenas a visão, audição, paladar, olfato e tato. Há outras formas de percepção que deveríamos desenvolver e que alguns poucos arriscam descobrir.

Neste aspecto, as religiões afro e o espiritismo exercem um papel importante. Mas não são só elas que trabalham com a ampliação dos sentidos. A meditação, tão em voga, permite que apuremos alguns canais energéticos do corpo, ampliando a capacidade de percepção pela mente humana.

Uma mente aprisionada nada descobre. Apenas reinventa. Uma mente liberta, ao contrário, faz descobertas e avança no conhecimento e na percepção do então parcial ou totalmente desconhecido.

As grandes descobertas e os grandes inventos foram conseguidos em grande parte graças aos estudos, evidentemente, mas não só. Eles também se deveram à intuição, observação e mudanças nos experimentos anteriores. Daí a necessidade de libertarmos as mentes para conhecermos a nós, aos outros e à parte importante do todo.

Conforme nos libertamos, mais conhecemos. Porém, o todo, em si, talvez nunca consigamos alcançar, a não ser que nos desprendamos verdadeiramente da individualidade, o que parece ser difícil, já que somos seres materializados. A mente humana, que alcança a capacidade de sentir a dor e necessidades alheias, pode ser capaz de chegar ainda mais longe, muito mais longe, a ponto de sentir o todo? Se libertarmos verdadeiramente a mente, e com perseverança, poderemos vir a saber.

Mas não se trata de providência simples e fácil em um mundo tão individualista e que valoriza tanto o prazer imediatista. A sociedade moderna avança na ciência e promove avanços, mas precisa avançar muito mais em se tratando de conhecimento individual, coletivo e do todo, incluindo aí a natureza e o Universo. Talvez seja mais fácil perceber quem realmente somos, para daí conseguirmos avançar rumo ao mais amplo até chegarmos ao todo, já que, queiramos ou não, por questão filosófica e por dedução lógica humana, o integramos.

segunda-feira, 6 de outubro de 2025

PALESTINA E ISRAEL. OS NECESSÁRIOS PINGOS NOS IS.

Neste domingo houve uma grande manifestação pró-Palestina em plena avenida Paulista, em São Paulo. Ela é parte de atos semelhantes e até maiores que ocorrem em todo o planeta. A grande maioria da população mundial está com a Palestina e contra o genocídio. Parte significativa dos judeus, inclusive residentes no Brasil, também é contra os excessos (que são muitos) cometidos por Israel e muitos são antissionistas. 

Israel acusa de antissemita qualquer um que revele e acuse Israel pelo o que vem fazendo.

Dizer que é antissemitismo acusar Israel de genocídio vai contra o bom senso e o próprio significado da palavra. Ninguém acusa os judeus, mas sim o Estado de Israel. Ademais, palestinos são tão semitas quanto os árabes e os judeus. Assim, pratica antissemitismo às claras o Estado de Israel que tenta dizimar a população palestina, que a priva de água, de comida, de suprimentos, de escolas, de Mesquitas e Igrejas, de hospitais e de apoio humanitário. Assim, quem apoia o genocídio israelense é que deveria ser acusado de antissemitismo, por questão semântica e de lógica.

Quanto ao denominado Plano de Paz proposto por Trump, ele é uma piada, e de muito mau gosto. Exigir que Gaza não tenha nenhuma arma, enquanto Israel, armado até os dentes, destroi tudo o que está em pé na região, é lamentável, assim como colocar um britânico para comandar Gaza, sem respeito à autodeterminação do povo palestino Como assim?

Israel que praticou excessos comparáveis ao nazismo, que utilizou a fome como arma de guerra, que fuzilou civis que buscavam comida, que destruiu escolas, hospitais e prédios da ONU, além de matar centenas de jornalistas, é que deveria ficar sob comando estrangeiro e sem armas, para que não repita a tragédia com nenhum outro povo. O contrário, sim, é deixar impune e ainda premiar Israel pelo genocídio.

O Brasil deveria exigir a imediata liberação dos brasileiros que estavam na Flotilha e que foram presos por Israel. Caso não sejam liberados imediatamente, o Brasil deveria, assim, romper automaticamente as relações políticas e comerciais, encerrando de pronto - em todo o solo brasileiro, o que vale para todos os entes federativos brasileiros - todos os acordos existentes, proibindo a compra de serviços e de bens israelenses e cancelando automaticamente qualquer contrato ou convênio celebrado com entidade israelense ou o próprio governo de tal país A decisão cabe ao Presidente da República, que deve colocar pressão em Netanyahu. Para Israel, que sofre uma séria crise econômica devido à guerra, o rompimento das compras, serviços e contratos e convênios celebrados com o Brasil seria um péssimo negócio. O Brasil gasta muito mais comprando de Israel do que recebe vendendo para ele. O déficit comercial para o Brasil - com Israel - foi de US$ 690 milhões só em 2024.

Não faltam países para fornecer os armamentos e os serviços que Israel vende para as pastas da Defesa e de Segurança Pública da União, dos Estados e Municípios.

Se a negociação diplomática não resolve, que se utilize da arma econômica, até em prol dos nossos nacionais, dos interesses brasileiros, dos interesses humanitários e da economia do nosso país. 

O Brasil não é anão diplomático. Nunca foi! Foi graças à diplomacia brasileira que Israel existe hoje como Estado. Anão diplomático e moral aos olhos de todo o globo é o Estado de Israel sob o comando de Netanyahu, e que se apequena mais e mais a cada minuto que passa.

sábado, 4 de outubro de 2025

A ENTRADA EM UMA NOVA DIMENSÃO ESPIRITUAL NECESSITA DE UMA CONCOMITANTE MUDANÇA GEOPOLÍTICA

A queda econômica e de influência geopolítica gradual do ocidente coletivo permitirá ao ser humano o reencontro com a Espiritualidade. Para mim isso é fato incontestável.

As guerras insanas, o imperialismo, o colonialismo e os regimes de apartheid tendem a ser substituídos por um novo modo de ver de nós humanos, de reencontro do ser humano com o passado um pouco mais distante.

A Fé demasiada no acúmulo de capitais e no consumismo do absolutamente desnecessário, representado pelo neoliberalismo, mudou a natureza do ser humano ou a revelou como é de fato, oportunista e sádica? 

Parece ser absurdo, mas é real, que tenha gente torcendo por assassinato por policiais e por forças armadas contra pessoas desarmadas, civis, muitas vezes na fila da comida como esmola.

Parece ser desarrazoado alguém pregar que Cristo defende que as pessoas se armem ou que a Igreja deve ser contra a caridade. Como assim?

A busca pelo capital generalizou-se e alcançou não apenas o trabalho e o comércio, mas até a Fé, a falsa Fé, com os falsos pregadores e, obviamente, os falsos rebanhos religiosos. Visam, quem busca esse tipo de "Fé" e quem a conduz, a troca de favores comerciais, mais que as palavras Espiritualizadas. Daí julgam, condenam e pouco acolhem. Daí o individualismo crescente.

Com o fim do neoliberalismo não haverá Céu de imediato, mas a tendência é o reencontro do ser humano consigo.

A China tem um papel relevante. A sua filosofia de vida, baseada no Confucionismo e Taoísmo, é humanista e coletiva, assim como todas as Igrejas deveriam ser. 

E quem diria que seria o Comunismo que permitiria a aproximação do ser humano de sua essência, da Espiritualidade?

Essa mudança é a nova dimensão Espiritual que muitos tanto apregoam. Se assim o for, que ocorra logo essa mudança geopolítica em prol da humanidade e da Espiritualidade.

quarta-feira, 1 de outubro de 2025

Democracia vai muito além do sistema econômico

A notícia de que um sul coreano foi condenado por escrever um poema imaginando a Coreia reunificada, mas sob o comando do líder norte coreano, não é recente (é de novembro de 2023) e já ensejou três condenações do autor da poesia. O link da notícia está no fim desse texto.
A Coreia do Sul tem aparência de Democracia e assim é tratada no Ocidente, mas como a notícia acima evidencia, não é bem assim.
Os países podem adotar o regime democrático, mas quase sempre há falhas no sistema local, seja na Coreia do Sul, Israel, Estados Unidos, França e em tantos outros países.
Ao contrário do que se diz, não é o capitalismo que garante a democracia. Muitas vezes o sistema capitalista cerceia ou limita o acesso à democracia.
Em Estados muito encolhidos e fracos, a democracia, se ainda for existente, é frágil.
O que promove a democracia é o acesso à educação, à cultura e à cidadania, com um Estado atuante e uma sociedade plural. Além disso, a democracia deve ser exercida diuturnamente e ser constantemente aprimorada.

https://sputniknewsbr.com.br/20231127/homem-e-preso-em-seul-por-escrever-poema-elogiando-a-coreia-do-norte-31716503.html

Para refletir:

Para viver, sinta, sonhe e ame.
Não deseje apenas coisas materiais.
Deseje o bem e multiplique as boas ações.
Sorria, sim. Mas ame mais.

Ame a si, aos outros, a quem está próximo e distante.
Ame quem errou e quem acertou.
Não diferencie.

O amor não julga. O amor não pune. O amor aceita.
Pense nisso e aceite a vida.

Vamos brincar com as palavras?



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